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/ -- -- / Conteúdos 1. Sobre os Autores 2. Da conceção do modelo de jogo à operacionalização dos exercícios de treino 3. Quão importantes são os jogadores na definição do modelo de jogo? 4. “Viver e morrer” com o meu modelo de jogo ou viver da estratégia? 5. Os modelos são todos iguais? 6. Modelo de jogo na prática 7. Organização Ofensiva 8. Organização Defensiva 9. Transição Ofensiva 10. Transição Defensiva 11. Esquemas Táticos 12. Planejamento - Análise Prévia 13. UT 1 – Jogo (+2) 14. UT 2 – Jogo (- 4) 15. UT 3 – Jogo (- 3) 16. UT 4 – Jogo (- 2) 17. App Download -- / Sobre os Autores Somos dois treinadores de futebol portugueses. Entre os dois partilhamos experiências a treinar em contextos diversos, a nível nacional e internacional, ao que somamos uma “fome” de conhecimento permanente. Estudamos em Barcelona para perceber de perto a metodologia utilizada por uma das melhores equipes de todos os tempos (Barça de Guardiola). Fizemos parte da pós-graduação High Performance Football Coaching onde tivemos contato in loco com o método de trabalho de José Mourinho. Por temos a noção que as nossas inquietudes são as tuas, queremos proporcionar momentos de partilha e aprendizagem com o objetivo de te fazer ainda melhor treinador. Sentimos, pelas nossas experiências e contato com outros treinadores a necessidade de ter uma plataforma que permitisse ter num só lugar toda a informação relativa à nossa equipe e ao nosso processo. Decidimos por isso criar um software/app - COACH ID APP - que desse resposta às necessidades do treinador atual. Desafiamos-te a experimentar e a descobrir todo o seu potencial! João Rico Acácio Santos / DA CONCEÇÃO DO MODELO DE JOGO À OPERACIONALIZAÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE TREINO -- / Nos últimos tempos a expressão “modelo de jogo” ganhou uma preponderância assinalável quando se trata de analisar os comportamentos padrão que uma equipe de futebol evidencia em campo. Ainda que nem sempre utilizada no contexto correto (confusão entre modelo e sistema de jogo), qualquer observador reconhece que, em termos gerais, modelo de jogo é algo relacionado com a forma de jogar de uma equipe. Para os treinadores que procuram dotar as suas equipes de regularidades, tendo como objetivo primordial criar nos jogadores um pensamento coletivo que os leve a atuar em sintonia, modelo de jogo é bem mais que o 4-3-3 ou 4-4-2…é, sim, uma série de conceitos teóricos que são caracterizados desde um nível macro até um nível micro e que pretendem, através da utilização dos exercícios de treino, passar da intenção prévia à intenção em ato. É importante reconhecer que o modelo de jogo ideal está apenas na cabeça do treinador. Isto porque será impossível, dada a natureza caótica e imprevisível do jogo, que a equipe expresse a todo o momento essas mesmas ideias. O máximo que se pode fazer é, utilizando o treino como prática sistemática e organizada, promover aqueles comportamentos que esperamos ver com frequência no jogar da nossa equipe e que lhe conferem uma determinada IDENTIDADE. A palavra IDENTIDADE, por si só, consegue resumir no geral tudo aquilo que define um modelo de jogo. A titulo de exemplo, quando alguém, mesmo que não um treinador/analista, olha para uma equipe e consegue dizer:” normalmente saem a jogar por trás”; “utilizam muito os corredores para cruzamentos”; “quase sempre fazem uma pressão alta”, etc. significa que há uma preocupação dessa equipe em pôr em prática, de forma regular, os mesmos comportamentos que, certamente, estão em consonância com as características de jogo dos seus integrantes: os jogadores. -- / Quão importantes são os jogadores na definição do modelo de jogo? Vitais. Daí nasce a necessidade de adaptação do treinador. Se está num contexto que lhe permite recrutar os jogadores que pretende estará naturalmente em melhores condições de implementar o seu modelo. Se não, estará dependente daquilo que encontrar e cedo terá de definir se o seu modelo ideal é ou não adaptável naquele momento. De uma forma ou de outra, com as suas ideias ou com as ideias que são possíveis, a representação da identidade pode começar manifestar-se, nunca esquecendo que essa representação deve surgir, em primeiro lugar, na cabeça dos jogadores. Neste propósito, o treino assume novamente relevo. É fundamental que os jogadores percebam o que se está a treinar e o porquê. Parte do sucesso de um modelo de jogo está ligado ao envolvimento que o treinador cria com os jogadores e pela forma como os convence a “comprar” as ideias que tem para a forma de jogar da equipe. E à medida que o processo avança, esse envolvimento resulta em questões. Se às perguntas que faz o treinador recebe as respostas que espera, então há simbiose. -- / “Viver e morrer” com o meu modelo de jogo ou viver da estratégia? O futebol, apesar da recorrente dissecação até ao mais ínfimo pormenor ou detalhe, na sua essência continua a ser um jogo em que duas equipes se confrontam. E os jogos jogam-se. E jogam-se para ganhar! Daí que, tal como numa batalha, conhecer-nos a nós próprios e ao nosso “inimigo” poderá nos conferir um certo grau de superioridade. Deste modo, e apesar da necessidade de cimentar conceitos coletivos de jogo, não podemos minimizar a análise que se faz das regularidades do jogo do adversário e a partir daí tentar tirar proveito dos pontos fracos enquanto nos protegemos / condicionamos os seus pontos fortes. Mesmo os modelos de maior sucesso e que privilegiam a constante melhoria do seu próprio jogo têm em atenção a componente estratégica. Logo, se quiser que o meu processo de treino tenha critério, devo avançar para o planejamento de uma nova semana sabendo quais os aspectos do meu modelo que vou trabalhar e quais as adaptações/modificações previstas tendo em conta o adversário que vou encontrar. Esta preocupação faz com que, de algum tempo a esta parte, se tenha estabelecido e amplamente aceito o MICROCICLO como unidade mais importante na programação (admitindo que não se trata das etapas mais baixas de formação). -- / Os modelos são todos iguais? Naturalmente que não, porque os jogadores não são todos iguais e porque os clubes também são diferentes. É tão possível identificar uma ordem numa equipe que impõe o seu domínio pela posse de bola como em outra que “entrega” o jogo ao adversário e privilegia ações rápidas de ataque. Neste sentido, se for o caso, o treinador ao chegar a um clube deve ter em conta os aspectos comportamentais que determinaram ao longo do tempo a criação de uma cultura de jogo própria. Se a marca for forte e tiver originado resultados pode ser importante respeitar e dar sequência, pelo menos, aos traços gerais desse modelo de jogo identificador. -- / MODELO DE JOGO NA PRÁTICA -- / "O mais importante para um treinador é criar a sua própria identidade" José Mourinho -- / Com a utilização da COACH ID app o treinador é desafiado a criar a sua ideia de jogo e, mais que isso, tê-la sempre presente e de fácil acesso. A aplicação permite caracterizar, nas fases ofensivas e defensiva, os princípios de jogo a 3 níveis: Princípios gerais - associados a comportamentos táticos globais. São a base de ligação aos princípios específicos e representativos. Princípios específicos - associados a comportamentos táticos que explicam os comportamentos concretos nas diferentes fases do ataque e da defesa. Princípios representativos - associados a comportamentos micro que representam o “como”, ou seja, o que torna diferentes as dinâmicas de cada processo. O app permite ainda associar vídeo que represente cada comportamento e atribuir, a cada um dos princípios um exercício, imagem ou diagrama criado com o editor. -- / Na prática: De forma a concretizar na prática estes níveis de organização, propomos a seguir um conjunto de conceitos associados a um modelo de jogo hipotético caracterizado pelas seguintes fases do jogo: ORGANIZAÇÃO OFENSIVA / ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA / TRANSIÇÃO OFENSIVA / TRANSIÇÃO DEFENSIVA/ ESQUEMAS TÁTICOS OFENSIVOS / ESQUEMAS TÁTICOS DEFENSIVOS. De seguida, surge o planejamento integral de um microciclo de treino com três exercícios progressivos por sessão e que têm como lógica a relação com o modelo de jogo e com o modelo estratégico identificado para enfrentar o próximo adversário. O nosso jogar em 4 pontos: 1. Organização ofensiva: construção curta alternada com construção direta 2. Organização defensiva: Marcação zonal em bloco médio 3. Transição ofensiva: saída da zona de pressão com variação rápida de corredor 4. Transição defensiva: rápida reacção à perda da bola – subir na pressão SISTEMA PRINCIPAL: 4-2-3-1 -- -- / Glossário Posições em campo GR – Goleiro LAT – Lateral ZAG – Zagueiro VOL– Volante | MDF– Meia Defensivo MEI – Meio-Campo MOF – Meia Ofensivo EXT – Extremo ATA – Atacante -- / Organização Ofensiva Gerais Garantir boa capacidade de circulação da bola com ligação apoiada entre sectores (fase 1 – construção, fase 2 – progressão, fase 3 – finalização) Específicos 1. Alternância no estilo de construção a partir de trás (evitar previsibilidade) 2. Linhas de passe interiores e exteriores 3. Sem espaço, variação rápida do corredor de jogo e progressão 4. Ataque à profundidade Representativos 1. Alternância no estilo de construção a partir de trás (evitar previsibilidade) 3 soluções de construção curta: Adversário pressiona alto: construção a 3 - MDF baixa para o meio dos ZAG (bem abertos) e laterais se projetam a frente. Adversário pressiona alto: construção a 3 - MDF cai no corredor, mantendo linha de 3 juntamente com os ZAG e projeção dos laterais Adversário defende baixo (atrás da linha de ½ campo): EXT jogam por dentro e LAT bem abertos para abrir espaço / 2 soluções de construção longa: Jogador de corredor bem aberto na linha divisória - GR passe de média distância ATA a derivar para um dos lados e serve de referência para disputa de bola aérea (cobertura ofensiva dos MDF e movimento de ruptura do EXT desse lado) 2. Linhas de passe interiores e exteriores Evitar na construção de ações ofensivas ter jogadores na mesma linha (principalmente LAT e EXT) Orientação corporal que preveja ação seguinte: rotação e progressão ou apoio frontal Conceito de atrair dentro para libertar fora – a finalização das ações atacantes privilegia entradas a partir dos corredores 3. Sem espaço, variação rápida do corredor de jogo e progressão Na primeira fase de construção nunca entramos pelo primeiro corredor. Com passes fortes obrigamos o adversário a fazer balanço defensivo 1 ou 2 vezes para tirar partido do espaço que vão deixar no corredor contrário. Após “conquistar” esse espaço somos intensos na exploração desse corredor com movimentos de profundidade por parte de ATA ou meias ofensivos 4. Ataque à profundidade Seja em construção apoiada seja em ataque rápido, utilizaremos a velocidade dos jogadores mais avançados para explorar as costas do adversário – movimentos de diagonais curtas se defendem baixo, procura do espaço entre defesa e GR se defendem alto / Organização Defensiva Gerais Defender de forma compacta e agressiva não permitindo espaços entre-linhas Específicos 1. Início da pressão em bloco médio 2. Pouco espaço entre sectores (maior entre linha defensiva e linha média) 3. Percepção do momento em que a bola está coberta ou descoberta 4. Coberturas defensivas quando defendemos perto da nossa baliza Representativos 1. Início da pressão em bloco médio Permitir ao adversário sair a jogar por trás e levá-lo para os corredores laterais – zona de pressão ATA fecha linha de passe do 1º ZAG, meias sobem na marcação aos meias do adversário, nossos extremos defendem de dentro para fora / 2. Pouco espaço entre sectores (maior entre linha defensiva e linha média) Linha atacante e linha média próximas para não permitir progressão. De forma a controlar mais facilmente a profundidade, a linha defensiva não cai muito perto da linha média. Se existir espaço entrelinhas salta imediatamente um dos ZAG na pressão enquanto os restantes defensores fecham o espaço central. 3. Percepção do momento em que a bola está coberta ou descoberta Articulação perfeita da linha defensiva de forma a subir/baixar ao mesmo tempo. Subimos se o adversário recebe de costas ou há um passe atrasado; Baixamos se o adversário não tem oposição perto e está de frente para a nossa estrutura defensiva (e existe espaço nas costas) Fundamental a leitura do GR desta situação, avançando para neutralizar o espaço que existe nas costas da defesa. 4. Coberturas defensivas quando defendemos perto da nossa baliza A disputa de um lance aéreo ou subida na pressão de um ZAG deve ser compensada com a aproximação entre os outros jogadores que compõe a linha defensiva de forma a fechar o espaço central. Se a bola está no corredor, MDF aproxima de forma a fazer cobertura ao lateral se este é ultrapassado. Desta forma não deslocamos nenhum dos zagueiros, mantendo-os numa posição de proteção à baliza. -- / Transição Ofensiva Gerais Do campo pequeno ao campo grande: Ao recuperar a bola, objetivo é torna-la “nossa”. Para que isso aconteça há que garantir o sucesso dos primeiros 3 passes que devem fazer com que a bola saia da zona de pressão Específicos Rápida tomada de decisão em função das 3 opções aquando da recuperação de bola: 1. Transição em largura 2. Transição em progressão 3. Transição em segurança Representativos Em largura – objetivo é efetuar rapidamente uma variação de corredor de jogo transportando a bola, através de passes fortes ou variação aérea, até ao corredor mais distante. Esta solução é válida se especialmente se a recuperação é feita na zona intermédia do campo perto de um dos corredores. / Em progressão /profundidade – objetivo é, quando recuperamos a bola perto da nossa baliza e o adversário tem muitos elementos ao redor, puxar uma referência atacante para uma zona passível de ser solicitado em profundidade e assim segurar a bola Em segurança – objetivo é, ao recuperar a bola numa zona intermédia ou avançada em que o adversário se encontra organizado e não há espaço aparente de progressão, circular a bola por trás servindo os defensores e goleiro de apoio. Desta forma conservamos a bola e entramos em processo de organização -- / Transição Defensiva Gerais Forte reação à perda da bola de forma a recupera-la de novo o mais rápido possível, não dando tempo/espaço ao adversário para sair da zona de pressing Específicos Jogador que perdeu a bola e/ou jogadores mais próximos fazem pressão imediata ao adversário Jogadores mais afastados “fecham o campo”, avançando no sentido dos adversários que são passíveis de receber a bola (modo marcação mista) Representativos Não recuamos a não ser numa situação excecional de contenção para proteção da baliza. Em condições normais: Avançamos no campo Cortamos a possibilidade de definir bem a jogada por parte do adversário Jogamos em antecipação -- / Esquemas Táticos No âmbito dos esquemas táticos (bolas paradas) também é possível associar padrões comportamentais. Por exemplo, dizer que devemos atacar a bola aérea com agressividade é um princípio comportamental geral que, naturalmente, todos os treinadores desejam. Para sermos mais concretos, podemos definir as zonas a ocupar, distâncias entre jogadores, orientação corporal, etc…ou seja, particularidades de como queremos que a nossa equipe aborde esses lances. A nível ofensivo, se a proposta geral passa por atacar a bola aérea em movimento combinando deslocamento – bola - tempo de salto, podemos definir como micro princípios as zonas de ataque à bola ou questões ações estratégicas que visam iludir o adversário para nos permitir encontrar espaço para finalização. -- / Planejamento - Análise Prévia Jogo anterior: Tivemos dificuldade em construir na 1ª fase. O adversário condicionou o nosso jogo interior e não fomos rápidos na variação de corredor para entrar por fora. Muitas vezes a solução passoupor passe longo sem que estivéssemos organizados para ganhar 2ªas bolas. No primeiro treino da semana iremos promover exercícios que visam melhorar os princípios da nossa organização ofensiva precisamente na 1ªfase de construção. Próximo adversário: Esperamos um adversário a defender num bloco médio/baixo, a fazer diminuir o espaço entrelinhas e a tentar explorar situações de ataque rápido quando recupera a bola. Foram identificados problemas no balanço defensivo, na proteção aos corredores laterais e nas bolas paradas defensivas que podemos explorar. O plano semanal de treinos, desde o dia Jogo (-4) até ao Jogo (-2), visa desenvolver sobretudo ações ofensivas no último terço do campo, procurando “atrair dentro para libertar fora” – fundamental a exploração dos corredores laterais para criação de situações de finalização. Para além disso, no momento de transição defensiva devemos estar bem posicionados para retirar tempo/espaço e critério à ação do adversário. Nas próximas páginas apresentamos uma estrutura de planejamento semanal (microciclo) baseado nestes fundamentos e, consequentemente, os exercícios que lhes dão corpo. -- / Coac h ID App / UT 1 – Jogo (+2) EXERCÍCIOS Objetivo: Aumentar a velocidade de circulação da bola na 1ªfase; Encontrar espaços para jogo interior Regime: Tensão/Duração Orientação: Recuperação ativa -- -- / 1. Bobinhos (Rondos) Descrição: Bobinho 6 (+1) v2 Circulação de bola com 1 jogador por dentro para permitir circulação interior. Se conseguirem realizar 15 passes sem perder a bola, os jogadores que estão no meio ficam outra vez. Regra: 1 toque permitido por jogador -- / 2. Primeira fase de construção Descrição: Construção na 1ªfase em superioridade numérica (GR + 6v5). Objetivo da equipe em processo ofensivo (laranja) é encontrar espaços de progressão por fora ou marcar na baliza pequena na zona central. Critérios de êxito: Se o adversário defende "aberto"tentamos encontrar espaço por dentro. Se o adversário protege bem o corredor central, o nosso MDF (ou VOLANTE) baixa para o meio dos zagueiros permitindo maior amplitude aos nossos laterais. Se a equipe que defende (brancos) recupera a bola pode tentar finalizar na baliza com GR. -- / 3. Jogo 6v6 + 6 Descrição: Jogo reduzido 6v6 com 6 jogadores que fazem parte da 3ª equipe em apoio - 4 soluções de passe interior e 2 de passe exterior. Critérios de êxito: Velocidade de circulação da bola e percepção do espaço de ataque - entrar por dentro (finalização) ou derivar para os corredores. Regras: devolução ao 1º toque (de primeira) dos apoios frontais / UT 2 – Jogo (- 4) EXERCÍCIOS Objetivo: Organização defensiva – pressing médio/alto; Recuperação na zona intermédia e exploração do jogo interior/exterior: primeiro apoio interior e finalização após cruzamento Regime: Tensão (força) -- -- / 1. Pressing + transição em apoio: atrair “dentro” para libertar espaço “fora” Descrição: 1. Num espaço de 15x15m, uma equipe em superioridade numérica (preto) tenta manter a posse de bola com auxílio de dois jokers (coringas) que jogam por fora e funcionam como extremos. Quando a equipe que defende (laranja) recupera a bola deve efetuar rapidamente um passe de transição no espaço contrário encontrando a referência do atacante que ao receber a bola inicia a distribuição nos jogadores de corredor. A ação passa então para essa área e as missões das equipas invertem-se. Critérios de êxito: orientação posicional para recuperar a bola de forma orientada para a zona a atacar; coberturas defensivas; passe em apoio; aproximação de setores -- / 2. Organização defensiva em bloco médio (pressão interior) Descrição: Organização defensiva face à primeira fase de construção do adversário. Componente estratégica - de forma a promover uma falsa sensação de segurança na construção interior (pelo espaço que inicialmente é dado aos meias) levaremos a que explorem o corredor central. Nessa zona a pressão acentua-se para evitar que consigam ultrapassar a nossa linha final (representa as costas da nossa linha média) e se conseguimos recuperar a bola iniciamos ataque rápido com preferência para 1º passe em apoio, tentando depois promover superioridade na zona de finalização Critérios de êxito: atacante a fechar linha de passe entre os zagueiros; coberturas defensivas; Identificação do momento de pressing por parte dos meias; ataque ao espaço interior lateral/central -- / 3. Setores - Recuperação/ligação ao setor seguinte (finalização) Descrição: Jogo por setores - quando uma equipe recupera a posse de bola no seu 1/2 campo defensivo deve ligar a colega de equipe no setor seguinte de forma a dar sequência à ação ofensiva. Se a bola for recuperada no 1/2 campo ofensivo, podem finalizar imediatamente. Nenhum jogador pode ultrapassar a linha divisória. Regra: máximo de 10’’ para terminar ação ofensiva Critérios de êxito: Fase defensiva - bloco defensivo compacto (3 defensores + 1 meia) com boa articulação da linha defensiva; bom passe de transição após conquista da bola; Fase ofensiva – definição rápida da situação de finalização / UT 3 – Jogo (- 3) EXERCÍCIOS Objetivo: Organização ofensiva – gestão da posse de bola no ½ campo ofensivo; incorporação dos laterais para dar profundidade ; ações de remate exterior Regime: Duração (resistência) -- -- / 1. Circulação ofensiva posicional Descrição: 1. Circulação ofensiva posicional - apoio frontal interior + ligação exterior. O último passe é definido pelo movimento do jogador no corredor (se pede em apoio ou em profundidade). No 2º período sequência muda de lado. Critérios de êxito: qualidade no passe; definição espaço/tempo em articulação com o movimento de apoio/ruptura no corredor -- / 2. Exercício de índole ofensivo/defensivo Descrição: Exercício de indole ofensivo/defensivo com ajuste rápido à perda/recuperação de bola. Quem recupera deve fazer “campo grande”, ou seja, colocar 4 jogadores fora em apoio e quem perde deve fazer “campo pequeno” – vir dentro para recuperar bola. Utilização de 3 jogadores jokers (coringas)que facilitam a circulação e são referências para transição. Critérios de êxito: Combinações de passe curto; linhas de passe constantes ao portador da bola; jogo interior/jogo exterior; reação forte à perda de bola -- / 3. Jogo 8v7 Descrição: 1 fase: Jogo 8v7 com o objetivo de ultrapassar a linha final do adversário. Para os verdes, compostos por meias e atacantes o campo fica mais estreito - DAR ÊNFASE AO JOGO INTERIOR DOS EXTREMOS. Equipe laranja se recupera a bola pode finalizar em 2 balizas pequenas. 2 fase: Por cada ação interior uma ação exterior: Laterais a dar profundidade para passe longo e termina com cruzamento. Círculos representam zonas que devem estar ocupadas quando surge o cruzamento. Critérios de êxito: Paciência na gestão da posse; forçar cominações interiores com desmarcações curtas de rutura; qualidade no passe longo; ocupação das zonas pré- definidas na ação de cruzamento. / UT 4 – Jogo (- 2) EXERCÍCIOS Objetivo: Estimular ações de velocidade de deslocamento e de velocidade percepção contextual (componente cognitiva); combinações ofensivas inter e intra-setoriais/ações individuais; exploração do comportamento identificado no próximo adversário – marcação individual nas bolas paradas defensivas (escanteios) Regime: Velocidade -- -- / 1. Exercício de âmbito ofensivo / defensivo Descrição: Exercício de âmbito ofensivo/defensivo: Velocidade de reação ao estímulo (saída da bola) - grupos de 2 jogadores constituídos por atacante e defesa. Se o atacante chega primeiro finaliza na baliza, se o defesa consegue interceptar a bola tenta fazê-la passar pelas marcas amarelas (passe fora da pressão). 4 séries por grupo Critérios de êxito: Reação só à saída da bola; velocidade no deslocamento; capacidade finalização -- / 2. Exercício geral de posse de bola Descrição: Exercício geral de posse de bola: 4 equipes (2+2) tentam manter a possede bola. Cada vez que o treinador comunica outro agrupamento os jogadores devem reagir rapidamente e perceber quem é a sua equipe a partir desse momento Critérios de êxito: Velocidade associada a tomada de decisão; jogar de cabeça levantada; reação rápida ao estímulo (atacar/defender) -- / 3. Ligações intra / intersetoriais + Bolas paradas ofensivas Descrição: Ligações intra/intersectoriais + Bolas paradas ofensivas. Jogo reduzido 4v4 + GR. Equipes divididas por setores (DEF/MEI/ATA), ajustam-se posicionalmente de acordo com a configuração que o treinador estabelece (1-2-1; 3-1; 2- 2, etc). Após cada gol, equipe que marcou tem mais uma chance por ação de uma bola parada ofensiva com o adversário a marcar H-H. Após cada período de 3' trocam-se as funções das equipes (entram as duas que estão fora e que assumiram a marcação da bola parada e saem as que estavam em campo). 4 jogos por equipe no total Critérios de êxito: Velocidade nas ações de combinação para finalização; Manter a equipe organizada para fazer face à perda da bola; Iludir a marcação individual do adversário com movimentos pré-definidos de ataque à bola aérea (esquemas táticos ofensivos) / App DownloadApp Download Registe-se aqui Descubra o mundo Coach ID. -- https://app.coachidapp.com/login
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