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Princípios Administrativos

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Princípios da Administração Pública 
(FCC - 2011 - TRE-PE – Analista) No que concerne às fontes do Direito Administrativo, é correto afirmar que:
 a) o costume não é considerado fonte do Direito Administrativo.
 b) uma das características da jurisprudência é o seu universalismo, ou seja, enquanto a doutrina tende a nacionalizar-se, a jurisprudência tende a universalizar-se.
 c) embora não influa na elaboração das leis, a doutrina exerce papel fundamental apenas nas decisões contenciosas, ordenando, assim, o próprio Direito Administrativo.
 d) tanto a Constituição Federal como a lei em sentido estrito constituem fontes primárias do Direito Administrativo.
 e) tendo em vista a relevância jurídica da jurisprudência, ela sempre obriga a Administração Pública.
(FCC - 2012 - TCE-AP – Analista) De acordo com a Constituição Federal, os princípios da Administração Pública aplicam-se
 a) às entidades integrantes da Administração direta e indireta de qualquer dos Poderes.
 b) à Administração direta, autárquica e fundacional, exclusivamente.
 c) às entidades da Administração direta e indireta, exceto às sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica.
 d) à Administração direta, integralmente, e à indireta de todos os poderes e às entidades privadas que recebem recursos públicos, parcialmente.
 e) à Administração direta, exclusivamente, sujeitando- se as entidades da Administração indireta ao controle externo exercido pelo Tribunal de Contas.
(VUNESP - 2012 - SPTrans - Advogado Pleno – Cível) “Os bens e interesses públicos não pertencem à Administração nem a seus agentes. Cabe-lhes apenas geri-los, conservá-los e por eles velar em prol da coletividade, esta sim a verdadeira titular dos direitos e interesses públicos.” (José dos Santos Carvalho Filho in Manual de Direito Administrativo)
A conceituação acima reproduzida trata de um dos princípios do direito administrativo. Assinale a alternativa que contém um princípio que corretamente representa essa conceituação doutrinária.
a) Autotutela.
b) Eficiência.
c) Indisponibilidade.
d) Proteção à confiança.
e) Precaução.
(FCC - 2011 - DPE-RS - Defensor Público) Na relação dos princípios expressos no artigo 37, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil, NÃO consta o princípio da
a) moralidade. b) eficiência. c) probidade. 
 d) legalidade. e) impessoalidade
CESPE - 2011 – FUB) Tanto na administração pública quanto na particular, o administrador, para que órgão público ou a empresa alcance os objetivos pretendidos, goza de liberdade para fazer o que for necessário, desde que a lei não proíba.
 (FCC - 2012 - TJ-PE – Técnico) Tendo em vista os princípios constitucionais que regem a Administração Pública é INCORRETO afirmar que a:
 a) eficiência, além de desempenhada com legalidade, exige resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros.
 b) lei para o particular significa pode fazer assim, e para o administrador público significa deve fazer assim.
 c) moral administrativa é o conjunto de regras que, para disciplinar o exercício do poder discricionário da Administração, o superior hierárquico impõe aos seus subordinados.
 d) publicidade não é elemento formativo do ato; é requisito de eficácia e moralidade
 e) impessoalidade permite ao administrador público buscar objetivos ainda que sem finalidade pública e no interesse de terceiros.
(CESPE - 2011 - PC-ES – Perito) A respeito dos princípios que regem o direito administrativo, julgue os itens seguintes. O concurso público para ingresso em cargo ou emprego público é um exemplo de aplicação do princípio da impessoalidade.
- (CESPE - 2011 - TJ-ES – Analista) O princípio da impessoalidade trata da incapacidade da administração pública em ofertar serviços públicos a todos os cidadãos.
(CESPE - 2011 - PC-ES – Perito) O princípio da eficiência não está expresso no texto constitucional, mas é aplicável a toda atividade da administração pública.
FCC - 2012 - TRE-PR - Analista Judiciário) A eficiência, na lição de Hely Lopes Meirelles, é um dever que se impõe a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros. (Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo, Malheiros, 2003. p. 102). Infere-se que o princípio da eficiência
 a) passou a se sobrepor aos demais princípios que regem a administração pública, após ter sua previsão inserida em nível constitucional.
 b) deve ser aplicado apenas quanto ao modo de atuação do agente público, não podendo incidir quando se trata de organizar e estruturar a administração pública.
 c) deve nortear a atuação da administração pública e a organização de sua estrutura, somando-se aos demais princípios impostos àquela e não se sobrepondo aos mesmos, especialmente ao da legalidade.
 d) autoriza a atuação da administração pública dissonante de previsão legal quando for possível comprovar que assim serão alcançados melhores resultados na prestação do serviço público.
 e) traduz valor material absoluto, de modo que alcançou status jurídico supraconstitucional, autorizando a preterição dos demais princípios que norteiam a administração pública, a fim de alcançar os melhores resultados.
(CESPE - 2011 - TRE-ES - Técnico) Acerca da administração pública e de seus princípios, julgue os próximos itens. Contraria o princípio da moralidade o servidor público que nomeie o seu sobrinho para um cargo em comissão subordinado.
(CESGRANRIO - 2013 - BNDES - Profissional Básico – Direito) Recorre-se ao princípio da proporcionalidade para aferir a legitimidade de um ato do poder público que restringe um direito fundamental visando a alcançar um fim que também tem base constitucional.
O princípio da proporcionalidade impõe o exame do ato quanto a
a) adequação e necessidade
b) unidade e excesso,
c) impessoalidade e moralidade
d) razoabilidade e eficiência
e) legalidade e efetividade 
(FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Técnico Judiciário) O Jurista Celso Antônio Bandeira de Mello apresenta o seguinte conceito para um dos princípios básicos da Administração Pública: De acordo com ele, a Administração e seus agentes têm de atuar na conformidade de princípios éticos. (...) Compreendem-se em seu âmbito, como é evidente, os chamados princípios da lealdade e boa-fé. Trata-se do princípio da
 a) motivação. b) eficiência. c) legalidade. d) razoabilidade. e) moralidade.
FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário) O serviço público não é passível de interrupção ou suspensão afetando o direito de seus usuários, pela própria importância que ele se apresenta, devendo ser colocado à disposição do usuário com qualidade e regularidade, assim como com eficiência e oportunidade. Trata-se do princípio fundamental dos serviços públicos denominado 
 a) impessoalidade. b) mutabilidade. c) continuidade. d) igualdade. e) universalidade.
(UEG - 2013 - PC-GO - Escrivão de Polícia Civil) Compõem a administração indireta:
a) União, estados, municípios e Distrito Federal.
b) autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.
c) serviços sociais autônomos e entidades filantrópicas.
d) órgãos públicos e o terceiro setor.
 (CESGRANRIO - 2012 - Caixa - Engenheiro Civil) A administração pública do Estado Brasileiro estrutura-se em administração direta e indireta. Integram a administração indireta e são dotadas de personalidade jurídica de direito privado as
a) autarquias e as fundações
b) autarquias e as sociedades de economia mista
c) fundações autárquicas e as empresas públicas
d) empresas públicas e as sociedades de economia mista
e) sociedades de economia mista e os entespolíticos
FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) – Analista) No que concerne à Administração Pública, o princípio da especialidade tem por característica
a) a descentralização administrativa através da criação de entidades que integram a Administração Indireta.
b) a fiscalização das atividades dos entes da Administração Indireta.
c) o controle de seus próprios atos, com possibilidade de utilizar-se dos institutos da anulação e revogação dos atos administrativos.
d) a relação de coordenação e subordinação entre uns órgãos da Administração Pública e outros, cada qual com atribuições em lei.
e) a identificação com o princípio da supremacia do interesse privado, inerente à atuação estatal.
(CESPE - 2012 - TJ-AL - Cargos de Nível Superior) No que se refere à organização administrativa, assinale a opção correta. 
a) Os municípios são entes políticos componentes da administração pública indireta.
 b) A administração direta exerce sobre a administração indireta o denominado controle finalístico, cujos limites e instrumentos devem ser expressamente previstos em lei.
 c) A delegação é forma de efetivação da desconcentração. 
d) A sociedade de economia mista é entidade dotada de personalidade jurídica de direito público, instituída, mediante autorização por lei específica, para desempenhar atividades de natureza empresarial e que podem se revestir de qualquer das formas em direito admitidas. 
e) As autarquias e as fundações públicas integram a administração direta.
(CESPE - 2011 - TRE-ES - Técnico Judiciário) Acerca da administração pública e de seus princípios, julgue os próximos itens. Os princípios elencados na Constituição Federal, tais como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, aplicam-se à administração pública direta, autárquica e fundacional, mas não às empresas públicas e sociedades de economia mista que explorem atividade econômica.
 (ESAF - 2012 - Receita Federal - Analista Tributário da Receita Federal) A Súmula n. 473 do Supremo Tribunal Federal – STF enuncia: “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”. Por meio da Súmula n. 473, o STF consagrou
a) a autotutela.
b) a eficiência.
c) a publicidade.
d) a impessoalidade.
e) a legalidade.
FCC - 2011 - TRE-RN - Analista Judiciário) O princípio segundo o qual a Administração Pública Direta fiscaliza as atividades dos entes da Administração Indireta denomina-se 
a) finalidade. b) controle. c) autotutela. 
 d) supremacia do interesse público. e) legalidade.
(FCC - 2011 - TJ-AP) Constituem princípios do processo administrativo, explícitos ou implícitos no Direito positivo:
 a) oficialidade, publicidade e motivação. 
 b) sigilo, economia processual e unilateralidade.
 c) onerosidade, publicidade e tipicidade. 
 d) formalismo, gratuidade e inércia dos órgãos administrativos
 e) oficialidade, devido processo legal e inércia dos órgãos administrativos.
Administração Indireta 
Distinguem-se as autarquias das sociedades de economia mista que exploram atividade econômica, dentre outras características, em função de
A - não serem dotadas de autonomia e personalidade jurídica própria, embora submetidas ao regime jurídico de direito privado. 
B - seu regime jurídico de direito público, exceto quanto ao processo de execução ao qual se submetem, típico do direito privado. 
C - sua criação ser autorizada por lei, bem como por se submeterem tanto ao regime jurídico público, quanto ao regime jurídico privado. 
D - serem criadas por lei, bem como em função de seu regime jurídico de direito público. 
E - se submeterem a processo especial de execução, que excetua o regime dos precatórios, embora não afaste a prescritibilidade de seus bens.
A respeito das entidades integrantes da Administração indireta, é correto afirmar que
A - se submetem, todas, ao regime jurídico de direito público, com observância aos princípios constitucionais e às demais regras aplicáveis à Administração pública. 
B - as empresas públicas e sociedades de economia mista que explorem atividade econômica submetem-se ao regime tributário próprio das empresas privadas. 
C - as autarquias regem-se pelo princípio da especialização e submetem-se ao regime jurídico de direito público, gozando de capacidade política. 
D - apenas as empresas públicas podem explorar atividade econômica e sempre em caráter supletivo à iniciativa privada, submetidas ao regime próprio das empresas privadas, salvo em matéria tributária. 
E - apenas as sociedades de economia mista sujeitam-se ao regime de direito privado, podendo orientar suas atividades para a obtenção de lucro.
As autarquias federais detêm autonomia administrativa relativa, estando subordinadas aos respectivos ministérios de sua área de atuação.
O fato de uma autarquia federal criar, em alguns estados da Federação, representações regionais para aproximar o poder público do cidadão caracteriza o fenômeno da descentralização administrativa.
Considere que determinada sociedade de economia mista exerça atividade econômica de natureza empresarial. Nessa situação hipotética, a referida sociedade não é considerada integrante da administração indireta do respectivo ente federativo, pois, para ser considerada como tal, ela deve prestar serviço público.
As empresas estatais submetem-se ao regime jurídico típico das empresas privadas, aplicando-se a elas, no entanto, algumas normas de direito público, como
A- submissão à regra do concurso público para contratação de servidores públicos. 
B - submissão à regra geral de obrigatoriedade de licitação, atividades meio e atividades fim da empresa. 
C - juízo privativo. 
D- regime especial de execução, sujeito a pagamento por ordem cronológica de apresentação de precatórios. 
E - impenhorabilidade e imprescritibilidade de seus bens, independentemente de afetação ao serviço público.
As empresas públicas devem ser constituídas obrigatoriamente sob a forma de sociedade anônima.
As sociedades de economia mista não estão sujeitas ao controle externo realizado pelos respectivos tribunais de contas.
I- Autarquias são entes administrativos autônomos, criados por lei específica, com personalidade jurídica de Direito Público interno, patrimônio próprio e atribuições estatais específicas.
II- Empresas Públicas são pessoas jurídicas de Direito Público criadas por Lei Específica, com capital exclusivamente público, para realizar atividades de interesse da Administração instituidora.
III- Sociedades de Economia Mista são pessoas jurídicas de Direito Privado, com participação de particulares e do Poder Público no seu capital e na sua administração, podendo ser constituídas sob a forma de Sociedades Limitadas e Sociedades por Ações.
Com relação aos órgãos que compõem a Administração Pública, é correto afirmar:
somente a assertiva II está certa.
 somente a assertiva I está certa. 
somente a assertiva III está certa.
 todas as assertivas estão certas. 
somente as assertivas I e III estão certas.
40) A responsabilidade civil da Administração tem como norma geral o art. 37, §6º, da
Constituição Federal. A partir dessa assertiva, marque a opção incorreta:
a) A disposição constitucional acima, ao consagrar a responsabilidade objetiva da
Administração, adotou a teoria do risco administrativo.
b) A disposição constitucional acima, no âmbito da doutrina, ao consagrar a
responsabilidade objetiva da Administração, o fez segundo alguns para todo e qualquer
tipo de conduta, para outros apenas em relação às condutas comissivas, e, para uma
terceira corrente para as condutas comissivas e omissivas, quando estas últimas se
caracterizarem dentro da idéia de “omissão específica”.
c) O Estado, por atuação jurisdicional, indenizará o condenado por erro judiciário, assim
como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença.d) Para que a Administração venha a ser responsabilizada por ato de um agente seu, não
há necessidade deste encontrar-se no regular exercício de suas atividades, mas sim
atuando na qualidade de agente.
e) Os delegatários de serviços públicos serão sempre responsabilizados objetivamente
por condutas que venham causar danos a terceiros, com base na disposição acima,
sejam estas condutas objeto da delegação ou não. 
Entidades Paraestatais
Organizações Sociais e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, submetem-se ao regime celetista de emprego público no que tange à contratação de pessoal, a qual deve ser precedida de aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos. 
PORQUE
O terceiro setor é composto por entidades da sociedade civil sem fins lucrativos que recebem uma qualificação do Poder Público para atuar em áreas de relevância social e, com isso, passam a integrar a Administração Indireta do respectivo ente federativo. 
Analisando-se as afirmações acima, conclui-se que
a) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira.
b) as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira.
c) a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa.
d) a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira.
e) as duas afirmações são falsas.
Considere a seguinte situação hipotética.
Otávio é dirigente de cooperativa destinada à promoção de assistência social em cuja estrutura há conselho administrativo, mas não conselho fiscal. Marcos é dirigente de fundação privada, sem fins lucrativos, destinada à promoção do voluntariado, em cujo organograma se encontra conselho fiscal, mas não conselho administrativo. Ambos os dirigentes buscam a qualificação das referidas entidades como organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP). Nessa situação, ambas as pessoas jurídicas mencionadas estão legalmente impedidas de serem qualificadas como OSCIP. 
Em se tratando dos Consórcios públicos, Terceiro Setor e o disposto na Instrução Normativa SLTI/MP n. 02 de 2008, é correto afirmar:
a) a lei que rege os consórcios públicos prevê dois tipos de contratos a serem firmados pelos entes consorciados: o contrato de rateio e o contrato de cooperação.
b) o serviço deverá ser executado obrigatoriamente pelos cooperados, vedando-se qualquer intermediação, quando se tratar da contratação de cooperativas.
c) o terceiro setor compreende as entidades da sociedade civil de fins públicos e lucrativos coexistindo com o primeiro setor, que é o Estado, e o segundo setor, que é o mercado.
d) é vedado ao consórcio público a possibilidade de ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, com dispensa de licitação.
e) no caso de extinção do consórcio público, os entes consorciados responderão subsidiariamente pelas obrigações remanescentes, até que haja decisão que indique os responsáveis por cada obrigação.
Numerosos professores, em recente reunião da categoria, queixaram-se da falta de interesse dos alunos pela cultura nacional. O Sindicato dos Professores de Colégios Particulares do Município X apresentou, então, um plano para ampliar o acesso à cultura dos alunos com idade entre 10 e 18 anos, obter a qualificação de “Organização da Sociedade Civil de Interesse Público” (OSCIP) e celebrar um termo de parceria com a União, a fim de unir esforços no sentido de promover a cultura nacional. 
Considerando a proposta apresentada e a disciplina existente sobre o tema, assinale a afirmativa correta. 
Lei n. 9790/99 (ver)
a)O sindicato não pode se qualificar como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, uma vez que tal qualificação, de origem doutrinária, não tem amparo legal.
 b)O sindicato não pode se qualificar como OSCIP, em virtude de vedação expressa da lei federal sobre o tema.
 c)O sindicato pode se qualificar como OSCIP, uma vez que é uma entidade sem fins lucrativos e o objetivo pretendido é a promoção da cultura nacional.
 d)O sindicato pode se qualificar como OSCIP, mas deve celebrar um contrato de gestão e não um termo de parceria com o poder público.
Assinale a opção correta, considerando a execução de serviços públicos por OSs e OSCIPs, em regime de parceria com o poder público.
a) Denomina-se contrato de gestão o instrumento passível de ser firmado entre o poder público e as OSCIPs destinado à formação de vínculo de cooperação para o fomento e a execução de atividades de interesse público.
b) As empresas que tenham interesse em obter o qualificativo de OSs devem estar em funcionamento a pelo menos dois anos e dedicar-se a uma das seguintes atividades: ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.
c) Para se qualificarem como OSCIPs, as pessoas jurídicas interessadas devem ser regidas por estatutos cujas normas disponham expressamente sobre a observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência e universalização do serviço.
d) Uma OS pode qualificar-se como OSCIP, desde que não tenha fins lucrativos, ao passo que uma OSCIP não é passível de qualificação como OS.
e) Para serem consideradas OSs ou OSCIPs, as instituições não devem ter fins lucrativos, ou seja, não podem distribuir entre os seus sócios, conselheiros, diretores, empregados ou doadores, eventuais excedentes operacionais, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suas atividades, os quais devem ser aplicados integralmente na consecução de seu objeto social.
As Organizações Sociais são pessoas jurídicas de direito privado, qualificadas pelo Poder Executivo, nos termos da Lei Federal no 9.637/98, com vistas à formação de parceria para execução de atividades de interesse público. NÃO está entre as características das Organizações Sociais, nos termos da referida lei,
a) a necessidade de aprovação de sua qualificação, por meio de ato vinculado do Ministro ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social e do Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão.
b) a previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade profissional e idoneidade moral.
c) a proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou membro da entidade.
d) o desempenho de atividades relacionadas a pelo menos um dos seguintes campos: ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.
e) a atuação com finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades.
Poderes Administrativos 
Oscips x Os
Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei. 
Prazo; Vedações; Finalidade; Estatuto; Documentos. 
Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.
Registro; conveniência e oportunidade. 
(FCC - 2012 - TJ-PE - Oficial de Justiça) No que se refere aos poderes administrativo, discricionário e vinculado, é INCORRETO afirmar:
 * a) Mesmo quanto aos elementos discricionários do ato administrativo há limitações impostas pelos princípios gerais de direito e pelas regras de boa administração.* b) A discricionariedade é sempre relativa e parcial, porque, quanto à competência, à forma e à finalidade do ato, a autoridade está subordinada ao que a lei dispõe.
 * c) Poder vinculado é aquele que o Direito Positivo – a Lei – confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização, mas lembrando a dificuldade de se encontrar um ato administrativo inteiramente vinculado.
 * d) A atividade discricionária encontra plena justificativa na impossibilidade de o legislador catalogar na lei todos os atos que a prática administrativa exige.
 * e) Na categoria dos atos administrativos vinculados, a liberdade de ação do administrador é ampla, visto que não há necessidade de se ater à enumeração minuciosa do Direito Positivo para realizá-la.
 
(CESPE - 2009 - PC-RN – Delegado) Assinale a opção correta em relação aos poderes administrativos e à organização administrativa.
 * a) O poder vinculado significa que a lei deixou propositadamente certa faixa de opção para o exercício da vontade psicológica do agente, limitado entretanto a escolha dos meios e da oportunidade para a concretização do ato administrativo.
 * b) O poder discricionário é conferido à administração de forma expressa e explícita, com a norma legal já trazendo em si própria a determinação dos elementos e requisitos para a prática dos respectivos atos.
 * c) O poder disciplinar consiste em distribuir e escalonar as funções, ordenar e rever as atuações e estabelecer as relações de subordinação entre os órgãos, inclusive seus agentes.
 * d) Pela desconcentração rompe-se uma unidade personalizada e não há vínculo hierárquico entre a administração central e a pessoa estatal descentralizada. Assim, a segunda não é subordinada à primeira.
 * e) A descentralização pressupõe pessoas jurídicas diversas: a que originalmente tem ou teria titulação sobre certa atividade e aquela a que foi atribuído o desempenho da atividade em causa.
(FCC - 2012 - TRE-PR - Analista Judiciário) De acordo com Maria Sylvia Zanella di Pietro, o poder regulamentar é uma das formas de expressão da competência normativa da Administração Pública. Referido poder regulamentar, de acordo com a Constituição Federal,
 * a) é competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo, que também pode editar decretos autônomos, nos casos previstos.
 * b) admite apenas a edição de decretos executivos, complementares à lei.
 * c) compreende a edição de decretos regulamentares autônomos sempre que houver lacuna na lei.
 * d) admite a delegação da competência originária em caráter geral e definitivo.
 * e) compreende a edição de decretos autônomos e regulamentares, quando houver lacuna na lei.
FCC - 2012 - TRE-CE - Técnico Judiciário) No que diz respeito ao poder disciplinar, a apuração regular de infração disciplinar e a motivação da punição disciplinar são, respectivamente,
 * a) indispensável para a legalidade da punição interna da Administração e prescindível para a validade da pena, em razão da discricionariedade do poder disciplinar.
 * b) faculdade da Administração Pública, em razão da discricionariedade presente no poder disciplinar e imprescindível para a validade da pena.
 * c) indispensável para a legalidade da punição interna da Administração e imprescindível para a validade da pena.
 * d) faculdade da Administração Pública, em razão da discricionariedade presente no poder disciplinar e prescindível para a validade da pena, vez que a motivação tanto pode ser resumida, como suprimida em alguns casos.
 * e) dispensável para a aplicação de penalidade, se houver prova contundente acerca do cometimento da infração e imprescindível para a validade da pena.
- (FCC - 2012 - TJ-PE - Analista Judiciário) Considere sob o foco do poder hierárquico:
I. Chamar a si funções originariamente atribuídas a um subordinado significa avocar, e só deve ser adotada pelo superior hierárquico e por motivo relevante.
II. A revisão hierárquica é possível, desde que o ato já tenha se tornado definitivo para a Administração ou criado direito subjetivo para o particular.
III. As delegações quando possíveis, não podem ser recusadas pelo inferior, como também não podem ser subdelegadas sem expressa autorização do delegante.
IV. A subordinação e a vinculação política significam o mesmo fenômeno e não admitem todos os meios de controle do superior sobre o inferior hierárquico.
Está correto o que se afirma APENAS em
 * a) II, III e IV. * b) II e IV. * c) I, II e III. * d) I e III. * e) I, III e IV.
- (FUNIVERSA - 2009 - ADASA – Advogado) Poder de polícia, pelo conceito moderno adotado no direito brasileiro, é a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público. A respeito desse tema, assinale a alternativa correta.
 * a) A polícia administrativa atua preventiva ou repressivamente.
 * b) O poder de polícia é abrangente e não se distingue polícia administrativa de polícia judiciária.
 * c) Segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal, o poder de polícia não é atividade exclusiva do Estado, podendo, por isso, ser delegado a entidades privadas.
 * d) A discricionariedade, a autoexecutoriedade e a supra legalidade são atributos característicos do poder de polícia.
 * e) A apreensão de mercadoria ilegal em alfândega não pode ser realizada com fundamento no poder de polícia.
(FCC - 2012 - TRE-PR - Analista Judiciário) Considerando que sejam atributos do poder de polícia a discricionariedade, a coercibilidade e a autoexecutoriedade, da qual são desdobramentos a exigibilidade e a executoriedade, é correto afirmar:
 * a) A discricionariedade está presente em todos os atos emanados do poder de polícia.
 * b) A exigibilidade compreende a necessidade de provocação judicial para adoção de medidas de polícia.
 * c) A autoexecutoriedade prescinde da coercibilidade, que pode ou não estar presente nos atos de polícia.
 * d) A coercibilidade traduz-se na caracterização do ato de polícia como sendo uma atividade negativa, na medida em que se presta a limitar a atuação do particular.
 * e) O poder de polícia pode ser exercido por meio de atos vinculados ou de atos discricionários, neste caso quando houver certa margem de apreciação deixada pela lei.
Atos Administrativos 
Competência" é um dos elementos essenciais dos atos administrativos em geral e por isso não admite, em hipótese alguma, delegação ou avocação, podendo entretanto ser objeto de renúncia expressa pelo agente público, quando este se declarar suspeito ou impedido para atuar no caso concreto. 
Incorre em vício de forma a edição, pelo chefe do Executivo, de portaria por meio da qual se declare de utilidade pública um imóvel, para fins de desapropriação, quando a lei exigir decreto. 
A competência administrativa. 
a) poderá ser prorrogada por interesse das partes. 
b) decorre da lei e é por ela delimitada. 
c) não poderá ser avocada. 
d) é imprescritível, porém, renunciável. 
e) não é requisito do ato. 
Pode-se se definir o ato administrativo como a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário. 
 É classificada como ato administrativo, EXCETO:
a) A permissão para instalação de banca de jornais.
b) A autorização para porte de arma.
c) A licença para edificar.
d) A iniciativa de lei pelo executivo.
Ato administrativo vinculado é aquele que:
a) A lei estabelece os requisitos de sua realização (competência, finalidade, forma, motivo e obje­to), dos quais não se pode afastar o administra­dor, sob pena de nulidade do ato.
b) A lei estabelece os requisitos referentes ao mo­tivo e ao objeto, dos quais não se pode afastar o administrador, sob pena de nulidade do ato.
c) A lei deixa ao prudente arbítrio do administra­dor a escolha da forma,motivo e objeto, para a prática do ato.
d) A lei deixa ao prudente arbítrio do administra­dor a fixação da competência, finalidade, forma, motivo e objeto, para a prática do ato.
Haverá excesso de poder na prática do ato administrativo, quando:
a) O agente competente praticar o ato com finalidade diversa prevista na lei.
b) O agente competente ultrapassar os limites de sua competência ao realizar o ato.
c) O agente competente elaborar o ato em conformidade com a lei.
d) O ato for realizado por sujeito incompetente.
O ato administrativo praticado com desvio de poder é:
a) Anulável.
b) Inexistente.
c) Nulo.
d) Válido, mas a autoridade que incorreu no desvio será punida.
É elemento do ato administrativo, EXCETO:
a) Competência (ou sujeito).
b) Forma.
c) Finalidade.
d) Presunção de legitimidade.
De acordo com o princípio da autotutela:
a) Pode a Administração Pública anular seus próprios atos quando eivados de ilegalidade, bem como revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade.
b) Pode a Administração Pública apenas anular os atos que não estão de acordo com a Lei.
c) Pode o Poder Judiciário revogar os atos por motivo de conveniência ou oportunidade.
d) O Poder Judiciário e a Administração Pública poderão revogar e anular os atos pela ilegalidade ou pela conveniência e oportunidade.
No que diz respeito ao controle jurisdicional dos atos administrativos, é CORRETO afirmar:
a) Os atos discricionários estão excluídos do controle jurisdicional.
b) Nos atos discricionários, o juiz poderá examinar apenas o aspecto da competência do agente.
c) O juiz pode adentrar no mérito do ato, caso considere manifesta a inconveniência de sua manutenção.
d) Alcança todos os aspectos da legalidade, excluída a valoração quanto à oportunidade ou conveniência dos atos.
A autoridade que remove servidor para localidade remota, com o propósito de puní-lo:
a) Incorre em desvio de poder.
b) Utiliza-se do poder hierárquico.
c) Age dentro de suas atribuições.
d) Pratica ato disciplinar.
Quanto à extinção do ato administrativo, é CORRETO afirmar:
a) Oportunidade e conveniência justificam a cassação do ato administrativo.
b) A revogação poderá ser ordenada pelo judiciário.
c) A Administração e o Judiciário poderão anular o ato administrativo ilegal.
d) Somente a Administração poderá anular o ato administrativo ilegal.
Os atos que possuem um comando geral e impessoal, são chamados de:
a) Ordinatórios.
b) Negociais.
c) Normativos.
d) Enunciativos.
O descumprimento de obrigação fixada no ato por seu destinário ou beneficiário, acarretará:
a) A cassação do ato.
b) A caducidade do ato.
c) A revogação do ato.
d) A anulação do ato.
Assinale a alternativa CORRETA.
a) O ato administrativo fica vinculado ao motivo que lhe serviu de suporte.
b) O Poder Judiciário poderá rever o mérito dos atos discricionários da Administração Pública.
c) O desvio de poder caracteriza-se pela edição de ato administrativo por agente público incompetente.
d) Nenhuma das alternativas.
Assinale a afirmação CORRETA:
a) Todos os atos praticados pela Administração Pública são considerados administrativos.
b) Competência, forma, finalidade, motivo e objeto são elementos do ato administrativo.
c) A licença para edificar conferida ao particular poderá ser revogada, caso a Administração Pública entenda que seja inconveniente.
d) Imperatividade não é um atributo do ato administrativo.
 prerrogativa atribuída à Administração Pública para invadir materialmente a esfera jurídica dos particulares, sem recorrer previamente ao Poder Judiciário, denomina-se:
a) Presunção de validade.
b) Imperatividade.
c) Executoriedade.
d) Exigibilidade.
Ao realizar uma auditoria interna, certa entidade administrativa federal, no exercício da autotutela, verificou a existência de um ato administrativo portador de vício insanável, que produz efeitos favoráveis para a sociedade Tudo beleza S/A, a qual estava de boa fé. O ato foi praticado em 10 de fevereiro de 2012. Em razão disso, em 17 de setembro de 2016, a entidade instaurou processo administrativo, que, após o exercício da ampla defesa e do contraditório, culminou na anulação do ato em 05 de junho de 2017.
Com relação ao transcurso do tempo na mencionada situação hipotética, assinale a afirmativa correta. 
 a
Não há decadência do direito de anular o ato eivado de vício, considerando que o processo que resultou na invalidação foi instaurado dentro do prazo de 5 (cinco) anos. 
 b
Consumou-se o prazo prescricional de 5 (cinco) anos para o exercício do poder de polícia por parte da Administração Pública federal. 
 c
O transcurso do tempo não surte efeitos no caso em questão, considerando que a Administração pode anular seus atos viciados a qualquer tempo. 
 d
Consumou-se a decadência para o exercício da autotutela, pois, entre a prática do ato e a anulação, transcorreram mais de 5 (cinco) anos. 
A associação de moradores do Município F solicitou ao Poder Público municipal autorização para o fechamento da “rua de trás”, por uma noite, para a realização de uma festa junina aberta ao público. O Município, entretanto, negou o pedido, ao fundamento de que aquela rua seria utilizada para sediar o encontro anual dos produtores de abóbora, a ser realizado no mesmo dia.
Considerando que tal fundamentação não está correta, pois, antes da negativa do pedido da associação de moradores, o encontro dos produtores de abóbora havia sido transferido para o mês seguinte, conforme publicado na imprensa oficial, assinale a afirmativa correta. 
 a Mesmo diante do erro na fundamentação, o ato é válido, pois a autorização pleiteada é ato discricionário da Administração. 
 b Independentemente do erro na fundamentação, o ato é inválido, pois a autorização pleiteada é ato vinculado, não podendo a Administração indeferi-lo. 
 c Diante do erro na fundamentação, o ato é inválido, uma vez que, pela teoria dos motivos determinantes, a validade do ato está ligada aos motivos indicados como seu fundamento. 
 d A despeito do erro na fundamentação, o ato é válido, pois a autorização pleiteada é ato vinculado, não tendo a associação de moradores demonstrado o preenchimento dos requisitos. 
Manoel da Silva é comerciante, proprietário de uma padaria e confeitaria de grande movimento na cidade ABCD. A fim de oferecer ao público um serviço diferenciado, Manoel formulou pedido administrativo de autorização de uso de bem público (calçada), para a colocação de mesas e cadeiras. Com a autorização concedida pelo Município, Manoel comprou mobiliário de alto padrão para colocá-lo na calçada, em frente ao seu estabelecimento.Uma semana depois, entretanto, a Prefeitura revogou a autorização, sem apresentar fundamentação. 
A respeito do ato da prefeitura, que revogou a autorização, assinale a afirmativa correta. 
 a Por se tratar de ato administrativo discricionário, a autorização e sua revogação não podem ser investigadas na via judicial.
 b A despeito de se tratar de ato administrativo discricionário, é admissível o controle judicial do ato.
 c A autorização de uso de bem público é ato vinculado, de modo que, uma vez preenchidos os pressupostos, não poderia ser negado ao particular o direito ao seu uso, por meio da revogação do ato.
 d A autorização de uso de bem público é ato discricionário, mas, uma vez deferido o uso ao particular, passa-se a estar diante de ato vinculado, que não admite revogação.
Serviços Públicos 
O princípio da continuidade do serviço público aplicado aos contratos de concessão regidos pela Lei Federal n° 8.987/95 impede 
a) o reconhecimento de algumas prerrogativas para a Administração pública, como a retomada do serviço concedido por interesse público, conhecida como encampação, quando se mostrar necessário que o poder concedente assuma a execução do serviço. 
b) a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato diante de superveniências imprevistas que afetem a sua execução. c) a estipulação de prazo para o cumprimento das obrigaçõesassumidas contratualmente. 
d) a aplicação do princípio da exceção do contrato não cumprido, pelo qual o concessionário poderia deixar de cumprir obrigação contratual quando houvesse inadimplemento do contrato pelo Poder Concedente.
 e) a mutabilidade de cláusulas regulamentares previstas nos contratos de concessão para tornar o serviço atualizado, mediante a renovação da frota de ônibus periodicamente, por exemplo.
A concessão de serviço público, disciplinada pela Lei Federal no 8.987/95, constitui 
a) ato do Poder Público que transfere à pessoa jurídica distinta a titularidade de determinado serviço público, que passará a executá-lo em seu próprio nome. 
b) contrato administrativo por meio do qual a Administração Pública, mantendo-se titular de determinado serviço público, delega ao concessionário a execução do mesmo, compreendendo a remuneração paga diretamente pelo usuário, por meio da cobrança de tarifa. 
c) contrato administrativo do Poder Público que transfere a pessoa jurídica de direito público ou privado a titularidade de determinado serviço público, que passará a executá-lo em seu próprio nome. 
d) ato administrativo de delegação de titularidade e execução de serviço público, compreendendo a remuneração paga diretamente pelo usuário, por meio da cobrança de tarifa. 
e) contrato administrativo que transfere à pessoa jurídica de direito público distinta a titularidade de determinado serviço público, que passará a executá-lo remunerando-se diretamente da tarifa paga pelo usuário. 
Os serviços públicos a) não são passíveis de exploração por particulares, exceto os denominados serviços públicos impróprios. b) somente podem ser prestados por entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos. c) constituem obrigação do poder público, que pode prestá-los diretamente ou mediante concessão ou permissão a particular, precedida de licitação. d) podem ter a sua titularidade transferida a particular, mediante concessão, precedida de autorização legislativa específica. e) devem ser prestados pelo poder público, exclusivamente, podendo ser delegados a entidade integrante da Administração indireta criada para esse fim. 
Em relação à extinção do contrato de concessão é correto afirmar que a) caducidade é a resilição unilateral antes de findo o prazo de concessão, que se consubstancia na retomada do serviço pelo poder concedente por razões de interesse público. b) reversão é a resilição unilateral da concessão que se consubstancia na retomada do serviço pelo poder concedente por razões de interesse público. c) encampação é a extinção unilateral da concessão por motivo de inadimplemento contratual, não cabendo, portanto, indenização ao concessionário pelos prejuízos que sofrer. d) reversão é a rescisão unilateral da concessão por motivo de inadimplemento contratual do concessionário, cabendo indenização pela interrupção do contrato antes de findo seu prazo. e) encampação é a retomada do serviço pelo poder concedente por razões de interesse público, durante o prazo de concessão, mediante lei autorizativa específica.
Os serviços de preservação da saúde pública e os de polícia, dentre outros, são considerados serviços a) públicos ou impróprios do Estado e também administrativos. b) de utilidade pública, assim como impróprios do Estado ou uti singuli. c) públicos, assim como, próprios do Estado ou uti universi. d) públicos ou semi-comerciais e também administrativos. e) de utilidade pública, e também próprios do Estado ou uti singuli.
Sobre a parceria público-privada prevista na Lei nº 11.079/2004, é correto afirmar que a) é permitida a celebração de contrato de parceria público-privada que tenha como objeto único o fornecimento de mão de obra e o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública. b) dentre as diretrizes a serem observadas na contratação de parceria público-privada, nada consta sobre responsabilidade fiscal na celebração e execução das parcerias. c) concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, salvo se envolver execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. d) parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. e) é vedada a celebração de contrato de parceria público-privada cujo valor do contrato seja superior a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais).
Há pontos de aproximação entre as duas modalidades de parcerias público-privadas, os quais as distinguem da chamada concessão comum. Dentre eles destaca-se
A) estabelecimento de contraprestação economicamente valorável para o parceiro privado por parte do parceiro público, não se admitindo a cobrança de tarifa diretamente do usuário. 
B) a possibilidade do poder público também oferecer garantias para a execução de suas obrigações pecuniárias, sem prejuízo daquelas ofertadas pelo parceiro privado e do financiamento do projeto. 
C) a repartição dos riscos entre o parceiro privado e o poder público, afastando-se, portanto, o direito do parceiro privado de pleitear a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, inclusive nos casos de fato da Administração.
D) a possibilidade do poder público oferecer garantias da execução de suas obrigações ao financiador do projeto, vedada a apresentação de garantia ao parceiro privado, enquanto nas concessões comuns as garantias do poder público são prestadas somente ao concessionário privado, que é o único responsável diante de eventual financiador. 
E) o estabelecimento de tarifa, cobrada diretamente do usuário do serviço, adicionalmente à contraprestação pecuniária devida pelo poder público ao parceiro privado, o que não ocorre na concessão comum, na qual a integralidade da remuneração do concessionário vem diretamente de cobrança imposta ao usuário.

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