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Controle de estímulos e comportamento simbólico Charlise Albrecht Bizzi Nathalie Nunes Freire Alves de Medeiros Seminário em Ciências do Comportamento Profª Drª Elenice Seixas Hanna Controle de Estímulos ● Dizer que o ambiente exerce controle sobre o comportamento, quer dizer apenas que altera a probabilidade de ocorrência do comportamento. Efeito que os eventos antecedentes (ou o contexto) exercem sobre o comportamento. A probabilidade da resposta é alta na presença do estímulo diante do qual ela foi repetidamente reforçada e baixa na sua ausência. ● Estímulo Discriminativo (Sd): sinaliza que uma dada resposta será reforçada ● Estímulo Delta (SΔ): sinaliza extinção para tal resposta Sd – R → SR+ caixa aberto ir até o caixa ser atendido SΔ – R → SR+ caixa Fechado ir até o caixa ser atendido Treino discriminativo Ocorre por meio do reforçamento diferencial: ● Reforço do comportamento na presença de determinado estímulo ● Extinção na sua ausência Sd – R → SR+ luz acesa pressão à barra água SΔ – R → SR+ luz apagada pressão à barra água PRECEDE comportamentos EVOCA comportamentos ESTABELECE OCASIÃO para a emissão da resposta SINALIZA a classe de respostas com probabilidade de reforço. Exemplo: Na presença de sua mãe, dizer “mãe“. Sd Sua relação com o comportamento é probabilística. Não elicia (provoca) respostas. Sinaliza a INDISPONIBILIDADE do reforço. FORNECE OCASIÃO para que a resposta NÃO ocorra. É correlacionado com a extinção. Exemplo: Na presença de sua mãe, não dizer "pai”; S Δ Sd – R → SR+ ônibus certo subir destino SΔ – R → SR+ ônibus errado subir destino Sd – R → SR- Doril ingerir dor de cabeça SΔ – R → SR- M&M’s ingerir dor de cabeça Mais exemplos: Função Discriminativa X Função Eliciadora Estímulo apenas fornece contexto para a resposta ocorrer ser xingado → xingar de volta dor de cabeça → tomar remédio Estímulo elicia a resposta cisco no olho → lacrimejar barulho alto → sobressalto Operante Respondente ● Discriminar implica em responder de maneira diferenciada na presença de estímulos diferentes ou a diferentes aspectos do estímulo. ● A discriminação simples exemplifica uma contingência de três termos: Discriminação Simples Sd R C Generalização • Emissão do mesmo comportamento na presença de estímulos semelhantes. • Quanto mais parecido o novo estímulo for com o Sd, maior a probabilidade da resposta ocorrer. A resposta é reforçada na presença de um estímulo (Sd) Ela provavelmente ocorrerá na presença de novos estímulos formalmente parecidos com o Sd. Exemplo: Ser modelado a dizer cerveja frente a uma Pilsen. Dizer cerveja na presença de todos os tipos. Comportamento Simbólico 1 2 3 Um Dois Três I II III A B C D • Linguagem, formação de conceitos, repertórios envolvidos na música, matemática etc. Classes de Estímulos •Conjuntos de estímulos que serve de ocasião para a mesma reposta: Ex: Falar “aparelho de ginástica” Ex: Falar “Bola” Classes Funcionais: Classes Formais: • Generalização dentro da mesma classe e discriminação entre classes diferentes Abstração “Miau” “Au Au” “Au au” “Miau” “Au Au” “Au Au” Discriminação Condicional SC:[SD:(RSR+)] – O papel do estímulo depende de outros estímulos que fornecem contexto para ele SC SD SD S S Discriminação Condicional: Operante de ordem superior Pareamento ao modelo ou escolha de acordo com o modelo (MTS – Matching-to-sample). Modelo Comparação Correta – SD Comparação Incorreta – S∆ Respostas no SD : SR+ Resposta no S∆: seguidas de um Intervalo entre tentativas (ITI) Igualação Generalizada por Identidade Exemplos: Pareamento em Desacordo com o Modelo (Oddity) R SR+ Pareamento Arbitrário R SR+ camelo cavalo coruja Repertório de Recombinação • Leitura de novas palavras formadas por partes (sílabas ou letras) das palavras de treino, ex:
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