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Prévia do material em texto

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Conteúdos
1. Sobre os Autores
2. Da conceção do modelo de jogo à
operacionalização dos exercícios de
treino
3. Quão importantes são os jogadores na
definição do modelo de jogo?
4. “Viver e morrer” com o meu modelo de
jogo ou viver da estratégia?
5. Os modelos são todos iguais?
6. Modelo de jogo na prática
7. Organização Ofensiva
8. Organização Defensiva
9. Transição Ofensiva
10. Transição Defensiva
11. Esquemas Táticos
12. Planejamento - Análise Prévia
13. UT 1 – Jogo (+2)
14. UT 2 – Jogo (- 4)
15. UT 3 – Jogo (- 3)
16. UT 4 – Jogo (- 2)
17. App Download
--
/
Sobre os Autores
Somos dois treinadores de futebol portugueses. 
Entre os dois partilhamos experiências a treinar em contextos diversos, a
nível nacional e internacional, ao que somamos uma “fome” de
conhecimento permanente.
Estudamos em Barcelona para perceber de perto a metodologia
utilizada por uma das melhores equipes de todos os tempos (Barça de
Guardiola). 
Fizemos parte da pós-graduação High Performance Football Coaching
onde tivemos contato in loco com o método de trabalho de José
Mourinho. Por temos a noção que as nossas inquietudes são as tuas,
queremos proporcionar momentos de partilha e aprendizagem com o
objetivo de te fazer ainda melhor treinador. 
Sentimos, pelas nossas experiências e contato com outros treinadores a
necessidade de ter uma plataforma que permitisse ter num só lugar toda
a informação relativa à nossa equipe e ao nosso processo. 
Decidimos por isso criar um software/app - COACH ID APP - que desse
resposta às necessidades do treinador atual. Desafiamos-te a
experimentar e a descobrir todo o seu potencial!
João Rico Acácio Santos
/
DA CONCEÇÃO DO MODELO DE
JOGO À OPERACIONALIZAÇÃO
DOS EXERCÍCIOS DE TREINO
--
/
Nos últimos tempos a expressão “modelo de jogo” ganhou uma preponderância
assinalável quando se trata de analisar os comportamentos padrão que uma equipe
de futebol evidencia em campo. 
Ainda que nem sempre utilizada no contexto correto (confusão entre modelo e
sistema de jogo), qualquer observador reconhece que, em termos gerais, modelo
de jogo é algo relacionado com a forma de jogar de uma equipe. 
Para os treinadores que procuram dotar as suas equipes de regularidades, tendo
como objetivo primordial criar nos jogadores um pensamento coletivo que os leve
a atuar em sintonia, modelo de jogo é bem mais que o 4-3-3 ou 4-4-2…é, sim, uma
série de conceitos teóricos que são caracterizados desde um nível macro até um
nível micro e que pretendem, através da utilização dos exercícios de treino, passar
da intenção prévia à intenção em ato. 
É importante reconhecer que o modelo de jogo ideal está apenas na cabeça do
treinador. Isto porque será impossível, dada a natureza caótica e imprevisível do
jogo, que a equipe expresse a todo o momento essas mesmas ideias. 
O máximo que se pode fazer é, utilizando o treino como prática sistemática e
organizada, promover aqueles comportamentos que esperamos ver com frequência
no jogar da nossa equipe e que lhe conferem uma determinada IDENTIDADE. 
A palavra IDENTIDADE, por si só, consegue resumir no geral tudo aquilo que define
um modelo de jogo. A titulo de exemplo, quando alguém, mesmo que não um
treinador/analista, olha para uma equipe e consegue dizer:” normalmente saem a
jogar por trás”; “utilizam muito os corredores para cruzamentos”; “quase sempre
fazem uma pressão alta”, etc. significa que há uma preocupação dessa equipe em
pôr em prática, de forma regular, os mesmos comportamentos que, certamente,
estão em consonância com as características de jogo dos seus integrantes: os
jogadores.
--
/
Quão importantes são os jogadores na
definição do modelo de jogo?
Vitais. 
Daí nasce a necessidade de adaptação do treinador. Se está num contexto que lhe
permite recrutar os jogadores que pretende estará naturalmente em melhores
condições de implementar o seu modelo. 
Se não, estará dependente daquilo que encontrar e cedo terá de definir se o seu
modelo ideal é ou não adaptável naquele momento. De uma forma ou de outra,
com as suas ideias ou com as ideias que são possíveis, a representação da
identidade pode começar manifestar-se, nunca esquecendo que essa representação
deve surgir, em primeiro lugar, na cabeça dos jogadores. 
Neste propósito, o treino assume novamente relevo. É fundamental que os
jogadores percebam o que se está a treinar e o porquê. Parte do sucesso de um
modelo de jogo está ligado ao envolvimento que o treinador cria com os jogadores
e pela forma como os convence a “comprar” as ideias que tem para a forma de
jogar da equipe. E à medida que o processo avança, esse envolvimento resulta em
questões. Se às perguntas que faz o treinador recebe as respostas que espera, então
há simbiose.
--
/
“Viver e morrer” com o meu modelo de
jogo ou viver da estratégia?
O futebol, apesar da recorrente dissecação até ao mais ínfimo pormenor ou
detalhe, na sua essência continua a ser um jogo em que duas equipes se
confrontam. E os jogos jogam-se. E jogam-se para ganhar! Daí que, tal como numa
batalha, conhecer-nos a nós próprios e ao nosso “inimigo” poderá nos conferir um
certo grau de superioridade. 
Deste modo, e apesar da necessidade de cimentar conceitos coletivos de jogo, não
podemos minimizar a análise que se faz das regularidades do jogo do adversário e
a partir daí tentar tirar proveito dos pontos fracos enquanto nos protegemos /
condicionamos os seus pontos fortes. Mesmo os modelos de maior sucesso e que
privilegiam a constante melhoria do seu próprio jogo têm em atenção a
componente estratégica. 
Logo, se quiser que o meu processo de treino tenha critério, devo avançar para o
planejamento de uma nova semana sabendo quais os aspectos do meu modelo que
vou trabalhar e quais as adaptações/modificações previstas tendo em conta o
adversário que vou encontrar. Esta preocupação faz com que, de algum tempo a
esta parte, se tenha estabelecido e amplamente aceito o MICROCICLO como
unidade mais importante na programação (admitindo que não se trata das etapas
mais baixas de formação).
--
/
Os modelos são todos iguais?
Naturalmente que não, porque os jogadores não são todos iguais e porque os
clubes também são diferentes. É tão possível identificar uma ordem numa equipe
que impõe o seu domínio pela posse de bola como em outra que “entrega” o jogo
ao adversário e privilegia ações rápidas de ataque. 
Neste sentido, se for o caso, o treinador ao chegar a um clube deve ter em conta os
aspectos comportamentais que determinaram ao longo do tempo a criação de uma
cultura de jogo própria. Se a marca for forte e tiver originado resultados pode ser
importante respeitar e dar sequência, pelo menos, aos traços gerais desse modelo
de jogo identificador.
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/
MODELO DE JOGO NA PRÁTICA
--
/
"O mais importante
para um treinador é
criar a sua própria
identidade"
José Mourinho
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/
Com a utilização da COACH ID app o treinador é desafiado a criar a sua ideia de
jogo e, mais que isso, tê-la sempre presente e de fácil acesso. A aplicação permite
caracterizar, nas fases ofensivas e defensiva, os princípios de jogo a 3 níveis:  
Princípios gerais - associados a comportamentos táticos globais.
São a base de ligação aos princípios específicos e
representativos.  
Princípios específicos - associados a comportamentos táticos
que explicam os comportamentos concretos nas diferentes fases
do ataque e da defesa.  
Princípios representativos - associados a comportamentos
micro que representam o “como”, ou seja, o que torna diferentes
as dinâmicas de cada processo. 
O app permite ainda associar vídeo que represente cada comportamento e atribuir,
a cada um dos princípios um exercício, imagem ou diagrama criado com o editor. 
--
/
Na prática:
De forma a concretizar na prática estes níveis de organização, propomos a seguir
um conjunto de conceitos associados a um modelo de jogo hipotético
caracterizado pelas seguintes fases do jogo: ORGANIZAÇÃO OFENSIVA /
ORGANIZAÇÃO DEFENSIVA / TRANSIÇÃO OFENSIVA / TRANSIÇÃO DEFENSIVA/
ESQUEMAS TÁTICOS OFENSIVOS / ESQUEMAS TÁTICOS DEFENSIVOS.  
De seguida, surge o planejamento integral de um microciclo de treino com três
exercícios progressivos por sessão e que têm como lógica a relação com o modelo
de jogo e com o modelo estratégico identificado para enfrentar o próximo
adversário.
O nosso jogar em 4 pontos:
1. Organização ofensiva: construção curta alternada com construção direta
2. Organização defensiva: Marcação zonal em bloco médio
3. Transição ofensiva: saída da zona de pressão com variação rápida de corredor
4. Transição defensiva: rápida reacção à perda da bola – subir na pressão
SISTEMA PRINCIPAL: 4-2-3-1 
--
--
/
Glossário
Posições em campo
GR – Goleiro 
LAT –  Lateral 
ZAG – Zagueiro 
VOL– Volante | MDF– Meia
Defensivo
MEI – Meio-Campo 
MOF – Meia Ofensivo
EXT – Extremo 
ATA – Atacante
--
/
Organização Ofensiva
Gerais
Garantir boa capacidade de circulação da bola com ligação apoiada entre sectores
(fase 1 – construção, fase 2 – progressão, fase 3 – finalização)
Específicos
1. Alternância no estilo de construção a partir de trás (evitar previsibilidade)
2. Linhas de passe interiores e exteriores
3. Sem espaço, variação rápida do corredor de jogo e progressão
4. Ataque à profundidade
Representativos
1. Alternância no estilo de construção a partir de trás (evitar previsibilidade)
3 soluções de construção curta: 
Adversário pressiona alto: construção a 3 - MDF baixa para o meio dos ZAG (bem abertos)
e laterais se projetam a frente. 
Adversário pressiona alto: construção a 3 - MDF cai no corredor, mantendo linha de 3
juntamente com os ZAG e projeção dos laterais
Adversário defende baixo (atrás da linha de ½ campo): EXT jogam por dentro e LAT bem
abertos para abrir espaço
/
2 soluções de construção longa:
Jogador de corredor bem aberto na linha divisória - GR passe de média distância
ATA a derivar para um dos lados e serve de referência para disputa de bola aérea
(cobertura ofensiva dos MDF e movimento de ruptura do EXT desse lado) 
2. Linhas de passe interiores e exteriores
Evitar na construção de ações ofensivas ter jogadores na mesma linha (principalmente LAT
e EXT) 
Orientação corporal que preveja ação seguinte: rotação e progressão ou apoio frontal
Conceito de atrair dentro para libertar fora – a finalização das ações atacantes privilegia
entradas a partir dos corredores  
3. Sem espaço, variação rápida do corredor de jogo e progressão
Na primeira fase de construção nunca entramos pelo primeiro corredor. Com passes fortes
obrigamos o adversário a fazer balanço defensivo 1 ou 2 vezes para tirar partido do espaço
que vão deixar no corredor contrário. 
Após “conquistar” esse espaço somos intensos na exploração desse corredor com
movimentos de profundidade por parte de ATA ou meias ofensivos 
4. Ataque à profundidade
Seja em construção apoiada seja em ataque rápido, utilizaremos a velocidade dos
jogadores mais avançados para explorar as costas do adversário – movimentos de
diagonais curtas se defendem baixo, procura do espaço entre defesa e GR se defendem
alto
/
Organização Defensiva
Gerais
Defender de forma compacta e agressiva não permitindo espaços entre-linhas
Específicos
1. Início da pressão em bloco médio
2. Pouco espaço entre sectores (maior entre linha defensiva e linha média)
3. Percepção do momento em que a bola está coberta ou descoberta
4. Coberturas defensivas quando defendemos perto da nossa baliza
Representativos
1. Início da pressão em bloco médio
Permitir ao adversário sair a jogar por trás e levá-lo para os corredores laterais – zona de
pressão ATA fecha linha de passe do 1º ZAG, meias sobem na marcação aos meias do
adversário, nossos extremos defendem de dentro para fora
/
2. Pouco espaço entre sectores (maior entre linha defensiva e linha média)
Linha atacante e linha média próximas para não permitir progressão. De forma a controlar
mais facilmente a profundidade, a linha defensiva não cai muito perto da linha média. Se
existir espaço entrelinhas salta imediatamente um dos ZAG na pressão enquanto os
restantes defensores fecham o espaço central. 
3. Percepção do momento em que a bola está coberta ou descoberta
Articulação perfeita da linha defensiva de forma a subir/baixar ao mesmo tempo. Subimos
se o adversário recebe de costas ou há um passe atrasado; Baixamos se o adversário não
tem oposição perto e está de frente para a nossa estrutura defensiva (e existe espaço nas
costas)
Fundamental a leitura do GR desta situação, avançando para neutralizar o espaço que
existe nas costas da defesa. 
4. Coberturas defensivas quando defendemos perto da nossa baliza
A disputa de um lance aéreo ou subida na pressão de um ZAG deve ser compensada com a
aproximação entre os outros jogadores que compõe a linha defensiva de forma a fechar o
espaço central. 
Se a bola está no corredor, MDF aproxima de forma a fazer cobertura ao lateral se este é
ultrapassado. Desta forma não deslocamos nenhum dos zagueiros, mantendo-os numa
posição de proteção à baliza.    
--
/
Transição Ofensiva
Gerais
Do campo pequeno ao campo grande: Ao recuperar a bola, objetivo é torna-la
“nossa”. Para que isso aconteça há que garantir o sucesso dos primeiros 3 passes
que devem fazer com que a bola saia da zona de pressão 
Específicos
Rápida tomada de decisão em função das 3 opções aquando da recuperação de
bola:
1. Transição em largura
2. Transição em progressão
3. Transição em segurança
Representativos
Em largura – objetivo é efetuar rapidamente uma variação de corredor de jogo
transportando a bola, através de passes fortes ou variação aérea, até ao corredor
mais distante. Esta solução é válida se especialmente se a recuperação é feita na
zona intermédia do campo perto de um dos corredores. 
/
Em progressão /profundidade – objetivo é, quando recuperamos a bola perto
da nossa baliza e o adversário tem muitos elementos ao redor, puxar uma
referência atacante para uma zona passível de ser solicitado em profundidade e
assim segurar a bola 
Em segurança – objetivo é, ao recuperar a bola numa zona intermédia ou
avançada em que o adversário se encontra organizado e não há espaço aparente
de progressão, circular a bola por trás servindo os defensores e goleiro de apoio.
Desta forma conservamos a bola e entramos em processo de organização 
--
/
Transição Defensiva
Gerais
Forte reação à perda da bola de forma a recupera-la de novo o mais rápido
possível, não dando tempo/espaço ao adversário para sair da zona de pressing 
Específicos
Jogador que perdeu a bola e/ou jogadores mais próximos fazem pressão imediata ao
adversário 
Jogadores mais afastados “fecham o campo”, avançando no sentido dos adversários que
são passíveis de receber a bola (modo marcação mista) 
Representativos
Não recuamos a não ser numa situação excecional de contenção para proteção da
baliza. Em condições normais:
Avançamos no campo
Cortamos a possibilidade de definir bem a jogada por parte do adversário 
Jogamos em antecipação 
--
/
Esquemas Táticos
No âmbito dos esquemas táticos (bolas paradas) também é possível associar
padrões comportamentais. 
Por exemplo, dizer que devemos atacar a bola aérea com agressividade é um
princípio comportamental geral que, naturalmente, todos os treinadores desejam. 
Para sermos mais concretos, podemos definir as zonas a ocupar, distâncias entre
jogadores, orientação corporal, etc…ou seja, particularidades de como queremos
que a nossa equipe aborde esses lances. 
A nível ofensivo, se a proposta geral passa por atacar a bola aérea em movimento
combinando deslocamento – bola - tempo de salto, podemos definir como micro
princípios as zonas de ataque à bola ou questões ações estratégicas que visam
iludir o adversário para nos permitir encontrar espaço para finalização.
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Planejamento - Análise Prévia
Jogo anterior: 
Tivemos dificuldade em construir na 1ª fase. O adversário condicionou o nosso jogo
interior e não fomos rápidos na variação de corredor para entrar por fora. 
Muitas vezes a solução passoupor passe longo sem que estivéssemos organizados
para ganhar 2ªas bolas. 
No primeiro treino da semana iremos promover exercícios que visam melhorar os
princípios da nossa organização ofensiva precisamente na 1ªfase de construção.
Próximo adversário: 
Esperamos um adversário a defender num bloco médio/baixo, a fazer diminuir o
espaço entrelinhas e a tentar explorar situações de ataque rápido quando recupera
a bola. 
Foram identificados problemas no balanço defensivo, na proteção aos corredores
laterais e nas bolas paradas defensivas que podemos explorar. 
O plano semanal de treinos, desde o dia Jogo (-4) até ao Jogo (-2), visa
desenvolver sobretudo ações ofensivas no último terço do campo, procurando
“atrair dentro para libertar fora” – fundamental a exploração dos corredores laterais
para criação de situações de finalização. 
Para além disso, no momento de transição defensiva devemos estar bem
posicionados para retirar tempo/espaço e critério à ação do adversário. 
Nas próximas páginas apresentamos uma estrutura de planejamento semanal
(microciclo) baseado nestes fundamentos e, consequentemente, os exercícios que
lhes dão corpo.
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Coac h ID App 
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UT 1 – Jogo (+2) 
EXERCÍCIOS
Objetivo: Aumentar a velocidade de circulação da
bola na 1ªfase; Encontrar espaços para jogo interior
Regime: Tensão/Duração 
Orientação: Recuperação ativa 
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1. Bobinhos (Rondos)
Descrição: Bobinho 6 (+1) v2 
Circulação de bola com 1 jogador por dentro para permitir circulação interior. Se
conseguirem realizar 15 passes sem perder a bola, os jogadores que estão no meio
ficam outra vez. 
Regra: 1 toque permitido por jogador
--
/
2. Primeira fase de construção
Descrição: Construção na 1ªfase em superioridade numérica (GR + 6v5). Objetivo da
equipe em processo ofensivo (laranja) é encontrar espaços de progressão por fora ou
marcar na baliza pequena na zona central.  
Critérios de êxito: Se o adversário defende "aberto"tentamos encontrar espaço por
dentro. Se o adversário protege bem o corredor central, o nosso MDF (ou VOLANTE)
baixa para o meio dos zagueiros permitindo maior amplitude aos nossos laterais. Se a
equipe que defende (brancos) recupera a bola pode tentar finalizar na baliza com GR.
--
/
3. Jogo 6v6 + 6
Descrição: Jogo reduzido 6v6 com 6 jogadores que fazem parte da 3ª equipe em apoio -
4 soluções de passe interior e 2 de passe exterior. 
Critérios de êxito: Velocidade de circulação da bola e percepção do espaço de ataque -
entrar por dentro (finalização) ou derivar para os corredores.  
Regras: devolução ao 1º toque (de primeira) dos apoios frontais 
/
UT 2 – Jogo (- 4)
EXERCÍCIOS
Objetivo: Organização defensiva – pressing
médio/alto; Recuperação na zona intermédia e
exploração do jogo interior/exterior: primeiro apoio
interior e finalização após cruzamento
Regime: Tensão (força)
--
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1. Pressing + transição em apoio: atrair
“dentro” para libertar espaço “fora”
Descrição: 1. Num espaço de 15x15m, uma equipe em superioridade numérica (preto)
tenta manter a posse de bola com auxílio de dois jokers (coringas) que jogam por fora e
funcionam como extremos. Quando a equipe que defende (laranja) recupera a bola deve
efetuar rapidamente um passe de transição no espaço contrário encontrando a referência
do atacante que ao receber a bola inicia a distribuição nos jogadores de corredor. A
ação passa então para essa área e as missões das equipas invertem-se.  
Critérios de êxito: orientação posicional para recuperar a bola de forma orientada para
a zona a atacar; coberturas defensivas; passe em apoio; aproximação de setores 
--
/
2. Organização defensiva em bloco médio
(pressão interior)
Descrição: Organização defensiva face à primeira fase de construção do adversário.
Componente estratégica - de forma a promover uma falsa sensação de segurança na
construção interior (pelo espaço que inicialmente é dado aos meias) levaremos a que
explorem o corredor central. Nessa zona a pressão acentua-se para evitar que consigam
ultrapassar a nossa linha final (representa as costas da nossa linha média) e se
conseguimos recuperar a bola iniciamos ataque rápido com preferência para 1º passe
em apoio, tentando depois promover superioridade na zona de finalização  
Critérios de êxito: atacante a fechar linha de passe entre os zagueiros; coberturas
defensivas; Identificação do momento de pressing por parte dos meias; ataque ao
espaço interior lateral/central 
--
/
3. Setores - Recuperação/ligação ao setor
seguinte (finalização)
Descrição: Jogo por setores - quando uma equipe recupera a posse de bola no seu 1/2
campo defensivo deve ligar a colega de equipe no setor seguinte de forma a dar
sequência à ação ofensiva. Se a bola for recuperada no 1/2 campo ofensivo, podem
finalizar imediatamente. Nenhum jogador pode ultrapassar a linha divisória. 
Regra: máximo de 10’’ para terminar ação ofensiva
Critérios de êxito: Fase defensiva - bloco defensivo compacto (3 defensores + 1 meia)
com boa articulação da linha defensiva; bom passe de transição após conquista da bola;
Fase ofensiva – definição rápida da situação de finalização 
/
UT 3 – Jogo (- 3)
EXERCÍCIOS
Objetivo: Organização ofensiva – gestão da posse de
bola no ½ campo ofensivo; incorporação dos  laterais
para dar profundidade ; ações de remate exterior
Regime: Duração (resistência)
--
--
/
1. Circulação ofensiva posicional
Descrição: 1. Circulação ofensiva posicional - apoio frontal interior + ligação exterior. O
último passe é definido pelo movimento do jogador no corredor (se pede em apoio ou
em profundidade). No 2º período sequência muda de lado.  
Critérios de êxito: qualidade no passe; definição espaço/tempo em articulação com o
movimento de apoio/ruptura no corredor 
--
/
2. Exercício de índole ofensivo/defensivo
Descrição: Exercício de indole ofensivo/defensivo com ajuste rápido à
perda/recuperação de bola. Quem recupera deve fazer “campo grande”, ou seja, colocar
4 jogadores fora em apoio e quem perde deve fazer “campo pequeno” – vir dentro para
recuperar bola. Utilização de 3 jogadores jokers (coringas)que facilitam a circulação e
são referências para transição.
Critérios de êxito: Combinações de passe curto; linhas de passe constantes ao portador
da bola; jogo interior/jogo exterior; reação forte à perda de bola 
--
/
3. Jogo 8v7
Descrição: 1 fase: Jogo 8v7 com o objetivo de ultrapassar a linha final do adversário.
Para os verdes, compostos por meias e atacantes o campo fica mais estreito - DAR
ÊNFASE AO JOGO INTERIOR DOS EXTREMOS. 
Equipe laranja se recupera a bola pode finalizar em 2 balizas pequenas. 
2 fase: Por cada ação interior uma ação exterior: Laterais a dar profundidade para passe
longo e termina com cruzamento. Círculos representam zonas que devem estar
ocupadas quando surge o cruzamento.  
Critérios de êxito: Paciência na gestão da posse; forçar cominações interiores com
desmarcações curtas de rutura; qualidade no passe longo; ocupação das zonas pré-
definidas na ação de cruzamento. 
/
UT 4 – Jogo (- 2)
EXERCÍCIOS
Objetivo: Estimular ações de velocidade de
deslocamento e de velocidade percepção contextual
(componente cognitiva); combinações ofensivas inter e
intra-setoriais/ações individuais; exploração do
comportamento identificado no próximo adversário –
marcação individual nas bolas paradas defensivas
(escanteios) 
Regime: Velocidade 
--
--
/
1. Exercício de âmbito ofensivo / defensivo
Descrição: Exercício de âmbito ofensivo/defensivo: Velocidade de reação ao estímulo
(saída da bola) - grupos de 2 jogadores constituídos por atacante e defesa. Se o atacante
chega primeiro finaliza na baliza, se o defesa consegue interceptar a bola tenta fazê-la
passar pelas marcas amarelas (passe fora da pressão). 
4 séries por grupo
Critérios de êxito: Reação só à saída da bola; velocidade no deslocamento; capacidade
finalização 
--
/
2. Exercício geral de posse de bola
Descrição: Exercício geral de posse de bola: 4 equipes (2+2) tentam manter a possede
bola. Cada vez que o treinador comunica outro agrupamento os jogadores devem reagir
rapidamente e perceber quem é a sua equipe a partir desse momento 
Critérios de êxito: Velocidade associada a tomada de decisão; jogar de cabeça
levantada; reação rápida ao estímulo (atacar/defender) 
--
/
3. Ligações intra / intersetoriais + Bolas
paradas ofensivas
Descrição: Ligações intra/intersectoriais + Bolas paradas ofensivas. Jogo reduzido 4v4 +
GR. Equipes divididas por setores (DEF/MEI/ATA), ajustam-se posicionalmente de
acordo com a configuração que o treinador estabelece (1-2-1; 3-1; 2- 2, etc). Após cada
gol, equipe que marcou tem mais uma chance por ação de uma bola parada ofensiva
com o adversário a marcar H-H. Após cada período de 3' trocam-se as funções das
equipes (entram as duas que estão fora e que assumiram a marcação da bola parada e
saem as que estavam em campo). 4 jogos por equipe no total 
Critérios de êxito: Velocidade nas ações de combinação para finalização; Manter a
equipe organizada para fazer face à perda da bola; Iludir a marcação individual do
adversário com movimentos pré-definidos de ataque à bola aérea (esquemas táticos
ofensivos) 
/
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