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Fraturas dos ossos longos

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Uma fratura pode ser definida como uma 
solução de continuidade nos ossos, oriunda de 
uma força que é superior a resistência do 
mesmo. A fratura pode ocorrer no foco do 
trauma ou pode ser originar em outro ponto 
distante, pela tração muscular ou ligamentar. 
➔ Etiologia: 
 -Violência direta 
 -Violência indireta 
 
➔ Mecanismo de ação: Fixação, Torção, 
Compressão e forças dispersas (contratura 
muscular) 
 
Causas intrínsecas (causas de dentro do corpo 
do animal): 
 
➔ Fraturas por avulsão ou arrancamento: 
 Fragilidade dos locais onde o tendão se 
insere, podendo ser mais frágil 
normalmente. 
 Ex.: inserção do ligamento patelar, que é 
ligado na crista da tíbia, que tem a linha de 
crescimento um pouco instável, então 
qualquer situação que leva a uma tração 
grande daquela região pode levar a fratura. 
Normalmente em animais mais jovens. 
 
➔ Fraturas patológicas: Fragilidade do osso 
causada por uma patologia pregressa 
Ex.: O animal pode apresentar uma 
neoplasia óssea, situação em que o osso 
fica mais frágil e pode acabar levando a 
uma fratura. Ou uma osteoporose 
 
 
 
 
 
nutricional em que o animal tem 
deficiência de cálcio e o osso fica mais 
frágil e acaba ocorrendo, também, uma 
fratura por conta disso. 
 
➔ Estresse: O osso pode sofrer um 
enfraquecimento devido a uma prótese 
metálica. A prótese pode gerar uma 
reação alérgica, chamada metalose, e o 
osso acaba sofrendo um estresse e 
acaba sendo reabsorvido e 
consequentemente ficando mais frágil e 
sofrendo fratura 
➔ Fadiga: Traumas repetitivos. Ocorre 
muito em cavalos atletas de salto. Com 
esses traumas o osso pode responder 
com uma proliferação óssea ou com 
reabsorção e acaba ficando mais frágil e 
tendo uma tendencia maior a fraturas 
 
 
➔ Localização: Epífese, Diáfise, Articulares, 
Fisária(metafisária) 
 
 
 
 
Fraturas dos ossos longos 
Por: Ruan Carvalho 
FRATURAS 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS 
 
 
 
 
 
➔ Direção e tipo de fratura: Linha de 
fratura (Transversa, longitudinal ou 
linear, espiralada, oblíqua, em galho 
verde) 
 
 
 
➔ Quanto ao número de segmentos: 
Simples, cominutiva(complexa) ou em 
cunha 
 
 
 
 
Linha cominutiva(complexa): Várias linhas 
de fratura, uma fratura mais complexa 
Linha simples: Só tem uma linha de fratura 
e dois segmentos 
Fratura com deslocamento: Quando fratura 
e tira os fragmentos fora do lugar 
Fraturas expostas: Fragmento do osso 
fraturado para fora de pele 
Fratura incompleta: Só ocorre em uma face 
do osso (fratura em galho verde) 
Fratura por avulsão: qualquer área que 
tenha abertura da linha de crescimento que 
o osso fique mais frágil 
Fratura por impactação: o osso sofre um 
esmagamento, como se tivesse sido 
achatado. 
 
 
 
 
 
Acima podemos ver os ossos rádio e ulna com 
uma fratura simples, obliqua, com 
deslocamento na região diafisária distal 
 
 
Acima podemos ver a tíbia com uma fratura em 
cunha na região diafisária com deslocamento e 
uma outra fatura na fíbula com duas linhas de 
fraturas, caracterizando uma fratura cominutiva 
 
 
 Acima fraturas na tíbia e fíbula 
A fratura na tíbia é uma fratura simples em 
espiral, sem deslocamento na região proximal 
da diáfise. Ainda na tíbia é possível observar 
uma segunda fratura na região distal da diáfise, 
a fratura é do tipo cominutiva com 
deslocamento 
Na fíbula é possível observar uma fratura 
simples, obliqua, com deslocamento no terço 
diafisário proximal 
 
Fratura incompleta em fissura localizada desde 
o terço proximal até o distal da tíbia 
 
 
Fratura incompleta do tipo galho verde, 
localizada na região diafisária proximal da tíbia. 
Sendo possível identificar algumas áreas do 
osso mais escura, podendo indicar falta de 
cálcio, o que leva a fratura em questão 
 
 
 
Animal jovem, com fratura por avulsão ou 
arrancamento da crista da tíbia 
 
 
Na imagem acima o osso apresenta um cisto 
benigno, que por ser mais frágil, ocorre uma 
fratura, uma saída de um segmento 
 
 
Osso com neoplasia com aspecto de ruido de 
traça, sendo uma área mais frágil o que levou a 
fratura obliqua na região diafisária 
 
Fratura exposta com o osso saindo da pele, 
podendo ser observado áreas de ar o que 
indica áreas de contaminação (seta) 
 
 
 
São fraturas em região metafisaria e elas 
recebem uma classificação diferente das fraturas 
que ocorrem na região diafisaria 
Esse tipo de fratura recebe a classificação de 
SALTER-HARRIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fratura de Salter-Harris do tipo IV, podendo ser 
observado separação da linha metafisária com 
FRATURAS FISÁRIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acima podemos observar uma fratura de 
salter-Harris do tipo 1 com deslocamento e 
separação da linha metafirásira. 
deslocamento e uma linha de fratura na refião 
epifisária (seta). 
Ao lado um osso normal