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Decreto n. 36.756/2015
DECRETO N. 36.756/2015
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DECRETO N. 36.756/2015
SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES (SEI-DF)
• Definição
• Objetivos
• Estrutura de gestão
• Fonte: http://portalsei.df.gov.br
Definição
O Sistema Eletrônico de Informações (SEI) é um sistema de produção e gestão de docu-
mentos e processos eletrônicos desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região 
(TRF4) e cedido gratuitamente à administração pública.
Portanto, o SEI não serve apenas para gerir um documento, isto é, não é utilizado apenas 
para quando uma secretaria do DF quer, por exemplo, mandar um documento para outra 
secretaria. O SEI é também um sistema de produção de documentos. A ideia é que, enquanto 
o SEI é implementado no órgãos e entidades do DF, já se transforme em uma plataforma de 
produção. Assim, o documento é produzido dentro do próprio sistema.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) é responsável pelos estados do sul do 
país. O TRF é a segunda instância da justiça federal.
• O SEI é a principal entrega do Processo Eletrônico Nacional (PEN)
A sigla PENSEI significa Processo Eletrônico Nacional e Sistema Eletrônico de Informações.
• PEN: iniciativa conjunta de órgãos e entidades de diversas esferas da administração 
pública, com o intuito de construir uma infraestrutura pública de processos e docu-
mentos administrativos eletrônicos.
• O objetivo do PEN é a melhoria no desempenho dos processos do setor público, com 
ganhos em agilidade, produtividade, transparência, satisfação do usuário e redu-
ção de custos.
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Decreto n. 36.756/2015
DECRETO N. 36.756/2015
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• O PEN introduz práticas inovadoras no setor público: elimina o uso de papel como 
suporte físico para documentos institucionais e disponibiliza informações em tempo real.
As informações que têm que ser disponibilizadas em tempo real para a população, devido 
à Lei de Acesso a Informações, podem ser disponibilizadas por meio dessa ferramenta. 
• O PEN é composto por três grandes ações:
 – SEI;
 – Barramento de Integração do SEI (comunicação com outras soluções);
 – Protocolo Integrado (canal de comunicação com a população para consulta à trami-
tação de processos).
Portanto, o PEN é um processo eletrônico, é uma iniciativa de vários órgãos do setor 
público e, dentro do PEN, existe o SEI. O PEN é algo maior e o SEI é um dos produtos que o 
PEN entrega.
O SEI possui diversas funcionalidades, tais como:
• produção de documentos dentro do ambiente do próprio sistema e assinatura eletrônica;
• controle do nível de acesso, conferindo acesso somente às unidades envolvidas ou a 
usuários específicos;
• criação de modelos de documentos;
• criação de Base de Conhecimento dos processos (fluxo de trâmite do processo), isto é, 
todas as informações estarão em um mesmo lugar;
• tramitação em múltiplas unidades, que podem ser demandadas simultaneamente;
• controle de prazos;
• estatísticas;
• pesquisa em todo teor;
• inspeção administrativa;
• acesso externo ao processo (Ex: assinatura remota de contratos).
Definição (art. 1º)
SEI é o sistema oficial de gestão de documentos e processos administrativos eletrôni-
cos e digitais, no âmbito dos órgãos e das entidades do Distrito Federal.
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Decreto n. 36.756/2015
DECRETO N. 36.756/2015
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ATENÇÃO
Na definição do decreto, como se pode observar acima, aparece apenas a palavra gestão, 
ou seja, não aparece a palavra “produção”. Portanto, apesar de produção também ser uma 
parte importante, se aparecer essa redação, apenas com a palavra “gestão”, na prova, 
estará correto.
Obs.: � Existe uma diferença técnica entre eletrônico e digital. Eletrônico é tudo que pode ser 
visto em um equipamento eletrônico como, por exemplo, uma televisão ou um DVD. 
O eletrônico pode ser tanto analógico, quanto binário. Já um processo ou documento 
digital é algo mais específico, pois não se pode utilizar qualquer sistema eletrônico 
para se ter acesso a ele. É necessário ter acesso a um sistema computacional, um 
computador que leia um arquivo escrito em código binário, pois o documento digital 
será escrito e decodificado nessa linguagem. Assim, o digital é eletrônico, mas o ele-
trônico não é, necessariamente, digital.
ATENÇÃO
O SEI está inserido no PEN, portanto, pode ser utilizado também pelos Ministérios na esfera 
pública federal. O Poder Executivo Federal também utiliza o SEI, não só a administração 
pública do GDF.
Ficam vedadas iniciativas para implantar sistema semelhante e com o mesmo propó-
sito. Assim, se um órgão, ou uma entidade, do DF, resolve que quer implantar uma gestão ele-
trônica, um sistema oficial de gestão de documentos e processos administrativos eletrônicos, 
não poderá utilizar um outro sistema que não seja o SEI. 
O que a administração está tentando fazer é que todos padronizem o uso do SEI, para 
facilitar o diálogo. O barramento entre o SEI e outro sistema não será mais necessário. Então, 
ganha-se muito em produtividade e eficiência se todos utilizarem o mesmo sistema.
Se um órgão já utilizava um sistema semelhante ao SEI e com o mesmo propósito antes 
da vigência do decreto, esse não proíbe a continuação do uso. O que se proíbe é a implante-
ação de um outro sistema depois da vigência do decreto em questão.
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Decreto n. 36.756/2015
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SEI está gradualmente substituindo o SICOP (Sistema Integrado de Controle de Pro-
cessos). Esse SICOP continua existindo enquanto o SEI não está implantando em todos 
os locais. Nessa transição, o funcionamento do SICOP deve ser regulado por Portaria da 
SEPLAG (SEEC).
ATENÇÃO
Assim como acontece com a maioria das legislações infrafederais (distritais, estaduais e 
municipais), o Decreto 36.756/2015 também passou por algumas atualizações. Portanto, 
tenha atenção e estude a versão mais atual, mesmo que nem todas as modificações na 
estrutura administrativa do DF tenham sido refletidas no Decreto. 
Essas atualizações acontecem porque toda vez que um governo, prefeito ou presidente novo 
toma posse, ele faz uma reestruturação administrativa. Assim, extingue ou cria Ministérios, 
na esfera federal; e Secretarias, na esfera estadual ou distrital. 
Foi nesse sentido que o governo de 2019 do DF, quando teve início, baixou um novo Decreto, 
transformando a estrutura administrativa do DF e, nessa restruturação, a secretaria SEPLAG, 
mencionada diversas vezes no Decreto 36.756/2015, perdeu o status de Secretaria e passou 
a ser uma subsecretaria, com a finalidade de enxugar a máquina pública. Então, a SEPLAG, 
antiga Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão, passou a integrar, 
primeiro, a Secretaria de Fazenda, e, depois, foi transformada em Secretaria de Economia 
(SEEC). Por isso, sempre que aparecer SEPLAG no Decreto 36.756/2015, entenda como 
SEEC.
Objetivos do SEI (Art. 2º)
I — aumentar a produtividade e a celeridade na tramitação de documentos e processos; 
II — aprimorar a segurança e a confiabilidade dos dados e das informações;
III — criar condições mais adequadas para a produção e utilização de informações;
IV — facilitar o acesso às informações; e
V — reduzir o uso de papel, os custos operacionais e de armazenamento da documentação.
Uma mnemônica para lembrar dos objetivos é: A 4 C C → AC 4C. Assim, se o objetivo 
de um sistema eletrônico é não usar papel, lembre-se de A4. O objetivo é usar menos A4. 
Ademais, o objetivo é mandar informação para todo mundo sem burocracia, sem precisar 
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Decreto n. 36.756/2015
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esperar o malote. Quando era documento físico, era necessário fazer o documento, imprimir, 
colocar no malote e mandar para outro setor. Agora, o objetivo é não usar A4 e mandar rápido 
com cópia para quem quiser. Então, AC de acesso, e 4C de celeridade, confiabilidade, con-
dições e custos.
Estrutura de gestão (Art. 3º-A)
• Há um Órgão Gestor, que cuida do SEI em todo o DF.
• Tratava-se, pelo texto do Decreto, da Secretaria de Estado de Planejamento, Orça-
mento e Gestão – SEPLAG. 
• Entretanto, no dia 1º de janeiro de 2019, o governo baixou o Decreto n. 39.610 transfor-
mando a SEPLAG em SEFP.
• Atualmente, está a cargo da SEEC.
DECRETO N. 39.610 (1º JAN. 2019)
Art. 3º A SEPLAG passa a integrar a Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal, alterada 
sua denominação para Secretaria de Estado de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão 
do Distrito Federal (SEFP).
Como esse nome “Secretaria de Estado de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão 
do Distrito Federal” era muito grande, acabava gerando muitos erros nos documentos públi-
cos, causando confusão. Então, foi decidido mudar esse nome novamente com o Decreto n. 
40.030 (20 ago. 2019).
DECRETO N. 40.030 (20 AGO. 2019)
Art. 1º A Secretaria de Estado de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão do Distrito Federal 
passa a denominar-se Secretaria de Estado de Economia do Distrito Federal, mantendo-se as atu-
ais competências. (SEEC)
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Decreto n. 36.756/2015
DECRETO N. 36.756/2015
 O PULO DO GATO
Hoje, a SEPLAG não existe. Portanto, tecnicamente, quando aparecer na prova um 
enunciado mencionando a SEPLAG, ele estará correto com relação ao texto do decreto, 
mas não quanto à vida real. Para resolver essa questão, veja, por exemplo, se a questão 
diz “de acordo com o texto do Decreto”. 
Além disso, se a questão mencionar a SEEC, considere-a correta, porque é como está 
ocorrendo, hoje, no Distrito Federal.
Estrutura de gestão para todo o DF
O órgão gestor, atual SEEC, possui duas unidades que devem que cuidar do SEI e que 
fazem parte da estrutura de gestão dele: a unidade central de gestão e a unidade técnica de 
gestão. Grande parte do texto do Decreto será estabelecer qual será a competência de cada 
uma dessas unidades.
Estrutura de gestão em cada órgão ou entidade
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Decreto n. 36.756/2015
DECRETO N. 36.756/2015
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Em cada órgão ou entidade do DF, é necessário ter unidade ou comitê que cuide da 
gestão do SEI.
O Comitê Setorial de Gestão funciona apenas quando se está implantando o SEI; e a Uni-
dade Setorial de Gestão funciona quando ele já está implantado.
Estrutura de gestão
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Mariana Barros Barreiras. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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