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Anatomia e Histologia_ Sistema - Rodrigo Souza Augusto

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ANATOMIA
 
NARIZ
O nariz externo
apresenta uma extremidade
livre, ou ápice, e outra
inserida na fronte, a raiz. A
margem arredondada, entre
o ápice a raiz, é denominada
dorso do nariz. inferiormente
o ápice apresenta 2
aberturas, as narinas,
limitadas medialmente pelo
septo nasal, e que se
estendem lateralmente nas
asas do nariz.
Consiste em partes
ósseas e cartilagíneas.
PARTES ÓSSEAS:
• Ossos nasais
• Processos frontais das
maxilas
• Parte nasal do frontal e
sua espinha nasal
• Parte óssea do septo
nasal
PARTE CARTILAGÍNEA:
• Duas cartilagens
laterais
• Duas cartilagens alares
(maior/menor)
• Uma cartilagem do
septo nasal
 
As 2 CN são espaços em forma de cunha alongados, com uma base inferior larga e um ápice
superior estreito e são mantidas abertas por um arcabouço que consiste principalmente em osso e
cartilagem.
As regiões anteriores menores são circundadas pela parte externa do nariz, enquanto as regiões
posteriores maiores são mais centrais no crânio. As aberturas anteriores são as narinas, que se abrem
na superfície inferior do nariz. As aberturas posteriores são os cóanos, que se abrem na parte nasal da
faringe.
As CN são separadas:
• uma da outra por um septo nasal na linha mediana;
• da cavidade oral abaixo pelo palato duro;
• da cavidade do crânio acima por partes dos ossos frontal, etmoide e esfenoide.
• Lateralmente às CN encontram-se as órbitas.
• Cada CN tem assoalho, teto, parede medial e parede lateral
 
 
 
Cada CN consiste em três regiões gerais:
• o vestíbulo do nariz – é um pequeno espaço dilatado imediatamente interno à narina que é
revestido de pele e contém folículos capilares;
• a região respiratória – é a parte maior da CN; tem rico suprimento neurovascular e é revestida
por um epitélio respiratório;
• a região olfatória – é pequena, está no ápice de cada CN, é revestida de epitélio olfatório e
contém os receptores olfatórios;
 
Além do olfato, as CN ajustam a temperatura e a umidade do ar respirado pela ação de um rico
suprimento sanguíneo e removem da via aérea materiais particulados, filtrando o ar por meio dos
pêlos no vestíbulo e capturando materiais estranhos no muco abundante.
Os ossos que contribuem para o arcabouço ósseo das CNs incluem:
os ossos ímpares etmoide, esfenoide, osso frontal e o vômer;
os ossos pares nasal, maxilar, palatino e lacrimal e as conchas inferiores.
De todos os ossos associados às cavidades nasais, o etmoide é um elemento-chave
ETMOIDE
É um dos ossos mais complexos do crânio.
Contribui para o teto, a parede lateral e a parede medial de ambas as CNs e contém as céls
etmoidais.
Formato geral cuboide e é constituído de 2 labirintos etmoidais retangulares, em forma de caixa, um
de cada lado, unidos superiormente por um folheto ósseo perfurado (a lâmina cribriforme). Um segundo
folheto ósseo (a lâmina perpendicular) desce verticalmente no plano sagital mediano, a partir da lâmina
cribriforme, para fazer parte do septo nasal.
Cada labirinto etmoidal é constituído de dois folhetos ósseos que têm entre eles um recheio de
células etmoidais:
o folheto ósseo lateral (lâmina orbital) – faz parte da parede medial da órbita;
o folheto ósseo medial – forma a parte superior da parede lateral da CN e se caracteriza por dois
processos (as conchas superior e média) e uma tumefação das céls. etmoidais (bolha etmoidal)
Estendendo-se anterossuperiormente de um ponto imediatamente sob a bolha há um sulco
(infundíbulo etmoidal), que continua para cima e se estreita para formar um canal que penetra no
labirinto etmoidal e se abre no seio frontal. Esse canal é para o ducto frontonasal, que drena o seio
frontal.
A superfície superior do labirinto etmoidal se articula com o osso frontal, que geralmente completa o
teto das céls etmoidais, enquanto a superfície anterior se articula com o processo frontal da maxila e
com o osso lacrimal. A superfície inferior se articula com a margem medial superior da maxila.
Uma delicada projeção de forma irregular (o processo uncinado) no aspecto anterior da superfície
inferior do labirinto etmoidal se estende posteroinferiormente através de um grande defeito (hiato
maxilar) na parede medial da maxila e se articula com a concha inferior.
A lâmina cribriforme fica no ápice das CNs, enche a incisura etmoidal do osso frontal e separa as
cavidades nasais [abaixo], da cavidade do crânio [acima]. Pequenas perfurações no osso permitem a
passagem das fibras do nervo olfatório [I] entre as duas regiões.
Um grande processo triangular (a crista etmoidal) na linha mediana, na superfície superior da lâmina
cribriforme, ancora uma prega (foice do cérebro) de dura-máter na cavidade do crânio
 
PAREDE MEDIAL
É a superfície coberta de mucosa do fino septo nasal, que está
orientada medialmente no plano sagital mediano e separa as
cavidades nasais direita e esquerda uma da outra.
O septo nasal consiste:
• na cartilagem do septo nasal anteriormente;
• posteriormente, principalmente no vômer e na lâmina
perpendicular do osso etmoide;
• em pequenas contribuições dos ossos nasais, no ponto em
que se encontram na linha mediana, e na espinha nasal do osso
frontal;
• e em contribuições das cristas nasais dos ossos maxilar e
palatino, rostro do osso esfenoide e crista incisiva da maxila.
ASSOALHO DA CAVIDADE NASAL
O assoalho da cavidade nasal é liso, côncavo e muito mais largo que o teto. Ele consiste:
em tecidos moles da parte externa do nariz;
e na superfície superior do processo palatino da maxila e da
lâmina horizontal do osso palatino, que, juntos, constituem o
palato duro.
 A abertura superior do canal incisivo se situa
profundamente ao septo nasal, próximo à parte anterior do palato
duro.
 
 
TETO DA CAVIDADE
Formado pela lâmina cribriforme (LC) do osso etmoide
Anterior à LC, o teto se
inclina inferiormente às
narinas e é formado:
• espinha nasal do osso
frontal;
• ossos nasais;
• processos laterais da
cartilagem do septo nasal;
• cartilagens alares
maiores da parte externa do
nariz.
Posterior à LC, o teto se
inclina inferiormente aos
cóanos e é formado:
• superfície anterior do osso esfenoide;
• asa do vômer e pelo processo esfenoidal adjacente do osso palatino;
• processo vaginal da lâmina medial do processo ptrerigóideo.
O teto é perfurado por aberturas na LC e, anteriormente a essas aberturas, por um forame separado
para o nervo e os vasos etmoidais anteriores.
A abertura entre o seio esfenoidal e o recesso esfenoetmoidal se situa na inclinação posterior do
teto.
 
 
 
 
PAREDE LATERAL
A sustentação óssea é proporcionada pelo:
• labirinto etmoidal e o processo uncinado;
• lâmina perpendicular do osso palatino;
• lâmina medial do processo pterigóideo do osso esfenoide;
• superfícies mediais dos ossos lacrimais e das maxilas;
• concha nasal inferior
 Na parte externa do nariz é sustentada por cartilagem (cartilagem do septo nasal e cartilagens
alares maiores e menores) e por tecidos moles.
Caracteriza por três saliências ósseas curvas (conchas), que estão uma sobre a outra e se projetam
medial e inferiormente através da CN. 
As conchas dividem a CN em 4 canais aéreos:
um meato nasal inferior entre a concha inferior e o assoalho da cavidade nasal;
um meato nasal médio entre a concha inferior e a concha média;
um meato nasal superior entre a concha média e a concha superior;
um recesso esfenoetmoidal entre a concha superior e o teto da cavidade nasal.
AS conchas aumentam a área de superfície de contato entre os tecidos da parede lateral e o ar
respirado.
 
A extremidade anterior de cada concha se curva inferiormente e forma um lábio que é sobrejacente
à extremidade do meato relacionado. Num ponto anterior à fixação da concha média e imediatamente
anterior ao ponto médio da concha, a parede lateral do meato médio se eleva para formar a bolha
etmoidal– formada pelas células etmoidais médias subjacentes, que expandem a parede medial do
labirinto etmoidal.
Inferiormente à bolha etmoidal há uma calha curva (hiato semilunar), que é formada pela mucosa
que reveste a parede lateral ao cobrir um defeito na parede óssea entre a bolha etmoidal, acima, e o
processo uncinado, abaixo.
A extremidade anterior do hiato
semilunar forma um canal (infundíbulo
etmoidal) que se curva para cima e
continua como o ducto frontonasal pela
parte anterior do labirinto etmoidal,
abrindo-se no seio frontal.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As
abertura
s dos
seios
paranas
ais, que
são
extensõ
es da
cavidad
e nasal que sofrem erosão para
os ossos circunvizinhos durante
a infância e o início da idade adulta, estão na parede lateral e no teto das cavidades nasais.
Além disso, a parede lateral contém igualmente a abertura do ducto lacrimonasal, que drena
lágrimas do olho para a cavidade nasal
O seio frontal drena pelo ducto frontonasal e o infundíbulo etmoidal para a extremidade anterior do
hiato semilunar, no meato nasal médio;
O ducto lacrimonasal se abre no meato nasal inferior, sob o lábio anterior da concha inferior – drena
lágrimas do saco conjuntival do olho para a cavidade nasal e se origina da extremidade inferior do saco
lacrimal, na parede inferomedial da órbita;
As céls etmoidais anteriores drenam para o ducto frontonasal ou o infundíbulo etmoidal
As céls etmoidais médias se abrem na bolha etmoidal ou logo acima dela;
As céls etmoidais posteriores se abrem geralmente no meato nasal superior;
O grande seio maxilar se abre no hiato semilunar, habitualmente num ponto imediatamente inferior
ao centro da bolha etmoidal.
O único sp que não drena para a parede lateral da cn é o seio esfenoidal, que se abre comumente
no teto, no recesso esfenoetmoidal.
COANAS: São aberturas de forma oval entre as cavidades nasais e a parte nasal da faringe.
São aberturas rígidas, inteiramente circundadas por ossos e suas margens são formadas:
• inferiormente pela borda posterior da lâmina horizontal do osso palatino;
• lateralmente pela margem posterior da lâmina medial do processo pterigóideo;
• medialmente pela borda posterior do vômer.
O teto dos cóanos é formado:
• anteriormente pela asa do vômer e o processo vaginal da lâmina medial do processo
pterigóideo; 
• posteriormente pelo corpo do osso esfenoide.
Há diversas vias pelas quais nervos e vasos entram e saem dos tecidos moles que revestem a
cavidade nasal. Essas vias incluem:
• lâmina cribriforme;
• forame esfenopalatino
• canal incisivo
• pequenos forames na parede lateral e em torno da
margem das narinas
 
 
 
 
 
SEIOS PARANASAIS: São extensões cheias de ar da parte
respiratória da cavidade nasal.
Há 4 SP – as células etmoidais, os seios esfenoidal, maxilar e frontal. Cada um deles é
designado de acordo com o osso em que é encontrado.
Os SP se desenvolvem como excrescências das cavidades nasais e sofrem erosão aos ossos
circunvizinhos. Todos eles:
São revestidos de mucosa respiratória, que é ciliada e secretora de muco;
Se abrem nas cavidades nasais;
São inervados por ramos do n. trigêmeo [V].
SEIO FRONTAL: Encontram-se entre as lâminas externa e interna do frontal, posteriormente aos arcos
superciliares e a raiz do nariz.
Estão dispostos um de cada lado, são de tamanho variável e são os mais superiores dos seios .
Cada seio frontal drena para a parede lateral do meato médio pelo ducto frontonasal, que penetra o
labirinto etmoidal e continua como o infundíbulo etmoidal na extremidade anterior do hiato semilunar.
 
CELULAS ETMOIDAIS: As CE enchem o labirinto etmoidal de cada lado. Cada aglomerado de células
é separado da órbita pela fina lâmina orbital do labirinto etmoidal, e da cavidade nasal pela parede
medial do labirinto etmoidal.
As CE são formadas por
um número variável de
câmaras de ar individuais, que
são divididas em células
etmoidais anteriores, médias e
posteriores, com base na
localização de sua abertura na
parede lateral da cavidade
nasal:
• As CE anteriores se
abrem no infundíbulo etmoidal
ou no ducto lacrimonasal;
• As CE médias se abrem
na bolha etmoidal ou na
parede lateral, logo acima
dessa estrutura;
• As CE posteriores se
abrem na parede lateral do
meato nasal superior.
Como CE
frequentemente sofrem
erosão em ossos além dos
limites do labirinto etmoidal,
suas paredes podem ser
completadas pelos ossos
frontal, maxilar, lacrimal,
esfenoide e palatino.
 
SEIOS MAXILARES: Os
SMx, um de cada lado, são os
maiores seios paranasais e
enchem completamente o corpo
das maxilas. Possuem formado piradimal.
O ápice do seio maxilar estende-se em direção ao zigomático e frequentemente chega até ele. A
base do seio maxilar forma a parede da parede lateral da cavidade nasal. O teto do seio maxilar é
formado pelo assoalho da órbita. O assoalho do seio maxilar é formado pela parte alveolar da maxila.
Cada seio drena por uma abertura, o óstio maxilar, para o meato nasal médio da cavidade nasal,
através do hiato semilunar.
Quando a cabeça está ereta, em virtude da localização superior desta abertura, é impossível para o
seio drenar até que esteja cheio.
 
SEIO ESFENOIDAL: Os SE, um de cada lado no corpo do esfenoide, se abrem no teto da cavidade nasal por
aberturas na parede posterior – o recesso esfenoetmoidal.
Em função destes seios, o corpo do esfenoide torna-se frágil. Apenas lâminas finas de osso
separam os seios de diversas estruturas importantes: o nervo e o quiasma ópticos, a hipófise, as
artérias carótidas e os seios cavernosos.
RELAÇÕES IMPORTANTES:
Acima com a cavidade do crânio, especialmente com a glândula hipófise e o quiasma óptico;
Lateralmente com a cavidade do crânio, especialmente com os seios cavernosos e a. carótidas;
Abaixo e em frente com as cavidades nasais
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDIASTINO
É um espaço central largo que separa as duas CPs localizadas lateralmente. Estende-se:
Do esterno aos corpos vertebrais;
E da abertura superior do tórax ao diafragma.
Contém a glândula timo, o pericárdio, o coração, a traqueia e as grandes artérias e veias.
Serve como passagem para estruturas como o esôfago, o ducto torácico e vários componentes do
sistema nervoso que atravessam o tórax em seu caminho para o abdome.
Por uma questão organizacional, é subdividido em várias regiões menores por um plano transverso
que se estende do ângulo do esterno até o disco intervertebral entre as vértebras TIV e TV:
mediastino superior – sem subdivisões
mediastino inferior – subdividido pelo pericárdio em mediastino anterior, médio e posterior.
A área anterior ao pericárdio e posterior ao corpo do esterno constitui o mediastino anterior.
A região posterior ao pericárdio e anterior aos corpos vertebrais corresponde ao mediastino
posterior.
A área no meio, que inclui o pericárdio e seu conteúdo, é o mediastino médio.
 
MEDIASTINO MÉDIO: Contém o pericárdio, o coração, as
origens dos grandes vasos, vários nervos e pequenos vasos.
PERICÁRDIO: É um saco fibrosseroso situado em torno do
coração e dos grandes vasos. Consiste em 2 componentes, o p.
fibroso e o p. seroso.
P. fibroso – é a resistente camada externa de tecido conjuntivo que
define os limites do MM.
P. seroso – é fino e consiste em 2 partes:
- Lâmina parietal – reveste a superfície interna do p. fibroso;
- Lâmina visceral (epicárdio) – adere ao coração e forma sua
cobertura externa.
As LL. parietal e visceral são contínuas nas raízes dos
grandes vasos. O espaço estreito criado entre as 2 LL do p.
seroso, contendo uma pequena quantidade de líquido, é a
cavidade do pericárdio. Esse espaço potencial permite o
movimento relativamente livre do coração
PERICARDIO
FIBROSO: É um saco
em forma de cone,
com sua base voltada
para o diafragma e
seu ápice contínuo
com a camada
adventícia dos
grandes vasos.
A base fixa-se ao
centro tendíneo do
diafragma e a uma
pequena áreamuscular do diafragma, do lado esquerdo. Anteriormente, fixa-se à superfície posterior do esterno
através dos ligamentos esternopericárdicos.
Essas fixações ajudam a manter o coração em sua posição na cavidade torácica. O saco também
limita a distensão cardíaca.
PERICARDIO SEROSO: A lâmina parietal do
pericárdio seroso é contínua com a lâmina visceral do
pericárdio seroso ao redor das raízes dos grandes
vasos.
Essas reflexões do pericárdio seroso ocorrem
em dois lugares:
Superiormente, em torno das artérias aorta e do
tronco pulmonar;
A segunda mais posteriormente, em torno da
veia cava superior, da veia cava inferior e das veias
pulmonares.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CORAÇÃO: A forma geral e a orientação do coração são a de uma pirâmide que caiu e está
apoiada sobre um de seus lados.
Situado na cavidade
torácica, o ápice dessa
pirâmide projeta-se para
frente, para baixo e para a
esquerda, enquanto a base
fica oposta ao ápice e às
faces numa direção
posterior. Os lados da
pirâmide consistem em:
• Uma face diafragmática
(inferior) na qual a pirâmide
repousa;
• Uma face esternocostal
(anterior) orientada
anteriormente;
• Uma face pulmonar
direita;
• E uma face pulmonar
esquerda.
 
 
BASE E ÁPICE: A base do
coração é um quadrilátero
direcionado posteriormente.
Consiste em: átrio esquerdo
[AE]; uma pequena parte do
átrio direito [AD]; partes
proximais das grandes veias
(veias cavas superior [VCS]
e inferior [VCI] e veias
pulmonares [VPs])
Como as grandes veias
entram na base do coração,
com as VPs entrando nos
lados direito e esquerdo do
AE e as VCS e VCI entrando
nas extremidades superior e inferior do AD, a base do coração é fixada posteriormente à parede do
pericárdio, oposta aos corpos vertebrais de T5 a T8 (T6 a T9 quando de pé). O esôfago situa-se
imediatamente posterior à base do coração.
A partir da base, o coração projeta-se para frente, para baixo e para a esquerda, terminando no
ápice que é formado pela parte ínfero-lateral do VE e está posicionado profundamente à esquerda do
5º EIC, 8-9 cm da linha mediana.
 
 
FACES:
A face esternocostal está voltada anteriormente e consiste, principalmente, no VD, com uma parte
do AD à direita e uma parte do VE à esquerda.
Na posição anatômica, o coração repousa sobre a face diafragmática, voltada inferiormente e
consiste no VE e uma pequena porção do VD, separados pelo sulco interventricular posterior. É
separada da base do coração pelo seio coronariano e estende-se da base ao ápice do coração
A face pulmonar
esquerda volta-se para o
pulmão esquerdo, é ampla,
convexa e consiste no VE e
numa porção do AE. A face
pulmonar direita volta-se
para o pulmão direito, é
ampla, convexa e consiste
no VD e no AD do coração.
 
MARGENS: Referem-se às
margens direita, esquerda,
inferior (aguda) e obtusa:
As Mg direita e
esquerda são as mesmas
que as faces pulmonares
direita e esquerda do
coração;
A Mg inferior é aguda
e está entre as faces
esternocostal e
diafragmática — é formada,
principalmente, pelo VD e
uma pequena porção do VE
próximo ao ápice do
coração;
A Mg obtusa separa
as faces esternocostal e a
pulmonar esquerda — é
arredondada, estende-se da
aurícula esquerda ao ápice e
é formada, principalmente,
pelo VE e, superiormente,
por uma pequena porção da
aurícula esquerda.
 
Para avaliações radiológicas, o conhecimento minucioso das estruturas que definem as margens
cardíacas é imprescindível.
A Mg direita em uma incidência PA consiste na VCS, no AD e na VCI (Fig. A). A Mg esquerda, em
uma incidência similar, consiste no arco da aorta, no tronco pulmonar e no VE. A Mg inferior consiste no
VD e no VE na região do ápice.
Nas incidências laterais, o VD é visto anteriormente, e o AE é visualizado posteriormente (Fig. B)
SULCOS EXTERNOS: as 4 câmaras (ou seja, 2 átrios e 2 ventrículos), produzem sulcos externos:
O sulco coronariano
circunda o coração,
separando os átrios dos
ventrículos. Á medida que
ele contorna o coração,
contém a artéria coronária
direita, a veia cardíaca
parva, o seio coronariano e o
ramo circunflexo da artéria
coronária esquerda.
Os sulcos
interventriculares anterior e
posterior separam os dois
ventrículos.
• S. interventricular
anterior – está na face
esternocostal e contém o
ramo nterventricular anterior
e a veia cardíaca magna.
• S.
interventricular posterior –
está na face diafragmática e
contém o ramo
interventricular posterior e a
veia interventricular posterior
(cardíaca média).
• Esses sulcos
são contínuos inferiormente,
imediatamente à direita do
ápice do coração.
CAMARAS
CARDIACAS: O coração
consiste, funcionalmente, em
2 bombas separadas por um
septo (Fig.A). A bomba
direita recebe sangue
desoxigenado do corpo e o envia para os pulmões. A bomba esquerda recebe o sangue oxigenado
proveniente dos pulmões e o envia para o corpo. Cada bomba consiste em um átrio e um ventrículo,
separados por uma valva.
Os átrios, de paredes finas, recebem o sangue que chega ao coração, enquanto os ventrículos, de
paredes relativamente espessas, bombeiam o sangue para fora do coração.
É necessária uma força para bombear o sangue através do corpo maior do que para os pulmões;
por essa razão, a parede muscular do VE é mais espessa do que a parede do VD.
Os septos interatrial, interventricular e atrioventricular separam as 4 câmaras do coração (Fig. B).
ATRIO DIREITO: O coração consiste, funcionalmente, em 2 bombas separadas por um septo (Fig.A). A
bomba direita recebe sangue desoxigenado do corpo e o envia para os pulmões. A bomba esquerda
recebe o sangue oxigenado proveniente dos pulmões e o envia para o corpo. Cada bomba consiste em
um átrio e um ventrículo, separados por uma valva.
Os átrios, de paredes finas, recebem o sangue que chega ao coração, enquanto os ventrículos, de
paredes relativamente espessas, bombeiam o sangue para fora do coração.
É necessária uma força para bombear o sangue através do corpo maior do que para os pulmões;
por essa razão, a parede muscular do VE é mais espessa do que a parede do VD.
Os septos interatrial,
interventricular e
atrioventricular separam as 4
câmaras do coração.
O espaço posterior à CT
é o seio das veias cavas,
que deriva
embriologicamente do seio
venoso. Possui paredes
finas e lisas, e ambas as
veias cavas desembocam
nesse espaço
O espaço anterior à CT,
incluindo a aurícula direita, é
o átrio propriamente dito que
deriva embriologicamente do
átrio primitivo. Suas paredes
são cobertas pelos músculos
pectíneos, que tb são
encontradas na aurícula
direita [bolsa muscular
cônica, em forma de orelha,
que se sobrepõe
externamente à parte
ascendente da aorta].
Uma estrutura adicional
no AD é o óstio do seio
coronariano, que recebe o
sangue da maioria das veias
cardíacas e se abre
medialmente ao óstio da
VCI. Associadas a essas
aberturas, existem a válvula
do seio coronariano e a
válvula da veia cava inferior,
respectivamente.
Separando o AD do AE está o septo interatrial. Apresenta uma depressão acima do óstio da VCI –
fossa oval – com sua margem proeminente, o limbo da fossa oval.
A fossa oval marca o local do forame oval embrionário, parte importante da circulação fetal. O
forame oval permite que o sangue oxigenado que entra no coração através da VCI passe diretamente
ao AE e, portanto, se desvie dos pulmões que não são funcionais antes do nascimento.
Finalmente, numerosas pequenas aberturas — as aberturas das veias cardíacas mínimas (os
forames das veias mínimas) — estão espalhadas ao longo das paredes do AD. São pequenas veias
que drenam o miocárdio diretamente para o AD.
 
VENTRICULO DIREITO: Maior parte da face esternocostal e uma parte da face diafragmática. O AD
está à direita do VD, e o VD está localizado em frente e à esquerda do óstio atrioventricular direito. O
sangue que entra no VD proveniente do AD movimenta-se, então, numa direção horizontal e anterior.
A porção de influxo das paredes do VD possui numerosas estruturas muscularesirregulares –
trabéculas cárneas. A maioria delas fixa-se às paredes ventriculares em toda sua extensão, formando
cristas, ou fixa-se em ambas as extremidades, formando pontes.
Poucas trabéculas cárneas (músculos papilares) possuem apenas uma extremidade fixada à
superfície ventricular, enquanto a outra extremidade serve como ponto de fixação para as cordas
tendíneas, que se ligam às
margens livres das válvulas
da valva atrioventricular
direita (valva tricúspide).
 
Existem 3 MPs no VD.
Recebem seus nomes
conforme seus pontos de
origem na superfície da
parede ventricular e são
MPs anterior, posterior e
septal:
MP anterior – é o maior e
mais constante dos MP e se
origina da parede anterior do
ventrículo;
MP posterior – pode consistir
em uma, duas ou três
estruturas, com algumas
cordas tendíneas surgindo
diretamente da parede
ventricular;
MP septal – é o mais
inconsistente sendo
pequeno ou ausente, com
cordas tendíneas emergindo
diretamente da parede
septal.
Uma trabécula
especializada única, a
trabécula septomarginal,
forma uma ponte entre a
porção inferior do septo
interventricular e a base do
MP anterior. Ela traz uma
parte do sistema de condução do coração, o ramo direito do feixe AV, até a parede anterior do VD.
O óstio AV direito é fechado durante a contração ventricular pela valva AV direita (v. tricúspide —
assim chamada porque, geralmente, é formada por três válvulas ou “cúspides”).
A base da cada válvula é presa ao anel fibroso que circunda o óstio AV. Esse anel fibroso ajuda a
manter a forma da abertura. As válvulas são contínuas entre si, perto de suas bases nos pontos
denominados comissuras.
O nome das 3 válvulas anterior, septal e posterior é baseado em suas posições em relação à
parede do VD. As margens livres das válvulas fixam-se às cordas tendíneas (CTs), que se originam das
extremidades dos mm. Papilares (MPs).
Durante o enchimento do VD, a VT está aberta, e as três válvulas projetam-se para o VD.
Durante a contração do VD, os MPs e as CTs associadas mantêm as valvas fechadas durante as
alterações bruscas do tamanho ventricular que ocorrem no decorrer da contração impedindo que as
válvulas sejam invertidas para dentro do AD e que o sangue reflua.
Além disso, as CTs de 2 MPs fixam-se a cada válvula. Isso ajuda a prevenir a separação das
válvulas durante a contração ventricular. O fechamento correto da VT causa a saída do sangue do VD
e sua movimentação para o tronco pulmonar.
 
ATRIO ESQUERDO: Como
o AD, o AE é derivado
embriologicamente de 2
estruturas:
A metade posterior,
ou porção de entrada,
recebe as 4 vv. pulmonares.
Possui paredes lisas e
derivadas das partes
proximais das vv.
pulmonares, que são
incorporadas ao AE durante
o desenvolvimento.
A metade anterior é
contínua com a aurícula
esquerda. Contém músculos
pectíneos e deriva do átrio
primitivo embrionário.
Nenhuma estrutura separa
os 2 componentes no AE.
O septo interatrial faz
parte da parede anterior do
AE. A fina área de
depressão no septo é a
válvula do forame oval e
está oposta ao assoalho da fossa oval no AD.
Durante o desenvolvimento, a válvula do forame oval impede o sangue de passar do AE para o AD.
Ela pode não estar completamente fechada em alguns adultos, deixando uma passagem entre o AD e
o AE.
 
VENTRICULO ESQUEDO: Situa-se anteriormente ao AE. Contribui para as faces esternocostal,
diafragmática e pulmonar esquerda e forma o ápice do coração.
O
sangue
entra no
VE
através
do óstio
AV
esquerd
o e flui
numa
direção
anterior
até o
ápice. A
própria
câmara
é cônica,
mais
longa do
que o
VD, e tem uma camada mais espessa de
miocárdio. O trato de saída (o vestíbulo da aorta)
é posterior ao cone arterial do VD e tem paredes
lisas.
As trabéculas cárneas no VE são finas e
delicadas em comparação com aquelas do VD.
O aspecto geral das trabéculas com cristas
musculares e pontes é similar ao do VD.
Os mm. Papilares (MPs), juntamente com
as cordas tendíneas (CTs), tb são vistos e a
estrutura é semelhante ao do VD. Dois MPs, o
MP anterior e posterior, são, geralmente,
encontrados no VE e são maiores do que
aqueles do VD.
 
ESQUELETO CARDIACO: É uma coleção de
fibras de tecido conjuntivo denso, na forma de
4 anéis com áreas interconectadas em um
plano entre os átrios e os ventrículos.
Os 4 anéis do EC circulam os dois óstios
atrioventriculares, o óstio da aorta e o óstio do
tronco pulmonar. Eles formam o anel fibroso.
As áreas interconectadas incluem: o trígono fibroso direito, que é uma área espessada de tecido
conjuntivo entre o anel aórtico e o anel fibroso direito; o trígono fibroso esquerdo, que é uma área
espessada de tecido conjuntivo entre o anel aórtico e o anel fibroso esquerdo.
Funções:
• Mantem a integridade das aberturas que circunda
• Fornece pontos de fixação para as válvulas.
• separa a miocárdio atrial [origina-se da margem superior] do miocárdio ventricular
[origina-se da margem inferior].
• Isola eletricamente os átrios dos ventrículos. O feixe AV (ou de Hiss), que passa através
do anel fibroso, é a única conexão entre esses dois grupos de miocárdio
 
VASCULARIZAÇÃO CORONARIANA: As
artérias coronárias originam-se dos seios da
aorta, na porção inicial da parte ascendente
da aorta, e irrigam o músculo e outros tecidos
do coração. Elas circulam o coração no sulco
coronariano [com os ramos marginal e
circunflexo] e nos sulcos interventriculares
[com os ramos interventriculares anterior e
posterior] – convergindo em direção ao ápice
do coração.
O sangue venoso que retorna passa
pelas veias cardíacas, a maioria das quais
desemboca no seio coronariano – localizada
no sulco coronariano, na face posterior do
coração, entre o AE e o VE. O seio coronariano
desemboca no AD entre o óstio da VCI e o óstio AV
direito
 
ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA [ACD]: origina-se
do seio direito da Ao, na p. ascendente. Passa
anterior e à direita entre a AuD e o TP e depois
desce verticalmente no sulco coronariano entre o
AD e o VD. Ao chegar à mg inferior, volta-se
posteriorm. e continua no sulco até a face
diafragmática e a base. Vários ramos surgem do
tronco principal do vaso:
um ramo atrial passa no sulco entre a AuD e a p. ascendente da Ao e fornece o ramo do nó
sinoatrial, que passa posteriormente em torno da VCS para irrigar o nó SA;
um ramo marginal direito surge quando a ACD se aproxima da mg inferior e continua ao longo
desta em direção ao ápice;
à medida que a ACD continua na base/face diafragmática, fornece um pequeno ramo para o nó
AV antes de fornecer seu ramo final principal, o ramo interventricular posterior, que se situa no
sulco interventricular posterior.
A ACD irriga o AD, o VD , os nós SA e AV, o septo interatrial, uma parte do AE, o terço
posteroinferior do septo interventricular e uma porção da parte posterior do VE.
 
 
ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA [ACE]: origina-se do seio esquerdo da Ao, na parte ascendente.
Passa entre o TP e a AuE antes de entrar no sulco coronariano. Enquanto posterior ao TP, a artéria
divide-se em 2 ramos terminais:
O ramo interventricular anterior – continua em torno do lado esquerdo do TP e desce obliquamente
em direção ao ápice, no sulco IV anterior. Durante seu trajeto, um ou dois grandes ramos diagonais
originam-se e descem diagonalmente pela face anterior do VE.
O ramo circunflexo – tem um trajeto para a esquerda no sulco coronariano e para a base/face
diafragmática do coração e, geralmente, termina antes de chegar ao sulco IV posterior. A artéria
marginal esquerda, geralmente se origina dele e continua pela margem obtusa do coração.
O padrão de distribuição da ACE possibilita a irrigação da maior parte do AE e do VE e a maior
parte do septo IV, incluindo o feixe AV e seus ramos.
O padrão de distribuição descrito anteriormente para as ACD e ACE é o mais comum e consiste
em uma ACD dominante.
Isso significa que o ramo interventricular posterior se origina da ACD. A ACD, portanto, irriga
uma grande parte da parede posterior do VE, e o ramo circunflexo da ACE é relativamentepequeno.
Ao contrário, em corações com uma ACE dominante, o ramo interventricular posterior surge de um
ramo circunflexo aumentado e irriga a maior parte da parede posterior do VE.
Outro ponto de variação refere-se à irrigação arterial para os nós AS e AV. Na maioria dos casos,
essas duas estruturas são irrigadas pela ACD. Contudo, vasos do ramo circunflexo da ACE
ocasionalmente irrigam essas estruturas.
 
VEIAS CARDIACAS: O seio coronariano recebe 4 grandes tributárias: v. cardíaca magna, v.
interventricular posterior, v. cardíaca parva e vv. posteriores do VE.
1. VEIA CARDÍACA MAGNA: Começa no ápice. Ascende pelo sulco IV, no qual se relaciona
com a a. IV anterior, e, frequentemente, é denominada v. IV anterior. No sulco
coronariano volta-se para a esquerda e continua até a base/face diafragmática. Nesse
ponto, associa-se ao r. circunflexo da ACE. Ao longo de seu trajeto aumenta de volume
para formar o seio coronariano, que desemboca no AD.
2. VEIA INTERVENTRICULAR POSTERIOR (VEIA CARDÍACA MÉDIA): Começa próxima ao
ápice e sobe pelo sulco IV posterior em direção ao seio coronariano. Está associada ao
ramo IV posterior da ACD ou ACE no seu trajeto.
3. VEIA CARDÍACA PARVA: Começa na parte anteroinferior do sulco coronariano, entre o
AD e o VD. Continua até a base/face diafragmática e entra no seio coronariano.
Acompanha a ACD por todo o trajeto e pode receber a v. marginal direita – acompanha o
r. marginal da ACD. Se a v. marginal direita não se unir à v. cardíaca parva, ela entrará
diretamente no AD.
4. VEIAS POSTERIORES DO VENTRÍCULO ESQUERDO: Situam-se na superfície posterior
do VE, imediatamente à esquerda da veia cardíaca média. Da mesma forma, ou elas
entram diretamente no seio coronariano ou se unem à v. cardíaca magna.
 
OUTRAS VEIAS CARDÍACAS
● VEIAS ANTERIORES DO VENTRÍCULO DIREITO: As são pequenas veias que surgem
na superfície anterior do VD. Elas cruzam o sulco coronariano e entram na parede anterior do AD.
Drenam a parte anterior do VD. A v. marginal direita pode fazer parte desse grupo se não entrar na
v. cardíaca parva.
● VEIAS CARDÍACAS MÍNIMAS (VEIAS DE TEBÉSIO): Drenam diretamente para as câmaras
cardíacas, são numerosas no AD e no VD; são, ocasionalmente, associadas ao AE e raramente
associadas ao VE.
 
COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO
A musculatura dos átrios e dos ventrículos é capaz de se contrair espontaneamente. O complexo
estimulante do coração inicia e coordena a contração. Consiste em nodos e redes de células
miocárdicas especializadas e organizadas em 4 componentes básicos:
Nó sinoatrial (SA)
Nó atrioventricular (AV);
Fascículo atrioventricular (FAV) com seus ramos direito (RD) e esquerdo (RE);
os ramos subendocárdicos de células de condução (as fibras de Purkinje).
O padrão singular de distribuição do CE
estabelece uma via unidirecional de
excitação/contração.
Os grandes ramos do CE são isolados do
miocárdio adjacente pelo tecido conjuntivo
[diminui a estimulação e contração inapropriada
das fibras musculares cardíacas].
O número de contatos funcionais entre as
vias de condução e a musculatura cardíaca
aumenta grandemente nos ramos
subendocárdicos.
NÓ SINOATRIAL: Os impulsos começam no nó
SA, o marca-passo cardíaco. Localiza-se na
extremidade superior da crista terminal, na
junção da VCS e do AD.
Os sinais de excitação gerados pelo nó SA
propagam-se através dos átrios, causando a
contração muscular.
 
NÓ ATRIOVENTRICULAR: Simultaneamente,
a onda de excitação nos átrios estimula o nó
AV, que está localizado perto do óstio do seio
coronariano, próximo à fixação da válvula
septal da v. tricúspide e dentro do septo AV.
Forma o início do sistema de condução
ventricular, o feixe AV, que propaga o impulso
excitatório para toda a musculatura ventricular.
 
FASCÍCULO ATRIOVENTRICULAR (FEIXE DE HISS): Continuação direta do nó AV. Segue ao longo
da margem inferior da parte membranácea do septo interventricular (SIV) antes de se dividir em RD e
RE.
R. Direito – continua no lado direito do SIV, em direção ao ápice do VD. A partir do septo, ele
entra na trabécula septomarginal para chegar até a base do m. papilar anterior. Nesse ponto, divide-se
e é contínuo com o componente final do CE, as fibras de Purkinje – rede de células especializadas que
propaga-se por todo o ventrículo para estimular a musculatura ventricular, incluindo os mm. papilares.
R. Esquerdo – passa ao lado do septo interventricular muscular e desce até o ápice do VE. Ao
longo do trajeto, fornece ramos que, no final, se tornarão contínuos com os ramos subendocárdicos
(fibras de Purkinje). Como no lado direito, essa rede de células especializadas propaga impulsos
através de todo o VE.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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