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AÇÃO EX DELICTO

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@karlamirelle 
Processo Penal 
AÇÃO CIVIL EX DELICTO 
Previsto art. 63 a 68, CPP 
- A prática de um delito gera o direito de punir, gera 
também a vítima, danos de ordem patrimonial, assim 
ela procura buscar o seu direito. 
Art. 187 e 927, CC – a pratica de ato ilícito, fica a obrigação de reparação. 
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede 
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou 
pelos bons costumes. 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado 
a repará-lo. 
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos 
casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor 
do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
 
Art. 63. Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a 
execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante 
legal ou seus herdeiros. 
 
Influência da jurisdição penal sobre a civil. 
 
Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar 
mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se 
acharem decididas no juízo criminal. 
 
1. A responsabilidade civil é independente da criminal. Uma em tese, não exerce 
influência sobre a outra. 
2. O fato gerador é o crime, dependendo da decisão, irá influenciar a decisão civil. 
@karlamirelle 
Vias judiciais á oposição do ofendido para ressarcir do prejuízo causado pela 
prática criminosa. 
 
Ação de execução ex delicto – art. 63, CPP 
 
Art. 63. Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a 
execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante 
legal ou seus herdeiros. 
Parágrafo único. Transitada em julgado a sentença condenatória, a execução poderá ser 
efetuada pelo valor fixado nos termos do inciso IV do caput do art. 387 deste Código sem 
prejuízo da liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido. (Incluído pela Lei 
nº 11.719, de 2008). 
 
Porque execução? 
Resposta: Porque já tenho uma sentença transitado em julgado. (Art. 515, VI, CPC), onde 
por aqui, tem-se uma decisão para ser executada na área civil. 
3 Hipóteses importantes: 
1. Valor já fixado, o juiz já pode fixar na sentença 
o valor, assim executa-se a decisão no processo. 
2. O Juiz não fixou o valor na sentença, assim o 
ofendido pode pegar a decisão e levo para o 
juizado civil para liquidar a sentença e então 
apurar o valor devido. 
3. Se o juiz fixar o valor e o ofendido não 
concordar, ele pode: 
- Executar o valor, em caso de concordância. 
- Promover a liquidação na esfera civil para apurar o valor real devido. 
 
Ação civil realizada antes do ajuizamento ou no transcorrer da causa penal 
Ação civil ex delicto – art. 64, CPP 
 
@karlamirelle 
Art. 64. Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, a ação para ressarcimento do dano 
poderá ser proposta no juízo cível, contra o autor do crime e, se for caso, contra o 
responsável civil. (Vide Lei nº 5.970, de 1973) 
Parágrafo único. Intentada a ação penal, o juiz da ação civil poderá suspender o curso 
desta, até o julgamento definitivo daquela. 
1. Aqui não tenho ainda uma decisão, mas pode ocorrer o adiantamento da decisão. 
2. Ajuízo uma decisão indenizatória. 
3. Devera suspender ação civil, até que se tenha decisão em juízo penal. 
Porque? para evitar decisões conflitantes entre civil e criminal. 
 
Sentença penal absolutória – art. 66 e 67, CPP 
Art. 66. Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser 
proposta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do 
fato. 
Art. 67. Não impedirão igualmente a propositura da ação civil: 
III - a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime. 
 
A sentença absolutória que se utilize do juizado civil. 
Exceções: 
1. Se o fato não existe, não há dano – desse modo não se pode ir a juízo civil. 
2. Se o acusado não foi praticante do ato, também não se pode utilizar do juízo civil. 
OBS! Porém, se o fato existiu, nada impede que se busque o juizado civil para garantia 
de direito. 
IMPORTANTE!!!! 
Excludente de ilicitude: 
Art. 65, CPP 
Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido 
o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em 
estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de 
direito. 
 
As excludentes de ilicitude, impedem o ajuizamento civil, e também promover ação 
civil para reparação do dano. 
@karlamirelle 
Arquivamento de Inquérito policial 
Art. 67. Não impedirão igualmente a propositura da ação civil: 
I - o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação; 
 
O arquivamento não impede a reparação patrimonial. 
 
Extinção da punibilidade: 
Art. 67. Não impedirão igualmente a propositura da ação civil: 
II - a decisão que julgar extinta a punibilidade; 
 
Se o juiz decretar extinção, não impedirá a ação busca pela reparação. 
 
Atividade do Ministério Público: 
 
Art. 68. Quando o titular do direito à reparação do dano for pobre (art. 32, §§ 1o e 2o), 
a execução da sentença condenatória (art. 63) ou a ação civil (art. 64) será promovida, a 
seu requerimento, pelo Ministério Público. 
 
1. Quando o ofendido for pobre, tem-se o direito de buscar sua ação no juízo cível, 
(caso não se tenha a Defensoria); 
2. Caso a região possua, É cabível a Defensoria Pública.

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