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Aula sistema tegumentar

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Sistema tegumentar pele e anexos 
Prof: Luciane Barcellos- UFRJ 
Corpo humano I- CEDERJ 
Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ 
Pele e anexos 
Sistema Tegumentar 
Luciane Barcellos- Corpo Humano I- CEDERJ/UFRJ 
Sistema Tegumentar - 
Formação 
 No nosso corpo há centenas de tipos celulares. 
Todas estas células são derivadas de uma única 
célula, o ovócito fertilizado ou zigoto, que, no 
decorrer do desenvolvimento, se multiplicou por 
inúmeros ciclos mitóticos. 
 Como vimos nas aulas de Embriologia, durante o 
desenvolvimento embrionário, as células 
indiferenciadas vão gradualmente sofrendo o 
processo de diferenciação, onde alguns genes 
são silenciados ou reprimidos e outros ativados. 
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 Assim grupos de células começam a produzir 
proteínas novas ou aumentam muito a produção 
de proteínas pré-existentes e 
consequentemente estes grupos de células 
passam a ter características próprias tais como : 
morfologia, tipo de organização, função, etc, 
resultando na formação de famílias de células, 
ou seja constituindo os tecidos 
 Estes tecidos foram classificados com base em 
sua morfologia, localização, funções e origem 
embriológica. Há quatro tecidos básicos: tecido 
epitelial, tecido conjuntivo, tecido 
muscular e tecido nervoso 
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 A maioria das estruturas do corpo são 
formadas por uma combinação de vários 
tecidos, com exceção do sistema nervoso. 
 A combinação organizada dos vários tecidos 
confere características estruturais a cada 
órgão e fazem com que ele desempenhe 
adequadamente suas funções. 
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A imagem abaixo é de um corte da superfície da língua. É um ótimo 
exemplo de como vários tecidos se associam para formar um órgão. 
Cada um dos tecidos desempenha uma sua função para que o 
órgão como um todo funcione adequadamente. (Lembrando que há 
outros tecidos na língua que não aparecem neste pequeno corte) 
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Pele e anexo 
 A pele é um orgão composto por um 
agregado de tecidos que funcionam em 
conjunto 
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Pele - Epiderme 
- Derme 
- Gl. sudoríparas 
- Gl. Sebáceas 
- Pêlos 
- Unhas 
Hipoderme: 
-Tecido conjuntivo frouxo 
-Tecido Adiposo 
Anexos 
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Funções: 
 Proteção desidratação e atrito 
 Regulação da temperatura (vasos, glândulas, tecido adiposo) 
 Recepção de sensações 
 Excreção e Absorção 
 Proteção raios UV (melanina) 
 Síntese de Vtamiina D3 
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funções 
 Proteção – a queratina , protege a pele contra 
o atrito e contra a perda de água por 
evaporação. 
 O pigmento melanina protege a pele contra a 
ação lesiva dos raios ultravioleta; 
 as células de Langerhans presentes na 
epiderme e outras células de defesa 
presentes na derme protegem a pele contra a 
 invasão de microorganismos. 
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Funções 
 Termorregulação – a pele apresenta 
importante função na regulação da 
temperatura corpórea através da sua extensa 
rede vascular,das suas glândulas sudoríparas 
e do tecido adiposo nela presente. 
 Excreção – além da importante função na 
termorregulação, as glândulas sudoríparas 
eliminam vários produtos tóxicos do 
metabolismo celular, como uréia, amônia e 
ácido úrico. 
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Funções 
 Sensorial – através das células de Merkel e das 
terminações nervosas livres presentes na 
epiderme e também de vários tipos de 
terminações nervosas sensitivas presentes na 
derme, a pele recebe informações do meio 
ambiente e as envia para o sistema nervoso 
central. 
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Funções 
 Metabólica – a vitamina D, essencial para a 
fixação do cálcio nos ossos, é produzida na 
pele sob a ação dos raios solares. O tecido 
adiposo da hipoderme constitui uma 
importante reserva de energia para o corpo 
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Pele fina 
Pele Grossa 
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 De acordo com a sua espessura, a pele é 
classificada em delgada (ou fina) e espessa 
(ou grossa). 
 Você encontrará pele delgada recobrindo a 
maior parte do seu corpo. 
 Na palma das mãos e na planta dos pés a 
pele é espessa 
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 A maioria das células da epiderme tem como função 
a síntese de queratina, que é a principal proteína da 
epiderme; por isso, essas células são conhecidas 
como queratinócitos. 
 Além dos queratinócitos,originados do ectoderma 
cutâneo, você encontrará na epiderme outros tipos 
celulares, com várias origens embriológicas. Por 
exemplo, os melanócitos, células produtoras de 
melanina, originam-se das cristas neurais; as células de 
Langerhans são células de defesa e se originam do 
mesoderma; as células de Merkel, originadas também 
das cristas neurais, são células envolvidas nas 
sensações tácteis. 
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Camadas da pele 
 A epiderme é constituída de epitélio 
pluriestratificado pavimentoso queratinizado 
formadas por estratos: 
 estrato córneo: camada mais externa composta 
por células mortas queratinizadas. Sua 
espessura é determinada de acordo com o local 
da pele. Pele espessa apresenta um estrato 
córneo mais espesso que a pele fina. 
 estrato lúcido : camada composta por células 
mortas ou em degeneração. São achatadas e de 
difícil visualização. 
 
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 estrato granuloso: camada composta por células 
maiores que as anteriores, cujo interior 
apresenta substancia precursora da queratina. 
 estrato espinhoso: camada composta por células 
de forma poliedrica 
 estrato germinativo: camada mais interna, 
responsável pela renovação celular. Há a 
presença dos melanócitos, que são células 
produtoras da melanina, substância esta 
responsável pela foto proteção. 
 
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Tipos celulares: 
• Queratinócitos- produz queratina –proteção 
• Presentes em 3-5 estratos 
• Melanócitos – produz melanina- proteção 
• Presente na camada basal 
• Células de Langerhans – proteção- sistema imune 
• Células de Merkel – tato 
 
Epiderme 
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Pele grossa 
Pele espessa 
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Pele fina 
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Camada Basal 
Epiderme 
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Camada Basal 
 o estrato basal ou germinativo é o mais 
profundo da epiderme, sendo constituído por 
uma camada única de células cilíndricas que 
repousam sobre a membrana basal . As 
células desse estrato se prendem à lâmina 
basal por meio de hemidesmossomas . 
 Essa é a camada responsável pela renovação 
da epiderme, onde serão encontradas as 
células-fonte 
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2. Estrato espinhoso 
Epiderme 
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Estrato espinhoso 
 O estrato espinhoso é constituído por várias 
camadas de células poligonais com núcleos ovóides 
e com curtas expansões citoplasmáticas, onde os 
tonofilamentos (feixes de filamentos de 
citoqueratina ) se inserem nos desmossomas. 
 O contato com as células vizinhas se dá por meio de 
desmossomas ao nível dessas expansões 
citoplasmáticas - espinhos -o que confere às células 
um aspecto espinhoso. 
 Esses queratinócitos sintetizam as citoqueratinas 1 
e 10, em substituição às anteriores, e os pequenos 
grânulosglicolipídicos de aspecto lamelar, 
denominados corpos lamelares. 
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Epiderme- estrato espinhoso 
Espinhos 
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•Tonofilamentos 
Epiderme- estrato espinhoso 
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estrato granuloso 
 
 As são achatadas e ricas em pequenos grânulos 
de querato-hialina; esses grânulos estão 
associados aos tonofilamentos que, nesse 
estrato, pertencem às isoformas 2e e 9 de 
citoqueratinas. 
 Os corpos lamelares aumentam em quantidade 
e são liberados para os espaços intercelulares, 
onde formarão uma espessa cobertura sobre as 
células do estrato acima, 
 o estrato lúcido. Essa cobertura glicolipídica 
desempenha uma importante 
 função como barreira hídrica da epiderme. 
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Estrato lúcido 
 os núcleos das células apresentam sinais de 
degeneração, e no citoplasma, a maioria das 
organelas já desapareceu (digeridas pelas 
enzimas lisossomais). 
 Estas células estão parcialmente preenchidas 
por queratina, que é uma proteína formada pela 
associação entre os tonofilamentos e os 
grânulos de querato-hialina. 
 A membrana plasmática dessas células é 
impermeavel a fluidos porque sobre elas existe 
uma cobertura glicolipídica que, juntamente 
com a queratina, torna a membrana plasmática 
impermeável . 
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3. Estrato granuloso 
- Células achatadas 
- grânulos de querato-hialina 
- pele grossa 
 
4. Estrato Lúcido 
- Células claras (organelas digeridas) 
- Aumentam os filamentos de 
queratina 
 
5- Estrato Córneo 
- Células achatadas / mortas 
- Citoplasma repleto de queratina 
- Queratinas de maior peso 
molecular 
Epiderme 
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Estrato córneo 
 O último estrato da epiderme, o estrato 
córneo, é constituído por várias camadas de 
células achatadas e mortas. 
 Tais células são totalmente ocupadas por 
queratina, o que transforma os queratinócitos 
em placas sem vida que descamam 
continuamente 
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Melanócitos 
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 Os melanócitos, também conhecidos como 
melanoblastos, são células dentríticas que 
executam a produção de melanina, por isso, 
possuem grande importância na proteção da 
pele contra os raios do sol. Além disso, os 
melanócitos são considerados 
uma célula neuro-cutânea e surgem já na fase 
embrionária, mais precisamente a partir de 
células conhecidas como crista neural 
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 São células que apresentam um corpo celular 
localizado no estrato basal da epiderme e 
possuem vários prolongamentos interpostos 
entre os queratinócitos dos estratos 
espinhoso e granuloso. A proporção é de 1 
melanócito para 36 queratinócitos na 
epiderme. 
 A melanina sintetizada pelos melanócitos é 
um dos fatores responsáveis pela cor da pele. 
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Síntese de Melanina 
 A melanina é um pigmento marrom-escuro, 
sintetizado pelos melanócitos a partir da ação da 
enzima tirosinase sobre o aminoácido tirosina. 
 A tirosinase é sintetizada no retículo 
endoplasmático rugoso e no complexo de Golgi, 
em pequenas vesículas denominadas 
melanossomos. 
 A tirosina incorporada pela célula penetra nos 
melanossomos e é convertida em 3,4-
diidroxifenilalanina (dopa) 
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 Células de Langerhans (estrato espinhoso) 
Células com prolongamentos 
Núcleo denso, citoplasma claro 
Resposta imune: Células apresentadoras de 
antígenos 
Fagocitose de antígenos na pele 
Diminuem após agressão (luz ultravioleta) 
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 Após várias reações bioquímicas, a dopa é 
convertida à melanina. 
 Quando cessa a atividade tirosinásica, o 
melanossomo é transformado em grânulo de 
melanina. 
 A melanina é então transferida para os 
queratinócitos dos estratos espinhoso e 
granuloso, onde se localiza em posição 
supranuclear, formando um capuz protetor 
sobre os núcleos dessas células 
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 A localização estratégica da melanina sobre os 
núcleos dos queratinócitos confere proteção 
máxima ao DNA contra os efeitos prejudiciais 
dos raios ultravioleta. 
 Até as 10 horas,o sol emite principalmente raios 
ultravioleta e a melanina protege contra essa 
radiação, que é a melanina. Após esse horário, a 
radiação solar é formada principalmente por 
raios infravermelhos, e não há no organismo 
nenhum protetor contra tal radiação. 
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Melanina localização 
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Melanina localização 
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Com 
protetor 
solar 
Sem 
protetor 
solar 
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Células de Langerhans 
 são de origem mesodérmica, muito ramifi 
cadas, e têm um importante papel protetor 
na pele. 
 Elas podem ser encontradas em qualquer 
estrato da epiderme, porém são mais 
freqüentes no estrato espinhoso. 
 Elas captam e processam antígenos e os 
apresentam aos linfócitos presentes na 
derme e estão constantemente migrando da 
epiderme para a derme e vice-versa. 
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Ceratinócitos=queratinocitos) 
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Celulas de Merkel 
 
 São mecanoreceptores de adaptação Lenta. 
 São originadas das cristas neurais e se localizam 
entre os queratinócitos basais e a eles se ligam 
por meio de desmossomos. 
 São mais numerosas na pele espessa, 
principalmente nas pontas dos dedos. 
 A base das células de Merkel está em contato 
com fibras nervosas da derme, através de uma 
placa nervosa. São responsáveis pela 
sensibilidade tátil. 
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Células de Merkel 
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Albinismo 
Melanina 
Produção normal 
de melanina 
Melanina 
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Vitili
go Como se adquire? 
A causa não está esclarecida, mas há três teorias para explicar a destruição dos 
melanócitos: 
 
Teoria Imunológica: 
-O vitiligo é uma doença auto-imune pela formação de anticorpos antimelanócitos. 
 
Teoria Cititóxica: 
-É possível que os metabólitos intermediários - dopaquinona e indóis - formados durante 
a síntese da melanina, possam destruir as células melanocíticas. 
 
Teoria Neural: 
-Um mediador neuroquímico causaria destruição de melanócitos ou inibiria a produção 
de melanina 
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Derme: 
 Abaixo da epiderme, se encontrara a derme, 
constituída por tecido conjuntivo e, portanto, 
de origem mesodérmica. 
 Sua espessura varia de acordo com a região 
do corpo examinada. 
 A derme é subdividida em duas regiões: a 
região mais próxima da epiderme, onde estão 
localizadas as papilas dérmicas, chamada de 
derme papilar, constituída por TECIDO 
CONJUNTIVO FROUXO. 
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 Abaixo da derme papilar, há uma região 
formada por TECIDO CONJUNTIVO DENSO 
NÃO-MODELADO, que é a derme reticular. 
 A derme é ricamente vascularizada e 
inervada; é nela que se localizam os anexos: 
os folículos pilosos, as glândulas sebáceas e 
sudoríparas 
 Composta por colágeno do tipo I, fibras 
elásticas e apresenta um menor numero de 
celulas, comparada com a papilar 
 
 
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Derme Reticular: 
 
-Tecido conjuntivo 
denso não modelado 
- A figura ao lado 
mostra marcação para 
colageno tipo I 
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- A figura ao lado 
mostra marcação para 
fibras elásticas 
Derme Reticular: 
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Vascularização da Derme 
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Anexos da Pele 
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Anexos 
 Folículos pilosos 
 Glândulas sebáceas 
 Glândulas sudoríparas 
 unhas 
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Foliculos Pilosos (pêlos) 
 Os pêlos são estruturas queratinizadas 
formadas a partir da invaginação da 
epiderme na derme. Dessa invaginação 
originam-se pequenos órgãos denominados 
folículos pilosos. 
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 O pelo apresenta uma dilatação terminal:o bulbo 
piloso. 
 Na sua porção central encontra-se uma papila 
dérmica, que induz o crescimento do pêlo. 
 As células que recobrem a papila formam a raiz 
do pêlo, que é constituída por queratinócitos e 
melanócitos. 
 À medida que os queratinócitos da raiz do pêlo 
se diferenciam, eles vão sofrendo 
queratinização, incorporando melanina e 
aflorando na superfície da epiderme 
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 Um pêlo completo é formado por três regiões 
com diferentes níveis de queratinização: a 
medula, porção mais central e fracamente 
queratinizada; o córtex, região mais 
queratinizada que envolve a medula; e a 
cutícula, região mais externa, fortemente 
queratinizada, que envolve o córtex sob a forma 
de escamas. 
 Perifericamente, o folículo piloso é envolvido 
pelas bainhas radiculares interna e externa e é 
separado do tecido conjuntivo da derme por 
uma membrana basal bem desenvolvida, a 
membrana vítrea. 
 Observe estas estruturas na figura a seguir: 
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Corte histológico do pêlo 
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Arrepio... 
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Como ocorre? 
 na bainha conjuntiva que circunda o folículo 
piloso, você encontrará o músculo eretor do pêlo 
(um feixe de músculo liso ) se fixando, de um lado, 
na bainha e de outro, na derme. A sua contração 
provoca o eriçamento do pêlo 
 Para os animais, este evento serve para manter 
uma camada de ar aquecida próximo a pele, 
ajudando na manutenção da temperatura. 
 Observe na figura a seguir a localização do 
músculo piloeretor 
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Glândulas sebáceas 
 As glândulas sebáceas se originam da mesma 
bainha epitelial que forma o folículo piloso. 
 O duto da glândula sebácea se abre no canal 
do folículo piloso; portanto, na maior parte do 
corpo, as glândulas sebáceas estão associadas a 
esses folículos. 
 O produto de secreção dessas glândulas é o 
sebo, que se constitui como uma mistura 
semelhante à cera. O sebo é formado por 
colesterol e triglicerídeos 
 Ele é o hidratante natural da pele e, como tal, 
contribui para a manutenção de sua textura e 
para a flexibilidade do pêlo. 
 
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Glândulas sebáceas 
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Glândulas sebáceas 
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Glândulas sebáceas 
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- Glândula simples tubulosa enovelada 
- Secreção do suor 
Glândulas Sudoríparas 
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Glândulas Sudoríparas 
as glândulas 
sudoríparas são 
responsáveis pela 
produção do suor, uma 
secreção que, além de 
permitir a eliminação 
de produtos tóxicos, 
resultantes do 
metabolismo celular, é 
também, um 
componente 
importante do 
mecanismo da 
termorregulação 
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2 tipos de glandulas 
sudoriparas 
 Merocrinas e Apocrinas 
 
 Merócrinas:são glândulas túbulo-enoveladas, 
cujas células eliminam somente o produto de 
secreção, sem comprometimento das células. 
Essas glândulas são as mais numerosas no nosso 
corpo. O suor por elas produzido é eliminado 
diretamente para a superfície da pele, por meio 
de um duto excretor, e é composto por uma 
solução aquosa contendo íons, (Na++, K+, Cl-), 
uréia, amônia, ácido úrico e pouquíssima 
proteína 
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Merócrinas 
As células secretoras tem formato cuboide (células claras – no desenho 
esquemático em bege) e piramidal (células escuras -no desenho 
esquematico em azul). 
As Cuboidei produzem água e eletrólitos, As piramidais glicoproteinas 
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Apocrinas 
 As glândulas sudoríparas apócrinas são 
encontradas nas regiões axilares, pubiana e 
perianal do nosso corpo. Parte do citoplasma 
dessas células é perdida durante o processo 
de secreção. 
 Além disso, as glândulas sudoríparas 
apócrinas produzem uma secreção viscosa 
que é descarregada para o canal dos folículos 
pilosos, em vez de diretamente para a 
superfície da pele. 
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 Caracteristicas: 
 Células secretoras de formato cubóide 
 Túbulos com luz grande 
 • Secreção amarelada, viscosa e oleosa. 
 • Ducto excretor com epitélio estratificado 
cúbico (2 camadas), que se abrem em 
folículos pilosos 
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Unhas 
 As unhas são placas de células fortemente 
queratinizadas, placas ungueais, que crescem nas 
superfícies dorsais das falanges terminais dos dedos, 
os leitos ungueais. 
 Elas são limitadas lateralmente pelas pregas ungueais 
laterais, que apresentam estrutura semelhante à 
epiderme adjacente, e, na região proximal, pelo 
eponíquio (cutícula), ou seja, uma projeção pregueada 
do estrato córneo da pele. 
 O limite proximal da placa é a raiz ungueal, que é a 
região da epiderme responsável pela formação da 
substância da unha. 
 A união entre o leito e a placa ungueal na ponta do 
dedo é denominada hiponíquio, que tem como função 
proteger o leito ungueal da invasão de bactérias e 
fungos. 
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Receptores cutaneos 
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Tipos de receptores 
cutaneos 
 Mecanoreceptores 
 Termoreceptores 
 Nocireceptores: 
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Mecanoreceptores 
 São de dois tipos: receptores encapsulados e 
não encapsulados 
 Encapsulados:são envolvidos por cápsula de 
tecido conjuntivo. os corpúsculos de 
Meissner, Ruffini e os de Pacini 
 Não encapsulados: terminações nervosas 
livres e discos de Merkel 
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 MECANORRECEPTORES : modificações, 
deslocamentos ou deformações mecânicas no 
terminal nervoso afetam a permeabilidade iônica 
da membrana do receptor causando uma corrente 
despolarizante (potencial gerador). 
 exteroceptores: respondem a estímulos 
cutâneos 
 proprioceptores: sinalizam posições de partes do 
corpo 
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 Termoreceptores- Receptores que 
respondem a temperatura – terminações 
nervosas livres 
 Nociceptores- Respondem a dor- 
Terminações nervosas livres 
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Tipo morfológicos de 
receptores sensoriais 
cutâneos 
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Sensibilidade Somática 
a. tato discriminativo 
b. propriocepçãoc. nocicepção 
d. temperatura 
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Receptores 
Cutâneos 
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Tato 
Pressão 
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Corpúsculo de Paccini Pressão 
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Principais receptores 
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Hipoderme 
 È uma tela subcutânea que une a derme aos 
tecidos e órgãos subjacentes 
 Apesar de uma estreita relação funcional 
NÃO FAZ PARTE DA PELE/ SISTEMA 
TEGUMENTAR. 
 Em determinadas regiões do corpo protege 
contra traumas atuando como amortecedor 
 
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 É constituída por tecido conjuntivo frouxo com 
 Quantidade variável de células adiposas, a 
depender da sua localização no corpo e do 
estado nutricional do indivíduo. 
 É conhecido como tecido celular subcutâneo ou 
panículo adiposo. 
 Modela o corpo e é também um importante 
reservatório de energia para as atividades 
metabólicas. 
 Como a gordura é um bom isolante 
térmico,essa camada proporciona proteção 
contra o frio 
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