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LICENCIATURA EM GEOGRAFIA PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 RELATO DE OBSERVAÇÃO MARIPAULA DOS SANTOS RA 1754628 Polo de Ponta Grossa/PR Ano de 2017 Serviço Social 7 PONTO DE PARTIDA Está localizada na Avenida Governador Bento Munhoz da Rocha Neto 300, APTO 02 - Bairro Macopa na cidade de Telêmaco Borba/PR – CEP: 84261-320. AMBIENTES ESCOLARES ENCONTRADOS Colégio Estadual Wolff Klabin Está localizada na Avenida Presidente Kennedy 635, Centro na cidade de Telêmaco Borba/PR – CEP: 84261-400. A escola da rede estadual possui 207 alunos matriculados em 08 turmas no Ensino Fundamental, 605 alunos matriculados em 22 turmas no Ensino Médio e 36 alunos matriculados em 02 turmas do curso de atividade complementar. Oferece também cursos técnicos de Enfermagem e Segurança do Trabalho. Escola Municipal Leopoldo Mercer Está localizada na Avenida Presidente Kennedy 900, Centro na cidade de Telêmaco Borba/PR – CEP: 84261-400. A escola da rede municipal possui 199 alunos no Ensino Infantil e Ensino Fundamental I. Está equipada com 12 (doze) salas de aula com apoio de 26 funcionários, uma Sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional Especializado (AEE), uma sala de leitura, sala de diretoria, secretaria, despensa, laboratório de informática, sala de professores, cozinha e um refeitório, uma quadra poliesportiva descoberta onde os alunos aprendem várias modalidades esportivas, um parque infantil e pátio coberto. Possui Banheiro, dependências e vias adequadas a alunos com deficiência ou mobilidade reduzida. Além disso, a escola possui uma Área verde, com diversos tipos de árvores, podendo os alunos observar as variedades de pássaros. AMBIENTES NÃO ESCOLARES ENCONTRADOS Praça dos Pinheiro Está localizada na Praça dos Pinheiros, R. Me. de Deus - Vila Santa Rita, Telêmaco Borba - PR, 84263-330. Local para realizar passeios familiares, muito frequentada por pessoas de todas as idades que fazem caminhada. Possui quadra de futebol, parque infantil, aparelhos para ginastica e pista para caminhada. Ambiente também podem proporcionar ótimas aulas multidisciplinares e interdisciplinares. LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 PROJETO DE TRABALHO - APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR Maripaula dos Santos / RA 1702011 Polo de Ponta Grossa 2017 Serviço Social 7 1 PROJETO DE TRABALHO - APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR Trabalho apresentado à Universidade Paulista – UNIP INTERATIVA, referente ao curso de graduação em Ciências Biológicas, como um dos requisitos para a avaliação na disciplina de cunho prático Prática de Ensino: Observação e Projeto. Polo de Ponta Grossa 2017 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................... 3 2 OBJETIVOS............................................................................................05 2.1 OBJETIVO GERAL...........................................................................05 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.............................................................05 3 DESENVOLVIMENTO............................................................................06 3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..............................................................06 3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.........................................07 3.2.1 Ambientes e Público-alvo.........................................................07 3.2.2Disciplinas, conteúdos e conceitos envolvidos.........................08 3.2.3 Propostas de Ação e Estratégias Didáticas.............................08 3.2.4 Tempo de duração do projeto e cronograma............................12 4 AVALIAÇÃO ......................................................................................... 13 REFERÊNCIAS .................................................................................... 16 1 INTRODUÇÃO Logo após a chegada dos colonizadores portugueses, iniciou-se o processo de desmatamento da Mata Atlântica. Primeiramente começou com a extração de madeira com a espécie de deu nome ao país, o Pau-Brasil, logo depois veio a exploração de outros ecossistemas desse bioma localizado mais ao sul do pais, na região dos campos gerais, a floresta de araucarias. Hoje, restam menos de 8% da Mata Atlântica original do Brasil, e apenas 3% da floresta de araucaria, distribuídos em dezenas de milhares de pequenos fragmentos. Apesar da extensa legislação existente para proteger a Mata Atlântica e sua diversidade biológica, a perda e a fragmentação dos habitats, agravadas por atividades de caça e extração de produtos florestais e pela conversão das florestas em terras cultivadas, não diminuíram. (ALMEIDA, 2006) A Mata Atlântica brasileira é, sem dúvida, um dos ecossistemas mais ameaçados, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Mesmo sendo o bioma brasileiro com maior número de espécies ameaçadas incluídas nas listas estaduais, nacional e global, o manejo dessas espécies é, ainda, insuficientemente estudado, e são poucos os profissionais com experiência na área. (HIROTA, 2005) Do Rio Grande do Sul até o Piauí, diferentes formas de relevo, paisagens, propriedades climáticas diversas e a diversidade cultural da população são importantes caracteristicas desse imenso trecho do Brasil. No entanto, existe uma questão comum que dá coesão a toda essa região: o bioma mais rico em biodiversidade do planeta, a Mata Atlântica. Ao todo, são 1.300.000 km², ou cerca de 15% do território nacional, englobando 17 estados brasileiros, atingindo até o Paraguai e a Argentina. Somado à relevância destes números, um outro aspecto modifica o sentido sobre a riqueza desse bioma: cerca de 93% de sua formação original já foi devastado. (SOS MATA ATLANTICA, 2017) Diante desse quadro, é perceptível o dever de desenvolver atividades para estudantes do ensino fundamental, para que os mesmos criem consciência ambiental ligados a sustentabilidade entendendo a importância da preservação do bioma com grande variedade de espécies endêmicas e ameaçadas em extinção. O projeto será desenvolvido em ambiente não escolar de grande importância no município, mas que poderá se tornar um marco para todos que utilizam desse ambiente para lazer e aprendizagem não só para os alunos envolvidos no projeto, mas também para a comunidade de todo o entorno. Na proposta do projeto poderemos citar uma criação de museu a céu aberto sobre a árvore da araucária, espécie símbolo da região sul, com grande probabilidade de extinção e que está presente em grande quantidade nesse ambiente escolhido para o trabalho escolar. 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL A potencialidade dos indivíduos serão desenvolvidas por meio de leitura dos estudos das questões de degradação ambiental, exploração e desmatamento das florestas e suas implicações locais, assim como refletir sobre os valores e atitudes para descoberta de soluções por parte da comunidade. Para esse projeto serão envolvidas as disciplinas de geografia, ciências biológicas e artes. A contribuição das diversas disciplinas para o mesmo fato e ou conceito abre a necessidade do diálogo. Isso leva o aluno e professor a interagirem em busca consciente do sentido da realidade e evita a transmissão de aspectos isolados das ciências. Nesse sentido, algumas manifestações externas colaboram, em muito, para o início de ações mais efetivas. Se a educação ambientalnão conseguir mudar a atitude das novas gerações diante da vida e da natureza, provavelmente não haverá futuro, nem vida, nem natureza. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar aos alunos o mapa dos biomas brasileiros, trabalhar com o bioma regional dos campos gerais; Identificar a devastação da fauna e flora, colocando espécies em extinção e suas causas; Explicar como as ações humanas estão envolvidas com a degradação dos campos gerais; Desenvolver a sensibilização ambiental entre os alunos e a comunidade melhorando qualidade de vida e fortalecendo a cidadania dos alunos; Desenvolver atitudes sustentáveis; Compartilhar entre os estudantes as boas práticas de trabalho em equipe, desenvolvendo a capacidade de relacionamento interpessoais com práticas de cooperação; Potencializar a interdisciplinaridade, em um diálogo entre as disciplinas, cujas contribuições mutuas regem as ações com a finalidade única: transformar alunos e a sociedade; 3 DESENVOLVIMENTO 3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A educação ambiental precisa ser abordada de maneira interdisciplinar, com estratégias voltadas para o construtivismo, que defende a ideia de que pessoas aprendem melhor praticando, e procura unir o saber ao fazer. É necessário conscientizar os educadores de que a educação ambiental não deve ficar a cargo apenas de uma disciplina especifica; mas, sim, permear por toda a grade curricular. É uma tarefa árdua, e se torna mais difícil ainda quando se trata de mostrar a importância da mudança de concepções pedagógicas ou de introduzir novas estratégias de abordagem do assunto. (HAMMES e RASCHWAL, 2012) Observa-se nas escolas que as questões ambientais ficam, muitas vezes, sob a responsabilidade apenas do professor de ciências, não havendo conexões com as outras áreas. Em consequência disso, o aluno se forma com uma visão distorcida do que é meio ambiente, e de como se dá o exercício da cidadania. A interdisciplinaridade vai acontecendo aos poucos, e o trabalho individualizado tem manifestado incoerência e fragilidade. (HAMMES e RASCHWAL, 2012) Os professores precisam incentivar os alunos, pais e comunidade a criar espaços não escolares privilegiados como praças, parques, jardins, gramados, ou seja, estabelecer ambientes agradáveis para o desenvolvimento de diversas atividades, o qual será utilizado por todos. Além disso, os professores também devem se sentir motivados a utilizarem seu potencial criativo e inovador, o que implicará mudanças da sua prática pedagógica. (HAMMES, 2012a) Segundo Oliveira Junior e Picarelli (2005, p. 141), Se a escola quer contribuir com a cidadania, ela deve a todo momento, da educação infantil ao ensino universitário, colocar em questão o espaço onde os professores e estudantes vivem [...] Reconhecer em cada lugar as marcas deixadas pelas várias dinâmicas e processos, tanto naturais quanto sociais, fazendo com que nele se encontrem várias camadas de tempo evitaria que a paisagem desses lugares seja naturalizada, bem como se estenderia que todo lugar permanece em transformação. Essa pode ser uma proposta de educação cidadã, na qual os professores e alunos estudam e aprendem juntos. Dessa forma, ambos estarão pesquisando, conhecendo e compreendendo cada vez mais sobre o espaço onde vivem e sobre os seus costumes, e, consequentemente, serão capazes de atuar em sua transformação. (HAMMES e RASCHWAL, 2012) A mata de araucária também é chamada de floresta dos pinheiros. Araucária é o nome popular dado para a árvore da espécie Araucaria angustifolia, que também possui outros diversos nomes populares como Pinheiro-do-paraná. Atualmente esta árvore encontra-se na lista oficial do Ibama e, no Rio Grande do Sul, pelo Decreto Estadual 42099/03 das árvores ameaçadas de extinção. Dos 20 milhões de hectares originalmente cobertos pela Floresta de Araucária, restam, atualmente, cerca de 2% dessa área. Preocupada com a condição da Araucaria angustifolia, a professora de gestão ambiental da Universidade Positivo, Leila Maranho, propõe a criação e implantação de projetos de recuperação das áreas degradadas antes ocupadas pela Floresta com Araucária permitam a restauração de processos biológicos e genéticos. Ela sugere também que a restauração de floresta com araucária contribuirá com o resgate da cultura local, tais como lendas, contos, estórias, culinária, arte, entre http://www.tudosobreplantas.com.br/#hectare outros. "Um aspecto merecedor de destaque é a forte depauperação das características culturais associadas ao uso de espécies nativas desse bioma, principalmente da araucária", observa. (Portal Terra Notícias, 2017) 3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.2.1 Ambientes e Público-alvo Em conformidade com o projeto que promove interdisciplinaridade e sinergia entre a escola e comunidade, foi escolhido o ambiente não escolar da Praça dos Pinheiros com os alunos do 7° e 8° ano do ensino fundamental. A praça está localizada na Rua Madre de Deus - Vila Santa Rita, Telêmaco Borba - Paraná. Local para realizar passeios familiares, muito frequentada por pessoas de todas as idades que fazem caminhada. Possui quadra de futebol, parque infantil, aparelhos para ginastica, pista para caminhada e bastante área de gramado onde poderá ser aproveitado para a realização dos trabalhos pedagógicos. Figura 1: Praça dos Pinheiros. (Arquivo pessoal) 3.2.2 Disciplinas, conteúdos e conceitos envolvidos - Ciências Biológicas: Ecologia; - Geografia: Meio Ambiente e Sustentabilidade; - Artes: artes visuais (produção de cartazes e folder para divulgação/convite a comunidade), oficina Recil’Art; 3.2.3 Propostas de Ação e Estratégias Didáticas 1a etapa – Desenvolvimento na Escola Para dar início ao projeto os professores das disciplinas envolvidas irão apresentar aos alunos participantes os assuntos que serão abordados: Geografia: impactos ambientais, sustentabilidade. Ciências Biológicas: ecossistemas, biodiversidade, pegada ecológica, coleta seletiva. Artes: produção artística de cartazes/placas informativos, comunicação visual com elaboração de convites para participação da comunidade e decoração sustentável com produtos recicláveis transformando a praça em museu da araucária. Os estudantes serão direcionados as seguintes atividades: A) Levar os alunos ao conhecimento sobre sustentabilidade, impactos ambientais que levam espécies da região a extinção e qual a importância da preservação dos pequenos fragmentos remanescentes. B) Levantar discussões através das seguintes questões: • Você acredita que possui atitudes individuais para promover o desenvolvimento sustentável? Quais seriam as atitudes para se alcançar o desenvolvimento sustentável? • O que levou os homens a gerar os impactos ambientais? Essa atitude poderia ter sido evitada? • Qual a importância das praças e parques com presença das espécies da região presentes na área urbana para a comunidade local? • Quais as espécies da fauna e flora da região que vocês conseguem identificar no entorno da escola e de suas residências? • Já ouviu falar em pegada ecológica? • Vocês possuem conhecimento sobre coleta seletiva? Isso faz parte do seu dia a dia em casa e nos ambientes que frequentam? Após discussão e reflexão dos alunos de acordo com suas respostas, os professores reforçarão o conhecimento de todos através das aulas com fatos importantes sobre os assuntos levantados, e realizarão o esclarecimento das dúvidas. C) Será solicitado aos alunos a divisão de alguns grupos. Cada grupo será responsável pela produção de desenhos/cartazes representando cada assunto abordado nas aulas. Os mesmos serão expostos para toda a comunidade ao redor da praça através das oficinas. D) Solicitar aos estudantes que confeccione com caixasde papelão lixeiras e cartazes sobre a seleção dos resíduos para representação da coleta seletiva durante os trabalhos na praça. E) Solicitar que cada aluno que confeccionem 20 convites para serem entregues a comunidade do entorno da praça onde serão realizados os trabalhos e serão escolhidos alguns para serem entregues aos departamentos públicos ligados a educação e ao meio ambiente para que os alunos busquem apoio necessário para a execução do projeto de estabelecer um museu a céu aberto de apoio a preservação das araucárias, principal espécie ameaçada de extinção. F) Solicitar aos alunos que, com consentimentos dos seus responsáveis, tragam materiais recicláveis e objetos que não são mais úteis em suas casas, para serem utilizados na oficina Recicl’Art. Nessa oficina será ensinado a transformação desses objetos em outros com utilidades simples que normalmente as pessoas desconhecem. Assim, incentivar os 8 R’s (Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Repensar, Recusar, Reparar, Reintegrar, Reeducar). G) Solicitar que os alunos levem pratos, copos e talheres para que participem do piquenique ecológico durante a 3ª etapa do processo. 2ª etapa – Desenvolvimento na Praça dos Pinheiros e outros ambientes externos a escola Serão propostas as seguintes atividades a serem desenvolvidas na área externa da escola: - Entrega dos convites na Praça dos Pinheiros Realizar a entrega dos convites nas casas em torno da praça e para as pessoas que estiverem realizando alguma atividade explicando o que acontecerá durante o evento para estimular a participação da comunidade. - Entrega dos convites para outros públicos alvos Realizar a entrega dos convites nas secretarias de educação e secretaria de meio ambiente do município, e também nas principais grandes empresas da cidade apresentando a intenção do projeto. Assim, buscar parceria com incentivo das instituições governamentais e não governamentais para a execução do projeto de estabelecer um museu a céu aberto de apoio a preservação das araucárias. 3ª etapa – Desenvolvimento do projeto na Praça dos Pinheiros - Oficina Reclic’Art Para dar início a oficina, os professores de Geografia e Ciências Biológicas promoverão uma palestra acerca da importância da preservação da biodiversidade característica da Mata Atlântica na região dos campos gerais e abordarão a respeito da pegada ecológica. Ao finalizar a palestra será dado seguimento nos trabalhos de artes. Serão disponibilizados diversos materiais artísticos e, além disso, serão utilizados também os materiais e objetos recicláveis trazidos pelos alunos na 1ª etapa do projeto para realização da produção de artesanatos e artigos de decoração pelos alunos e também os convidados que quiserem participar, com ajuda dos professores de artes. Esses trabalhos artísticos confeccionados na oficina transmitirão uma mensagem ecológica e sustentável incentivando os 8 R’s. As produções artística serão expostas no fechamento do projeto. - Piquenique Ecológico Aproveitando a ocasião para um clima de consciência ecológica será realizado um intervalo para um delicioso piquenique ecológico. No cardápio teremos alimentos orgânicos, feitos em casa e com menor quantidade de química possível, sucos naturais, frutas da estação comprados de produtores locais. Os alunos utilização seus pratos, copos e talheres que foram solicitados na 1ª etapa para criar o exemplo de redução na geração de resíduos, para os convidados teremos alguns descartáveis. Ao redor da área do piquenique os alunos espalharão as lixeiras de coleta seletiva que foram confeccionadas pelos mesmos e durante a entrega do lanche todos os convidados receberão orientação sobre a importância da redução na geração de resíduos e a separação para dar a eles o destino correto. - Apresentação da proposta de criação do museu Para finalizar a 3ª etapa do projeto, os alunos com apoio dos professores apresentarão a comunidade, aos órgãos governamentais e não governamentais convidados o desejo e importância da proposta de criação do museu a céu aberto para preservação das araucárias. Durante a apresentação convidaremos um representante e padrinho do projeto para ressaltar a necessidade do Museu para promoção da consciência de cidadania ambiental incentivando a educação ambiental, impulsionando campanhas educacionais, estimulando a participação social, entre outros. Esta etapa será utilizada para avaliação do projeto. 4ª etapa – Fechamento do projeto (produto final) O material produzido na Oficina Recicl’Art será exposto em toda a área da praça e os estudantes deverão explicar aos demais participantes da comunidade escolar e do bairro (incluindo os pais ou responsáveis) o propósito da exposição, apresentando os conhecimentos e valores apreendidos em todas as etapas do projeto. Teremos intervalo para um piquenique ecológico com abordagem em coleta seletiva. Logo após estaremos inaugurando o museu a céu aberto de apoio a preservação das araucárias com a contribuição, assistência e incentivo da comunidade escolar e o padrinho do projeto; e patrocínio das instituições governamentais e não governamentais que escolheram apoiar a proposta do projeto e que o manterá sempre disponível. O museu servirá de patrimônio histórico e cultural para a cidade, ficando disponível a toda a população e que servirá também outras comunidades escolares nos próximos anos. Para finalizar a última etapa estaremos premiando toda a equipe do projeto pelo belíssimo trabalho os encorajando a multiplicar todo o conhecimento adquirido. 3.2.4 Tempo de duração do projeto e cronograma Esse projeto terá a duração de 07 dias letivos divididos em quatro etapas. 1ª etapa: de 28/05 a 01/06 – Na escola: apresentação dos conceitos que serão abordados no projeto. 2ª etapa: de 04/06 – Na Praça dos Pinheiros e outros ambientes externos a escola: Entrega dos convites. 3º etapa: 05/06 - Na Praça dos Pinheiros: Desenvolvimento do projeto. HORÁRIO Dia 5 de junho 13:00 - 13:30 Apresentar aos estudantes e convidados toda a área do parque e a biodiversidade presente 13:30 - 14:30 Produção artística na Oficina Recicl’Art 14:30 - 15:30 Piquenique Ecológico / Coleta Seletiva 15:30 - 17:30 Produção artística na Oficina Recicl’Art 17:30 – 18:00 Fechamento com Palestra sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente 4º etapa: 21/09 - Na Praça dos Pinheiros: fechamento do projeto e inauguração do museu. 4 AVALIAÇÃO A avaliação ocorrerá de forma contínua e cumulativa onde os aspectos qualitativos prevalecerão sobre os quantitativos. Haverá acompanhamento de cada estudante individualmente através da sua postura, dúvidas e observações ao longo de todas as atividades do projeto para que seja levado em conta as necessidades e dificuldade de cada aluno. Os momentos de produção artística serão observados o contato pessoal de cada estudante, principalmente os que HORÁRIO Dia 21/09 - Dia da árvore 13:00 - 13:30 Palestra ministrada por um educador ambiental sobre o dia da árvore enfatizando a Araucária. 13:30 - 15:30 Fechamento e exposição da Oficina Recicl’Art 15:30 - 16:30 Piquenique Ecológico / Coleta Seletiva 16:30 - 17:30 Cerimônia de Inauguração do Museu da Araucária 17:30 - 18:00 Fechamento e premiação da equipe do projeto se interagem pouco durante as aulas, buscando identificar modificações no comportamento dos mesmos. Nos trabalhos finais realizados na sala de aula, os estudantes a partir das informações disponibilizadas ao longo do projeto realizarão atividade avaliativa para que os professores possam analisar a assimilação dos conceitos apresentados e definir se as propostas do projeto foram cumpridos ou não. Assim sendo, como produto final, o material produzidona Oficina Recicl’Art será exibido no pátio da escola e os estudantes deverão explicar aos demais alunos da instituição o propósito da exposição, apresentando os conhecimentos e valores aprendidos. 4.1 RESULTADOS ESPERADOS Diante de tantos pontos de reflexão, é possível estabelecer alguns indicadores de monitoramento da qualidade do programa/projeto. A eficácia, por exemplo, está relacionada com a exatidão dos resultados, que, no caso da educação ambiental, pode ser o público-alvo. A eficiência pode ser a relação de abrangência do resultado, refletindo a representatividade dos atores sociais e as parcerias feitas para operacionalizar o projeto. Como a efetividade significa o efeito permanente, pode se referir às alterações comportamentais em relação ao meio ambiente. E, enfim, a relação entre elas, já que a eficiência do processo de avaliação pode contribuir para a eficácia e efetividade do projeto, e vice-versa. (HAMME, 2012c) Comumente, observa-se mudança de comportamento dos pais estimulada pelos filhos/alunos, mas nem sempre se transmite a visão crítica, a não ser que seja incorporada como hábito da cultura local. Torna-se necessário, então, criar o costume de acompanhar as condições ambientais. Por isso, além da avaliação do aluno, do professor e do projeto, propõe-se que o programa de educação ambiental estabeleça dispositivos de acompanhamento, no presente, dos estudos ou ações do passado, no ambiente próximo. É importante a manifestação pública da escola por meio diferentes de comunicação para agradecer ou alertar as autoridades competentes sobre as condições encontradas e ressaltar o significado do daquele aspecto para a comunidade local. Demonstra-se à sociedade local que a comunidade escolar está ciente da situação ambiental. Ao exercer a plenamente a cidadania, também estimula a “consciência coletiva de proteção comunitária” e resgata-se a dignidade da instituição formadora de opinião. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Como educadores e conhecedores dos impactos ambientais negativos decorrentes da forma irresponsável de apropriação dos recursos naturais, nossa responsabilidade é muito grande, pois, assim como os pais podem influenciar os filhos com seus valores, nós também o fazemos, insinuando valores para centenas de crianças e jovens. A educação ambiental faz parte de um movimento maior, que prega uma mudança de paradigma, que afetará a todos. O fato de alguém ser um educador, formado em Biologia, Geografia, Ecologia, etc., não o torna automaticamente um educador ambiental. Assim como em toda forma de educar, o educador ambiental tem que incorporar aquilo que fala, pois educamos mais com exemplos do que com palavras. A educação ambiental tem o objetivo de levar as pessoas a repensar os valores que lhes foram impostos por uma cultura de exploração da natureza e do homem, como se não fizessem parte dessa natureza, e cujos resultados tem levado não somente a degradação ambiental como também a milhões de seres humanos a uma condição degradante de miséria e fome. Deve ser, portanto, necessariamente uma matéria interdisciplinar, para que possa dar conta dos diferentes aspectos pelos quais devem ser enfocados os problemas ambientais. (HAMME, 2012b) Dessa forma, a proposta apresentada aqui não deve ser vista como uma proposta pontual, mas inserida no contexto amplo de educação ambiental. REFERÊNCIAS ALMEIDA, D. S. Recuperação ambiental da mata atlântica. Ilhéus: Editus, 2006. HAMMES, V. S.; RSCHWAL, M. F. G. Meio Ambiente e a Escola. Brasília, DF: Embrapa, 2012. HAMMES, V. S. Construção da proposta pedagógica 3. Ed., ver e ampl. Brasília, DF: Embrapa, 2012a. HAMMES, V. S. Proposta metodológica da Macroeducação. Brasília, DF: Embrapa, 2012b. HAMMES, V. S. Empresa, meio ambiente e responsabilidade socioambiental 3. Ed., ver e ampl. Brasilia, DF: Embrapa, 2012c. HIROTA, Márcia Makiko Monitoramento da cobertura vegetal Mata Atlântica brasileira. In: Garlindo-Leal, Carlos; Câmara, Ibsen de Gusmão (Editores) Mata Atlântica: biodiversidade, ameaças e perspectivas. Belo Horizonte: Centro de Ciências aplicadas à biodiversidade, 2005. OLIVEIRA JUNIOR, W. M. de; MOLINA, A.; PICARELLI, A.; LIMA, E. A. B. G. de; FERMIANO, M.; SCHLOG, M.; FLORIAN, J. P. N. Escritos de algumas pessoas na busca do que seria uma Geografia Escolar a propor. In: BITTENCOURT, A. B.; OLIVEIRA JUNIOR, W. M. de. Estudo, pensamento e criação. Campinas: FE-Unicamp, 2005. 3 v., Livro I. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC, 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencias.pdf> Acesso em 30/outubro/2017. Portal SOS MATA ATLANTICA. Disponível em: http://sosmataatlantica1.blogspot.com.br/ . Acesso em 30/outubro/2017. NOGUEIRA, T. Portal INFOESCOLA. Disponível em: https://www.infoescola.com/plantas/araucaria/ Acesso em 02/novembro/2017. Portal Terra Notícias. Disponível em: < https://www.terra.com.br/noticias/dino/simbolo-do-parana-araucaria-caminha- para-extincao,2575bb2deb790327d85d5960b492fe6bppdqe4wk.html> Acesso em 02/novembro/2017. http://sosmataatlantica1.blogspot.com.br/ https://www.infoescola.com/plantas/araucaria/ https://www.terra.com.br/noticias/dino/simbolo-do-parana-araucaria-caminha-para-extincao,2575bb2deb790327d85d5960b492fe6bppdqe4wk.html https://www.terra.com.br/noticias/dino/simbolo-do-parana-araucaria-caminha-para-extincao,2575bb2deb790327d85d5960b492fe6bppdqe4wk.html Portal EcoDebate. Disponivel em: < https://www.ecodebate.com.br/2016/09/21/arvore-simbolo-do-parana-araucaria- caminha-para-extincao/> Acesso em 02/novembro/2017. Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) - Portal UOL Rural Centro < http://ruralcentro.uol.com.br/noticias/simbolo-do- parana-araucaria-caminha-para-extincao-83639> Acesso em 02/novembro/2017. Portal CicloVivo. < http://ciclovivo.com.br/noticia/araucaria-arvore-simbolo-do- parana-esta-perto-da-extincao/> Acesso em 02/novembro/2017. https://www.ecodebate.com.br/2016/09/21/arvore-simbolo-do-parana-araucaria-caminha-para-extincao/ https://www.ecodebate.com.br/2016/09/21/arvore-simbolo-do-parana-araucaria-caminha-para-extincao/ http://ruralcentro.uol.com.br/noticias/simbolo-do-parana-araucaria-caminha-para-extincao-83639 http://ruralcentro.uol.com.br/noticias/simbolo-do-parana-araucaria-caminha-para-extincao-83639 http://ciclovivo.com.br/noticia/araucaria-arvore-simbolo-do-parana-esta-perto-da-extincao/ http://ciclovivo.com.br/noticia/araucaria-arvore-simbolo-do-parana-esta-perto-da-extincao/
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