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Relatório Casos Clinicos Carboidratos

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Relatório casos clínicos carboidratos
Aluna: Caroline Franco Domingues da Silva RA:
Relato de caso 1
O paciente em questão apresenta diabetes do tipo 1, pois se trata de uma criança de 10 anos de idade com um quadro de cetoacidose metabólica que é mais frequente em pacientes com DM 1. Os sintomas do paciente foram condizentes com esse diagnóstico, já que ele apresentava polidipsia (sede em excesso), polifagia (fome em excesso), poliúria (vontade frequente de urinar), visão turva e tontura pós fadiga muscular eu são características dessa situação. Também apresentava um quadro de hiperglicemia com 265 mg/dL, cetonúria positiva, pH sanguíneo de 6,96 e pCO2 de 15,8 mmHg.
Tal quadro é o resultado de uma produção mínima ou nula de insulina, que impossibilita a entrada de glicose nas células. Assim, o organismo utiliza de lipídeos e proteínas a fim de obter energia, levando a formação de cetonas que causam a cetoacidose pelo aumento de íons H+ no sangue. Isso leva a um desequilíbrio ácido-base que resulta em um aumento na eliminação de CO2 a fim de compensar essa situação. 
Para o tratamento, é necessário que esse paciente faça uso de insulina externa. 
Relato de caso 2
A paciente do relato apresentava quadro grave de hipoglicemia, que foi confirmado pelo exame de curva glicêmica, já que o estado de hipoglicemia se manteve após algumas horas. Tal quadro grave é consequência de um insulinoma, tumor presente no pâncreas que eleva os níveis de produção de insulina, dessa forma a glicemia não se mantem em níveis normais. Isso se constata pelo exame de peptídeo C que avalia a produção de insulina pelo próprio corpo.
Relato de caso 3
O paciente deste caso possui diabetes tipo 2, isso se constata por sintomas como hipertensão arterial e visão cansada, e também por mais alguns fatores como o grau de obesidade II (IMC no valor de 39,8), elevado colesterol LDL, baixo HDL e altos níveis de triglicerídeos. Tal quadro tem direta relação com o estilo de vida de maus hábitos do paciente.
A obesidade está diretamente atrelada ao DM2, pois com a elevação do volume dos adipócitos ocorrem estímulos pró-inflamatórios. Há, portanto, um risco maior de gordura visceral que produz substâncias responsáveis pela resistência a insulina. A pressão alto do paciente é explicada pela produção de angiotensina que altera o sistema renina-angiotensina-aldosterona. 
Para tratar esse quadro é necessário uma mudança no estilo de vida e constante acompanhamento clínico. 
Relato de caso 4
A paciente em questão apresentou um quadro de diabetes gestacional, condição específica da gravidez. O diagnóstico fechado devido a uma curva glicêmica alterada. Além disso existem os fatores de excesso de peso e alteração da pressão arterial, que também corroboram para esse diagnóstico.
Durante a gravidez, a paciente teve expressivo ganho de peso, sendo bem acima do considerado normal o que gerou uma resistência insulínica. Isso acontece devido ao aumento do tecido adiposo que induz a expressão de substâncias pró-inflamatórias que influenciam diretamente no receptor de insulina, causando uma baixa absorção de glicose nas células. Ocorre, portanto, aumento na produção da insulina, isso gera um quadro de resistência, já que os receptores ficam incapazes de se ligarem a esse hormônio. 
A DMG pode trazer prejuízos para o feto colaborando para seu aumento de peso e para a mãe, já que pode levar a quadros de pré-eclâmpsia e eclâmpsia.
Relato de caso 5
A paciente do relato possui o diagnóstico de diabetes tipo 2. Como fator para esse diagnóstico, há a idade avançada e também houveram sintomas de hiperglicemia. A inconsciência apresentada pela paciente foi em decorrência da atividade osmótica que ocorre na hiperglicemia, pois há a saída de água nas células numa tentativa de compensar o excesso de glicose no sangue, eliminando essa glicose na urina. Nesse caso, a ação da insulina está prejudicada, isso leva ao acionamento da lipólise que acaba por produzir corpos cetonicos, levando aos outros sintomas. 
Relato de caso 6
O paciente deste caso apresenta diagnóstico de DM2 e COVID-19, apresentou sintomas relacionados a ambas as doenças. Além disso, o paciente tem um fator agravante que é a obesidade que promove um estado pró-inflamatório prejudicial no diabetes e também na COVID-19. O quadro de diabetes pode aumentar a expressão de ECA 2, receptor que se liga ao COVID-19, ou seja, pacientes diabéticos podem ter um quadro mais grave da doença, além disso, a resposta inflamatória sistêmica também corrobora para a piora da doença infecciosa, já que esta é caracterizada também por uma tempestade de citocinas. 
É necessário acompanhamento clínico e controle do diabetes.