Buscar

MANUAL DE BIOSSEGURANÇA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DISCENTE: KAROLAYNE MARIA DO NASCIMENTO RODRIGUES 
DISCIPLINA: PRÁTICAS PRÉ-CLÍNICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO: 
1 – INTRODUÇÃO 
2 - DESENVOLVIMENTO 
2.1 – CONCEITOS GERAIS 
2.2 – DESINFECÇÃO 
2.3 – TIPOS DE INFECÇÃO CRUZADA 
 2.4 – TRANSMISSÃO DAS DOENÇAS 
2.5 – TRANSMISSÃO DAS PRINCIPAIS INFECÇÕES 
2.6 – MEDIDAS DE PRECAUÇÃO PADRÃO 
2.7 - HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
2.8 – EPIs 
2.9 – PROTEÇÃO RADIOLÓGICA 
2.10 – PROCESSAMENTO DO INSTRUMENTAL ODONTOLÓGICO 
2.11 – LIMPEZA DO CONSULTÓRIO 
2.12 – VACINAÇÃO 
3 – CONCLUSÃO 
4 – REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- INTRODUÇÃO 
A biossegurança é o conjunto de normas e medidas técnicas consideradas 
seguras e adequadas, que devem ser empregadas por profissionais de saúde 
ou demais áreas, visando prevenir acidentes e contaminação cruzada em 
atividades de risco. 
A prevenção contra a infecção cruzada deve ser algo crucial na Odontologia, 
os profissionais precisam adotar medidas rotineiras para minimizar o risco de 
transmissão de doenças, como hepatite B, HIV (Aids), sarampo, etc. 
É notório que houve algumas mudanças na biossegurança odontológica, 
principalmente nos atendimentos após a pandemia causada pelo SARS-
CoV2 (coronavírus), pois os consultórios odontológicos possuem um risco de 
infecção viral muito grande, o cirurgião-dentista está frequentemente exposto 
á saliva, sangue e outros fluidos corporais, além do manuseio de 
instrumentos perfurocortantes. 
 
 FONTE: Google.com 
As normas de biossegurança incluem a correta lavagem das mãos, uso dos 
EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), desinfecção e esterilização, 
imunização da equipe, limpeza adequada das superfícies, correto manuseio 
dos resíduos e instrumentais. 
 
 Foto: https://biomedicinabrasil.com.br/ 
 
2- DESENVOLVIMENTO 
2.1 – CONCEITOS GERAIS: 
 
ANTISSEPSIA: É a redução ou eliminação de microrganismos da pele ou da 
mucosa. 
 
https://biomedicinabrasil.com.br/
https://biomedicinabrasil.com.br/
https://biomedicinabrasil.com.br/
 
 
ASSEPSIA: Medidas que visam impedir a contaminação de um meio, como 
superfícies e equipamentos. 
 Deve-se realizar a assepsia por todo o consultório, todos os dias. 
ARTIGO: É tudo que pode ser contaminado. 
 
BARREIRA TÉCNICA: Procedimentos padronizados que tem por objetivo 
minimizar o risco de contaminação. 
 
CAT: (Contaminação de Acidente de Trabalho), notificação de doença ou 
acidentes relacionados ao trabalho. 
 
ARTIGOS CRÍTICOS: São os que penetram nos tecidos, especificamente no 
sistema vascular. Exemplos: Sonda exploradora, instrumenta cirúrgico, 
seringas. 
 
ARTIGOS NÃO CRÍTICOS: São aqueles que não entram em contato direto 
com o paciente e devem ser desinfectados. 
 
CONTAMINAÇÃO CRUZADA: Transmissão de agentes infecciosos entre a 
equipe de trabalho e os pacientes. 
 
 Imagem: CRO/MG 
 
DEGERMAÇÃO: Redução ou remoção parcial dos microrganismos da pele. 
 
A cada paciente, deve-se higienizar todo o 
 equipo. Utilizar sabão neutro, álcool 70%. 
 
 
 
 
 
2.2 – DESINFECÇÃO: 
 
A) ALTO NÍVEL: Destruição de microrganismos em objetos ou superfícies. 
 
B) MÉDIO NÍVEL: Destruição das bactérias vegetativas, maiorias dos vírus e 
fungos. 
 
C) BAIXO NÍVEL: Destrói algumas bactérias e alguns fungos. 
 
2.3 – TIPOS DE INFECÇÃO CRUZADA: 
A) Paciente para profissional. 
B) Profissional e equipe para o paciente. 
C) Paciente para paciente, via equipe e profissional. 
D) Paciente para paciente, via fômites. 
 
2.4 – TRANSMISSÃO DAS DOENÇAS: 
 
1) SANGUE: 
a) Percutânea: Lesão provocada por instrumentais perfurocortantes. 
 
 
 Foto: CRO/MG 
 
b) Mucosa: Contato com respingos. 
c) Cutânea: Contato com a pele (feridas abertas ou dermatite) 
 
2) VIA AÉREA: 
a) Contaminação direta: Por inalação ou ingestão, gotículas ou aerossóis. 
 
3) CONTATO DIRETO OU INDIRETO COM O PACIENTE: 
a) Direto: Pele ou mãos 
b) Indireto: Itens de uso do paciente ou superfícies. 
 
 
 
 
 
 
2.5 – TRANSMISSÃO DAS PRINCIPAIS INFECÇÕES: 
 
a) Gonorreia: Boca e nasofaringe. 
b) Sarampo: Direta (gotículas nasofaríngeas); indireta (aerossóis). 
c) Parotide virótica (caxumba): Direta (gotículas de saliva 
contaminada); indireta (fômites). 
 
d) Herpes: VHS-1 (oroface); VHS-2 (lesões genitais). 
e) Catapora (varicela): Inalação de fômites ou contato direto com a 
pele. 
 
2.6 – MEDIDAS DE PRECAUÇÃO PADRÃO: 
1) Imunização da equipe; 
 
Estimula as células de defesa do corpo 
humano, conferindo imunidade. 
2) Higienização das mãos; 
3) Uso de EPIs; 
4) Limpeza, desinfecção, esterilização e armazenamento de 
instrumental odontológico; 
 
5) Conduta no atendimento ao paciente; 
 
6) Limpeza geral: 
 
. 
 
 
7) Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde 
(PGRSS). 
 
 
 
 
 
Tem como objetivo minimizar e 
proporcionar um 
encaminhamento seguro aos 
resíduos gerados. 
 
Programa de Gerenciamento 
de Resíduos de Serviços e 
Saúde (PGRSS) 
 
 
2.7 – HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: 
 
 
 
 
 
QUANDO HIGIENIZAR AS MÃOS? 
1 – QUANDO ESTIVEREM CONTAMINADAS COM 
SANGUE OU OUTROS FLUIDOS CORPORAIS; 
 
2 – AO INICIAR O TURNO DE TRABALHO; 
 
3 – APÓS IR AO BANHEIRO. 
 
TIPOS DE HIGIENIZAÇÃO (ANVISA) 
a) Simples: Realizada no dia-a-dia. Serve para remover os microrganismos 
da camada superficial da pele. 
 
b) Antisséptica. 
c) Fricção antisséptica: Reduz a carga microbiana quando as mãos não 
estiverem visivelmente sujas. Não é necessário utilizar papel toalha. 
 
d) Antissepsia cirúrgica: Elimina a microbiota transitória da pele quando se 
utiliza água e sabão. Reduz a microbiota residente quando se utiliza 
escova de cerdas macias e antisséptico CLOREXIDINA 4%. 
Deve-se higienizar as mãos a cada 
paciente. 
 Evitar atender os pacientes se tiver 
lesões nas mãos. 
 
As mãos são as principais vias de 
transmissão de 
microrganismos. 
A transmissão ocorre por 
contato direto (pele com 
pele) ou indireto (contato 
com superfícies). 
 
 
 
 
 IMAGEM: Blog da saúde/ Ministério da Saúde 
 
2.8 – EPIs: 
 
Impedem que os microrganismos provenientes dos 
pacientes contaminem o profissional e sua 
 
 
 equipe, por meio dos fluidos corporais, 
sangue, saliva, secreções e excreções. 
 
 
a) GORRO OU TOUCA: Barreira mecânica que evita 
contaminação por secreções, aerossóis, evita queda de 
cabelos nas áreas de procedimentos. 
 
 
 Foto: Google.com 
 
 
 
b) PROTETOR FACIAL: Protege contra infecções e inalação 
de agentes químicos. 
 
 
 
 Fonte: Projeto FSFL3D (2020) 
 
c) SAPATO: Evita choques elétricos. Deve ser de preferência com 
solado antiderrapante. 
 
 Fonte: Google.com 
 
d) MÁSCARA DESCARTÁVEL: Protege contra a inalação de 
agentes infecciosos, químicos e biológicos. 
 
 
 Imagem: Gogle.com 
 
e) LUVAS: Serve para minimizar os riscos de transmissão de vírus 
e bactérias entre o profissional e sua equipe e o paciente.Imagem: Google.com 
 
 
 
f) JALECO: Reduz o risco de transmissão de microorganismos, 
formando uma barreira de proteção. Deve ter punho fechado e 
gola de padre. 
 
 
 Imagem: Google.com 
 
2.9 – PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: 
 
a) PROTEÇÃO DO OPERADOR: O tempo de exposição deve ser o 
menor possível. 
 
b) PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: O profissional deve manter uma 
distância mínima de 2m do tubo e do paciente, além disso, deve 
posicionar-se atrás de uma barreira de chumbo. 
 
 
 Imagem: Google.com 
 
 
2.10 – PROCESSAMENTO DO INSTRUMENTAL ODONTOLÓGICO: 
 
1º PRÉ LIMPEZA: Os instrumentais devem ser colocados de “molho” 
em água e sabão neutro facilitando a remoção de sujidades, sangue, 
saliva etc. 
 
Requisitos estabelecidos pela ANVISA. 
Portaria do Ministério da Saúde nº 453 (1 de junho de 1998) 
 
 
 
2º LIMPEZA: Deve escovar cada instrumental, com escova de cerdas 
macias. 
 
3º ENXÁGUE: Realizado em água potável e corrente. 
4º SECAGEM: Secar os instrumentais de um por um, com um pano 
seco ou secador de ar quente. 
 
 
 
5º EMBALAGEM: Embalar os instrumentais em papel grau cirúrgico, 
além disso, deve estar devidamente identificado. 
 
6º DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO. 
 
 
(MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO) 
1 – FÍSICOS: 
a) Radiação ionizante 
b) Calor: Úmido (autoclave); seco (estufa). 
 
2 – QUÍMICOS: 
a) Solução: glutaraldeído 2%; ácido paracético 0,2% (PAA); peróxido de 
hidrogênio 3-6%. 
b) Gasoso: Óxido de etileno ETO; plasma de peróxido de hidrogênio. 
 
7º ARMAZENAMENTO: Em local seco, livre de poeira. Armários, 
estantes, distantes do chão, teto e parede. 
 
2.11 – LIMPEZA DO CONSULTÓRIO: 
A limpeza do consultório deve ser realizada antes e após os 
atendimentos. Limpar com água sanitária. 
a) Higienizar toda a cadeira, com uma gota de sabão neutro e esponja 
úmida. Limpar todo o refletor com álcool 70%. Borrifar álcool por toda 
a cadeira. 
 
b) Lavar a cuspideira com sabão neutro e escova. Em seguida, borrifar 
álcool. Proteger com plástico PVC. 
Essa etapa é muito importante, pois os instrumentais molhados causam oxidação (enferruja). 
 
ATENÇÃO: A esterilização possui data 
de validade. 
 
 
 
c) Revestir com plástico PVC o apoio da cabeça, encosto, refletor, na 
parte dos pés, não é necessário na região das nádegas. 
 
d) A mesa auxiliar deve ser limpa com água e sabão, secada e 
desinfectada com álcool. 
 
 
 Imagem: Google.com 
 
2.12 – VACINAÇÃO: 
 
Hepatite B: 3 doses, com intervalo de 0, 1 e 6 meses. 
 
 Infecção de maior risco para a Odontologia. 
 
 
 É necessário fazer o teste sorológico após 2 meses de 
completado o esquema. 
 
 
Influenza: Uma única dose anualmente. 
Dupla adulto (tétano e difteria): 3 doses. A 2º dose é realizada de 4 
a 8 semanas após a 1º dose, a 3º dose é de 6 a 12 meses após a 2º. 
O reforço é a cada 10 anos. 
 
Tríplice viral (rubéola, sarampo, caxumba): Dose única. 
Contraindicada na gestação. Até 49 anos para mulheres e 39 anos 
para os homens. 
 
Hepatite A: 2 doses com intervalo de 0 a 6 meses. 
 
 
Imagem: Google.com 
 
 
 
 
3 – CONCLUSÃO: 
Conclui-se, portanto, que a biossegurança na prática odontológica é 
extremamente importante, adotando todas as medidas e condutas adequadas 
para que o dia-a-dia nessa profissão seja seguro, confiável e de qualidade, 
minimizando os riscos de transmissão de agentes infecciosos, doenças como 
HIV, Hepatite B e diminuindo os riscos de contaminação cruzada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 – REFERÊNCIAS: 
JB, FRANCO; DE CAMARGO, A. R.; MPSM, PERES. Cuidados Odontológicos 
na era do COVID-19: recomendações para procedimentos odontológicos e 
profissionais. Rev Assoc Paul Cir Dent, v. 74, n. 1, p. 18-21, 2020. 
JORGE, Antonio Olavo Cardoso. Princípios de biossegurança em odontologia. 
Revista biociências, v. 8, n. 1, 2002. 
PINELLI, Camila et al. Biossegurança e odontologia: crenças e atitudes de 
graduandos sobre o controle da infecção cruzada. Saúde e sociedade, v. 20, n. 
2, p. 448-461, 2011.

Continue navegando