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Local: Sala 1 - Sala de Aula / Andar / Polo Rio Real / EAD - UNIDADE RIO REAL Acadêmico: 030LPI7AM Aluno: VANESSA SANTOS DE JESUS Avaliação: A2 Matrícula: 183001610 Data: 18 de Junho de 2021 - 08:00 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 10,00/10,00 1 Código: 37872 - Enunciado: “A centralidade do processo verbal numa frase simples como ‘O pai dá um presente ao filho’ permite que identifiquemos uma pequena encenação com personagens ("pai" e "filho") e coisas ("presente") e que presenciemos uma transformação de estados. Ou seja, a frase indica, no mínimo, que o processo ("dar") fez do filho-sem-presente um filho-com- presente. Esse espetáculo altamente condensado poderia ser o esquema básico de um imenso romance que narrasse as incontáveis peripécias de um ‘pai’ que, obstinado pela ideia de fazer o filho feliz, não poupasse esforços para conquistar um determinado objeto e entregá-lo ao jovem no final da história.” (Fonte: TATIT, L. A abordagem do texto. In: FIORIN, J. L. Introdução à linguística. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2004, p. 187). Considerando os estudos da linguagem na contemporaneidade, o processo discursivo abordado por Luiz Tatit permite afirmar que: a) A semiótica dedicada a compreender o sentido construído no âmbito do texto continua a ser uma de suas mais importantes vertentes. b) Vemos o enfoque de uma transformação ocorrida no nível metafórico que não corresponde necessariamente a um sentido coerente. c) Os signos linguísticos eminentemente narrativos já foram estudados à exaustão, de modo que não há muitas novidades hoje na área. d) A semiótica hoje é insuficiente para compreender esquemas narrativos ou, ainda, os percursos gerativos de sentido. e) O texto narrativo ficou ultrapassado diante das mudanças operadas pelas tecnologias da informação e comunicação. Alternativa marcada: a) A semiótica dedicada a compreender o sentido construído no âmbito do texto continua a ser uma de suas mais importantes vertentes. Justificativa: Resposta correta: A semiótica dedicada a compreender o sentido construído no âmbito do texto continua a ser uma de suas mais importantes vertentes. Luiz Tatit é um dos mais produtivos semioticistas brasileiros. Nesse curto parágrafo, ele aborda como uma pequena narrativa pode ser construída, permeada de elementos coerentemente concatenados. Distratores:A semiótica hoje é insuficiente para compreender esquemas narrativos ou, ainda, os percursos gerativos de sentido. Errada. A vertente da Semiótica de A. J. Greimas é uma das mais produtivas hoje, de modo que é impossível dizer que a Semiótica é “insuficiente” para compreender a construção dos textos.O texto narrativo ficou ultrapassado diante das mudanças operadas pelas tecnologias da informação e comunicação. Errada. Não há uma compartimentação de estudos valorativos, como se coloca nessa alternativa; os gêneros digitais apresentam outras características, mas não ultrapassam as narrativas.Os signos linguísticos eminentemente narrativos já foram estudados à exaustão, de modo que não há muitas novidades hoje na área. Errada. Os signos linguísticos continuam a ser estudados com grande interesse, inclusive, em tempos de notícias falsas, é importante revisitar elementos que oferecem credibilidade e autenticidade aos textos.Vemos o enfoque de uma transformação ocorrida no nível metafórico que não corresponde necessariamente a um sentido coerente. Errada. O sentido do texto está claramente posto, de modo coerente, e as relações postas dependem de uma estruturação, tal como estudado por A. J. Greimas e outros, como Luiz Tatit, Diana Luz Pessoa de Barros etc. 1,50/ 1,50 2 Código: 37947 - Enunciado: Examine a figura a seguir: Aplicando-se a semiótica de Charles S. Peirce para o estudo dos signos visuais, pode-se deduzir que o conjunto de imagens expostos deve ser classificado como exemplo de: a) Ícone, porque há uma impressão causada de modo imediato e espontâneo. b) Símbolo, porque depende de uma convenção socialmente aceita e compartilhada. c) Fábula, porque está presente uma narração imaginária para sugerir uma verdade. d) Alegoria, porque a imagem conceitual está no lugar do objeto representado. e) Índice, porque há uma indicação do que o destinatário da imagem vai fazer. Alternativa marcada: b) Símbolo, porque depende de uma convenção socialmente aceita e compartilhada. Justificativa: Resposta correta: Símbolo, porque depende de uma convenção socialmente aceita e compartilhada. O símbolo atualiza uma relação convencional e compartilhada, pois não há necessariamente uma relação de semelhança ou de continuidade com o objeto representado. Distratores:Alegoria, porque a imagem conceitual está no lugar do objeto representado. Errada. A alegoria implica em representar um pensamento sob forma figurada. Oferecemos como exemplo a morte representada como um ceifador.Ícone, porque há uma impressão causada de modo imediato e espontâneo. Errada. O conjunto de imagens precisa ser lido no interior de uma convenção, relacionada à reciclagem de lixo. Ou seja, precisa haver uma partilha social. Índice, porque há uma indicação do que o destinatário da imagem vai fazer. Errada. A definição de “índice” independe das ações do destinatário; o signo indicador remete a um significado que toma como base a experiência do interpretador.Fábula, porque está presente uma narração imaginária para sugerir uma verdade. Errada. A fábula é do domínio da narrativa. Pode ser escrita em prosa ou em versos, com personagens animais representadas como humanos. 0,50/ 0,50 3 Código: 37880 - Enunciado: “O discurso político é um objeto de estudo complexo, que envolve questões históricas, políticas e discursivas. Ao estudá-lo, estamos colaborando para a maior compreensão do funcionamento da linguagem e da sociedade em que vivemos. [...] De modo análogo, no Ocidente contemporâneo, a queda na sociedade de consumo e a atomização dos valores têm contribuído para a descrença e indiferença políticas, ou, o que é ainda mais grave, para a negação da política e a busca de um salvador, um líder com verdades absolutas, as quais, para serem implementadas, exigem medidas radicais. Para que a política, o político e o discurso político não se tornem sinônimo de algo repugnante, de deboche, é preciso resgatarmos a esfera pública, a ação comum entre homens livres, o exercício de nossa liberdade.” (Fonte: FULANETI, O. de N. Por uma análise do discurso político: o caso Cristiane Brasil. Veredas Atemática, Juiz de Fora, v. 22, n. 2, 2018, p. 18. Disponível em: http://www.ufjf.br/revistaveredas/files/2019/01/Artigo_1_Veredas201822.pdf. Acesso em: 13 out. 2019). Na trilha do que expressa Oriana de Nadai Fulaneti no excerto exposto com base nos estudos especializados de semiótica, pode-se inferir, com relação ao estudo do discurso político, que a perspectiva da semiótica discursiva: a) Defende que devemos aprender modos de exercer a política com a experiência francesa. b) Não é eficaz porque vivemos em um mundo cada vez mais atomizado, de solidão e de isolamento. c) Mostrou que a política só funciona quando consegue eleger um líder ou um salvador. d) É uma vertente de estudo produtiva, sobretudo quando combinada a outras perspectivas de análise. e) Restringe os estudiosos que se dedicam a estudar o discurso político, pois esse campo é fugidio. Alternativa marcada: 1,50/ 1,50 d) É uma vertente de estudo produtiva, sobretudo quando combinada a outras perspectivas de análise. Justificativa: Resposta correta: É uma vertente de estudo produtiva, sobretudo quando combinada a outras perspectivas de análise. Conforme Oriana de Nadai Fulaneti defende, a análise do discurso político pode ganhar com a combinação das perspectivas teóricas da semiótica discursiva e da análise do discurso francesa. Distratores:Restringe os estudiosos que se dedicam a estudar o discurso político, pois esse campo é fugidio. Errada. A pesquisadora mostra que os estudiosos podem alcançar bons resultados analíticos seconsiderarem a semiótica discursiva. Não é eficaz porque vivemos num mundo cada vez mais atomizado, de solidão e de isolamento. Errada. A pesquisadora aponta que esse diagnóstico de atomização prova a importância de reforçarmos os espaços de discussão sobre a política.Mostrou que a política só funciona quando consegue eleger um líder ou um salvador. Errada. A pesquisadora denuncia os problemas envolvidos quando há uma compreensão superficial e esquemática do que é o discurso político.Defende que devemos aprender modos de exercer a política com a experiência francesa. Errada. A pesquisadora não defende que imitemos experiências estrangeiras; ela afirma a necessidade de politização da sociedade. 4 Código: 37969 - Enunciado: "A professora Roxane Rojo esclarece que 'em tempos de mídias digitais, o processo de letramento não deve mais restringir-se apenas aos impressos', o que podemos compreender é que as novas mídias possibilitam diversas formas de leitura, que vão além do papel, textos que abarcam a linguagem verbal, visual, sonora, e a interatividade se torna mais evidente, já que o leitor pode compartilhar, modificar, apresentar outras leituras do texto. [...] Como pontuado por Marc Prenski (2001), as novas gerações, do maternal à faculdade, sabem operar essas ferramentas, cresceram cercados por computadores, videogames, câmeras de vídeos, celulares, assim, a forma de pensar e processar informações é diferente das gerações anteriores." (Fonte: ARANTES, M. de O.; DINIZ, K. C. S. S. F. TICS e multiletramentos: proposta didática para conscientização sobre público e privado nas redes sociais. Revista Tecnologias na Educação, ano 7, n. 13, dez. 2015, p. 3-4. Disponível em: http://tecedu.pro.br/wp- content/uploads/2015/12/Art21-vol13-dez2015.pdf (http://tecedu.pro.br/wp- content/uploads/2015/12/Art21-vol13-dez2015.pdf). Acesso em: 15 abr. 2020). Avaliando as possibilidades abertas pelas novas tecnologias, segundo Roxane Rojo e Eduardo de Moura, em seu livro Multiletramentos na escola (Parábola Editorial, 2012), podemos afirmar que:I - Pode-se apropriar do que é vivenciado hoje como um “fratrimônio” da humanidade, não mais “patrimônio”.II - As ideias têm, em quaisquer circunstâncias, propriedade no ambiente virtual, regidas sempre pela Lei de Direitos Autorais.III - Os híbridos polifônicos ainda são uma utopia, embora os documentos educacionais já os apontem no futuro.IV - A lógica do Google Docs, do Prezi, do YouTube etc. — muito presentes em ambientes educacionais — permite colaboração, interação e apropriação. É correto o que se afirma em: a) I e IV, apenas. b) I, III e IV, apenas. c) I, II, III e IV. d) I e II, apenas. e) I, II e IV, apenas. Alternativa marcada: a) I e IV, apenas. Justificativa: Resposta correta: I e IV, apenas.Pode-se apropriar do que é vivenciado hoje como um “fratrimônio” da humanidade, não mais “patrimônio”. Correta. Os autores, no livro mencionado (p. 25), apresentam a perspectiva que aponta para o universo do “fratrimônio”, em que todos teriam vínculo e autoria compartilhadaA lógica do Google Docs, do Prezi, do YouTube etc. — muito presentes em ambientes educacionais — permite colaboração, interação e apropriação. Correta. Os autores reforçam que aplicativos e plataformas diversos podem ser empregados no universo educacional, com interação, colaboração e apropriação horizontal (sem 1,50/ 1,50 http://tecedu.pro.br/wp-content/uploads/2015/12/Art21-vol13-dez2015.pdf hierarquias). Distratores:As ideias têm, em quaisquer circunstâncias, propriedade no ambiente virtual, regidas sempre pela Lei de Direitos Autorais. Errada. A propriedade intelectual em ambiente virtual é relativa, visto que muitas produções caem na rede sem menção ao detentor dos direitos autorais ou, ainda, é realizado por anônimos. Os híbridos polifônicos ainda são uma utopia, embora os documentos educacionais já os apontem no futuro. Errada. Há muitos híbridos polifônicos em circulação, gêneros que se pautam pela mistura de signos verbais e não verbais, muitas vezes construídos de modo colaborativo e apropriados continuamente. 5 Código: 37868 - Enunciado: “De qualquer maneira, tanto semiologia quanto semiótica derivam da mesma raiz grega, semeion, que quer dizer ‘signo’. Por aí se vê como são equivocadas as brincadeiras feitas com o nome semiótica, dizendo que se trata de uma ‘ótica pela metade’. Isso é fruto de um puro desconhecimento da etimologia da palavra, já que semi, nesse contexto, deriva de signo e, portanto, nada tem a ver com metade. Em razão da raiz signo que está contida na palavra, na maioria das correntes da semiótica ela é definida como uma doutrina, ciência ou teoria dos signos.” (Fonte: SANTAELLA, L. Estética e semiótica. Curitiba: Intersaberes, 2019, p. 28). Com base na perspectiva adotada por Lucia Santaella, assinale a alternativa que indica qual é sua acepção de “signo”: a) Signo é um representante psíquico do objeto, reverberando o princípio de Saussure, segundo o qual o nome constrói o objeto. b) Quando se fala em “signo”, em primeiro lugar, destaca-se que apenas os signos verbais devem ser academicamente estudados. c) O conceito de “signo” permite trabalhar uma diversidade de linguagens, incluindo signos verbais, musicais, cinematográficos etc. d) A experiência humana propriamente dita não interessa, pois o que está em foco é a representação abstrata da realidade. e) Campos jogos digitais e publicidade não podem ser estudados segundo o campo teórico da autora, pois são muito recentes. Alternativa marcada: c) O conceito de “signo” permite trabalhar uma diversidade de linguagens, incluindo signos verbais, musicais, cinematográficos etc. Justificativa: Resposta correta: O conceito de “signo” permite trabalhar uma diversidade de linguagens, incluindo signos verbais, musicais, cinematográficos etc. A semioticista Santaella segue a linha de Charles Sanders Peirce e compreende signo de um modo amplo, agregando outros sistemas sígnicos além do linguístico, como os signos cinematográficos etc. Distratores:Signo é somente um representante psíquico do objeto, reverberando o princípio de Saussure segundo o qual o nome constrói o objeto. Errada. A linha de Santaella não segue Ferdinand de Saussure, considerando a realidade palpável como sendo permeada de signos.Quando se fala em “signo”, em primeiro lugar, destaca-se que apenas os signos verbais devem ser academicamente estudados. Errada. Santaella não dá primazia aos signos verbais, de modo que compreende que o homem está cercado por diversas linguagens.Campos de jogos digitais e publicidade não podem ser estudados segundo o campo teórico da autora, pois são muito recentes. Errada. Santaella é uma estudiosa versátil, muito interessada em conhecer e estudar a publicidade e aspectos da comunicação midiáticaA experiência humana propriamente dita não interessa, pois o que está em foco é a representação abstrata da realidade. Errada. Santaella segue a linha de Peirce, ressaltando a importância de se descreverem e analisarem as experiências humanas, a complexidade do mundo. 0,50/ 0,50 6 Código: 37965 - Enunciado: "O problema intensificou-se com a complexificação das tecnologias, que são certamente, hoje, tecnologias da inteligência. A simbiose do ser humano com os dispositivos inteligentes coloca o humano em um novo limiar para o qual é preciso encontrar um 0,50/ 0,50 nome. Creio que a expressão “pós-humano” é, na maior parte das vezes, utilizada nesse sentido. Tenho refletido sobre essa questão em um bom número de publicações que já fiz sobre o assunto. Minha intenção é chamar a atenção para o fato de que estamos passando por transformações tão profundas que podem ser equiparadas a um salto antropológico de dimensões muito significativas. Diante disso, temos de repensar o humano em todas as duas dimensões, inclusive a molecular."(SANTAELLA, L. Entrevista concedida à Revista IHU online. Revista Digital de Tecnologias Cognitivas, São Paulo, Pontifícia Universidade Católica, ed. 5, 2011. Disponível em: http://www4.pucsp.br/pos/tidd/teccogs/entrevistas/2011/edicao_5/lucia_santaella.pdf(http://www4.pucsp.br/pos/tidd/teccogs/entrevistas/2011/edicao_5/lucia_santaella.pdf). Acesso em: 15 abr. 2020). Considerando os estudos da semioticista Lucia Santaella, podemos distinguir as seguintes características cada vez mais presentes na sociedade pós-humana:I - Interatividade, que aponta para a capacidade de um sistema de comunicação ou de tecnologia promover a interação entre as pessoas.II - Linguagens líquidas, que indicam que, no plano das linguagens digitais, textos, imagens e sons deslizam e se recompõem o tempo todo.III - Ubiquidade, que reforça o fato de algo, pensamento, pessoa, lugar, experiência etc., poder estar em vários lugares ao mesmo tempo.IV - Sistemas hipermidiáticos, que enfocam que sistemas são criados com a integração de diferentes linguagens, em busca de uma realidade única. É correto o que se afirma em: a) I, II e IV, apenas. b) I, II, III e IV. c) I e II, apenas. d) I, III e IV, apenas. e) I e III, apenas. Alternativa marcada: b) I, II, III e IV. Justificativa: Resposta correta: I, II, III e IV.Todos os itens mencionados estão certos: Lucia Santaella afirma que a sociedade pós-humana possui características próprias que a diferenciam das sociedades tradicionais. Essas transformações foram estimuladas pelo avanço dos meios de comunicação digitais na vida cotidiana e pelas novas tecnologias da informação e comunicação. A sociedade pós-humana, segundo a autora, apresenta elementos como: crescente interatividade, promovendo interação e integração entre as pessoas; presença de linguagens líquidas, que se compõem e recompõem o tempo todo; grande ubiquidade, que abrange a expansão de espaços e tempos diversos; e, por fim, presença de sistemas hipermidiáticos, com sistemas criados por meio da integração de diferentes linguagens, em busca de uma realidade única. 7 Código: 37972 - Enunciado: “Para que o educando tenha condições de estudar a linguagem midiática, é necessário que compreenda conceitos vindos de áreas distintas, como a linguística, a análise do discurso, o design visual, a linguagem do corpo, a leitura do espaço e das sonoridades, os efeitos da montagem. Porém, essa tal ordem de conhecimentos é extensa e complexa, logo, inviável de ser ensinada nas estruturas comuns do currículo escolar. A saída, segundo Cope e Kalantzis (2000), é usar uma espécie de gramática funcional multimodal, que reúna elementos de diversas áreas do conhecimento para serem aplicados nas atividades de leitura e escrita verbais e não verbais.” (Fonte: SIQUEIRA, A. B. de; CERIGATTO, M. P. Mídia-educação no Ensino Médio: por que e como fazer. Educar em Revista, Curitiba, n. 44, abr.-jun. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602012000200015. Acesso em: 23 nov. 2019). Explique as premissas teórico-metodológicas arroladas, de autoria de Siqueira e Cerigato, destacando atividades que aproximem os universos do cinema e da semiótica no ambiente educacional. Resposta: 1,50/ 1,50 http://www4.pucsp.br/pos/tidd/teccogs/entrevistas/2011/edicao_5/lucia_santaella.pdf São múltiplas as abordagens do ensino para a linguagem híbrida e multissemiótica, entre elas tem-se os genêros cinematográficos que são formados por elementos audiovisuais ( atores, cenários, iluminação, música, efeitos etc) , narrativas ( formada por situação de equilíbrio e sofre uma ruptura e depois é reequilibrada, inovadora e híbridas) e relações ideológicas( valores tradicionais ou valores hegemônicos por exemplo. Dessa maneira, o docente pode estar trabalhando esse gênero em sala de aula. Além disso, outra maneira de estar aproximando o cinema de acordo com a análise semiótica é analisar os recursos persuasivos presentes nas cenas, condições de produção, a organização fílmica e etc. Dessa forma, estará contribuindo para o multiletramento dos discentes. Justificativa: Expectativa de resposta:O estudante pode argumentar em múltiplas direções. Pode afirmar que a compreensão do universo da organização fílmica contribui para desenvolver projetos de criação multissemiótica em sala de aula. É possível, por exemplo, criar roteiros, filmar, editar e disponibilizar curta-metragens em plataformas digitais. Podem-se defender as perspectivas teórico-metodológicas que estão na base da pedagogia dos multiletramentos, sustentando-se a produção e a leitura multissemiótica em sala de aula. Deve-se, de qualquer modo, deixar claro que estamos em um terreno interdisciplinar, sendo importante a consciência sobre as conexões entre diversas disciplinas, como estudos literários, semiótica, linguística, artes etc. 8 Código: 37884 - Enunciado: “A convivência, portanto, com os multiletramentos advindos das novas relações sócio-históricas e dos instrumentos multissemióticos que essas relações materializam impulsiona a escola, especificamente a disciplina de língua portuguesa, a desenvolver capacidades de linguagem com diferentes semioses, como as imagens estáticas ou em movimento, as cores, os sons, os efeitos computacionais etc. Paralelamente a esse novo movimento dentro do universo de textos e de gêneros que as interações sociais permitem, temos ainda as diferentes culturas e ideologias que atravessam as práticas de linguagem e que também deve ser consideradas no espaço de sala de aula.” (Fonte: MELO, E. S. O.; OLIVEIRA, P. W. M.; VALEZI, S. C. L. Gêneros poéticos em interface com gêneros multimodais. In: ROJO, R. H. R. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012, p. 152). Redija um texto dissertativo defendendo a aplicabilidade do aparato teórico-metodológico da semiótica para desenvolver estudos voltados para os gêneros híbridos que circulam na contemporaneidade, como videoclipes, poesia visual, cinema etc. Resposta: Os genêros hibrídos une vários recursos como o visual, verbal, sonoros e entre outros, criando misturas e interações. Com o advento das tecnologias estamos conectados o tempo todo com os genêros multimodais. Dessa maneira, é fundamental que o docente venha trabalhar com esses genêros em sala de aula, uma vez que está fazendo cada mais parte do cotidiano dos alunos e eles precisam de habilidades para compreender esses recursos que fazem parte da sociedade. Dessa forma, os professores devem oferecer subsídios para que os discentes possam adquirir essas habilidades para que eles possam ter protagonismos, autonomia para que possam participar ativamente e criticamente desssa sociedade em que que os genêros hibrídos estão cada vez mais presente. Outrossim, o professor pode estar trabalhando com esses recursos para deixar as aulas mais dinâmicas e atrativas para assim facilitar a aprendizagem dos discentes. Diante disso, pode- se estar trabalhando com jogos educativos, uma vez que relacionam o lúdico e o cognitivo e vários recursos multimodais, oferecendo assim estímulos para os alunos. Justificativa: Expectativa de resposta:O trabalho com gêneros textuais ou discursivos na Escola Básica (Ensino Fundamental II e Ensino Médio) deve possibilitar, segundo o que afirmam documentos oficiais, como a nova BNCC (Base Nacional Comum Curricular), a interação em diferentes gêneros. As novas tecnologias da informação e comunicação vêm influenciando enormemente a materialidade das novas produções literárias e artísticas, portanto o professor deve estar ciente de que precisa saber lidar com esses gêneros híbridos para contribuir com a formação de estudantes mais críticos e preparados para lidar com o ambiente multimidiático. Nesse sentido, a semiótica pode oferecer um arcabouço teórico-metodológico consistente para o 2,50/ 2,50 estudo dos gêneros híbridos típicos da contemporaneidade, pois pensa, desde sua origem, o signo verbal, o signo não verbal e suas relações. Por exemplo, temos os gêneros híbridos típicos da cultura digital, que mistura sons, palavras, imagens etc., em busca de novas e complexas configurações de sentido, como videoclipes, poesia visual, cinema etc.
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