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Postagem III_Atividade I_PEOP_SEM 1_GEO

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LICENCIATURA EM GEOGRAFIA 
PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO 
 
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 
RELATO DE OBSERVAÇÃO 
MARIPAULA DOS SANTOS RA 1754628 
 
Polo de Ponta Grossa/PR 
Ano de 2017 
Serviço Social 
7 
 
PONTO DE PARTIDA 
 
Está localizada na Avenida Governador Bento Munhoz da Rocha Neto 300, 
APTO 02 - Bairro Macopa na cidade de Telêmaco Borba/PR – CEP: 84261-320. 
 
 
AMBIENTES ESCOLARES ENCONTRADOS 
 
 Colégio Estadual Wolff Klabin 
 
Está localizada na Avenida Presidente Kennedy 635, Centro na cidade de 
Telêmaco Borba/PR – CEP: 84261-400. 
A escola da rede estadual possui 207 alunos matriculados em 08 turmas no 
Ensino Fundamental, 605 alunos matriculados em 22 turmas no Ensino Médio e 36 
alunos matriculados em 02 turmas do curso de atividade complementar. Oferece 
também cursos técnicos de Enfermagem e Segurança do Trabalho. 
 
 
 
 Escola Municipal Leopoldo Mercer 
Está localizada na Avenida Presidente Kennedy 900, Centro na cidade de 
Telêmaco Borba/PR – CEP: 84261-400. 
A escola da rede municipal possui 199 alunos no Ensino Infantil e Ensino 
Fundamental I. Está equipada com 12 (doze) salas de aula com apoio de 26 
funcionários, uma Sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional 
 
Especializado (AEE), uma sala de leitura, sala de diretoria, secretaria, despensa, 
laboratório de informática, sala de professores, cozinha e um refeitório, uma quadra 
poliesportiva descoberta onde os alunos aprendem várias modalidades esportivas, 
um parque infantil e pátio coberto. Possui Banheiro, dependências e vias adequadas 
a alunos com deficiência ou mobilidade reduzida. 
Além disso, a escola possui uma Área verde, com diversos tipos de árvores, 
podendo os alunos observar as variedades de pássaros. 
 
 
 
AMBIENTES NÃO ESCOLARES ENCONTRADOS 
 
 Praça dos Pinheiro 
 
Está localizada na Praça dos Pinheiros, R. Me. de Deus - Vila Santa Rita, 
Telêmaco Borba - PR, 84263-330. 
Local para realizar passeios familiares, muito frequentada por pessoas de todas 
as idades que fazem caminhada. Possui quadra de futebol, parque infantil, 
aparelhos para ginastica e pista para caminhada. Ambiente também podem 
proporcionar ótimas aulas multidisciplinares e interdisciplinares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
PROJETO DE TRABALHO - APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM 
AMBIENTE NÃO ESCOLAR 
Maripaula dos Santos / RA 1702011 
Polo de Ponta Grossa 
2017 
Serviço Social 
7 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE TRABALHO - APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM 
AMBIENTE NÃO ESCOLAR 
 
 
Trabalho apresentado à Universidade 
Paulista – UNIP INTERATIVA, referente 
ao curso de graduação em Ciências 
Biológicas, como um dos requisitos para 
a avaliação na disciplina de cunho 
prático Prática de Ensino: Observação e 
Projeto. 
 
 
 
 
Polo de Ponta Grossa 
2017 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................... 3 
2 OBJETIVOS............................................................................................05 
2.1 OBJETIVO GERAL...........................................................................05 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.............................................................05 
3 DESENVOLVIMENTO............................................................................06 
3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..............................................................06 
3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.........................................07 
 3.2.1 Ambientes e Público-alvo.........................................................07 
 3.2.2Disciplinas, conteúdos e conceitos envolvidos.........................08 
 3.2.3 Propostas de Ação e Estratégias Didáticas.............................08 
 3.2.4 Tempo de duração do projeto e cronograma............................12 
4 AVALIAÇÃO ......................................................................................... 13 
REFERÊNCIAS .................................................................................... 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Logo após a chegada dos colonizadores portugueses, iniciou-se o processo 
de desmatamento da Mata Atlântica. Primeiramente começou com a extração de 
madeira com a espécie de deu nome ao país, o Pau-Brasil, logo depois veio a 
exploração de outros ecossistemas desse bioma localizado mais ao sul do pais, 
na região dos campos gerais, a floresta de araucarias. Hoje, restam menos de 
8% da Mata Atlântica original do Brasil, e apenas 3% da floresta de araucaria, 
distribuídos em dezenas de milhares de pequenos fragmentos. Apesar da 
extensa legislação existente para proteger a Mata Atlântica e sua diversidade 
biológica, a perda e a fragmentação dos habitats, agravadas por atividades de 
caça e extração de produtos florestais e pela conversão das florestas em terras 
cultivadas, não diminuíram. (ALMEIDA, 2006) 
A Mata Atlântica brasileira é, sem dúvida, um dos ecossistemas mais 
ameaçados, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Mesmo sendo o bioma 
brasileiro com maior número de espécies ameaçadas incluídas nas listas 
estaduais, nacional e global, o manejo dessas espécies é, ainda, 
insuficientemente estudado, e são poucos os profissionais com experiência na 
área. (HIROTA, 2005) 
Do Rio Grande do Sul até o Piauí, diferentes formas de relevo, paisagens, 
propriedades climáticas diversas e a diversidade cultural da população são 
importantes caracteristicas desse imenso trecho do Brasil. No entanto, existe 
uma questão comum que dá coesão a toda essa região: o bioma mais rico em 
biodiversidade do planeta, a Mata Atlântica. Ao todo, são 1.300.000 km², ou 
cerca de 15% do território nacional, englobando 17 estados brasileiros, atingindo 
até o Paraguai e a Argentina. Somado à relevância destes números, um outro 
aspecto modifica o sentido sobre a riqueza desse bioma: cerca de 93% de sua 
formação original já foi devastado. (SOS MATA ATLANTICA, 2017) 
Diante desse quadro, é perceptível o dever de desenvolver atividades para 
estudantes do ensino fundamental, para que os mesmos criem consciência 
ambiental ligados a sustentabilidade entendendo a importância da preservação 
do bioma com grande variedade de espécies endêmicas e ameaçadas em 
extinção. 
 
 
O projeto será desenvolvido em ambiente não escolar de grande 
importância no município, mas que poderá se tornar um marco para todos que 
utilizam desse ambiente para lazer e aprendizagem não só para os alunos 
envolvidos no projeto, mas também para a comunidade de todo o entorno. 
Na proposta do projeto poderemos citar uma criação de museu a céu 
aberto sobre a árvore da araucária, espécie símbolo da região sul, com grande 
probabilidade de extinção e que está presente em grande quantidade nesse 
ambiente escolhido para o trabalho escolar. 
 
2 OBJETIVOS 
 
2.1 OBJETIVO GERAL 
 
A potencialidade dos indivíduos serão desenvolvidas por meio de leitura dos 
estudos das questões de degradação ambiental, exploração e desmatamento 
das florestas e suas implicações locais, assim como refletir sobre os valores e 
atitudes para descoberta de soluções por parte da comunidade. 
Para esse projeto serão envolvidas as disciplinas de geografia, ciências 
biológicas e artes. A contribuição das diversas disciplinas para o mesmo fato e 
ou conceito abre a necessidade do diálogo. Isso leva o aluno e professor a 
interagirem em busca consciente do sentido da realidade e evita a transmissão 
de aspectos isolados das ciências. 
Nesse sentido, algumas manifestações externas colaboram, em muito, para 
o início de ações mais efetivas. Se a educação ambientalnão conseguir mudar 
a atitude das novas gerações diante da vida e da natureza, provavelmente não 
haverá futuro, nem vida, nem natureza. 
 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 Apresentar aos alunos o mapa dos biomas brasileiros, trabalhar com o 
bioma regional dos campos gerais; 
 
 
 Identificar a devastação da fauna e flora, colocando espécies em extinção 
e suas causas; 
 Explicar como as ações humanas estão envolvidas com a degradação dos 
campos gerais; 
 Desenvolver a sensibilização ambiental entre os alunos e a comunidade 
melhorando qualidade de vida e fortalecendo a cidadania dos alunos; 
 Desenvolver atitudes sustentáveis; 
 Compartilhar entre os estudantes as boas práticas de trabalho em equipe, 
desenvolvendo a capacidade de relacionamento interpessoais com práticas de 
cooperação; 
 Potencializar a interdisciplinaridade, em um diálogo entre as disciplinas, 
cujas contribuições mutuas regem as ações com a finalidade única: transformar 
alunos e a sociedade; 
 
3 DESENVOLVIMENTO 
 
3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
A educação ambiental precisa ser abordada de maneira interdisciplinar, 
com estratégias voltadas para o construtivismo, que defende a ideia de que 
pessoas aprendem melhor praticando, e procura unir o saber ao fazer. É 
necessário conscientizar os educadores de que a educação ambiental não deve 
ficar a cargo apenas de uma disciplina especifica; mas, sim, permear por toda a 
grade curricular. É uma tarefa árdua, e se torna mais difícil ainda quando se trata 
de mostrar a importância da mudança de concepções pedagógicas ou de 
introduzir novas estratégias de abordagem do assunto. (HAMMES e 
RASCHWAL, 2012) 
Observa-se nas escolas que as questões ambientais ficam, muitas vezes, 
sob a responsabilidade apenas do professor de ciências, não havendo conexões 
com as outras áreas. Em consequência disso, o aluno se forma com uma visão 
distorcida do que é meio ambiente, e de como se dá o exercício da cidadania. A 
 
 
interdisciplinaridade vai acontecendo aos poucos, e o trabalho individualizado 
tem manifestado incoerência e fragilidade. (HAMMES e RASCHWAL, 2012) 
Os professores precisam incentivar os alunos, pais e comunidade a criar 
espaços não escolares privilegiados como praças, parques, jardins, gramados, 
ou seja, estabelecer ambientes agradáveis para o desenvolvimento de diversas 
atividades, o qual será utilizado por todos. Além disso, os professores também 
devem se sentir motivados a utilizarem seu potencial criativo e inovador, o que 
implicará mudanças da sua prática pedagógica. (HAMMES, 2012a) 
Segundo Oliveira Junior e Picarelli (2005, p. 141), 
Se a escola quer contribuir com a cidadania, ela deve a todo momento, 
da educação infantil ao ensino universitário, colocar em questão o 
espaço onde os professores e estudantes vivem [...] Reconhecer em 
cada lugar as marcas deixadas pelas várias dinâmicas e processos, 
tanto naturais quanto sociais, fazendo com que nele se encontrem 
várias camadas de tempo evitaria que a paisagem desses lugares seja 
naturalizada, bem como se estenderia que todo lugar permanece em 
transformação. 
 
Essa pode ser uma proposta de educação cidadã, na qual os professores 
e alunos estudam e aprendem juntos. Dessa forma, ambos estarão pesquisando, 
conhecendo e compreendendo cada vez mais sobre o espaço onde vivem e 
sobre os seus costumes, e, consequentemente, serão capazes de atuar em sua 
transformação. (HAMMES e RASCHWAL, 2012) 
A mata de araucária também é chamada de floresta dos pinheiros. 
Araucária é o nome popular dado para a árvore da espécie Araucaria 
angustifolia, que também possui outros diversos nomes populares como 
Pinheiro-do-paraná. Atualmente esta árvore encontra-se na lista oficial do Ibama 
e, no Rio Grande do Sul, pelo Decreto Estadual 42099/03 das árvores 
ameaçadas de extinção. Dos 20 milhões de hectares originalmente cobertos pela 
Floresta de Araucária, restam, atualmente, cerca de 2% dessa área. Preocupada 
com a condição da Araucaria angustifolia, a professora de gestão ambiental da 
Universidade Positivo, Leila Maranho, propõe a criação e implantação de 
projetos de recuperação das áreas degradadas antes ocupadas pela Floresta 
com Araucária permitam a restauração de processos biológicos e genéticos. Ela 
sugere também que a restauração de floresta com araucária contribuirá com o 
resgate da cultura local, tais como lendas, contos, estórias, culinária, arte, entre 
http://www.tudosobreplantas.com.br/#hectare
 
 
outros. "Um aspecto merecedor de destaque é a forte depauperação das 
características culturais associadas ao uso de espécies nativas desse bioma, 
principalmente da araucária", observa. (Portal Terra Notícias, 2017) 
 
3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 3.2.1 Ambientes e Público-alvo 
 Em conformidade com o projeto que promove interdisciplinaridade e 
sinergia entre a escola e comunidade, foi escolhido o ambiente não escolar da 
Praça dos Pinheiros com os alunos do 7° e 8° ano do ensino fundamental. 
A praça está localizada na Rua Madre de Deus - Vila Santa Rita, Telêmaco 
Borba - Paraná. Local para realizar passeios familiares, muito frequentada por 
pessoas de todas as idades que fazem caminhada. Possui quadra de futebol, 
parque infantil, aparelhos para ginastica, pista para caminhada e bastante área 
de gramado onde poderá ser aproveitado para a realização dos trabalhos 
pedagógicos. 
 
Figura 1: Praça dos Pinheiros. (Arquivo pessoal) 
 
3.2.2 Disciplinas, conteúdos e conceitos envolvidos 
- Ciências Biológicas: Ecologia; 
- Geografia: Meio Ambiente e Sustentabilidade; 
 
 
- Artes: artes visuais (produção de cartazes e folder para divulgação/convite a 
comunidade), oficina Recil’Art; 
 
3.2.3 Propostas de Ação e Estratégias Didáticas 
 
1a etapa – Desenvolvimento na Escola 
Para dar início ao projeto os professores das disciplinas envolvidas irão 
apresentar aos alunos participantes os assuntos que serão abordados: 
Geografia: impactos ambientais, sustentabilidade. 
Ciências Biológicas: ecossistemas, biodiversidade, pegada ecológica, 
coleta seletiva. 
Artes: produção artística de cartazes/placas informativos, comunicação 
visual com elaboração de convites para participação da comunidade e 
decoração sustentável com produtos recicláveis transformando a praça em 
museu da araucária. 
 
Os estudantes serão direcionados as seguintes atividades: 
 
A) Levar os alunos ao conhecimento sobre sustentabilidade, impactos 
ambientais que levam espécies da região a extinção e qual a importância da 
preservação dos pequenos fragmentos remanescentes. 
B) Levantar discussões através das seguintes questões: 
• Você acredita que possui atitudes individuais para promover o 
desenvolvimento sustentável? Quais seriam as atitudes para se alcançar 
o desenvolvimento sustentável? 
• O que levou os homens a gerar os impactos ambientais? Essa atitude 
poderia ter sido evitada? 
 
 
• Qual a importância das praças e parques com presença das espécies da 
região presentes na área urbana para a comunidade local? 
• Quais as espécies da fauna e flora da região que vocês conseguem 
identificar no entorno da escola e de suas residências? 
• Já ouviu falar em pegada ecológica? 
• Vocês possuem conhecimento sobre coleta seletiva? Isso faz parte do seu 
dia a dia em casa e nos ambientes que frequentam? 
Após discussão e reflexão dos alunos de acordo com suas respostas, os 
professores reforçarão o conhecimento de todos através das aulas com fatos 
importantes sobre os assuntos levantados, e realizarão o esclarecimento das 
dúvidas. 
C) Será solicitado aos alunos a divisão de alguns grupos. Cada grupo será 
responsável pela produção de desenhos/cartazes representando cada 
assunto abordado nas aulas. Os mesmos serão expostos para toda a 
comunidade ao redor da praça através das oficinas. 
D) Solicitar aos estudantes que confeccione com caixasde papelão lixeiras e 
cartazes sobre a seleção dos resíduos para representação da coleta seletiva 
durante os trabalhos na praça. 
E) Solicitar que cada aluno que confeccionem 20 convites para serem entregues 
a comunidade do entorno da praça onde serão realizados os trabalhos e serão 
escolhidos alguns para serem entregues aos departamentos públicos ligados 
a educação e ao meio ambiente para que os alunos busquem apoio 
necessário para a execução do projeto de estabelecer um museu a céu aberto 
de apoio a preservação das araucárias, principal espécie ameaçada de 
extinção. 
F) Solicitar aos alunos que, com consentimentos dos seus responsáveis, tragam 
materiais recicláveis e objetos que não são mais úteis em suas casas, para 
serem utilizados na oficina Recicl’Art. Nessa oficina será ensinado a 
transformação desses objetos em outros com utilidades simples que 
normalmente as pessoas desconhecem. Assim, incentivar os 8 R’s (Reduzir, 
Reutilizar, Reciclar, Repensar, Recusar, Reparar, Reintegrar, Reeducar). 
 
 
G) Solicitar que os alunos levem pratos, copos e talheres para que participem do 
piquenique ecológico durante a 3ª etapa do processo. 
 
2ª etapa – Desenvolvimento na Praça dos Pinheiros e outros ambientes 
externos a escola 
 
Serão propostas as seguintes atividades a serem desenvolvidas na área 
externa da escola: 
 
- Entrega dos convites na Praça dos Pinheiros 
Realizar a entrega dos convites nas casas em torno da praça e para as 
pessoas que estiverem realizando alguma atividade explicando o que acontecerá 
durante o evento para estimular a participação da comunidade. 
 - Entrega dos convites para outros públicos alvos 
Realizar a entrega dos convites nas secretarias de educação e secretaria 
de meio ambiente do município, e também nas principais grandes empresas da 
cidade apresentando a intenção do projeto. Assim, buscar parceria com incentivo 
das instituições governamentais e não governamentais para a execução do 
projeto de estabelecer um museu a céu aberto de apoio a preservação das 
araucárias. 
 
3ª etapa – Desenvolvimento do projeto na Praça dos Pinheiros 
 
- Oficina Reclic’Art 
Para dar início a oficina, os professores de Geografia e Ciências 
Biológicas promoverão uma palestra acerca da importância da preservação da 
biodiversidade característica da Mata Atlântica na região dos campos gerais e 
abordarão a respeito da pegada ecológica. 
Ao finalizar a palestra será dado seguimento nos trabalhos de artes. Serão 
disponibilizados diversos materiais artísticos e, além disso, serão utilizados 
também os materiais e objetos recicláveis trazidos pelos alunos na 1ª etapa do 
 
 
projeto para realização da produção de artesanatos e artigos de decoração pelos 
alunos e também os convidados que quiserem participar, com ajuda dos 
professores de artes. 
Esses trabalhos artísticos confeccionados na oficina transmitirão uma 
mensagem ecológica e sustentável incentivando os 8 R’s. 
As produções artística serão expostas no fechamento do projeto. 
- Piquenique Ecológico 
Aproveitando a ocasião para um clima de consciência ecológica será 
realizado um intervalo para um delicioso piquenique ecológico. No cardápio 
teremos alimentos orgânicos, feitos em casa e com menor quantidade de 
química possível, sucos naturais, frutas da estação comprados de produtores 
locais. Os alunos utilização seus pratos, copos e talheres que foram solicitados 
na 1ª etapa para criar o exemplo de redução na geração de resíduos, para os 
convidados teremos alguns descartáveis. 
Ao redor da área do piquenique os alunos espalharão as lixeiras de coleta 
seletiva que foram confeccionadas pelos mesmos e durante a entrega do lanche 
todos os convidados receberão orientação sobre a importância da redução na 
geração de resíduos e a separação para dar a eles o destino correto. 
- Apresentação da proposta de criação do museu 
Para finalizar a 3ª etapa do projeto, os alunos com apoio dos professores 
apresentarão a comunidade, aos órgãos governamentais e não governamentais 
convidados o desejo e importância da proposta de criação do museu a céu aberto 
para preservação das araucárias. Durante a apresentação convidaremos um 
representante e padrinho do projeto para ressaltar a necessidade do Museu para 
promoção da consciência de cidadania ambiental incentivando a educação 
ambiental, impulsionando campanhas educacionais, estimulando a participação 
social, entre outros. 
 
Esta etapa será utilizada para avaliação do projeto. 
 
 
 
4ª etapa – Fechamento do projeto (produto final) 
 
O material produzido na Oficina Recicl’Art será exposto em toda a área da 
praça e os estudantes deverão explicar aos demais participantes da comunidade 
escolar e do bairro (incluindo os pais ou responsáveis) o propósito da exposição, 
apresentando os conhecimentos e valores apreendidos em todas as etapas do 
projeto. 
Teremos intervalo para um piquenique ecológico com abordagem em 
coleta seletiva. 
Logo após estaremos inaugurando o museu a céu aberto de apoio a 
preservação das araucárias com a contribuição, assistência e incentivo da 
comunidade escolar e o padrinho do projeto; e patrocínio das instituições 
governamentais e não governamentais que escolheram apoiar a proposta do 
projeto e que o manterá sempre disponível. 
O museu servirá de patrimônio histórico e cultural para a cidade, ficando 
disponível a toda a população e que servirá também outras comunidades 
escolares nos próximos anos. 
Para finalizar a última etapa estaremos premiando toda a equipe do 
projeto pelo belíssimo trabalho os encorajando a multiplicar todo o conhecimento 
adquirido. 
 
3.2.4 Tempo de duração do projeto e cronograma 
 
Esse projeto terá a duração de 07 dias letivos divididos em quatro etapas. 
 
1ª etapa: de 28/05 a 01/06 – Na escola: apresentação dos conceitos que serão 
abordados no projeto. 
 
2ª etapa: de 04/06 – Na Praça dos Pinheiros e outros ambientes externos a 
escola: Entrega dos convites. 
 
 
 
 
 3º etapa: 05/06 - Na Praça dos Pinheiros: Desenvolvimento do projeto. 
 
HORÁRIO Dia 5 de junho 
13:00 - 13:30 Apresentar aos estudantes e convidados toda a área do parque e a 
biodiversidade presente 
13:30 - 14:30 Produção artística na Oficina Recicl’Art 
14:30 - 15:30 Piquenique Ecológico / Coleta Seletiva 
15:30 - 17:30 Produção artística na Oficina Recicl’Art 
17:30 – 18:00 Fechamento com Palestra sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente 
 
 
4º etapa: 21/09 - Na Praça dos Pinheiros: fechamento do projeto e inauguração 
do museu. 
 
 
 
4 AVALIAÇÃO 
 
A avaliação ocorrerá de forma contínua e cumulativa onde os aspectos 
qualitativos prevalecerão sobre os quantitativos. Haverá acompanhamento de 
cada estudante individualmente através da sua postura, dúvidas e observações 
ao longo de todas as atividades do projeto para que seja levado em conta as 
necessidades e dificuldade de cada aluno. Os momentos de produção artística 
serão observados o contato pessoal de cada estudante, principalmente os que 
HORÁRIO Dia 21/09 - Dia da árvore 
13:00 - 13:30 Palestra ministrada por um educador ambiental sobre o dia da árvore 
enfatizando a Araucária. 
13:30 - 15:30 Fechamento e exposição da Oficina Recicl’Art 
15:30 - 16:30 Piquenique Ecológico / Coleta Seletiva 
16:30 - 17:30 Cerimônia de Inauguração do Museu da Araucária 
17:30 - 18:00 Fechamento e premiação da equipe do projeto 
 
 
se interagem pouco durante as aulas, buscando identificar modificações no 
comportamento dos mesmos. Nos trabalhos finais realizados na sala de aula, os 
estudantes a partir das informações disponibilizadas ao longo do projeto 
realizarão atividade avaliativa para que os professores possam analisar a 
assimilação dos conceitos apresentados e definir se as propostas do projeto 
foram cumpridos ou não. 
Assim sendo, como produto final, o material produzidona Oficina 
Recicl’Art será exibido no pátio da escola e os estudantes deverão explicar aos 
demais alunos da instituição o propósito da exposição, apresentando os 
conhecimentos e valores aprendidos. 
 
 4.1 RESULTADOS ESPERADOS 
Diante de tantos pontos de reflexão, é possível estabelecer alguns 
indicadores de monitoramento da qualidade do programa/projeto. A eficácia, por 
exemplo, está relacionada com a exatidão dos resultados, que, no caso da 
educação ambiental, pode ser o público-alvo. A eficiência pode ser a relação de 
abrangência do resultado, refletindo a representatividade dos atores sociais e as 
parcerias feitas para operacionalizar o projeto. Como a efetividade significa o 
efeito permanente, pode se referir às alterações comportamentais em relação ao 
meio ambiente. E, enfim, a relação entre elas, já que a eficiência do processo de 
avaliação pode contribuir para a eficácia e efetividade do projeto, e vice-versa. 
(HAMME, 2012c) 
Comumente, observa-se mudança de comportamento dos pais 
estimulada pelos filhos/alunos, mas nem sempre se transmite a visão crítica, a 
não ser que seja incorporada como hábito da cultura local. Torna-se necessário, 
então, criar o costume de acompanhar as condições ambientais. Por isso, além 
da avaliação do aluno, do professor e do projeto, propõe-se que o programa de 
educação ambiental estabeleça dispositivos de acompanhamento, no presente, 
dos estudos ou ações do passado, no ambiente próximo. 
 É importante a manifestação pública da escola por meio diferentes de 
comunicação para agradecer ou alertar as autoridades competentes sobre as 
 
 
condições encontradas e ressaltar o significado do daquele aspecto para a 
comunidade local. Demonstra-se à sociedade local que a comunidade escolar 
está ciente da situação ambiental. Ao exercer a plenamente a cidadania, também 
estimula a “consciência coletiva de proteção comunitária” e resgata-se a 
dignidade da instituição formadora de opinião. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Como educadores e conhecedores dos impactos ambientais negativos 
decorrentes da forma irresponsável de apropriação dos recursos naturais, nossa 
responsabilidade é muito grande, pois, assim como os pais podem influenciar os 
filhos com seus valores, nós também o fazemos, insinuando valores para 
centenas de crianças e jovens. 
A educação ambiental faz parte de um movimento maior, que prega uma 
mudança de paradigma, que afetará a todos. O fato de alguém ser um educador, 
formado em Biologia, Geografia, Ecologia, etc., não o torna automaticamente um 
educador ambiental. Assim como em toda forma de educar, o educador 
ambiental tem que incorporar aquilo que fala, pois educamos mais com exemplos 
do que com palavras. 
A educação ambiental tem o objetivo de levar as pessoas a repensar os 
valores que lhes foram impostos por uma cultura de exploração da natureza e do 
homem, como se não fizessem parte dessa natureza, e cujos resultados tem 
levado não somente a degradação ambiental como também a milhões de seres 
humanos a uma condição degradante de miséria e fome. Deve ser, portanto, 
necessariamente uma matéria interdisciplinar, para que possa dar conta dos 
diferentes aspectos pelos quais devem ser enfocados os problemas ambientais. 
(HAMME, 2012b) 
 Dessa forma, a proposta apresentada aqui não deve ser vista como uma 
proposta pontual, mas inserida no contexto amplo de educação ambiental. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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http://ruralcentro.uol.com.br/noticias/simbolo-do-parana-araucaria-caminha-para-extincao-83639
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http://ciclovivo.com.br/noticia/araucaria-arvore-simbolo-do-parana-esta-perto-da-extincao/
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