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Autocomposicao Direito do Trabalho

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9ªAULA
AUTOCOMPOSIÇÃO
A negociação coletiva é considerada um dos pilares da sociedade democrática no âmbito das relações coletivas de trabalho.
A negociação coletiva deve ser realizada com bases justas, o que exige o dialogo e lealdade, em observância do princípio da boa-fé e do direito á informação.
Segundo Sergio Pinto Martins A negociação coletiva desempenha diversas funções, de grande importância para a harmonia nas relações de trabalho e para desenvolvimento social. 			 				normativa
- Função jurídica obrigacional 
 compositiva
-Função politica
- Função econômica
-Função social
As funções jurídicas podem ser de natureza:
- Normativa= ao estabelecer normas jurídicas que regulam as relações individuais de trabalho, aplicando-se aos contratos de trabalho daqueles que integrem a categoria ou grupos representados pelos entes sindicais.
Obrigacional= ao fixar obrigações os entes que firmam a norma coletiva negociada, podendo-se citar como exemplo, a avença de contribuição assistencial em favor do sindicato de categoria profissional.
Compositiva= convencionando regras para a solução de eventuais conflitos futuros, especialmente aqueles referentes à aplicação do instrumento coletivo decorrente da negociação coletiva do trabalho.
e… 
Função Politica= significa o papel que a negociação exerce, fomentando o dialogo na sociedade.
Função Econômica = relaciona-se ao importante objetivo de distribuição de riquezas desempenhado pela negociação coletiva, ao inovar e estabelecer condições de trabalho a serem aplicadas no âmbito dos contratos individuais de trabalho.
Função social= indica a obtenção de harmonia no ambiente de trabalho, possibilitando o progresso social e o maior desenvolvimento, de forma a se alcançar justiça social. 
AUTOCOMPOSIÇÃO: ACORDOS E CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO 
Por meio da autocomposição, as partes conflitantes conseguem solucionar suas divergências de forma autônoma, sem a utilização da violência, e mediante o ajuste de vontades, culminando na celebração da negociação coletiva. 
É necessário que seja incentivada a solução desses conflitos pela via da autocomposição, deixando como última instância a intervenção judicial, se porventura malograrem as tentativas extrajudiciais 
As convenções e os acordos coletivos de trabalho são instrumento de melhoria das condições de trabalho, representando formas autocompositivas quanto à solução dos conflitos coletivos de trabalho. 
Com o advento da reforma trabalhista, a negociação coletiva saí fortalecida e deve ser um importante instrumento para sindicatos, empresas e trabalhadores se aproximarem e criarem regras que estimulem a geração de empregos, melhorem a competividade e tragam benefícios no ambiente de trabalho.
O art. 611-A que será acrescido ao texto da CLT dispõe que a convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei, e dispõe um rol exemplificativo de direitos que poderão ser negociados.
 Enquanto o art. 611-B dispõe um rol taxativo dos direitos que não poderão ser suprimidos ou reduzidos por convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
Note-se que, excluindo o rol previsto no art. 611-B, as partes terão muitos temas que poderão ser objeto de negociação, o que será uma ótima ferramenta de gestão para as empresas, pois possibilitará que estas e seus empregados estabeleçam regras conforme a realidade e necessidade de ambos
Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
Fonte formal autônoma
Força de lei entre as partes
Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
é o acordo de caráter normativo em que 2 (dois) ou mais sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis no âmbito das respectivas representações, às relações individuais do trabalho (art. 611, caput, CLT). 
Na ordem jurídico-trabalhista brasileira, os sindicatos são os sujeitos legitimados para negociar as convenções coletivas de trabalho 
Art. 611 - Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
611-A- indisponibilidade relativa- Godinho (rol exemplificativo)
611-B-indisponibilidade absoluta- Godinho (rol taxativo)
§ 1º É facultado aos Sindicatos representativos de categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das acordantes respectivas relações de trabalho. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
§ 2º As Federações e, na falta desta, as Confederações representativas de categorias econômicas ou profissionais poderão celebrar convenções coletivas de trabalho para reger as relações das categorias a elas vinculadas, inorganizadas em Sindicatos, no âmbito de suas representações. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
Os sindicatos legitimados são os da categoria e base territorial, não sendo possível a uma entidade sindical negociar fora dos limites da sua base territorial. 
A legitimidade dos sindicatos é exclusiva. 
As federações só podem negociar nas categorias não organizadas em sindicato, o que também ocorre com as confederações sindicais quanto às federações e sindicatos. (art. 611, §2º). 
Art. 8º VI CF: É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: (...) 
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas; 
VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;
SUM.286 TST: Sindicato. Substituição processual. Convenção coletiva. Legitimidade. NCPC, art. 18 º. CLT, arts. 857 e 872.
«A legitimidade do sindicato para propor ação de cumprimento estende-se também à observância de acordo ou de convenção coletivos.»
ART.620 CLT
Art. 620. [reforma trabalhista 2017]
Nova redação, vigência em 11/11/2017:
As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
Redação anterior:
 As condições estabelecidas em Convenção quando mais favoráveis, prevalecerão sobre as estipuladas em Acordo. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
EXISTE DISCUSSÃO SOBRE A CONSTITUCIONALIDADE DESSA MUDANÇA
Art. 611-A. [reforma trabalhista 2017]
Novo artigo, vigência em 14/11/2017:
A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho, observados os incisos III e VI do caput do art. 8º da Constituição, têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017)
I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
Cuidado com os boatos segundo os quais caberá agora ao sindicato negociar a jornada de trabalho do empregado e que esta poderá ser negociada de qualquer jeito. Manteve-se a obrigatoriedade de observância dos parâmetros definidos no inciso XIII do art. 7º da CF/1988:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 01/05/1943)
um instrumento coletivo poderá negociar jornada de trabalho, desde que observados os parâmetros constitucionais. Portanto, não poderá haver quebra destes parâmetros, porque senão esta cláusula do instrumento coletivo será inconstitucionalII - banco de horas anual; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
O banco de horas anual já era um parâmetro definido em instrumento coletivo.
Neste cenário, não há que se falar em prevalência do negociado sobre o legislado,
porque não há legislação específica para o sistema de compensação de jornada de trabalho.
Há o § 2º do art. 59 da CLT, que determina que este sistema anual de compensação de jornada de trabalho deve ser negociado em instrumento coletivo e só:
.
§ 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 24/08/2001)
Não há lei específica que trabalhe este sistema anual de compensação de jornada de trabalho ou banco de horas
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
Isto é uma mudança muito importante, porque o intervalo intrajornada – que é de, no mínimo, 1 (uma) hora, sendo de até 2 (duas) para quem trabalha mais de 6 (seis) horas por dia (caput do art. 71 da CLT) – só podia ser reduzido para 30 (trinta) minutos mediante autorização expressa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e desde que houvesse, na empresa, um refeitório, conforme exigências do MTE (§ 3º do art. 71 da CLT):
Antes:
Art. 71.CLT Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
Agora, não será mais preciso desta autorização expressa do antigo MTE para que haja redução do intervalo intrajornada. Este poderá ser reduzido, desde que se observe a duração mínima de 30 (trinta) minutos.
No inciso III do novo art. 611-A da CLT, não há condicionante para a redução do intervalo intrajornada na autorização expressa do MTE. Basta que haja previsão no instrumento coletivo.
Após a extinção do MTE, essa função ficará com o Ministério da Economia a cargo de secretário especial de Previdência e Trabalho no Ministério da Economia, que cuidará da fiscalização do trabalho e de políticas de segurança e saúde
IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189, de 19 de novembro de 2015; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
Cuidado, não se trata de seguro-desemprego, porque este não pode ser negociado em instrumento coletivo. Seguro-desemprego é direito constitucional assegurado em caso de desemprego involuntário (inciso II do art. 7º da CF/1988)3:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
Atenção! Não se trata de adesão ao programa do seguro desemprego, porque este independe de adesão. O que determina o direito ao seguro-desemprego é o tipo de modalidade de extinção do contrato de trabalho.
Segundo Volia Bomfim: “ é estranha a inclusão da Lei 13.189/15 na CLT, pois seu conteúdo tem vigência temporária (o PSE Lei 13.189/15 se extingue em 31/12/18, salvo se nova lei ou medida provisória o prorrogue) pois por que o legislador incluiria uma lei temporária numa lei definitiva?
Segundo ela o objetivo do legislador seria o de autorizar a redução do salario em percentuais superiores ao ali previsto. Desde que reduza proporcionalmente a jornada sem onerar o FAT, pois o inciso XXIX do art. 611-B da CLT impede a negociação de direitos de terceiros. Assim, poderá a norma coletiva reduzir os salários, por motivo de comprovada dificuldade econômica, em 50%, reduzindo proporcionalmente a jornada, desde que garanta o emprego no período de vigência da norma coletiva, como exige a Lei e o § 3º do art. 611-A da CLT
A LEI 13.189/15 autoriza a redução de até 30% do salario, mas 50 % deste valor será pago trabalhador com recursos do FAT, limitado a 65% do valor do seguro-desemprego. Podem aderir ao PSE as empresas de todos os setores em situação de dificuldade econômico-financeira que celebrarem acordo coletivo de trabalho especifico de redução de jornada de trabalho.
V- PLANO DE CARGOS, SALÁRIOS E FUNÇÕES COMPATÍVEIS
COM A CONDIÇÃO PESSOAL DO EMPREGADO, BEM COMO
IDENTIFICAÇÃO DOS CARGOS QUE SE ENQUADRAM COMO
FUNÇÕES DE CONFIANÇA (INCISO V DO NOVO ART. 611-A DA
CLT)
O inciso V do novo art. 611-A da CLT é outra alteração importantíssima.
Antes, este plano dependia de registro no órgão competente. Para que tivesse validade jurídica, era necessário seu registro junto ao MTE.
Com a Reforma, isso não será mais preciso. Este plano poderá ser negociado em instrumento coletivo, desde que compatível com a condição pessoal do empregado.
A negociação coletiva poderá apontar quais são os cargos considerados de confiança, com a nítida intenção de excluir esses trabalhadores Do capitulo “DA DURAÇÃO DO TRABALHO” contido na CLT, isto é, excluir o trabalhador do direito as horas extras, noturnas, intervalos e etc. Com isso não poderá o judiciário analisar se aquela função é de alta, media ou de mínima confiança, pois sua intervenção na autonomia coletiva se limita ao exame dos requisitos do art. 104 CC. 
VI - regulamento empresarial; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
As regras de instrumento coletivo também prevalecerão sobre o regulamento empresarial.
SUMULA 51 TST NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPÇÃO PELO NOVO REGULAMENTO. ART. 468 DA CLT
I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento.
VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
Convenção 135 OIT - Artigo 1
Os representantes dos trabalhadores na empresa devem beneficiar de uma proteção eficaz contra todas as medidas que lhes possam causar prejuízo, incluindo o despedimento, e que sejam motivadas pela sua condição de representantes dos trabalhadores ou pelas atividades dela decorrentes, pela sua filiação sindical ou pela sua participação em atividades sindicais, na medida em que atuem em conformidade com as leis, convenções coletivas ou outras disposições convencionais em vigor. 
CF Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.
ART. 510-A CLT Art. 510-A. Nas empresas com mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de uma comissão para representá-los, com a finalidade de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
 As regras provenientes de instrumento coletivo relacionadas ao teletrabalho, ao regime de sobreaviso e ao trabalho intermitente prevalecerão sobre o legislado, pois a legislação traz diretrizes básicas em relação a isso. Portanto, houve uma atribuição de competência muito grande aos sindicatos, para regulamentarem estes institutos, regulamentados de forma superficial pela CLT.
IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração pordesempenho individual; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
A remuneração por produtividade é o chamado salário por unidade de obra e o salário tarefa. 
O comissionado puro é um exemplo de salário por unidade de obra. 
No salário tarefa, recebe-se um valor fixo mais um valor variável, sendo este último condicionado à produtividade.
O negociado prevalece sobre o legislado, pois não há legislação específica que regulamente o salário por unidade de obra e o salário tarefa. A única previsão que há é constitucional e diz que àquele que recebe remuneração variável será garantido o pagamento de 1 (um) salário-mínimo (inciso VII do art. 7º da CF/1988):
Art. 7º CF São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
Por essa razão, o negociado prevalecerá sobre o legislado: não há legislação específica que regulamente o salário por unidade de obra e o salário tarefa.
X - modalidade de registro de jornada de trabalho; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
"Art. 74. O horário de trabalho será anotado em registro de empregados.
§ 1º (Revogado).
§ 2º Para os estabelecimentos com mais de 20 (vinte) trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções expedidas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, permitida a pré-assinalação do período de repouso.
§ 3º Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados constará do registro manual, mecânico ou eletrônico em seu poder, sem prejuízo do que dispõe o caput deste artigo.
§ 4º Fica permitida a utilização de registro de ponto por exceção à jornada regular de trabalho, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
............................................................."
A Lei nº 13874, de 20/09/2019 foi publicada no DOU em 20/09/2019 e entra em vigor na data de sua publicação.
O objetivo foi dar direito ao sindicato de autorizar modalidade diferente de controle de jornada ou até dispensa-la
XI - troca do dia de feriado; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
O trabalho do empregado dia de feriado deve ser pago em dobro ou compensado por outra folga, na forma da LEI 605/49, logo, o objetivo do legislador provavelmente foi permitir o funcionamento da atividade em dia de feriado, sem a previa necessidade de autorização da autoridade competente, garantindo ao trabalhador outro dia de descanso
XII - enquadramento do grau de insalubridade e prorrogação de jornada em locais insalubres, incluída a possibilidade de contratação de perícia, afastada a licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho, desde que respeitadas, na integralidade, as normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho; (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017)
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de incentivo; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XV - participação nos lucros ou resultados da empresa. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
§ 1º No exame da convenção coletiva ou do acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho observará o disposto no § 3º do art. 8º desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
§ 2º A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
§ 3º Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
§ 4º Na hipótese de procedência de ação anulatória de cláusula de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, quando houver a cláusula compensatória, esta deverá ser igualmente anulada, sem repetição do indébito. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
§ 5º Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho participarão, como litisconsortes necessários, em ação coletiva que tenha como objeto a anulação de cláusulas desses instrumentos, vedada a apreciação por ação individual. (Redação dada pela Medida Provisória nº 808, de 2017)
 
REFORMA INCLUIU:
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017)
 
I - normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
IV - salário mínimo; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
V - valor nominal do décimo terceiro salário; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
VII - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
VIII - salário-família; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
IX - repouso semanal remunerado; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
X - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à do normal; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XI - número de dias de férias devidas ao empregado; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XIV - licença-paternidade nos termos fixados em lei; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XV - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XVIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XIX - aposentadoria; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XX - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XXI - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XXII - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador com deficiência; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XXIV - medidas deproteção legal de crianças e adolescentes; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XXVI - liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito de não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XXVII - direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XXVIII - definição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XXIX - tributos e outros créditos de terceiros; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
XXX - as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-A, 395, 396 e 400 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
Parágrafo único. Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho para os fins do disposto neste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13.7.2017)
FLEXIBILIZAÇÃO
Flexibilização necessária: apenas em caso de necessidade de recuperação da empresa: forma de manutenção de emprego.
Flexibilização para adaptação: para alterar as regras legais e molda-las á realidade da atividade, da empresa ou da localidade, é o que ocorre quando médicos fazem acordo por regime de compensação em jornadas de plantões de 24 hs, uma vez por semana em hospitais.
Flexibilização abusiva: praticada para reduzir e suprimir direitos do trabalhador em favor do aumento de lucro da empresa, sem necessidade modulatoria ou decorrente de crise econômica. Ex: dumping social (dano coletivo)
Fonte: Vólia Bomfim Cassar
Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) (art. 611, § 1º) 
representa um instrumento normativo, de abrangência menor, sendo firmado entre uma ou mais empresas e o sindicato da categoria profissional. 
É facultado aos sindicatos representativos das categorias profissionais celebrar acordos coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das empresas acordantes às respectivas relações de trabalho. A CF/88 exige a participação dos sindicatos no processo de negociação (art. 8º, VI). 
EXTENSÃO DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 
As CCT e ACT são aplicáveis apenas às partes participantes da negociação, aos seus representados e seus empregados não sindicalizados (arts. 611, III, CLT). 
Tratando-se de dissídio coletivo motivado por questões sobre novas condições de trabalho, o Tribunal poderá estender tais condições aos demais empregados da empresa ou a todos os empregados que forem da mesma profissão, fixando data para a sua execução e prazo de vigência, não superior a quatro anos (art. 868 e segs., CLT). 
Não é viável aplicar condições constantes de acordo homologado em dissídio coletivo de forma extensiva a que não o subscreveu, exceto se observado o procedimento previsto (arts. 868 e segs.; OJ 02, SDC). 
OJ-SDC-2- É inviável aplicar condições constantes de acordo homologado nos autos de dissídio coletivo, extensivamente, às partes que não o subscreveram, exceto se observado o procedimento previsto no art. 868 e seguintes, da CLT. 
Empregado integrante de categoria profissional diferenciada não tem direito de haver de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada por órgão de classe de sua categoria (Súm. 374, do TST) 
Súmula nº 374 - TST -Empregado integrante de categoria profissional diferenciada não tem o direito de haver de seu empregador vantagens previstas em instrumento coletivo no qual a empresa não foi representada por órgão de classe de sua categoria. 
FORMA E DURAÇÃO DAS NEGOCIAÇÕES COLETIVAS 
A celebração de acordos ou convenções coletivas pelos sindicatos somente poderá ocorrer por deliberação de Assembleia Geral, convocada para esse fim. 
Tratando-se de convenção, a validade da primeira assembleia está vinculada ao comparecimento de 2/3 dos associados e, no caso de acordos, dos interessados. Na 2ª convocação, observar-se-á 1/3 dos membros (art. 612). 
Se a base territorial do sindicato representativo da categoria abrange mais de um município, a realização da assembleia deliberativa em apenas um deles inviabiliza a manifestação da vontade da totalidade dos trabalhadores envolvidos na controvérsia, pelo que conduz à insuficiência de quórum deliberativo. 
O edital de convocação para a assembleia geral dos trabalhadores deve ser publicado em jornal que circule em cada um dos municípios componentes da base territorial (OJ. 28, SDC) 
OJ-SDC-28-O edital de convocação para a AGT deve ser publicado em jornal que circule em cada um dos municípios componentes da base territorial. 
Para a validade da convenção ou de acordo, é necessária a sua publicidade.
 Começam a viger 3 (três) dias após a data de seu depósito. Nos sindicatos acordantes e nos estabelecimentos das empresas, os instrumentos deverão ser fixados em lugar visível no prazo de 5 dias da data do depósito (art. 614)
Art. 614 - Os Sindicatos convenentes ou as empresas acordantes promoverão, conjunta ou separadamente, dentro de 8 dias da assinatura da Convenção ou Acordo, o depósito de uma via do mesmo, para fins de registro e arquivo, no Departamento Nacional do Trabalho, em se tratando de instrumento de caráter nacional ou interestadual, ou nos órgãos regionais do MTE, (atual ministério da economia)nos demais casos. 
Art. 614 - Os Sindicatos convenentes ou as empresas acordantes promoverão, conjunta ou separadamente, dentro de 8 (oito) dias da assinatura da Convenção ou Acordo, o depósito de uma via do mesmo, para fins de registro e arquivo, no Departamento Nacional do Trabalho, em se tratando de instrumento de caráter nacional ou interestadual, ou nos órgãos regionais do Ministério do Trabalho e Previdência Social, nos demais casos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
§ 3º Não será permitido estipular duração de Convenção ou Acordo superior a 2 (dois) anos. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
§ 3o Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos, sendo vedada a ultratividade. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Superada a sumula 277 TST
Súmula nº 277 do TST
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO OU ACORDO COLETIVO DE TRABALHO. EFICÁCIA. ULTRATIVIDADE (redação alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
As cláusulas normativas dos acordos coletivos ou convenções coletivas integram os contratos individuais de trabalho e somente poderão ser modificadas ou suprimidas mediante negociação coletiva de trabalho.
A prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial do acordo ou convenção coletiva depende de aprovação da assembleia geral do sindicato ou dos acordantes, observado o quórum previsto no art. 612. Nesses casos, também deverá haver depósito do instrumento, passando a vigorar 3 dias depois (art. 615). 
A prorrogação implica a manutenção das cláusulas já pactuadas, enquanto a revogação é o estabelecimento de novas cláusulas. 
A revisão é a adaptação do instrumento normativo em função da alteração quanto aos fatos que justificam as cláusulas. 
A denúncia é o ato pelo qual uma das partes contratantes notifica a outra quanto ao término da convenção ou do acordo existente entre elas. O seu intuito é evitar a prorrogação automática do instrumento normativo ou por fim a uma convenção ou acordo coletivo de prazo indeterminado. 
A revogação sintetiza a manifestação da vontade dos signatáriosdo instrumento normativo no sentido de extinguir a eficácia das cláusulas antes do termo final. 
Os sindicatos representativos de categoria econômica ou profissional, bem como as empresas, quando provocados, não podem se recusar à negociação coletiva (art. 616 CLT).
 Todas as medidas relativas à formalização da convenção ou do acordo coletivo devem ser esgotadas antes do ingresso do processo de dissídio coletivo que versar sobre discussões de cláusulas econômicas (art. 616,§ 4º). 
A ata da assembleia dos trabalhadores que legitima a atuação da entidade sindical respectiva sindical respectiva em favor de seus interesses deve registrar, obrigatoriamente, a pauta reivindicatória, produto da vontade expressa da categoria (OJ. 8, SDC)
OJ-SDC-08 - A ata da assembleia de trabalhadores que legitima a atuação da entidade sindical respectiva em favor de seus interesses deve registrar, obrigatoriamente, a pauta reivindicatória, produto da vontade expressa da categoria. 
É pressuposto indispensável à constituição válida e regular da ação coletiva, a apresentação em forma clausulada e fundamentada das reivindicações da categoria conforme orientação do item VI, letra e, da IN 4/93. (OJ. 32, SDC)
OJ-SDC-32 É pressuposto indispensável à constituição válida e regular da ação coletiva a apresentação em forma clausulada e fundamentada das reivindicações da categoria, conforme orientação do item VI, letra "e", da Instrução Normativa nº 4/93

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