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Sistema tegumentar pele e anexos Prof: Luciane Barcellos- UFRJ Corpo humano I- CEDERJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Pele e anexos Sistema Tegumentar Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Sistema Tegumentar - Formação No nosso corpo há centenas de tipos celulares. Todas estas células são derivadas de uma única célula, o ovócito fertilizado ou zigoto, que, no decorrer do desenvolvimento, se multiplicou por inúmeros ciclos mitóticos. Como vimos nas aulas de Embriologia, durante o desenvolvimento embrionário, as células indiferenciadas vão gradualmente sofrendo o processo de diferenciação, onde alguns genes são silenciados ou reprimidos e outros ativados. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Assim grupos de células começam a produzir proteínas novas ou aumentam muito a produção de proteínas pré-existentes e consequentemente estes grupos de células passam a ter características próprias tais como : morfologia, tipo de organização, função, etc, resultando na formação de famílias de células, ou seja constituindo os tecidos Estes tecidos foram classificados com base em sua morfologia, localização, funções e origem embriológica. Há quatro tecidos básicos: tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ A maioria das estruturas do corpo são formadas por uma combinação de vários tecidos, com exceção do sistema nervoso. A combinação organizada dos vários tecidos confere características estruturais a cada órgão e fazem com que ele desempenhe adequadamente suas funções. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ A imagem abaixo é de um corte da superfície da língua. É um ótimo exemplo de como vários tecidos se associam para formar um órgão. Cada um dos tecidos desempenha uma sua função para que o órgão como um todo funcione adequadamente. (Lembrando que há outros tecidos na língua que não aparecem neste pequeno corte) Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Pele e anexo A pele é um orgão composto por um agregado de tecidos que funcionam em conjunto Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Pele - Epiderme - Derme - Gl. sudoríparas - Gl. Sebáceas - Pêlos - Unhas Hipoderme: -Tecido conjuntivo frouxo -Tecido Adiposo Anexos Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Funções: Proteção desidratação e atrito Regulação da temperatura (vasos, glândulas, tecido adiposo) Recepção de sensações Excreção e Absorção Proteção raios UV (melanina) Síntese de Vtamiina D3 Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ funções Proteção – a queratina , protege a pele contra o atrito e contra a perda de água por evaporação. O pigmento melanina protege a pele contra a ação lesiva dos raios ultravioleta; as células de Langerhans presentes na epiderme e outras células de defesa presentes na derme protegem a pele contra a invasão de microorganismos. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Funções Termorregulação – a pele apresenta importante função na regulação da temperatura corpórea através da sua extensa rede vascular,das suas glândulas sudoríparas e do tecido adiposo nela presente. Excreção – além da importante função na termorregulação, as glândulas sudoríparas eliminam vários produtos tóxicos do metabolismo celular, como uréia, amônia e ácido úrico. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Funções Sensorial – através das células de Merkel e das terminações nervosas livres presentes na epiderme e também de vários tipos de terminações nervosas sensitivas presentes na derme, a pele recebe informações do meio ambiente e as envia para o sistema nervoso central. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Funções Metabólica – a vitamina D, essencial para a fixação do cálcio nos ossos, é produzida na pele sob a ação dos raios solares. O tecido adiposo da hipoderme constitui uma importante reserva de energia para o corpo Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Pele fina Pele Grossa Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ De acordo com a sua espessura, a pele é classificada em delgada (ou fina) e espessa (ou grossa). Você encontrará pele delgada recobrindo a maior parte do seu corpo. Na palma das mãos e na planta dos pés a pele é espessa Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ A maioria das células da epiderme tem como função a síntese de queratina, que é a principal proteína da epiderme; por isso, essas células são conhecidas como queratinócitos. Além dos queratinócitos,originados do ectoderma cutâneo, você encontrará na epiderme outros tipos celulares, com várias origens embriológicas. Por exemplo, os melanócitos, células produtoras de melanina, originam-se das cristas neurais; as células de Langerhans são células de defesa e se originam do mesoderma; as células de Merkel, originadas também das cristas neurais, são células envolvidas nas sensações tácteis. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Camadas da pele A epiderme é constituída de epitélio pluriestratificado pavimentoso queratinizado formadas por estratos: estrato córneo: camada mais externa composta por células mortas queratinizadas. Sua espessura é determinada de acordo com o local da pele. Pele espessa apresenta um estrato córneo mais espesso que a pele fina. estrato lúcido : camada composta por células mortas ou em degeneração. São achatadas e de difícil visualização. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ estrato granuloso: camada composta por células maiores que as anteriores, cujo interior apresenta substancia precursora da queratina. estrato espinhoso: camada composta por células de forma poliedrica estrato germinativo: camada mais interna, responsável pela renovação celular. Há a presença dos melanócitos, que são células produtoras da melanina, substância esta responsável pela foto proteção. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Tipos celulares: • Queratinócitos- produz queratina –proteção • Presentes em 3-5 estratos • Melanócitos – produz melanina- proteção • Presente na camada basal • Células de Langerhans – proteção- sistema imune • Células de Merkel – tato Epiderme Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Pele grossa Pele espessa Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Pele fina Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Camada Basal Epiderme Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Camada Basal o estrato basal ou germinativo é o mais profundo da epiderme, sendo constituído por uma camada única de células cilíndricas que repousam sobre a membrana basal . As células desse estrato se prendem à lâmina basal por meio de hemidesmossomas . Essa é a camada responsável pela renovação da epiderme, onde serão encontradas as células-fonte Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ 2. Estrato espinhoso Epiderme Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Estrato espinhoso O estrato espinhoso é constituído por várias camadas de células poligonais com núcleos ovóides e com curtas expansões citoplasmáticas, onde os tonofilamentos (feixes de filamentos de citoqueratina ) se inserem nos desmossomas. O contato com as células vizinhas se dá por meio de desmossomas ao nível dessas expansões citoplasmáticas - espinhos -o que confere às células um aspecto espinhoso. Esses queratinócitos sintetizam as citoqueratinas 1 e 10, em substituição às anteriores, e os pequenos grânulosglicolipídicos de aspecto lamelar, denominados corpos lamelares. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Epiderme- estrato espinhoso Espinhos Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ •Tonofilamentos Epiderme- estrato espinhoso Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ estrato granuloso As são achatadas e ricas em pequenos grânulos de querato-hialina; esses grânulos estão associados aos tonofilamentos que, nesse estrato, pertencem às isoformas 2e e 9 de citoqueratinas. Os corpos lamelares aumentam em quantidade e são liberados para os espaços intercelulares, onde formarão uma espessa cobertura sobre as células do estrato acima, o estrato lúcido. Essa cobertura glicolipídica desempenha uma importante função como barreira hídrica da epiderme. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Estrato lúcido os núcleos das células apresentam sinais de degeneração, e no citoplasma, a maioria das organelas já desapareceu (digeridas pelas enzimas lisossomais). Estas células estão parcialmente preenchidas por queratina, que é uma proteína formada pela associação entre os tonofilamentos e os grânulos de querato-hialina. A membrana plasmática dessas células é impermeavel a fluidos porque sobre elas existe uma cobertura glicolipídica que, juntamente com a queratina, torna a membrana plasmática impermeável . Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ 3. Estrato granuloso - Células achatadas - grânulos de querato-hialina - pele grossa 4. Estrato Lúcido - Células claras (organelas digeridas) - Aumentam os filamentos de queratina 5- Estrato Córneo - Células achatadas / mortas - Citoplasma repleto de queratina - Queratinas de maior peso molecular Epiderme Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Estrato córneo O último estrato da epiderme, o estrato córneo, é constituído por várias camadas de células achatadas e mortas. Tais células são totalmente ocupadas por queratina, o que transforma os queratinócitos em placas sem vida que descamam continuamente Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Melanócitos Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Os melanócitos, também conhecidos como melanoblastos, são células dentríticas que executam a produção de melanina, por isso, possuem grande importância na proteção da pele contra os raios do sol. Além disso, os melanócitos são considerados uma célula neuro-cutânea e surgem já na fase embrionária, mais precisamente a partir de células conhecidas como crista neural Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ São células que apresentam um corpo celular localizado no estrato basal da epiderme e possuem vários prolongamentos interpostos entre os queratinócitos dos estratos espinhoso e granuloso. A proporção é de 1 melanócito para 36 queratinócitos na epiderme. A melanina sintetizada pelos melanócitos é um dos fatores responsáveis pela cor da pele. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Síntese de Melanina A melanina é um pigmento marrom-escuro, sintetizado pelos melanócitos a partir da ação da enzima tirosinase sobre o aminoácido tirosina. A tirosinase é sintetizada no retículo endoplasmático rugoso e no complexo de Golgi, em pequenas vesículas denominadas melanossomos. A tirosina incorporada pela célula penetra nos melanossomos e é convertida em 3,4- diidroxifenilalanina (dopa) Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Células de Langerhans (estrato espinhoso) Células com prolongamentos Núcleo denso, citoplasma claro Resposta imune: Células apresentadoras de antígenos Fagocitose de antígenos na pele Diminuem após agressão (luz ultravioleta) Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Após várias reações bioquímicas, a dopa é convertida à melanina. Quando cessa a atividade tirosinásica, o melanossomo é transformado em grânulo de melanina. A melanina é então transferida para os queratinócitos dos estratos espinhoso e granuloso, onde se localiza em posição supranuclear, formando um capuz protetor sobre os núcleos dessas células Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ A localização estratégica da melanina sobre os núcleos dos queratinócitos confere proteção máxima ao DNA contra os efeitos prejudiciais dos raios ultravioleta. Até as 10 horas,o sol emite principalmente raios ultravioleta e a melanina protege contra essa radiação, que é a melanina. Após esse horário, a radiação solar é formada principalmente por raios infravermelhos, e não há no organismo nenhum protetor contra tal radiação. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Melanina localização Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Melanina localização Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Com protetor solar Sem protetor solar Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Células de Langerhans são de origem mesodérmica, muito ramifi cadas, e têm um importante papel protetor na pele. Elas podem ser encontradas em qualquer estrato da epiderme, porém são mais freqüentes no estrato espinhoso. Elas captam e processam antígenos e os apresentam aos linfócitos presentes na derme e estão constantemente migrando da epiderme para a derme e vice-versa. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Ceratinócitos=queratinocitos) Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Celulas de Merkel São mecanoreceptores de adaptação Lenta. São originadas das cristas neurais e se localizam entre os queratinócitos basais e a eles se ligam por meio de desmossomos. São mais numerosas na pele espessa, principalmente nas pontas dos dedos. A base das células de Merkel está em contato com fibras nervosas da derme, através de uma placa nervosa. São responsáveis pela sensibilidade tátil. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Células de Merkel Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Albinismo Melanina Produção normal de melanina Melanina Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Vitili go Como se adquire? A causa não está esclarecida, mas há três teorias para explicar a destruição dos melanócitos: Teoria Imunológica: -O vitiligo é uma doença auto-imune pela formação de anticorpos antimelanócitos. Teoria Cititóxica: -É possível que os metabólitos intermediários - dopaquinona e indóis - formados durante a síntese da melanina, possam destruir as células melanocíticas. Teoria Neural: -Um mediador neuroquímico causaria destruição de melanócitos ou inibiria a produção de melanina Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Derme: Abaixo da epiderme, se encontrara a derme, constituída por tecido conjuntivo e, portanto, de origem mesodérmica. Sua espessura varia de acordo com a região do corpo examinada. A derme é subdividida em duas regiões: a região mais próxima da epiderme, onde estão localizadas as papilas dérmicas, chamada de derme papilar, constituída por TECIDO CONJUNTIVO FROUXO. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Abaixo da derme papilar, há uma região formada por TECIDO CONJUNTIVO DENSO NÃO-MODELADO, que é a derme reticular. A derme é ricamente vascularizada e inervada; é nela que se localizam os anexos: os folículos pilosos, as glândulas sebáceas e sudoríparas Composta por colágeno do tipo I, fibras elásticas e apresenta um menor numero de celulas, comparada com a papilar Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- CorpoHumano I- CEDERJ/UFRJ Derme Reticular: -Tecido conjuntivo denso não modelado - A figura ao lado mostra marcação para colageno tipo I Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ - A figura ao lado mostra marcação para fibras elásticas Derme Reticular: Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Vascularização da Derme Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Anexos da Pele Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Anexos Folículos pilosos Glândulas sebáceas Glândulas sudoríparas unhas Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Foliculos Pilosos (pêlos) Os pêlos são estruturas queratinizadas formadas a partir da invaginação da epiderme na derme. Dessa invaginação originam-se pequenos órgãos denominados folículos pilosos. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ O pelo apresenta uma dilatação terminal:o bulbo piloso. Na sua porção central encontra-se uma papila dérmica, que induz o crescimento do pêlo. As células que recobrem a papila formam a raiz do pêlo, que é constituída por queratinócitos e melanócitos. À medida que os queratinócitos da raiz do pêlo se diferenciam, eles vão sofrendo queratinização, incorporando melanina e aflorando na superfície da epiderme Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Um pêlo completo é formado por três regiões com diferentes níveis de queratinização: a medula, porção mais central e fracamente queratinizada; o córtex, região mais queratinizada que envolve a medula; e a cutícula, região mais externa, fortemente queratinizada, que envolve o córtex sob a forma de escamas. Perifericamente, o folículo piloso é envolvido pelas bainhas radiculares interna e externa e é separado do tecido conjuntivo da derme por uma membrana basal bem desenvolvida, a membrana vítrea. Observe estas estruturas na figura a seguir: Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Corte histológico do pêlo Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Arrepio... Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Como ocorre? na bainha conjuntiva que circunda o folículo piloso, você encontrará o músculo eretor do pêlo (um feixe de músculo liso ) se fixando, de um lado, na bainha e de outro, na derme. A sua contração provoca o eriçamento do pêlo Para os animais, este evento serve para manter uma camada de ar aquecida próximo a pele, ajudando na manutenção da temperatura. Observe na figura a seguir a localização do músculo piloeretor Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Glândulas sebáceas As glândulas sebáceas se originam da mesma bainha epitelial que forma o folículo piloso. O duto da glândula sebácea se abre no canal do folículo piloso; portanto, na maior parte do corpo, as glândulas sebáceas estão associadas a esses folículos. O produto de secreção dessas glândulas é o sebo, que se constitui como uma mistura semelhante à cera. O sebo é formado por colesterol e triglicerídeos Ele é o hidratante natural da pele e, como tal, contribui para a manutenção de sua textura e para a flexibilidade do pêlo. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Glândulas sebáceas Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Glândulas sebáceas Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Glândulas sebáceas Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ - Glândula simples tubulosa enovelada - Secreção do suor Glândulas Sudoríparas Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Glândulas Sudoríparas as glândulas sudoríparas são responsáveis pela produção do suor, uma secreção que, além de permitir a eliminação de produtos tóxicos, resultantes do metabolismo celular, é também, um componente importante do mecanismo da termorregulação Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ 2 tipos de glandulas sudoriparas Merocrinas e Apocrinas Merócrinas:são glândulas túbulo-enoveladas, cujas células eliminam somente o produto de secreção, sem comprometimento das células. Essas glândulas são as mais numerosas no nosso corpo. O suor por elas produzido é eliminado diretamente para a superfície da pele, por meio de um duto excretor, e é composto por uma solução aquosa contendo íons, (Na++, K+, Cl-), uréia, amônia, ácido úrico e pouquíssima proteína Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Merócrinas As células secretoras tem formato cuboide (células claras – no desenho esquemático em bege) e piramidal (células escuras -no desenho esquematico em azul). As Cuboidei produzem água e eletrólitos, As piramidais glicoproteinas Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Apocrinas As glândulas sudoríparas apócrinas são encontradas nas regiões axilares, pubiana e perianal do nosso corpo. Parte do citoplasma dessas células é perdida durante o processo de secreção. Além disso, as glândulas sudoríparas apócrinas produzem uma secreção viscosa que é descarregada para o canal dos folículos pilosos, em vez de diretamente para a superfície da pele. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Caracteristicas: Células secretoras de formato cubóide Túbulos com luz grande • Secreção amarelada, viscosa e oleosa. • Ducto excretor com epitélio estratificado cúbico (2 camadas), que se abrem em folículos pilosos Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Unhas As unhas são placas de células fortemente queratinizadas, placas ungueais, que crescem nas superfícies dorsais das falanges terminais dos dedos, os leitos ungueais. Elas são limitadas lateralmente pelas pregas ungueais laterais, que apresentam estrutura semelhante à epiderme adjacente, e, na região proximal, pelo eponíquio (cutícula), ou seja, uma projeção pregueada do estrato córneo da pele. O limite proximal da placa é a raiz ungueal, que é a região da epiderme responsável pela formação da substância da unha. A união entre o leito e a placa ungueal na ponta do dedo é denominada hiponíquio, que tem como função proteger o leito ungueal da invasão de bactérias e fungos. Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Receptores cutaneos Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Tipos de receptores cutaneos Mecanoreceptores Termoreceptores Nocireceptores: Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Mecanoreceptores São de dois tipos: receptores encapsulados e não encapsulados Encapsulados:são envolvidos por cápsula de tecido conjuntivo. os corpúsculos de Meissner, Ruffini e os de Pacini Não encapsulados: terminações nervosas livres e discos de Merkel Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ MECANORRECEPTORES : modificações, deslocamentos ou deformações mecânicas no terminal nervoso afetam a permeabilidade iônica da membrana do receptor causando uma corrente despolarizante (potencial gerador). exteroceptores: respondem a estímulos cutâneos proprioceptores: sinalizam posições de partes do corpo Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Termoreceptores- Receptores que respondem a temperatura – terminações nervosas livres Nociceptores- Respondem a dor- Terminações nervosas livres Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Tipo morfológicos de receptores sensoriais cutâneos Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Sensibilidade Somática a. tato discriminativo b. propriocepçãoc. nocicepção d. temperatura Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Receptores Cutâneos Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Tato Pressão Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Corpúsculo de Paccini Pressão Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Principais receptores Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Hipoderme È uma tela subcutânea que une a derme aos tecidos e órgãos subjacentes Apesar de uma estreita relação funcional NÃO FAZ PARTE DA PELE/ SISTEMA TEGUMENTAR. Em determinadas regiões do corpo protege contra traumas atuando como amortecedor Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ É constituída por tecido conjuntivo frouxo com Quantidade variável de células adiposas, a depender da sua localização no corpo e do estado nutricional do indivíduo. É conhecido como tecido celular subcutâneo ou panículo adiposo. Modela o corpo e é também um importante reservatório de energia para as atividades metabólicas. Como a gordura é um bom isolante térmico,essa camada proporciona proteção contra o frio Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ
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