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FES ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL

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Discentes: 
Asafe Vitório;
Edmila dos Santos;
Fernanda Moraes;
Larissa Santos; 
Milena Nascimento; 
Milene da Silva; 
Mirelly Piton; 
Niely Andrade; 
Rafaele Melo; 
Ruth Matos. 
ELETRO TERMO FOTOTERAPIA – PROFESSORA JANE MELO – FISIOTERAPIA -5º SEMESTRE 
FES – ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL 
SANTO ANTÔNIO DE JESUS – BA
SETEMBRO DE 2021
FES – ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL 
Santo Antônio de Jesus – Ba
Setembro de 2021
O INICIO DE TUDO – HISTÓRIA DA ELETROTERAPIA 
O médico francês Guillaume Duchenne, considerado o pai da eletroterapia, tornou-se o pioneiro em demonstrar com sucesso o uso da esotimulação transcutânea do nervo frênico para a obtenção da contração diaframática e consequente respiração em doentes vivos;
Surgiram as primeiras recomendações e publicações sobre a utilização da eletroterapia em diversas condições biológicas consideradas patológicas como a epilepsia, a insuficiência respiratória, a amaurose, a insanidade mental e a plegia muscular.
O primeiro estudo foi desenhado para a aquisição da dorsiflexão a partir da estimulação do músculo tibial.
INTRODUÇÃO AO FES 
Fala-se muito sobre a utilização desse recurso fisioterápico para ganho de força, hipertrofia e arco de movimento. É de fundamental importância conhecer essa ferramenta e direcionar o seu uso a pacientes com necessidade de uso.
 Modelo simplificado da ação de levantar a perna. A corrente de estimulação é nula quando a perna está relaxada (a). Com amplitude e freqüências baixas, o músculo começa a se contrair e a perna começa a subir (b). Aumentando a freqüência de disparo, produz-se uma força de contração maior e a perna sobe mais ainda (c). Aumentando-se a amplitude da corrente, atinge-se um número maior de fibras, proporcionando a força muscular necessária para manter-se a perna levantada (d) (VELLOSO & SOUZA, 2004) 
TENS E FES – PRINCIPAIS DIFERENÇAS 
FUNCIONALIDADE
A técnica FES tem como base a produção da contração através da estimulação elétrica, que despolariza o nervo motor, produzindo uma resposta sincrônica em todas as unidades motoras do músculo.
PARÂMETROS 
A corrente da FES usa baixas frequências de pulso, em torno de 20 a 50 Hz.
PROTOCOLOS 
Um dos primeiros parâmetros a se regular em uma aplicação de FES é a frequência. Nos equipamentos nacionais, consegue-se trabalhar em uma faixa de 1 a 100 Hz, porem clinicamente é observada uma faixa mais restrita entre 30 e 80 Hz. 
Outro parâmetro de grande importância é a duração de pulso. Os aparelhos tradicionais permitem o ajuste entre 200 e 400 μs, quando se objetiva a contração muscular. Em um primeiro momento do tratamento, pode-se optar por duração de pulso entre 200 a 300 μs, aumentando para 300 a 400 μs em músculos que já passaram por um programa prévio de fortalecimento. 
A relação entre o tempo de contração e o tempo de repouso (Ton x Toff) em músculos mais fracos deve ficar em torno de 1:2 e, em músculos mais próximos do normal, relação de 1:1. Um tempo de contração entre 10 e 15 segundos tem sido preferido pela maioria dos autores. Outra regra que tem sido preconizada é um tempo total de tratamento com EENM entre 10 e 15 minutos, podendo exceder os 20 minutos apenas em casos de atletas.
Devem ser cuidadosamente avaliados no momento da aplicação do equipamento de EENM como a provável lesão de pele, o excesso de tecido adiposo, a alta fadigabilidade, os eletrodos desgastados, entre outros. Outros casos deixam de serem apenas riscos relativos, tornando-se contra-indicações absolutas como lesões musculares ou tendíneas recentes, algumas distrofias musculares ou miopatias, fraturas instáveis, pacientes com marca-passo cardíaco, infecções ou trombose venosa profunda.
PRINCÍPIOS PRÁTICOS GERAIS
Os Eletrodos devem:
Manter um contato uniforme e firme com a pele;
 Propiciar a menor impedância possível entre ele e a pele;
Conduzir a corrente elétrica de forma uniforme em todos os pontos (área);
Permitir uma movimentação adequada da região, sempre que assim seja desejado;
Impedir que se produza a irritação da pele.
INDICAÇÕES 
Facilitação neuromuscular;
Substituição órtica ;
Controle da Espasticidade ;
Paraplegias, paraparesias (Hemiplegias, lesão medular, etc.) ;
Esclerose múltipla ;
Hipotrofia por desuso ;
Paralisia cerebral.
CONTRAINDICAÇÕES 
Eixo do marca passo ;
Sobre o seio carotídeo ;
Sobre a área cardíaca ;
Espasticidade grave ;
Lesão nervosa periférica ;
Implante eletrônico ;
Área com sensibilidade alteradas ;
Paciente refratário a estimulação eletrônica.
Útero gravídico.
AVALIAÇÃO DO PACIENTE PARA PROGRAMAS DE FES 
FES ORTÓTICO PARA APRIMORAMENTO DA FUNÇÃO DA MÃO NA QUADRIPLEGIA 
EXERCÍCIOS COM FES NAS PARALISIAS 
HEMIPLEGIA APÓS AVC
 O desequilíbrio muscular na hemiplegia é a principal causa do ombro doloroso no paciente com AVC, pois a imobilidade, a perda da seletividade dos movimentos e a diminuição do controle de recrutamento muscular, com predomínio da ação da musculatura flexora em membro superior (do lado hemiplégico), prejudicam as atividades de vida diária (HORN.eT.al, 2003).
Das abordagens clínicas para ombro doloroso, como tratamento fisioterapêutico, podemos citar: estimulação elétrica funcional (functional electrical stimulation – FES), mobilizações articulares, posicionamento adequado, cinesioterapia, massagem e alongamentos (KLOTZ, et al.,2006).
CASO CLÍNICO 
FONTE: http://revista.universo.edu.br/index.php?journal=3universobelohorizonte3&page=article&op=view&path%5B%5D=3880
BIBLIOGRAFIA 
http://www.fisioweb.com.br/portal/artigos/categorias/38-art-eletro/1197-fes-estimulacao-eletrica-funcional.html
https://blog.shopfisio.com.br/tens-e-fes/ 
Eletroterapia Clínica – Roger M. Nelson, Karen W. Hayes e Dean P. Currier.

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