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A sensação é o que deu a psicologia para o mundo científico foi o que permitiu a psicologia de fato ser chamada ciência naquele tempo Percepção vamos lembrar que na definição lá de atenção a gente viu que a primeira definição é o interesse histórico pela atenção também não era tão novo assim era uma coisa bem antiga inclusive foi no período anterior à psicologia como ciência William James faz um tipo de definição que é um pouco estático um pouco fixo demais quando ele fala de posse, e mais tarde um autor muito mais atual já fala de uma relação aqui a gente pode compreender do mesmo jeito a percepção também não é uma posse, a percepção não é uma coisa que não se integra que para acontecer ela não tenha precisado de mais nada, a percepção é um processo e o que alguns autores vão colocar é que esse processo ele é iniciado não é tapa chamada sensação, a gente difere sim porque na percepção essa parte de coletar as informações do ambiente talvez a gente vai deixar a gente pode traduzir como sensação mas a parte de combinar com outras funções cognitivas é uma parte um pouco mais elaborada, uma parte mais complexa, é uma ação cerebral que exige um pouco mais como a gente viu que a atenção também pode ter essa subdivisão mas a gente não chama a outra parte a parte menos complexa da atenção de um outro nome, a gente simplesmente divide com um tipo diferente de atenção ou como uma execução diferente uma natureza diferente processo nacional, na percepção existe isso também porém pra começo de conversa a gente separa que na percepção é o processo é esse processo que vem logo depois da frase aqui é da palavra ambiente, então à análise das etapas do processamento, as relação com informações já existentes, e aí quando a gente fala aqui ó relação com as informações já existentes a gente corta um pouquinho para informações já existentes e separa para que não vai pro organismo, informações já existentes parece que está remetendo a gente a memória, quando a gente fala de relacionar com coisas já existentes que estão armazenadas, quando a gente fala do que a experiência já produziu e deixou no indivíduo geralmente está associando a memória. atenção também se relaciona com memória, na definição de atenção vimos que houve um envolvimento com memória, as informações vindo da sensopercepcao e a orientação dos processos cognitivos que era a própria atenção, então aqui do mesmo jeito não podemos abrir mão da interação dos funcionamentos de outros processos para que esse processo aconteça. Essa parte de relacionar com a memória e de inclusive combinar com outras funções cognitivas aí sim a gente vai chamar da percepção, a função da percepção ela vai ser um pouco mais simples do que na atenção porque a gente já inclui logo né, além de entender que a percepção ela vai organizar esses dados que chegam da sensação E ela vai fazer com que esses dados tenham sentido ela é o próprio sentido dos dados que a percepção coleta é a gente pode entender que bom sem isso a gente teria grandes dificuldades de conferir sentido a nossos momentos da nossa existência para que a gente opera não só para operar mas só para interagir para entender compreender para dar sentido ao ambiente a gente precisa da percepção porque dados da sensação a gente vai receber interrupitamente e aos montes, existe um funcionamento incontrolável n o nosso organismo que é captar os dados alterações físicas, que é captar esses dados do ambiente e entregar uma região cortical que vai dar conta desse negócio está aqui seu pacote se vire traduza vejo que é isso, de sentido, conclua, veja que forma é essa para que que serve mas de uma maneira muito rápida é muito contínua isso é processual, isso não é uma coisa que há eu tenho eu tenho acesso a percepção, agora só repare que quando a gente fala assim percepção, lembrem que do mesmo jeito que atenção esse título esse rótulo pra esse processo ele cai muitas vezes no uso do senso comum que não é precisamente que a gente vai utilizar aqui, muitas vezes a gente se refere a percepção com aquela uma ideia preliminar sobre, ou um instinto, ou como a algo do tipo eu acho que a gente disse ó uma opinião que a gente formou não é “olha eu tenho uma percepção sobre esse assunto”” não é na minha percepção daí é o Brasil vai muito mal” “ olha na minha percepção a vacinação tá demorando muito” não é que está errado mas esse sentido essa conotação de idéia de conteúdo da ideia a gente não vai usar aqui, o uso que a gente vai fazer de percepção se relaciona com muito mais com o dar sentido para fazer o uso cognitivo das coisas que estão diante de nós do que necessariamente do que a gente pensa o que a gente acha entre aspas das coisas, tá e aí a percepção ela é tão processual que ela tem algumas coisas se relacionar, é para quem citou aqui um pouquinho a memória da memória a gente já pode puxar logo aqui para a experiência então cada uma dessas coisas aqui galera vai interferir diretamente no resultado do que é percebido pelo indivíduo, muitas vezes porque é a gente pode estar falando de você ter a experiência com algum tipo de situação e que interfere na sua motivação o que significa que você terá menos processos cognitivos voltados para uma percepção total completo daquele ambiente do que em outras não é, você detesta por exemplo o assunto processo psicológicos básicos ou você detesta o professor de processo psicológico dos passos experiência ou disciplinas foi ruins de todos então muito provavelmente não só sua atenção pode estar prejudicar mas a sua percepção mesmo, por que o tanto que você vai se manter ligado voltado para aula pode ser um tanto o que vai te dar acesso ou vai te permitir processar uma parcela das informações, porque outras coisas que concorrem com o momento da aula estarão muito mais sobre a sua atenção e consequentemente sob o trato mais complexo da sua percepção do que a aula, isso enviesado pela experiência que você teve ou com assunto ou com o professor do mesmo jeito emoção estados emocionais podem ser não só porque afetam a sua motivação estados emocionais anteriores é que eu tô falando do estado emocional do presente momento estado emocional tudo que acontece no presente momento pode certamente interferir na sua capacidade de tirar conclusões com tudo que está acontecendo de fechar a forma, de conferir sentido, e que no outro momento em que você não está concorrendo com os estados emocionais você é capaz de processar melhor aquelas informações as crenças aí a gente vai é tem uma certa discussão aqui porque você pode parecer que a gente tá falando aqui da tcc em que a gente tem aquelas ideias mais enraigadas, aquelas ideias é que elas são conclusões que foram concluídas ao longo da vida geralmente na tcc que a gente fala sobre conclusões que a gente tira sobre seu respeito, quem eu sou, pq eu sou assim, coisas que são centrais e delas derivam as outras crenças dos outros pensamentos e consequentemente as suas atitudes. A percepção pode ter relação com esses pensamentos que determinam como devemos ser ou fazer alguma coisa. Prestar atenção, direcionar processos atencionais para o presente momento pode afetar diretamente nossa capacidade de percebê-las. o nosso meio ambiente ele muda a todo instante o se ele não muda pelo menos ele manda informações que são constantes e que em algum momento podem mudar se eles mudarem a gente precisa de transformar a informação que o corpo recebe em algo que o cérebro entenda o cérebro não entende luz esse estímulo precisa ser convertido na linguagem que ele entende para que ele até codifique entenda que a luz está ligada a luz está desligada se ele está desligado não tem informação né então tem fonte luminosa não tenho informação então vamos lá que a luz tá ligado que tem pouca luz que tem muita luz a gente depois vai classificar dizerse naquele momento daquela luz tá adequada se não dá enfim a gente faz um trato que a gente quiser dar informação luz disponível essa capacidade de codificar aquilo que a gente recebe de informação sensorial é chamado de sensação isso é uma recepção o que a gente pode envolver aqui ó sistema nervoso central tenha atuação do sistema nervoso central mas vamos colocar aqui na experiência está vendo vou aprender com ele meditar meditação informações estão chegando ó Monte de informações aqui existem receptores desculpa se tem receptores que vão levar essas informações a do sistema nervoso central o que que está acontecendo aqui existe energia luminosa incidindo aqui sobre a pele desse cidadão ele tem algumas informações táteis ele tá aqui em contato com o solo ele recebe esse tipo de informação provavelmente essa postura aqui ó se fosse eu estaria recebendo algumas informações de dor nossa receptores é o nosso receptores trabalhando em alta aí está me informando que a sua coluna está doendo ele é que está conseguindo ele tem algumas informações que há o uso da informação da respiração controlada respiração baixa da respiração é que água como esse falado aqui certamente produz sensações corpóreas diferentes por exemplo da ansiedade então essas informações que dizem como é que ele está se sentindo né o como é que está o batimento cardíaco como é que está o fluxo respiratório que tipo de sensações esse tipo de respiração é capaz de produzir todas e todos os sem informação mas essa sonha a sensação é ocorrer apenas de dentro de fora para dentro né a gente tem sensações que são internas acontecem coisas com os nossos órgãos e são só a gente é capaz de relatar mas quando essa coisa acontece ela é informada para o cérebro se não a gente não se dá conta quando acontece de fora aqui eu tô falando os raios de sol a temperatura chega informações é de alteração física e química que se tiver uma alteração na temperatura esse indivíduo vai saber se tiver um vento aí tem a informação física né o vento que aumenta o que diminui a brisa ventania que seja ele vai receber essa informação o simples fato de pegar essa informação que chega até nós e levá- la para o cérebro é a sensação ok agora quando a gente faz um trato um pouquinho mas ela morava do que esse é a percepção há mais do esse é exatamente o assunto da disciplina pelo menos nesse bloco a partir do momento em que a gente recebe codifica esses aspectos essas mudanças do ambiente o que que acontece com a gente que a gente faz aí a gente vai ter um pouquinho de paciência porque é sobre isso que a gente vai tratar nas próximas aulas que tipos de coisa a gente percebe certo a gente vai chegar lá por hora a gente só vai definir assim que AA sensação é um processo mais rápido é um processo que a gente não tem controle quando a informação chega quando o raio de sol bate nosso corpo automaticamente já reagiu você não controla não posso dizer pra você vá não sinta a temperatura do seu ambiente sem possível nossa espécie tem toda a capacidade de reagir ao ambiente e tem uma função adaptativa aqui se a gente é desprovido de sensação a gente vai se dar mal ai alguém que pode interferir aqui Na Na sensação muitas coisas se tiver algum tipo de lesão reconhecimento da sensação isso você vai é tem uma dificuldade de interação no ambiente tom existem algumas não chega a ser lesão lógico algumas experiências que podem dificultar a agente de reconhecer alterações muito fáceis no ambiente a medição dos limiares na psicofísica em seguida so mesmos estímulos é diferentes e vai quantificar quantas vezes o indivíduo foi capaz de perceber ou você vai fazer 5 aplicações dos estímulos é decrescente 5 crescente e vai ver qual foi a maioria percebida entre os indivíduos e tal e vai fazer esse tipo de comparação então você pode colocar o estímulo tátil estímulo luminoso colocar mais ou menos luz e tal, o limiar absoluto galera é a quantidade mínima necessária para você perceber, para você ser capaz de dizer que aquele estimulo está sendo ministrado para você, a música por exemplo qual a quantidade mínima de estímulo auditivo o volume da música fala isso perceber que a música estava tocando talvez entre nós aqui esse limiar não seja o mesmo porque a gente pode precisar uns podem precisar que aumente mais outros podem dizer que já conseguem escutar a música no volume mais baixo se você tem um determinado estímulo tátil pontiagudo né aí quem é da época e de apontar de fazer a ponta do lápis ou usar aquelas lapiseira sempre tinha aquela onda de você ou se for ali no seu braço ou pra ver se tá afiado mesmo você pega furar o colega e tal é é e aí para algumas pessoas acusava logo você ai eu espetava a pessoa pouco né retirava lhe o braço de outras pessoas que não enfim com o mínimo de estímulo tátil necessário para você acusar que aquela ponta do lápis está sob sua pele e seu leme absoluto certo se você não conseguiu captar a presença do lado sobre a sua pele quer dizer que você precisa de um limiar pouco mais alto seu limite estar muito baixo você não consegue captar então só acontece por exemplo com o som como Lais colocou aqui né algumas pessoas precisam e aumente a voz Limiar diferencial é o seguinte eu botei pelos exemplos aqui a gente vai até mais rápido que pela definição o limiar diferencial é mais aquilo de imaginar que você está malhando e você malha um determinado aparelho você escolhe o aparelho da sua preferência para imaginar e agora e aí você trabalha com 10 placas certo pode ser de cada lado é um aparelho que ele tem uma rodando a soli para não tem 2 lados ele não é biarticulado melhor dizendo é você está com 10 placas em determinado momento você vira pro instrutor e fala isso aí esse aparelho aqui já está meio né não tá muito legal já não está adiantando nada ai o cara fala o seguinte beleza está com quantas 10 e aí você diz assim bote mais um você bota mais um você bota mais uma placa de cada lado continua fazendo como se nada tivesse acontecido às vezes você bota 2 placas também não fez diferença aí quando você bota a terceira aí você faz alguma coisa que mudou então o limiar diferencial é essa distância entre aquilo que você já percebia e a alteração daquilo que você passou a perceber essas 3 placas elas são o seu limiar diferencial uma placa não é o limiar diferencial para você é uma mudança que não é percebida, duas placas você também não consegue perceber o mínimo que precisa mudar para você perceber a mudança é 3 placas certo por exemplo quando a gente vai ligar a luz quem já teve experiência aqui né é porque a luz tem uma coisa dificilmente a gente tem como medir né é é como a gente tem como trabalhar de maneira gradativa com a luz se você está estudando no lugar e alguém desliga a luz logicamente você percebe na mesma hora está dormindo aí aqui não há uma emissão de estímulo a escuridão é a ausência do estímulo né não tem luz então não tem como medir a estímulos zero qualquer missão de estímulo é diferencial uma luz muito fraca vai ser percebida na escuridão se você tiver tentando dormir é lógico do que você dormindo você não tem consciência, tentando dormir está lá e alguém liga a luz eu sei logicamente percebeu alteração do ambiente que não havia luz antes mas a gente precisa pensar assim numa situação se você tiver estudando e uma luz queimar você pode perceber a mudança que ficou mais escuro ou você pode simplesmente não perceber continuar seus estudos e lá pelas tantas um dia você faz dias a lâmpada está queimada escreva uma boa forma de você trabalhar diferencial luminoso de estímulo luminoso é você usar o dimmer da luz dimmer da luz não é comum nas nossas casas porém é comum em habitações de uso rápido geralmente de horas para alguns minutos que recebe o nome de motel é muito comum ou pelo menos dizem que é, que tem é isso hotéis muitodifícil para mim dizer é para vocês que fazem que frequentam aí talvez seja mais fácil tá aí você vai ai você está fazendo o que lá eu fui fazer um experimento cientifico eu fui perceber qual era o meu limiar diferencial para o estímulo luminoso então você tem a oportunidade de no nível um perceber a luz já determinada maneira aí você muda para o nível 2 aqui ele não fez a menor diferença para você muda para o nível 3 continua sem mudar aí se você percebe a alteração luminosa no ambiente no nível 4 então o mínimo de luz que vai ser necessário para você perceber alteração no ambiente são esses 3 níveis lógico que medir a luz a gente precisa ver qual é a medida da luz, qual a intensidade como é que você descreve o que tem mais luz ou menos luz no ambiente e aí esse é o seu limiar diferencial quanto que você talvez pessoas que têm eles pode acontecer está você está lá está daqui a pouco você gira um pontinho ai não tem muita luz para percebeu e se percebeu o limiar diferencial de percepção luminosa para aquela pessoa é de um pontinho, tem muita sensibilidade muito sensível aqui né muita sensibilidade alteração numinosa porque o limiar diferencial é muito baixo a mínima alteração no ambiente já é suficiente para você dizer a mínima quantidade de estímulo já é suficiente para você dizer que houve uma mudança agora o contrário também é verdade a coisa pode começar assim ai tem muita luz aqui diminui isso aí você diminui um ponto ai a pessoa pode dizer assim continua muito iluminado mas ela percebeu a mudança. O diferencial é o quanto é necessário para você perceber a mudança na quantidade do estímulo. Uma audiometria ela quer saber o quanto você consegue acusar que o estímulo está sendo oferecido. Se você tem mais treinamento para reconhecer o estímulo você tem uma percepção melhor. Tanto a gestalt como o estruturalismo tem experiência imediata como o campo de estudo, mas não necessariamente do mesmo jeito, o estruturalismo buscava descrição das propriedades de estímulo da experiência a decomposição, o quanto de estímulo como se pode medir a qualidade de estímulo, a quantidade de estímulo, por quanto tempo é a gestalt tinha uma visão um pouco diferente, não de decomposição, mas de que nenhuma experiência pode ser decomposta pq na decomposição quando você quebra, quando separa elementos coisa por coisa do que você está vivendo você está vivendo uma outra situação, toda experiência da gestalt é irredutível aí a gestalt tem uma preocupação não só com a quantidade dos estímulos mas com o relato de qualidade, como você vive, que relato qualitativo você faz das coisas que vive na su experiência imediata, ele entende que a vida não acontece no laboratório aqui já começa uma preocupação de sair do laboratório ainda que se demonstre laboratorialmente alguns processos não é no laboratório que vamos ter nossos processos perceptivos, as condições experimentais elas são artificiais, são muito controladas, então precisa pensar fora do laboratório. Uma das coisas que a gestalt relata é que a gestalt trás é esse conceito de introvisao e aqui isso ficou, quando fala o termo que fechou a gestalt se refere que entendeu, que achou, que era aquilo. Para a gestalt se você decompõe não existe “ah então é isso”, o insgh (intro-visao) é aquela iluminação que você diz assim “ah é isso, saquei, entendi” quando você separa as cores da forma você tá vendo uma outra experiência, uma silhueta sem cor ou cores sem silhueta, quando você junta os dois você tem outro cenário. Ela tem psicologia da forma ou psicologia da percepção pq é algo extremamente relevante o fechamento de gestalts pq a experiência é indivisível, se você não fechou você ainda não viveu a plenitudes ali, o fenômeno está reduzido e se ele está reduzido não é aquilo que poderia ser.