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Fenotipagem eritrocitária

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Fenotipagem Eritrocitária
Sistema ABO
• Possui os grupos sanguíneos mais importantes A, B, AB, O. Mas, existem mais de 40
grupos sanguíneos já conhecidos.
• Consiste em três genes alelos: A, B e O.
• Os genes A e B controlam a síntese de enzimas especificas responsáveis pela adição de
um único resíduo de
carboidrato (N-acetilgalactosamina no grupo A e D-galactose no grupo B) em uma
glicoproteína básica antigênica ou em um glicopeptideo com terminal açúcar de L-fucose no
eritrócito, conhecida como substância H.
OBS: Os anticorpos das hemácias são IgM porque os antígenos são glicoproteícos e só
produzem imunidade transitória. Eles não ultrapassam a placenta, pois a placenta não
possui receptores Mi e o Igm é grande e pentamérico.
Se fosse IgG (permanente) passaria a placenta e mataria o feto.
- Se uma pessoa tomar uma bolsa de sangue e der reação = Para a transfusão -> faz o
exame PAI (Pesquisa de anticorpos irregulares) para ver qual anticorpo irregular esta
causando a reação -> tem que achar uma nova bolsa de sangue que não o tenha.
Pesquisa de anticorpos irregulares (PAI)
• Pesquisa anticorpos contra os outros grupos sanguíneos, como Kell, Duffy, Lewis, que não
sejam do sistema ABO.
• É importante para identificar os pacientes que são sensibilizados aos outros grupos
sanguíneos e que, assim, há risco de aglutinação do sangue quando houver a transfusão.
• HC (pool) (com antígenos de outros grupos sanguíneos) + plasma ou soro do receptor > a
essa mistura será acrescida AGH > se aglutinar: PAI +
• A tipagem ABO deve ser realizada obrigatoriamente por meio de duas provas:
1. Prova direta ou globular (Beth Vincent):
• Consiste em pôr em contato soros-teste conhecidos – anti-A, anti-B e anti-AB – com
glóbulos vermelhos (GV) a serem testados, para identificar a presença ou não dos
antígenos A e B.
• Assim, serão definidos os grupos sanguíneos: A, B,
AB, O (pesquisa dos antígenos fixados nas hemácias do paciente.) = Fenotipagem
eritrocitária.
2. Prova Reversa
• Pesquisa do anticorpo no soro do paciente.
Prova direta: detecta antígenos, feito com hemácias; Prova reversa: detecta os anticorpos,
feito com o plasma; Exemplo: exame com um sangue A
- Prova direta: presença de antigenos A;
- Prova reversa: presença de anticorpos: anti-b
• Deve ser feita com hemácias tipadas A e B, com atenção para o fato de que o anticorpo B
costuma ser mais fraco (título fraco) que os demais anticorpos.
• A prova reversa é uma contra-prova fundamental para a conclusão do exame. Fenótipo
Bombay
• Pode ocorrer por hemácia somente com paraglosideo, com paraglosideo e fucose
danificada, paraglosideo danificado ou não ter antígenos na superfície da hemácia.
Fator RH
• Anticorpos anti-Rh raramente ocorrem de forma natural a maioria é imune e resulta de
transfusão ou gravidez anterior.
• Dd, Ee, Cc = Somente o D caracteriza uma pessoa Rh +.
• O antígeno D se expressa na membrana da hemácia ate 1 ano e meio após o nascimento.
>100.000 fator D = D forte < 50.000 fator D= D fraco
• D Fraco → Causas: As variações no antígeno, quando acontecem, são transmembranares
ou intracelulares e por isso os indivíduos que possuem o fenótipo D fraco não produzem
aloanticorpos anti-D.
• Indivíduos portadores de D fraco apresentam menor expressão de antígenos D nas
hemácias
• As hemácias D fraco são consideradas como Rh POSITIVO, podendo provocar
alo-imunizações transfusional ou feto-materna.
Eritroblastose Fetal
• Quando mãe Rh – engravida de pai Rh + e gera filho Rh + e, assim, ao entrar em contato
com o sangue da criança Rh + é sensibilizada (Mae produz IgM) e há estímulo para
produção de anticorpos antifator Rh.
• Dessa forma, esses anticorpos se ligam ao antígeno Rh da criança e destrói suas
hemácias(hemólise).
Matergan
• Possui anticorpos-Fab (sem porção FC)/anti-rhO que se ligam a hemácia fetal (Se liga ao
antigeno D), blindando-as ( não deixa o sistema imune reconhecer e produzir IgM e IgG).
• Assim, quando administrado a tempo, previne a sensibilização da mãe e, assim, a
produção de anticorpos anti- Rh contra as hemácias fetais.
- Exame Kleiauer : Conta quanto de hemácia fetal conseguiu passar para a mãe
Coombs direto e indireto
• Utilizados para diagnóstico de doenças hemolíticas autoimunes.
• Coombs direto – Detecta anticorpos maternos nas hemácias fetais sensibilizadas. Faz
para pesquisa de doenças
autoimunes (ex:Purpura trombocitopenica) e doenças obstétricas.
• Coombs indireto – Avalia o anticorpo materno contra antigeno fetal.
Se Rh negativo: conferir se ele não é D fraco. Para isso, deve-se usar soro de Coombs
(antiglobulina humana).
- Se reagir: Rh +
- Se não reagir: Rh –
Anticorpos regulares X irregulares
• Os anticorpos antieritrocitários são classificados em regulares e irregulares.
→ Regulares: São esperados em todos os indivíduos portadores de fenótipo definido, como
acontece no sistema
ABO, e possuem a característica de fazer parte da classe dos naturais, por serem
produzidos por estímulos passivos, fabricados por substâncias presente na microbiota
intestinal, fungos, vírus, poeira, pólen ou alimentos. Ex.: anti-A ; anti-B.
→ Irregulares: Não são esperados; ocorrem como resposta a aloantígenos =
ALOIMUNIZAÇÃO Ex.: Transfusões.
Teste de Coombs
• Soro de Coombs é a antiglobulina humana (anti-IgG), destina-se à pesquisa de anticorpos
da fração gamaglobulina humana, que estejam adsorvidos às hemácias (Coombs direto)
quer esteja livre no plasma (Coombs indireto).
Coombs direto
• O teste de Coombs direto detecta anticorpos ligados aos eritrócitos, produzidos pelo
próprio organismo ou recebidos por uma transfusão de sangue.
• É usado para determinar se o anticorpo de ligação de eritrócitos (IgG) ou complemento
(C3) está presente nas membranas dos eritrócitos.
• Os eritrócitos do paciente são incubados com anticorpos anti-IgG humana e C3. Se a IgG
ou o C3 estiverem ligados às membranas dos eritrócitos, ocorre aglutinação.
• Frequentemente utilizado para a detecção de anemia hemolítica, o teste de Coombs direto
é aplicado no recém- nascido com sangue Rh-positivo cuja mãe possui sangue
Rh-negativo.
- O teste verifica se a mãe produziu anticorpos contra o antígeno e se estes se deslocaram
pela placenta para o bebê.
- Resultado negativo → Causas: não há anticorpos ligados aos eritrócitos.
- Resultado positivo → Causas: significa que há anticorpos contra os eritrócitos. Pode ser
causado por uma transfusão incompatível ou estar relacionado a certas condições, como a
anemia hemolítica ou a doença hemolítica do recém-nascido.
Coombs indireto
• Detecta anticorpos séricos IgG antieritrócitos.
• O soro do paciente é incubado com um reagente para eritrócitos; então o soro de Coombs
(anticorpos anti- IgG
humana) é adicionado.
• Se ocorrer aglutinação, anticorpos IgG (anticorpos ou aloanticorpos) contra eritrócitos
estão presentes.
- Estes anticorpos podem atacar os eritrócitos, mas não estão ligados a eles.
• Normalmente, o teste de Coombs indireto é realizado para revelar a presença de
anticorpos no sangue de um
receptor ou doador antes de uma transfusão.
• Também pode ser útil no pré-natal, para proteger os bebês no início de uma gravidez caso
a mãe possua sangue
Rh-negativo.
- Resultado negativo → Causas: significa que o sangue não possui anticorpos livres que
possam atacar eritrócitos. No caso de transfusões, o sangue do receptor é compatível com
o do doador.
Além disso, um teste negativo de Coombs indireto para o fator Rh (titulação de anticorpos
Rh) em uma mulher grávida significa que ela não desenvolveu anticorpos contra o sangue
Rhpositivo do bebê, ou seja, a sensibilização Rh não ocorreu
- Resultado positivo → Causas: significa que o sangue analisado é incompatível com o
sangue do doador.
Se o teste de título de anticorpos Rh for positivo em uma mulher grávida ou que planeja
engravidar, isso quer dizer que ela tem anticorpos contra o sangue Rh-positivo
(sensibilização ao Rh). Portanto deverá realizar o teste no início da gravidez para verificar o
tipo sanguíneo do bebê. Se o bebê tiver sangue Rhpositivo, a situação da mãe será
acompanhadadurante a gravidez para evitar riscos à criança.

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