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PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II SLIDES 1- 10

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PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II SLIDES 1- 10 
 
Aula 1- Introdução gera 
Um bom planejamento traz êxito na execução de qualquer tarefa na 
vida acadêmica? As diferentes áreas de estudo da Antropologia. 
Sabe a diferença entre título e tema? Os sub-campos da AntropologiaSabe por onde começar o projeto de pesquisa? 
O Projeto de Pesquisa tem o propósito de sistematizar o curso da pesquisa, servir ao pesquisador como um 
roteiro de atividades, a ser usado ao longo de toda a elaboração do trabalho. No caso dos estudantes de 
graduação, tal processo culminará com a redação, apresentação e defesa de um trabalho monográfico, uma etapa que a maioria 
dos estudantes cumpre em seu último período de curso. 
Dicas importantes: 
Sobre a pesquisa na Internet é necessário consultar os sites confiáveis, tais como: MEC, ABNT, CAPES, CNPq, 
INEP, EMBRAPA, sites de universidades, assim como as bibliotecas virtuais do mundo todo e aos mais variados 
assuntos em áreas como: ciências físicas, biológicas, humanas, sociais, econômicas, cibernética e outros. 
Sabemos que durante a graduação o aluno faz resenhas críticas, que são textos nos quais o 
estudante deve resumir e comentar uma obra estudada em alguma disciplina do curso. 
Outra modalidade são os artigos científicos, que não tem como objetivo avaliar uma obra, como as 
resenhas, mas expor um ponto de vista sobre um tema específico. Este também é um tipo de trabalho que o estudante de 
graduação pode vir a ser chamado a realizar. 
Formatação de artigos científicos 
 Elementos pré-textuais : 
 Título e subtítulo do artigo Autor(es) – breve currículo em nota de rodapé indicado por asterisco. 
 Resumo – máximo 500 palavras. Palavras-chave – até no máximo 4. 
Elementos textuais: Introdução do artigo Desenvolvimento Conclusão 
Elementos pós-textuais: 
Título e subtítulo em língua estrangeira Resumo Notas explicativas (opcional) Referências Glossário Apêndice e Anexo 
(opcionais)O artigo se caracteriza por suas dimensões modestas, não precisando ter mais do que algumas laudas, cinco por 
exemplo. Por este motivo, deve ter em questão um tema bem específico, dissertar acerca de um único assunto. Esta 
modalidade também é conhecida no meio científico como paper, vocábulo tomado de empréstimo do inglês. 
Contudo, nosso TCC não será um mero artigo. Ao final do curso, o aluno de graduação cumprirá duas 
exigências básicas: escolherá um único tema, e sobre este escreverá um texto em que os resultados de suas 
pesquisas sejam sintetizados de forma ampla e coerente. 
Mostrará, assim, que é capaz de pensar criticamente sobre o tema escolhido, apresentando um trabalho que 
não seja tão breve quanto um artigo, mas que não precisa ter a envergadura de uma dissertação de 
mestrado ou uma tese de doutoramento. Cada uma dessas modalidades requer um determinado nível de 
reflexão, uma certa dose de penetração crítica, de aprofundamento teórico. 
Basicamente, todo projeto de pesquisa se compõe 
de: 
a) elementos pré-textuais, que antecedem ao texto, 
propriamente dito; 
b) elementos textuais, o corpo de texto do projeto, em 
si, dos quais destacaremos alguns dos principais 
elementos para comentar agora, deixando outros para 
mais tarde; 
c) elementos pós-textuais, que são anexos de 
diferentes tipos, como fotos, gráficos e outros 
documentos, nenhum deles de caráter obrigatório. 
Chamamos de pré-textuais todos os elementos que vêm na frente, serão os primeiros a serem manuseados 
por nossos futuros leitores.Dentre os elementos pré-textuais, há os que são obrigatórios como a capa e a 
folha de rosto, ao passo que outros são facultativos, como a dedicatória e os agradecimentos. 
Vale destacar que as partes pré-textuais de seu projeto já podem ficar guardadas a fim de ser usadas, 
mais tarde, na versão final do ensaio, momento em que cumprirão o mesmo papel: abrir o texto e atrair o 
leitor para ocupar seu tempo com o fruto de nosso trabalho. 
Elementos textuais. 
Título do projeto de pesquisa; Identificação Apresentação e Justificativa; 
Objetivos; Problema, ou Questão Norteadora; Sumário; Proposição de hipóteses; Metodologia; 
Levantamento bibliográfico; Resultados esperados; Cronograma. 
Estes dois últimos itens dizem respeito a projetos que obtém financiamento de alguma agência do governo ou 
entidade de fomento à pesquisa. Não precisamos nos deter neles por ora. Quanto aos demais, serão objeto de 
nossa atenção na presente aula e também na próxima. 
Estes dois últimos itens dizem respeito a projetos que obtém financiamento de alguma agência do 
governo ou entidade de fomento à pesquisa. Não precisamos nos deter neles por ora. Quanto aos demais, 
serão objeto de nossa atenção na presente aula e também na próxima. 
Título do projeto 
O título cumpre duas finalidades: conter alguma informação acerca do que é o trabalho e despertar o 
interesse dos futuros leitores. Vale destacar que o título não pode ser confundido com o tema do trabalho, mas 
precisa trazer nítidos esclarecimentos a respeito. Mas, além de ser informativo, ele deve cumprir a contento a 
segunda finalidade, convidar os possíveis interessados a ler o conteúdo do texto. Identificação 
Nesta parte do projeto, devem ser destacadas algumas 
informações básicas, tais como o nome do aluno/pesquisador, sua matrícula, o local onde será 
desenvolvido o trabalho, o tipo de público que poderia vir a se interessar pela pesquisa. 
Apresentação e Justificativa 
Nesta parte do trabalho, começa propriamente a parte discursiva, que deve se caracterizar pelo domínio de técnicas de 
dissertação expositiva. Ou seja, deve colocar com clareza e concisão as informações iniciais, das quais 
derivam tudo o mais no projeto. Não há necessidade, nesta etapa, de se propor e defender argumentos. Estes 
serão apresentados, mais tarde, sob a forma de hipóteses. 
A formulação dos objetivos 
 Esta etapa do trabalho possui ritos bem específicos, ligados à técnica de apresentação de cada objetivo por 
meio de uma frase clara e concisa, que se inicia por um verbo no infinitivo. Isso se justifica por se tratar de um 
procedimento de bons resultados quando se trata de buscar uma fórmula de expressar um pensamento. 
Portanto, já se coloca aqui outra questão: quando você expuser cada um de seus objetivos numa frase 
realmente curta e direta, tome cuidado para não se perder em detalhes. Estes poderão muito bem vir 
expressos em outras etapas de seu trabalho, como a apresentação e a justificativa, por exemplo. 
A reflexão sobre os valores, situada no pensamento Neotomista visava tanto apreender a ação humana em 
seus critérios deduzidos da própria natureza essencial do homem, assim como abarcar as coordenadas 
históricas e pessoais do contexto da ação dos homens, propondo referenciais orientadores do pensamento e da ação do 
emergente Serviço Social na sua principal e única fonte: a Doutrina Social da Igreja 
 
Aula 2 - A escolha e a delimitação do tema - 
Vamos falar sobre o momento de escolher e delimitar o tema de sua pesquisa... 
As diferentes áreas de estudo da Antropologia. Falaremos sobre vocação tende a privilegiar a 
aplicação prática dos conhecimentos na compreensão dos fatos sociais. 
Os sub-campos da Antropologia Mostraremos em que medida a escolha de um 
tema está sempre ligada aos desafios da sociedade? O Serviço Social é um campo de atuação 
profissional essencialmente prático. Disso, todos nós sabemos. Disso resulta que a produção científica 
nesta área se pode considerar como tendo uma vocação “natural” para a pesquisa prática, ou seja, 
para a produção de uma reflexão que tenha utilidade em alguma prática da lide dos profissionais da área. 
Como diz Pedro Demo, no interessante ensaio Pesquisa: princípio científico e educativo (São Paulo: Cortez, 2001), 
a teoria é a “retaguarda criativa do intérprete inspirado”, ou seja, é o conjunto de conhecimentos e explicações a 
que o cientista recorre para respaldar seus exercícios de interpretação e compreensão da realidade. 
Antes disso,mesmo, ajuda-nos a duvidar de certas “verdades” solidamente estabelecidas acerca de 
ciência. E a capacidade de duvidar pode vir a ser decisiva para que o aluno avance em sua pesquisa, 
alcançando níveis de compreensão mais elaborados sobre o tema que tem nas mãos. 
Uma das primeiras “verdades” a cair por terra é a divisão, já comentada, entre pesquisa “pura” e 
“participante”. Pesquisa alguma pode ser apenas revestidas de contornos práticos, sem o suporte de 
conceitos teóricos. Por outro, não existe nenhuma atividade científica capaz de se considerar neutra. 
Nem mesmo entre os físicos ou paleontólogos, que aparentemente lidam 
com aspectos da realidade que parecem bem distantes dos conflitos sociais. 
Exemplo: Na primeira metade do século XX, quando os estudos, supostamente de ciência “pura”, 
desenvolvidos por Einstein em torno da relatividade vieram a resultar no desenvolvimento dos primeiros 
artefatos nucleares que, uma vez lançados sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, 
causaram a morte de mais de duzentas mil pessoas. 
Um pesquisador do passado deixaria de fora a reflexão sobre as contradições sobre o capitalismo globalizado. Em vez disso, 
buscaria explicações nos próprios indivíduos vitimados por esta ordem social injusta e desigual, ou senão no meio em que viviam 
estes indivíduos. 
As explicações mais correntes, naquela época, eram de que a pobreza advinha do 
clima, das misturas de raças, da indolência do povo (ou seja, as pessoas eram culpadas 
de sua própria pobreza, que era algo que resultava da preguiça), entre outras 
explicações. 
A tarefa que implica em certos cuidados por parte do estudante que se inicia na prática da 
pesquisa, que deve ser vivida como uma atividade de buscar um diálogo com a realidade, 
por meio de procedimentos que aliem a teoria à prática e não percam de vista as contradições da sociedade global em que 
vivemos. Um questionamento inicial se impõe: sobre qual tema trabalhar. Foram tantas as opções 
apresentadas que é algo normal que, num primeiro momento, o estudante fique indeciso. 
Mas a escolha não pode demorar, uma vez que há muito que fazer e não há tempo a perder. 
Dentre os muitos assuntos estudados ao longo do curso, escolha um que mais lhe motiva e agrada. Jamais faça um trabalho 
sobre algo que não lhe interessa muito, desperdiçando a oportunidade de pesquisar sobre algo que vai realmente dará a 
necessária motivação para que o trabalho tenha um rendimento favorável. 
Um estudante prova estar preparado para a vida profissional na medida em que demonstra capacidade de construir uma 
compreensão sobre os assuntos estudados sem copiar, imitar, reproduzir. 
Esteja atento à delimitação do tema, de modo a evitar que ele seja formulado de 
modo vago e impreciso. Um exemplo: “O atendimento aos menores infratores no 
Brasil”. Ao escolher um tema como este, deve-se levar em conta se ele não está formulado de modo excessivamente amplo e 
carece de uma delimitação mais adequada. Pedro Demo: “pesquisar é que não se perdeu o 
senso pela alternativa, que a esperança é sempre maior que qualquer fracasso, que é sempre possível recomeçar” 
 
AULA 3- A DÚVIDA COMO FUNDAMENTO DA PESQUISA 
Qual é a importância da dúvida como motivação para a busca do conhecimento científico? As diferentes áreas de estudo da 
Antropologia. Quais são os cuidados que se deve ter na condução das leituras, ? Os sub-campos da Antropologia 
Em relação aos materiais oriundos da internet? das maneiras mais eficazes para um estudante 
verificar se já tem algum domínio sobre um tema é formular perguntas sobre ele. Pode fazer disso um 
exercício constante, uma atividade de ginástica mental que leva a alcançar uma percepção maior sobre qualquer assunto. 
Todas as descobertas humanas nasceram de momentos de dúvida. E não somente as descobertas, como as 
grandes invenções e criações humanas, podem advir da dúvida. Diante do desafio de como enfrentar um 
problema sério, os homens criam saídas, buscam soluções e a trajetória da espécie neste planeta tem mostrado isso. 
Fazer perguntas sobre o assunto que escolhemos para nossa pesquisa, a princípio, parece algo simples, mas 
depende de certo nível de conhecimento prévio. Mesmo que para apresentar soluções parciais, apontar caminhos 
para o surgimento de novos questionamentos, o certo é que todo pesquisador sempre busca respostas. 
O estudante sempre cresce quando demonstra capacidade quando adquire o hábito de fazer seus 
próprios questionamentos. Ao lidar com as demais disciplinas do curso, vocês devem ter tido oportunidade 
de verificar isso. Formular questões a serem postadas num fórum de dúvidas para as provas, ou mesmo para sanar a curiosidade 
que tenha brotado do seu interesse pela matéria. 
Bem, a primeira modalidade de perguntas é importante, mas não tenha dúvida de que a segunda representa um 
avanço maior em sua capacidade de caminhar por si mesmo no longo caminho do conhecimento. 
Pensemos agora em nos valer da capacidade de nos questionarmos para aprimorar a delimitação de nosso 
tema. Sim, algumas perguntas podem ser formuladas com este fim. Não são ainda o seu questionamento 
central, a sua questão norteadora, mas podem ajudar muito no processo de aprimoramento da reflexão sobre 
o tema. 
Exemplo: se você fizer uma pesquisa sobre os menores infratores que reincidem no Rio de Janeiro atual, pode se 
perguntar sobre qual é a idade da maior parte deles. Como resposta a este questionamento, é bem possível 
que tenha acesso a um dado estatístico que virá a ter papel importante no seu trabalho. Portanto, esta será 
uma pergunta útil, mas obviamente não serve como questão norteadora, uma vez que a resposta a ela pode 
vir logo no começo da pesquisa. 
Trata-se de uma pergunta que puxa uma resposta bem simples e direta. Não se trata de um 
questionamento que tenha vigor para provocar toda uma reflexão sobre o tema em debate. E assim, virão muitas 
outras questões, todas secundárias, mas importantes. 
De qualquer forma, as perguntas então formuladas foram de importância central para que o pesquisador 
chegasse às suas primeiras conclusões, ainda provisórias, mas que forneceram material de pesquisa básico para o 
prosseguimento do trabalho. 
A “questão norteadora”. Não será respondida de imediato, por trazer um nível de complexidade maior, 
por ser um convite à reflexão. E não há mesmo pressa para se chegar a uma resposta, já que toda a pesquisa 
será um esforço no sentido de se buscar a resposta. 
Alguns cuidados necessários na formulação de uma questão norteadora. Vale adiantar que o processo de 
problematização do tema sempre é o ponto de partida, razão pela qual, muitas vezes, a questão norteadora também vem 
apresentada sob o nome de “problema”. Contudo, devemos considerar que a palavra tem 
muitas outras aplicações, muitos significados diversos, e por isso acabará sendo necessária, em nosso 
trabalho, para lidar com outras situações. Por este motivo, optamos por manter a nomenclatura apontada 
inicialmente, ou seja, chamar a nossa pergunta-chave de “questão norteadora”. 
A problematização é importante, como parte de um conjunto de procedimentos que levará o estudante à 
plena realização de sua tarefa. Assim, a técnica de fazer perguntas ao tema deve ser incorporada como 
parte do próprio trabalho. 
De tal sorte que o seu projeto de pesquisa deve trazer o problema, ou se possível, mais de um, todos formulados 
em questionamentos que venham depois a facilitar o desdobramento das etapas seguintes da pesquisa. Para 
tanto, vamos elencar o que é necessário para formular um problema. 
A proposta de uma questão que possa ser verificada pelo pesquisador, por meio dos instrumentos de pesquisa 
adequados. Embora não indicado para qualquer ciência, este requisito é bem adequado ao Serviço Social, uma 
vez que se trata de uma ciência que lida com a realidade social concreta. 
Clareza e Precisão – ou seja, a pergunta-chave deve ser elaborada de um se comunicar com facilidade, dizer ao 
queveio, de modo a não deixar dúvidas nos eventuais leitores. Portanto, nada de ambiguidades ou formulações 
imprecisas. Neste ponto, o pesquisador deve ter cuidado com a qualidade textual de sua pergunta-chave, 
submetê-la a um processo cuidadoso de revisão. 
Sobre a delimitação podemos dizer que é essencial um recorte bem específico no tema proposto. Já vimos que 
não adianta ter em mente, digamos, “quais são as dificuldades do jovem em se inserir no mercado de 
trabalho?”, tendo em vista que se trata de uma proposta de tema por demais vasta. 
O tema escolhido deve pressupor uma questão passível de ser respondida, o desafio proposto deve 
ser passível de serem resolvidos. Não se trata de dizer que você, estudante de Serviço Social, 
resolverá os problemas da nação, mas sim que as questões que você propõe podem ser solucionadas e 
você apontará as respostas na sua pesquisa. 
Uma das condições essenciais para a qualidade de seu texto é não fugir ao tema proposto, não tomar atalhos 
que o afastem da proposta inicial, a não ser que você se decida por mudar a proposta inicial. Entregar-se 
continuamente à reflexão sobre o tema, de modo a avançar cada vez mais, movido pela curiosidade 
científica e pelo empenho em participar dos debates sociais 
 
AULA 04: A problematização do tema 
 
Você sabe o que é problematização? 
As diferentes áreas de estudo da Antropologia. Qual a dificuldade a ser resolvida? Qual o problema solucionado? 
O autor ao falar sobre o Os sub-campos da Antropologiatema responde à dificuldade, ao problema levantado? 
Hoje daremos prosseguimento ao estudo das etapas da elaboração do Projeto de Pesquisa, dando destaque à importância da 
técnica de problematização do tema escolhido para a pesquisa. 
A apreensão da problemática, que por assim dizer “provocou’ o autor, é condição básica para se entender devidamente um 
texto O que é um problema? Como se chega à formulação de um problema? 
O problema não é algo necessariamente problemático, e sim uma questão que o autor quer esclarecer. Daí ser imprescindível 
ter clareza sobre o problema a 
ser resolvido, da dúvida a ser superada. Como faço para chegar ao problema? 
É necessário escolher um tema ou assunto. Num segundo momento, quando temos familiaridade com o tema é possível 
delimitá-lo. 
De posse do tema e da delimitação do tema “surge” a perspectiva sobre a qual trabalharemos tal tema. 
“A visão clara do tema do trabalho, do assunto a ser tratado, a partir de determinada perspectiva, 
deve completar-se com sua colocação em termos 
de problema.” 
Por que é tão importante ter clareza sobre o problema ou questão? 
Porque ao definir o problema chegamos perto da formulação da hipótese geral a ser comprovada no decorrer do raciocínio. 
Vejamos um exemplo.. 
A pesquisa teve como fundamento teórico o filósofo Michel Foucault (1926-1984), mais precisamente sua abordagem em torno 
da questão do poder disciplinar e do bioopoder, 
realizada nos livros Vigiar e Punir: nascimento da prisão, História da Sexualidade I: a vontade de saber (1976) e nos cursos Em 
Defesa da 
Sociedade (1975-1976) e Segurança, Território e População (1977-1978). 
Estabelecido e delimitado o tema do trabalho e formulados o problema e a hipótese, o próximo passo é o levantamento com a 
documentação existente sobre o assunto. 
Na próxima aula, falaremos sobre o levantamento da bibliografia 
 
Aula 5- Apresentação e Justificativa 
Quais são as etapas de etapas da construção da pesquisa 
Vocês sabem quais são os elementos constituitivos de um projeto de pesquisa? 
Vimos que a capacidade de obter o máximo de aproveitamento da leitura é importante, bem como também a capacidade de 
exprimir o pensamento em texto direto, e o treinamento de uma postura objetiva diante do tema proposto para a pesquisa 
Vimos que é na etapa de formulação de objetivos que buscamos responder ao que é pretendido na pesquisa. São as 
chamadas metas que devem ser alcançadas ao término da investigação. Como devem ser elaborados a partir de um 
verbo infinitivo. Por exemplo, podemos ter como objetivo: “Analisar os fatores que desencadeiam ou predispõem a 
agressão de maridos contra suas companheiras” ou “ Conhecer as opiniões das mulheres maltradas por maridos 
sobre a violência por elas sofrida” 
Após construir os objetivos, é preciso justificar o estudo apresentando as razões da pesquisa. A esta parte 
denominamos de justificativa. 
A justificativa deve esclarecer as razões da escolha do tema e sua importância na área de conhecimento em que se 
situa. Deve ser uma exposição sucinta, porém completa, dos motivos de ordem teórica e/ou prática para sua 
realização, enfatizando a importância do tema numa visão global; o estágio atual do tema pesquisado e as 
possibilidades de solução para o problema levantado (MAIA, 2008, p. 90). 
Apresentar os autores e as obras que compõem cada uma das linhas de abordagem: 
Apresentar o autor em um pequeno parágrafo (três linhas no máximo – dizer qual a especialização, ramo de 
atividade principal) 
Resumir sua ideia em dois ou três parágrafos (parafrasear) 
Citar uma passagem mais significativa do texto do autor, procurando ilustrar o que falou o autor. 
Posicionando-se elegendo uma das linhas de abordagem especificadas anteriormente. Daí poder já vislumbrar a 
metodologia. 
Uma vez realizada a revisão de literatura, o passo seguinte consiste em decidir a metodologia a ser adotada para a 
pesquisa. Nesta parte do projeto de pesquisa devem-se apontar os procedimentos a serem adotados para a 
resolução do problema proposto. 
Uma etapa importante é a apresentação do tema escolhido. A apresentação se dá tanto nos elementos pré-textuais 
que se iniciam com a capa, como têm a finalidade de responder a questão: Quem está tratando tal assunto, com que 
título, seguido de perto pelo orientador, como na introdução do tema no qual o aluno irá elencar os assuntos 
tratados 
Para apresentar um anteprojeto ao seu futuro orientador-professor é necessário: a) Proposição do tema b) 
Justificativa c) Objetivos Descrever, de forma clara e sucinta, os objetivos do projeto. Os objetivos podem ser 
descritos em um parágrafo curto composto de frases com verbos no infinitivo. Pode-se também enumerar os 
objetivos do projeto procurando ser o mais abrangente possível 
 
Vejamos a formatação de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) 
 
São elementos pré-textuais: 
a) capa; 
b) folha de rosto (anverso); 
 c) folha de rosto (verso); 
d) folha de aprovação; 
e) dedicatória; 
 f) agradecimentos; 
 g) epígrafe; 
h) resumo em língua vernácula; 
 i) abstract (Inglês) ou resumen (Espanhol); 
 j) lista de ilustrações; 
k) lista de tabelas; 
 l) lista de abreviaturas e siglas 
São elementos textuais: 
Introdução 
Desenvolvimento 
Objetivos 
Justificativa 
Referencial teórico 
Metodologia 
 
Elementos pós-textuais Referências, Glossários, Apêndices e Anexos. Destinam-se a esclarecer ou complementar o 
texto, sem, contudo, fazer parte deste. 
 
Aula 6- Teoria e Prática como atividades complementares 
Vocês costumam ler 
Sabem como se faz uma leitura sistemática? 
Vimos que a capacidade de obter o máximo de aproveitamento da leitura é importante, bem como também a 
capacidade de exprimir o pensamento em texto direto, e o treinamento de uma postura objetiva diante do tema 
proposto para a pesquisa. Comecemos com a dica de que não temos condições físicas e tempo para ler tudo, então é 
necessário delimitar bem o tema para naturalmente restringir a bibliografia. Uma outra dica fica por conta de que 
toda leitura é válida quando é assimilada, então é necessário Por exemplo, podemos ter como objetivo: “Analisar os 
fatores que desencadeiam ou predispõem a agressão de maridos contra suas companheiras” ou “ Conhecer as 
opiniões das mulheres maltratadas por maridos sobre a violência por elas sofrida. Entender a língua, saber entrosar 
o significado das palavras na frase, nos parágrafos, nos capítulos, daí a importância de ter sempre ao lado um 
dicionário especializado. Como dizGalliano, “ quem estuda um texto tem por objetivo aprender algo, rever detalhes 
ou buscar respostas para certas indagações”, pois nem todos os textos atendem a determinado objetivo. Há a 
necessidade também de saber que tais conceitos vinculados no texto pelo autor são confiáveis. Para que uma leitura 
seja proveitosa é necessário que o aluno tenha atenção e intenção, ou seja, haja interesse e propósito de conseguir 
algum proveito intelectual através da leitura. Refletir sobre as considerações e ponderações sobre o que se lê, 
observando todos os ângulos, tentando descobrir novos pontos de vista, novas perspectivas e relações. Favorece a 
assimilação das ideias alheias, o esclarecimento e o aperfeiçoamento de suas próprias ideias. 
 
 Ter espírito crítico sobre o que lê. Isso implica em julgamento, comparação, aprovação ou não, aceitação ou 
refutamento das colocações e pontos de vista. Permite perceber onde está o bom e o verdadeiro, o fraco, o 
medíocre e o falso. Ler com espírito crítico significa ler com reflexão, não admitindo ideias sem analisar, ponderar, 
nem proposições sem discutir, nem raciocínio sem examinar. Uma leitura interpretativa que entenda a intenção do 
autor para saber o que ele realmente afirma, de que maneira correlaciona as afirmações do autor com os problemas 
para os quais se procura a solução, além de julgar o material coletado em relação ao critério de verdade e cuidar 
para que todas as afirmações sejam comprovadas. Para analisar é preciso descobrir não só o esqueleto ( o plano de 
estudo), mas também a estrutura das ideias de maneira hierárquica segundo a maior ou menor importância. Assim 
para outros comentadores, a análise deve conduzir à crítica, ou seja, deve fornecer à crítica “os dados importantes, 
indispensáveis para que ela exerça seu julgamento, mas nunca substituir ou dispensar”. É através da análise que 
observamos a ideiachave que perpassa todo o texto. A análise do texto tem como objetivo levar ao aluno aprender a 
ler, a ver, a escolher o mais importante dentro do texto. A reconhecer a organização e estrutura de uma obra ou 
texto. 
Interpretação o texto, familiarizando-se com ideias, estilos e vocabulários para chegar a níveis mais profundos de 
compreensão, reconhecendo o que é importante do que é secundário, embora as ideias se relacionem. Identificar as 
conclusões e as bases que as sustentam. 
Aula 7- Introdução ao Trabalho de Campo 
 
Vocês sabem o que é trabalho de campo? As diferentes áreas de estudo da Antropologia. Imagina que o trabalho de 
campo é exclusivo das Ciências Sociais? Destacaremos aqui duas abordagens técnicas do trabalho de campo: a 
entrevista e a observação participante. Importante dizer que são dois aspectos que envolvem coletas de dados 
qualitativos. A entrevista é o procedimento mais usual no trabalho de campo, pois é através dela que os atores 
sociais falam. E falam sobre o que? Os sujeitos-objeto falam sobre a vivência de uma determinada realidade que está 
sendo focalizada na pesquisa. Podemos obter na entrevista, tanto dados objetivos através dos censos, estatísticas e 
registros como dados subjetivos que se relacionam com valores, atitudes e opiniões dos sujeitos entrevistados As 
entrevistas podem ser estruturadas ou semi-estruturadas tornando possível trabalhar entrevista aberta ou não 
estruturada, onde o informante aborda livremente o tema proposto. Dizemos que é estruturada porque parte de 
perguntas bem definidas, ou seja, previamente estruturadas, sendo semi-estruturadas as que utilizam as duas 
categorias. 
Nas entrevistas não-estruturadas, muito utilizadas pela Antropologia Cultural, nem as perguntas feitas nem as 
respostas dos entrevistados são predefinidas e o tom é informal, quase de conversa justamente para que o 
entrevistado se sinta à vontade com o entrevistador. As entrevistas semi-estruturadas são baseadas no uso de guia 
de entrevistas, que consta de uma lista de perguntas ou temas que necessitam serem abordados, portanto tais 
perguntas feitas pelo pesquisador serão claras em relação aos objetivos que ele almeça alncançar. É necessário 
sempre ao elaborar entrevista: Formular com clareza as perguntas. Utilizar várias perguntas para medir uma variável 
ou interrogar um tema. Elaborar instruções precisas para os entrevistados. Testar o instrumento em uma amostra-
piloto. Contar som espaço suficiente para responder as perguntas. Importante observar que é preciso ter uma base 
teórica para poder olhar os dados dentro de quadro de referências que nos permita ir além do que simplesmente 
nos está sendo mostrado. É uma dinâmica que torna o entrevistador um agente de mediação entre a análise e a 
produção de informações. Além disso, a interação entre o pesquisador e os atores sociais envolvidos é de capital 
importância, podendo utilizar todo tipo de registros, tais como: filmagem, foto, anotações 
 
Aula 8- Procedimentos para a coleta de dados 
O que são coletas de dados? As diferentes áreas de estudo da Antropologia. Sabia que elegendo uma das linhas de 
abordagem especificas podemos vislumbrar a metodologia? EM A etapa da execução do plano da pesquisa começa 
propriamente com a testagem das hipóteses através da execução do experimento ou a coleta de dados. Anterior a 
coleta de dados, na etapa da metodologia nos perguntamos sobre como, com o que ou com quem e onde 
testaríamos nossas as hipóteses, especificando a população, a amostra, os instrumentos e a coleta de dados. Daí ser 
imprescindível treinar os entrevistadores, se é que a pesquisa terá entrevistadores. Outra medida importante, ao 
treiná-los é necessário levar em conta que o procedimentos de ação sejam uniformizados procurando neutralizar ao 
máximo a interferência de fatores estranhos no resultado da investigação. Em relação à parte prática da coleta de 
dados podemos dizer que apresentam duas grandes divisões: Documentação indireta (pesquisa documental e a 
bibliográfica) Documentação direta LA08:Procedimentos para a coleta de dados .Sobre a documentação direta 
falaremos mais detidamente. Ela se subdivide em: Observação direta intensiva com as técnicas de observação e 
entrevista; Observação direta extensiva com as técnicas de questionário, formulário, testes, história de vida... A 
observação utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste em ver e ouvir 
apenas, mas em examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar. Podem ser sistemática ou não, participante ou 
não, individual ou em equipe, na vida rela ou em laboratório. A entrevista é uma conversação efetuada face e a face, 
de maneira metódica proporcionando ao entrevistador a informação necessária. Pode ser padronizada ou não, 
estruturada ou não. Em relação ao questionário podemos dizer que ele é construído por uma série de perguntas que 
devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. 
 
Não podemos pedir a opinião dos entrevistadores. Diferentemente do formulário que é um roteiro de perguntas 
enunciadas pelo entrevistador e preenchidas por ele com as respostas do pesquisado. Os testes são instrumentos 
utilizados com a finalidade de obter dados que permitam medir o rendimento, a frequência, a capacidade ou a 
conduta dos indivíduos de forma quantitativa. A história de vida tenta obter dados relativos à experiência íntima de 
alguém que tenha significado importante para o conhecimento do objeto de estudo. 
Independente da técnica escolhida é necessário tanto pensar a sua aplicação quanto os futuros momentos depois da 
coleta de dados. Executada a coleta de dados, inicia tão logo o processo de tabulação, com a digitação dos dados, da 
aplicação dos testes, a análise estatística e a avaliação das hipóteses. 
A análise estatística avalia a relação entre as variáveis e deve servir para afirmar se as hipóteses são ou não 
rejeitadas, assim como pela apreciação estatística podemos emitir um juízo de valor sobre as relações entre as 
variáveis, tendo em visto o problema investigado e o marco teórico que serviude referência 
 
Aula 9- Cronograma das atividades de pesquisa 
 Você sabe administrar o seu tempo? Sabe o que é um cronograma de pesquisa? As diferentes áreas de estudo da 
Antropologia. O cronograma responde a pergunta QUANDO Primeira etapa do cronograma: A preparação do projeto 
de pesquisa Vimos que a estrutura do projeto se constitui em: Título do projeto . Deve dar uma idéia clara e concisa 
do(s) objetivo(s) do projeto. Caracterização do problema e justificativa 
 A elaboração de um projeto se dá introduzindo o que pretendemos resolver, ou transformar. De suma importância, 
geralmente é um dos elementos que contribui mais diretamente na aprovação do projeto pela(s) entidade(s) 
financiadora(s). 
Aqui deve ficar claro que o projeto é uma resposta a um determinado problema percebido e identificado pela 
comunidade ou pela entidade proponente. 
Deve descrever com detalhes a região onde vai ser implantado o projeto, o diagnóstico do problema que o projeto 
se propõe a solucionar, a descrição dos antecedentes do problema, relatando os esforços já realizados ou em curso 
para resolve-lo. Objetivos .A especificação do objetivo responde as questões: PARA QUE? e PARA QUEM? 
 
A formulação do objetivo de um projeto pode considerar de alguma maneira a reformulação futura, positiva das 
atuais condições negativas do problema. Os objetivos devem ser formulados sempre como a solução de um 
problema e o aproveitamento de uma oportunidade. Estes objetivos são mais genéricos e não podem ser 
assegurados somente pelo sucesso do projeto, dependem de outras condicionantes. É importante distinguir dois 
tipos de objetivos: Objetivo Geral: Corresponde ao produto final que o projeto quer atingir. Deve expressar o que se 
quer alcançar na região a longo prazo, ultrapassando inclusive o tempo de duração do projeto. O projeto não pode 
ser visto como fim em si mesmo, mas como um meio para alcançar um fim maior. 
 
às ações que se propõe a executar dentro de um determinado período de tempo. Também podem ser chamados de 
resultados esperados e devem se realizar até o final do projeto. Metodologia .A metodologia deve descrever as 
formas e técnicas que serão utilizadas para executar o projeto. A especificação da metodologia do projeto é a que 
abrange número de itens, pois responde, a um só tempo, as questões COMO? COM QUE? ONDE? QUANTO? 
 A Metodologia deve corresponder às seguintes questões: a) Como o projeto vai atingir seus objetivos? b) Como 
começarão as atividades? c)Como serão coordenadas e gerenciadas as atividades? d) Como e em que momentos 
haverá a participação e envolvimento direto do grupo social? 
Deve se descrever o tipo de atuação a ser desenvolvida: pesquisa, diagnóstico, intervenção ou outras; que 
procedimentos (métodos, técnicas e instrumentos, etc.) serão adotados e como será sua avaliação e divulgação. É 
importante pesquisar metodologias que foram empregadas em projetos semelhantes, verificando sua aplicabilidade 
e deficiências, e é sempre oportuno mencionar as referências bibliográficas. Um projeto pode ser considerado bem 
elaborado quando tem metodologia bem definida e clara. É a metodologia que vai dar aos avaliadores/parceristas, a 
certeza de que os objetivos do projeto realmente tem condições de serem alcançados. 
Portanto este item deve merecer atenção especial por parte das instituições que elaborarem projetos. Uma boa 
metodologia prevê três pontos fundamentais: a gestão participativa, o acompanhamento técnico sistemático e 
continuado e o desenvolvimento de ações de disseminação de informações e de conhecimentos entre a população 
envolvida. O cronograma responde a pergunta QUANDO? 
Os projetos, como já foi comentado, são temporalmente bem definidos quando possuem datas de início e término 
preestabelecidas. As atividades que serão desenvolvidas devem se inserir neste lapso de tempo. cronograma é a 
disposição gráfica das épocas em que as atividades vão se dar e permite uma rápida visualização da seqüência em 
que devem acontecer. 
Orçamento 
Respondendo à questão COM QUANTO? O orçamento é um resumo ou cronograma financeiro do projeto, no qual se 
indica como o que e quando serão gastos os recursos e de que fontes virão os recursos. Facilmente pode-se observar 
que existem diferentes tipos de despesas que podem ser agrupadas de forma homogênea como por exemplo: 
material de consumo; custos administrativos, equipe permanente; serviços de terceiros; diárias e hospedagem; 
veículos, máquinas e equipamentos; obras e instalações. No orçamento as despesas devem ser descritas de forma 
agrupada, no entanto, as organizações financiadoras exigem que se faça uma descrição detalhada de todos os 
custos, que é chamada memória de cálculo. 
 
Segunda etapa: Aplicação da pesquisa-piloto 
Terceira etapa: Reformulação do projeto e alteração do instrumento de pesquisa 
 Quarto: Execução da primeira fase da pesquisa 
Quinta: Execução da segunda fase da pesquisa 
Sexta: Execução da terceira fase da pesquisa 
Sétima: Codificação, apuração e tabulação 
Oitava: Análise de dado 
 Nona: Interpretação dos resultados e conclusão. 
Décima: Redação do relatório 
Décima primeira: Digitação 
Décima segunda: 
 Apresentação final. 
 
Aula 10- A configuração do Projeto de Pesquisa 
Você sabe quais são as etapas do projeto de pesquisa, pois vimos na aula passada, então que tal darmos uma olhada 
na estrutura da monografia 
 
Sabe qual é a estrutura da monografia? 
Apresentação: 
Capa: entidade (Universidade Estácio de Sá) 
Título ( e subtítulo, se tiver) 
local, data 
Orientado 
Introdução: Tema (A ideia central do trabalho deve ser exposta de modo claro e conciso) Delimitação do tema 
(especificação/limitação geográfica e temporal) 
 
Justificativa (por quê?) Deve enfocar a relevância do estudo para a ciência. Esclarecimentos de pontos obscuros. 
Complementação dos estudos anteriores. Contribuição para solução de problemas. Objetivo (para que? Para quem?) 
Objetivo geral ligada ao fio condutor no estudo do fenômeno. Objetivo específicos ligado ao objetivo geral. Definição 
de termos e conceitos necessários ao entendimento e indicação da metodologia expondo os método e as 
abordagens para as técnicas utilizadas. Metodologia (Como? Com quê? Onde? Quando?) 
Desenvolvimento: 
É a parte principal da monografia, na qual você irá fazer uma revisão bibliográfica do seu tema. Mostrar a 
metodologia ou os procedimentos metodológicos utilizados. Apresentará e discutirá os resultados alcançados, 
correlacionando com a hipótese da pesquisa. Conclusão: Concluir o que foi exposto. 
 
Dicas: Clareza e objetividade Vocabulário adequado Linguagem rigorosa e bem escrito

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