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OXIDATIVAS LENTAS (vermelhas) - Fibras pequenas; - ⬆ mitocôndrias e mioglobina; - Metabolismo: respiração aeróbica; - Contração lenta, resistentes à fadiga; - Lenta velocidade da miosina ATPase; Ex: maratonistas; GGLICOLÍTICAS OXIDATIVAS (rápidas) - Tamanho médio; - ⬆ mitocôndrias e mioglobina; - Metabolismo: glicólise anaeróbica e aeróbica; - Contração rápida, resistentes à fadiga; - Rápida velocidade da miosina ATPase; Ex: corredores 400 e 800m; GLICOLÍTICAS OXIDATIVAS LENTAS (brancas) - Tamanho grande; - ⬇ mioglobina e ⬆miofibrilas; - Metabolismo: glicólise anaeróbica; - ⬆ armazenamento de glicogênio; - Contração lenta, propensas à fadiga; - Rápida velocidade da miosina ATPase; Ex: mov. finos e precisos+ curtas distâncias; ANATOMIA E HISTOLOGIA DO SISTEMA LOCOMOTOR DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS MORFOFISIOLÓGICAS DAS FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS DE ACORDO COM A VELOCIDADE DE CONTRAÇÃO E ATIVIDADE METABÓLICA E DIFERENCIAÇÃO DOS TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES (BRANCAS, VERMELHAS E INTERMEDIÁRIAS) QUANTO ÀS SUAS CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS CONCEITO DE PLACAS MOTORAS E SUA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE CONTRAÇÃO MUSCULAR Uma junção neuromuscular é a junção entre a parte terminal de um axónio motor com uma PLACA MOTORA, que é a região da membrana plasmática de uma fibra muscular (sarcolema) onde se dá o encontro entre o nervo e o músculo permitindo desencadear a contração muscular. Dentro de cada placa terminal motora estão os receptores de acetilcolina, proteínas integrais transmembrana que se fixam especificamente à ACh, permitindo a abertura dos canais iônicos. PAPEL FISIOLÓGICO DAS CÉLULAS SATÉLITES NO PROCESSO DE REGENERAÇÃO DO MÚSCULO ESQUELÉTICO São pequenas células com citoplasma escasso. Tipicamente, o citoplasma mescla-se no sarcoplasma, o que torna difícil a sua visualização no microscópio óptico. São responsáveis pela capacidade do músculo esquelético em se regenerar, porém sua capacidade regenerativa é limitada. Após lesão do tecido muscular, algumas células satélites tornam-se ativadas, reentram no ciclo celular e começam a expressar os MRF (fatores reguladores miogênicos). Elas proliferam e dão origem a novos mioblastos. Enquanto a lâmina externa permanece intacta, mas os mioblastos fundem-se dentro da lâmina externa para formar os miotubos, os quais em seguida amadurecem para formar uma nova fibra. Ao contrário, se a lâmina externa é rompida, os fibroblastos reparam o local lesionado, com subsequente formação de tecido cicatricial. IDENTIFICAR, CONCEITUAR E CARACTERIZAR EPIMÍSIO, ENDOMÍSIO E PERIMÍSIO Há três camadas de TC que se estendem da fáscia para proteger e reforçar o músculo estriado esquelético: EPIMÍSIO: camada externa que envolve todo o músculo (tecido conjuntivo denso não modelado); PERIMÍSIO: envolve grupos de 10 a 100 ou mais fibras musculares, separando-as em feixes, os fascículos (tecido conjuntivo denso não modelado); ENDOMÍSIO: separa as fibras musculares, umas das outras, sendo uma bainha fina de tecido conjuntivo areolar. Figura 1- estrutura do músculo esquelético IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO NUCLEAR E CITOPPLASMÁTICA DAS CÉLULAS QUE COMPÕEM O MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO Corte transversal: não é possível observar as estriações, mas sim as miofibrilas (pontinhos rosas) compostas de filamentos de actina e miosina. O músculo estriado esquelético é a única célula muscular capaz de ser diferenciada no corte transversal devido seus núcleos periféricos; Figura 3- detalhe do corte longitudinal do músculo esquelético Corte longitudinal: fibras (células) musculares estriadas esqueléticas; polinucleada com núcleos periféricos; estriações e sarcômeros -> representação dos filamentos proteicos de actina e miosina. miofilbrilas: unidades básicas da fibra muscular, composta de proteínas contrácteis (não pode ser vista no corte longitudinal); Figura 2- detalhe do corte transversal do músculo esquelético DESCRIÇÃO DO REVESTIMENTO DO MÚSCULO, MOSTRANDO AS FÁCIAS MUSCULARES As fáscias são compostas por tecido conjuntivo não modelado e revestem, suportam e compartimentam músculos e outros órgãos. Além de permitir movimento livre dos músculos, transportando nervos, vasos sanguíneos, linfáticos e preenche espaços entre os músculos. CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS DO CORPO Forma: músculo braquial e músculo extensor dos dedos. LONGOS: encontrados especialmente nos membros. Predomina o comprimento. Exemplo: Bíceps braquial. CURTOS: quando suas medidas são equivalentes. Encontram-se nas articulações cujos movimentos tem pouca amplitude. Exemplo: Músculos da mão. LARGOS: caracterizam-se por serem laminares, predominando a largura. São encontrados nas paredes das grandes cavidades (tórax e abdome). Exemplo: Diafragma. CIRCULAR: forma de círculo. Número de cabeças: músculo bíceps braquial e m. tríceps braquial BÍCEPS: 2 cabeças TRÍCEPS: 3 cabeças QUADRÍCEPS: 4 cabeças Número de ventres: músculo omohióideo e músculo digástrico. MONOGÁSTRICO: 1 ventre DIGÁSTRICOS: apenas 2 ventres POLIGÁSTRICOS: + de 2 ventres Figura 4- detalhe de um músculo e de suas fáscias Disposição das fibras: músculo transverso do abdômen e músculo oblíquo externo do abdômen. RETO: paralelo à linha média. Exemplo: Reto abdominal TRANSVERSO: perpendicular à linha média. Exemplo: transverso abdominal OBLÍQUO: Diagonal à linha média. Exemplo: Oblíquo externo abdominal E x te n s o r d o s d e d o s m. omohióideo IDENTIFICAÇÃO DOS SEGUINTES MÚSCULOS DOS MEMBROS SUPERIORES (MMSS): músculo peitoral maior e menor, deltoide, braquioradial, flexor e extensor ulnar do carpo, flexor e extensor radial do carpo, palmar longo braquiorradial flexor
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