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2
ZAYN – INSTITUTO MINEIRO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MENTAL
RODRIGO DA SILVA II
 SAÚDE MENTAL E O CAPS: A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO 
COM O GRUPO DE FAMÍLIA
JOÃO PESSOA-PB
2021
RODRIGO DA SILVA II
SAÚDE MENTAL E O CAPS: A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO 
COM O GRUPO DE FAMÍLIA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto ZAYN como requisito para obtenção de título de Especialista em Saúde Mental 
JOÃO PESSOA- PB
2001
RESUMO 
Esta pesquisa pretende discutir sobre a saúde mental e o CAPS, enfatizando a Importância do trabalho com o grupo de família. Destaca-se a relevância da família ser acolhida e tratada, visando restaurar o vínculo familiar desestruturado devido a doença mental e a dogradição. Como objetivo visa conhecer a política de saúde mental no CAPS destacando a importância da família para os indivíduos. O estudo caracteriza-se como pesquisa bibliográfica e documental elaborada com material já publicados. O processo de tratamento do doente mental proposto pela Reforma Psiquiátrica oferta tratamento para pacientes com vários tipos de distúrbios psicológicos, uso de álcool e outras drogas, em estado de internamento devido comportamento violento e perturbador Concluímos que o atendimento no CAPS se inicia o processo de reabilitação psicossocial, e na perspectiva de acompanhamento, esse órgão de atendimento articula programas e atividades para esses dependentes químicos que propiciam, em sua essência, uma assistência baseada a inclusão social e na participação da família.
Palavras-chave: CAPS. Família. Doença Mental. 
ABSTRACT 
This research intends to discuss about mental health and the CAPS, emphasizing the importance of working with the family group. The relevance of the family being welcomed and treated is highlighted, aiming to restore the unstructured family bond due to mental illness and degradation. The objective is to learn about the mental health policy at CAPS, highlighting the importance of the family for individuals. The study is characterized as bibliographic and documentary research elaborated with material already published. The treatment process for the mentally ill proposed by the Psychiatric Reform offers treatment for patients with various types of psychological disorders, use of alcohol and other drugs, in an inpatient state due to violent and disturbing behavior We conclude that the care at CAPS begins the rehabilitation process psychosocial, and in the perspective of monitoring, this service organ articulates programs and activities for these chemical dependents that provide, in essence, assistance based on social inclusion and family participation.
Keywords: CAPS. Family. Mental disease.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................2
2 POLÍTICAS DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL...................................3
2.1 REFORMA PSIQUIÁTRICA É POLÍTICAS DE SAÚDE MENTAL
NO BRASIL.............................................................................................4
2.2 POLITICA DE SAÚDE MENTAL BRASILEIRA É SISTEMA ÚNICO
 DE SAÚDE ...........................................................................................6
2.3 REFORMA PSIQUIÁTRICA: ALGUNNS AVANÇOS E CONQUISTAS
................................................................................................................8
 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................15
	
	
	
	
	
	
INTRODUÇÃO
O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) foi inaugurado na década de 80 na cidade de São Paulo, vendo a necessidade dessa criação um intenso movimento social por trabalhadores da área de saúde mental. Devido ao grande crescimento populacional de usuários que necessita de amparo e ajuda para sair da dependência das drogas e álcool e problemas mentais. A criação do CAPS propôs melhoria da assistência à saúde no Brasil, devido denúncias sobre a situação precária dos hospitais psiquiátricos, que ainda eram os únicos recursos destinados aos usuários portadores de transtornos mentais e dependência química (MINOZZO; COSTA, 2013).
O CAPS constitui-se como parte de um novo paradigma no campo da saúde mental coletiva, trouxe a atenção psicossocial e compõe o desenvolvimento do projeto institucional dos serviços da rede substitutiva dos mecanismos voltados para dependentes de álcool e drogas (BRASIL, 2004).
Abrangendo todos esses aspectos, a família é parte integrante do cotidiano dos profissionais que atuam no CAPS, por se tratar de uma instituição de saúde voltada para uma unidade de tratamento químico, torna-se necessário que a equipe multidisciplinar de profissionais busquem estratégias para inserir uma maior participação dos membros familiares no processo de tratamento, essa ação possibilita que esses usuários e sua família possa ser assistido, e com isso possa produzir melhores resultados nas intervenções das diferentes demandas apresentadas por esses indivíduos (GUIMARÃES, ALMEIDA, 2010).
Diante desses aspectos, percebemos a importância deste estudo, também por se tratar de uma temática que envolve a Saúde Pública, a saúde mental afeta inúmeras pessoas em todas as faixas etárias e vêm acontecendo cada vez mais cedo, sendo considerado um fenômeno mundial. Sendo assim, este trabalho servirá como mais uma fonte de pesquisa, pois apresenta o trabalho e a funcionalidade do CAPS e o atendimento prestado.
Para alcançar os desígnios propostos para a realização deste trabalho, utilizamos a pesquisa bibliográfica e documental, segundo Gil (2010) a pesquisa documental trilha os mesmos caminhos da pesquisa bibliográfica, pois ambas utilizam fontes constituídas por material já elaborado, constituído basicamente por livros e artigos científicos localizados em bibliotecas online.
Como objetivo visa conhecer a política de saúde mental no CAPS destacando a importância da família para os indivíduos. 
2 POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL
A relação entre a doença mental, assim como com o usuário de álcool e outras drogas, família e sistema público de saúde é uma relação estreita e complexa. Devemos compreender esse funcionamento considerando essa complexidade, para isso é necessário que seja argumentada sobre a Política de Saúde no Brasil.
Após o macro acontecimento ocorrido em 1988, com a promulgação da nova Constituição Federal, ocorreram grandes conquistas no país, pois completa-se o processo de retorno do país ao regime democrático. Com a implantação foi promovida uma transformação, principalmente para pessoas carentes, na qual passaram a ter acesso a saúde como pessoa de direito, dando espaço para que os cidadãos fossem parte integrante ao processo de criação de um sistema público, universal e descentralizado de saúde (PAIVA; TEIXEIRA, 2014). 
Como se vê, a definição de necessidades de saúde ultrapassa o nível de acesso a serviços e tratamentos médicos, levando em conta as transformações societárias vividas ao longo do século XX e já no XXI, com a emergência do consumismo exacerbado, a ampliação da miséria e da degradação social e das perversas formas de inserção de parcelas da população no mundo do trabalho. Mais que isso, envolve aspectos éticos relacionados ao direito à vida e à saúde, direitos e deveres. Nesse sentido, é necessário apreender a saúde como produto e parte do estilo de vida e das condições de existência, sendo que a situação saúde/doença é uma representação da inserção humana na sociedade (NOGUEIRA, 2006, p. 12-13).
Paiva e Teixeira (2014) asseveram que esse marco histórico possibilitou uma maior organização da saúde pública no Brasil, dando o direito à saúde e o reconhecimento de que todos os cidadãos, sem exceção, tem as mesmas garantias universais a assistência da saúde atendendo todas as especificidades médicas, isso inclui também a saúde mental da população em busca de atendimento. 
A Política Neoliberal proporcionou à retração do Estado, assim,a família passa a ser contemplada pelos serviços dos Órgãos Públicos, somente de forma restrita. Contudo, apesar do contexto adverso, alguns direitos foram adquiridos a favor da sociedade, e a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 dispõe sobre a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Também foi criada a Comissão Nacional da Reforma Sanitária, formada pelos governos Federal, Estadual e Municipal (BRASIL, 1990).
Em 2006 o Programa Saúde da Família passa a receber a denominação de Estratégia Saúde da Família, pois se deixa a ideia de algo que está pronto e consolidado para se pensar em uma estratégia de atender as necessidades da comunidade assistida nas suas diferentes peculiaridades (BRASIL, 2006).
O Ministério da Saúde, com o objetivo de efetivar e assegurar que os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, de fato, sejam colocados em prática, utiliza como estratégia a Saúde da Família, um novo modelo de atenção à saúde, que tem como foco principal o atendimento a família e não somente ao indivíduo, através de ações que visam a promoção da saúde (KALICHMAN; AYRES, 2016).
2.1 REFORMA PSIQUIÁTRICA E POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL 
A Comissão Nacional da Reforma Sanitária Brasileira foi criada a partir de intensas mudanças na área da saúde pública do país. Sua formulação tem como princípios da saúde enquanto direito do cidadão e dever do Estado, o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, com ênfase nas seguintes diretrizes: descentralização, com direção única em cada esfera de governo; atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais e participação da comunidade (MACHADO et al., 2017). 
Nesse sentido, o movimento da Reforma Psiquiátrica propôs a reconstrução de Políticas de Assistência direcionadas à saúde mental no país. Esse processo teve início ainda na década de 70, a partir da retomada de diversos movimentos sociais, dentre eles, o dos trabalhadores da saúde mental, que passam a questionar o modelo centralizador do hospital psiquiátrico e a medicalização como modelo de intervenção (AMARANTE, 2002). 
O processo de tratamento do doente mental proposto pela Reforma Psiquiátrica oferta tratamento para pacientes com vários tipos de distúrbios psicológicos, uso de álcool e outras drogas, em estado de internamento devido comportamento violento e perturbador. Durante a fase de tratamento o sujeito é assistido por meio de tratamento medicamentoso, terapia, entre outros tipos de intervenção, esse atendimento propõe uma melhora nos sintomas do transtorno nos portadores de transtornos mentais, incluindo pacientes esquizofrênicos que representam algum tipo de perigo para sociedade, devido ao quadro violento por causa da gravidade da doença mental (WAIDMAN et al., 2010). 
As Políticas Públicas sobre álcool e outras drogas propõe um processo de cuidados intensivos para as pessoas que necessitam de uma intervenção psiquiátrica, ou seja, tais políticas estão voltadas ao cuidado às pessoas que necessitam de saúde mental, assim, como tratamento de dependência química e outras drogas. Nesse sentido, as ações que envolvem aspectos voltados à saúde mental devem acontecer em Rede de Atenção de Saúde Mental (BRASIL, 2003). 
No artigo 200 da Constituição Federal estão discriminadas as atribuições do Sistema Único de Saúde, e classifica:
a) controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; b) executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; c) ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; d) participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; e) incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; f) fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; g) participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; h) colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho (BRASIL, 1988, não paginado). 
De acordo com a Rede de Saúde Mental Integrada, articulada e efetivada nos diferentes aspectos de atenção para tratamento, atende às pessoas em situação de tratamento por uso de álcool, drogas ou transtorno mental e suas famílias aos pontos de atenção. O serviço atende uma demanda de familiares de usuários que buscam orientações quanto ao tratamento da dependência, também há a verificação de que não há uma proposta definida de apoio para estas famílias, existindo ações relacionadas às políticas públicas de saúde mental (CINTRA, 2010).
	Nesse sentido, o Movimento da Reforma Psiquiátrica no Brasil interviu nos problemas estabelecidos mediante a crise da DINSAM (Divisão Nacional de Saúde Mental), esse órgão foi destinado a formular Políticas de Saúde para promover melhorias no cuidado e tratamento dos doentes mentais. Nesse período, os profissionais e estagiários da área psiquiátrica passam a exercer suas funções como bolsistas e suas condições de trabalho eram realizadas de forma precária, pela falta de recursos públicos destinados para esse setor (ALVES et al., 2009).
Nessa época, os profissionais eram expostos a violências institucionais, onde trabalhavam com carga horária dobrada e sem a remuneração adequada, tendo em vista essas arbitrariedades, esses profissionais foram obrigados a denunciar essas situações devido ao trabalho escravo, além de fortes indícios nos tratamentos desses doentes, que apresentavam mortes suspeitas, de falta de cuidado, entre outras violências institucionais (ALVES et al., 2009). 
2.2 POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL BRASILEIRA E SISTEMA ÚNICO DE SÁUDE
No ano de 1988 aconteceu um marco através da promulgação da Constituição Federal, que criou diretrizes destinadas à Saúde Pública no Brasil com o Sistema Único de Saúde (SUS). A partir dessa promulgação permitiu estabelecer requisitos voltados para estabelecer as condições institucionais para a implantação de novas Políticas de Saúde Pública, direcionadas para criação de legislações em Saúde Mental no Brasil (BRASIL, 2000). 
O artigo 6º da Constituição Federal dispõe: “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição” (BRASIL, 1988, não paginado).
	Na década de 1990 foi promulgada a lei nº 10.216/01, considerada um marco na Política Pública, destinado a Saúde Mental, essa criação consolidou melhorias à Reforma Psiquiátrica no país, pois, a partir dessas mudanças tornou-se possível promover os direitos adquiridos para os portadores de transtornos mentais e estabelecer o apoio e cuidados aos seus familiares (BRASIL, 1990).
Assim como, a rede de atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde) proporcionou vários componentes que podem contribuir na resposta ao uso/abuso de álcool e de outras drogas, sendo elas: as Unidades Básicas de Saúde, Centros de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS) e serviços hospitalares de referência para álcool e outras drogas (BRASIL, 2005).
Os fundamentos do Sistema Único de Saúde – SUS estão expressos na seção II do capítulo II do título VIII da Constituição Federal de 1988, que trata da Seguridade Social. Essa seção estabelece: os direitos dos usuários, os deveres do Estado e as diretrizes da organização do sistema; como será financiado esse sistema; a participação da iniciativa privada e de empresas de capital estrangeiro na assistência à saúde; as atribuições do sistema; e a admissão de agentes comunitários de saúde e de combate às endemias (CONASS, 2015).
A Lei n. 8.080/90 nos Art. 198 institui o Sistema Único de Saúde dizendo:
Art. 196. A saúde é direito de todos e deverdo Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I – descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II – atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III – participação da comunidade. (BRASIL, 1990, não paginado).
Visto que, vale salientar que tanto a família quanto o Estado são instituições fundamentais ao bom andamento da sociedade em geral, pois, a população necessita além de bens e mercadorias no processo normal de sobrevivência de serviços que não podem ser omitidos pela via de mercado. Todavia, o Estado e a família representam papeis similares, em respectivos âmbitos de atuação que regulam, normalizam, impõem direitos de prioridade, poder e deveres de proteção e assistência (CARVALHO, 2002). Contudo, essa família precisa, antes de assumir o cuidado com os seus, necessita ser cuidada pelo Estado, para que, assim, tenha condições de cuidar dos seus membros, principalmente dos mais fragilizados. Portanto, o Estado tem que assumir a primazia no cuidado.
O art. 198 da Constituição Federal manifesta a estrutura geral do Sistema Único de Saúde (SUS), articulando uma rede regionalizada e hierarquizada conforme diretrizes: a) descentralização, com direção única em cada esfera de governo; b) atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; c) participação da comunidade (BRASIL, 1988).
O SUS não é apenas assistência médico-hospitalar oferta também serviços para reabilitação dos pacientes que necessitam de tratamento sobre o uso abusivo de álcool e outras drogas nas cidades, no interior, nas fronteiras, portos e aeroportos, outras ações importantes como a prevenção, a vacinação e o controle das doenças. Dessa forma, os órgãos competentes realizam constante vigilância de forma permanente nas condições sanitárias, no saneamento, nos ambientes, na segurança do trabalho, na higiene dos estabelecimentos e serviços. Regula o registro de medicamentos, insumos e equipamentos, controla a qualidade dos alimentos e sua manipulação. Normaliza serviços e define padrões para garantir maior proteção à saúde (BRASIL, 2011).
A família encontra-se no centro das Políticas Públicas de proteção social, nas últimas décadas, mas essa centralidade não pode ficar só no discurso. E o Direito à Saúde é fundamental à vida humana, esse direito deve ser garantido pelo Estado, na qualidade de responsável pela efetivação dos direitos e garantias fundamentais de todo ser humano, e de todas as famílias (CARVALHO, 2002).
Quanto a Política Nacional Antidrogas por meio da articulação e integração entre governo e sociedade, busca diminuir a inclusão de usuários no uso de entorpecentes, de acordo com a Resolução nº 03, de 27 de outubro de 2005, do CONAD que determina diretrizes para o Conselho Nacional. Segundo ações dessa Política, ela intenciona reconhecer a diferença entre usuário, a pessoa em uso indevido, o dependente e o traficante de drogas, tratando-os de formas diferenciadas, promovendo uma ampla diversidade de atuação, a partir das denúncias realizadas acerca do tráfico ilícito de entorpecentes, e também exerce grande papel nesta responsabilidade compartilhada (BRASIL, 2002). 
Ressalta-se que a Política Nacional Antidrogas tem como alguns de seus objetivos e metas: Educar, informar, capacitar e formar pessoas em todos os segmentos sociais para uma ação efetiva e eficaz da redução da demanda, da oferta e de danos, fundamentada em conhecimentos científicos validados e experiências bem sucedidas, adequadas à nossa realidade.
2.3 REFORMA PSIQUIÁTRICA: ALGUNS AVANÇOS E CONQUISTAS
	A política da Reforma Psiquiátrica causou diversas mudanças na oferta de serviços para doença mental, entre eles, a implantação do Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares (PNASH) Psiquiatria (SILVA et al., 2010).
O PNASH faz parte de um planejamento realizado por uma pesquisa de satisfação dos usuários, nas unidades de pronto socorro, ambulatório e internação de pessoas com deficiência mental, sua ação é realizada pelos gestores estaduais e municipais em hospitais públicos e privados vinculados ao SUS. Essa proposta tem como objetivo avaliar a qualidade dos serviços oferecidos pelas instituições hospitalares a fim de classificar em cinco níveis de qualidade: péssimo, ruim, regular, bom e ótimo (SCHRANK; OLSCHOWSKY, 2010).
Nesse contexto, o processo de assistência médica e de enfermagem possibilita que os indivíduos portadores de transtornos mentais sejam atendidos e assistido através do serviço de saúde. Considerado como uma conquista e avanço no atendimento prestado a essas pessoas, cuja proposta, advinda através da Reforma Psiquiátrica, busca qualificar os profissionais de saúde mental de forma diferenciada, no sentido de habilitá-las para um atendimento humanizado, segundo Schrank e Olschowsky (2010) argumentam que esse atendimento é necessário que seja respeitada as deficiências e necessidades dos assistidos, assim, buscando exercer uma prática contrária àquela iniciada com a psiquiatria tradicional, caracterizada pelo isolamento, tratamento punitivo, e contenção física e química desses pacientes. 
Outra questão, de bastante importância no avanço da Reforma Psiquiátrica em Municípios e Estados do país vem desempenhando uma importante contribuição para o doente mental, que são as Residências Terapêuticas. Tais Residências, instituídas pela Portaria/GM nº 106, de 11 de fevereiro de 2000, estabelece a função de promover um espaço adequado com estrutura de oferecer moradia para esses usuários, com o auxílio de uma equipe de profissionais de saúde que promove um pronto atendimento, em articulação aos demais dispositivos que integram a rede de atenção à saúde mental do município (BRASIL, 2000).
Desse modo, a implementação e o financiamento de Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) visam beneficiar portadores de transtornos mentais que necessitem ou não de tratamento de um hospital psiquiátrico (SILVA et al., 2010).
Esse tipo de atendimento é disponibilizado para indivíduos que não possuam apoio familiar e até mesmo no retorno de um Hospital de Custódia, através de decisão judicial, além de pessoas encaminhadas pelo CAPS. Na maioria das vezes, esses pacientes possuem problemas de moradia, e de estado de vulnerabilidade social, já identificados pela equipe interdisciplinar, tais como: moradores de rua, usuários de álcool e outras drogas, entre outros (BRASIL, 2004). 
Os artigos 194 a 195 a Constituição Federal diz que: 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:
Art. 195. Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das (...) contribuições sociais. (BRASIL, 1988, não paginado).
Outro serviço, relevante, conquistado pelo Movimento de Reforma Sanitária é o Programa de Volta para Casa (PVC); e este propõe que o indivíduo obtenha oportunidade de retornar a socialização com familiares e amigos após o período de dois anos de internação em hospital psiquiátrico. Esse programa possibilita a reintegração social dos pacientes que passaram por um longo período de tratamento e hospitalização (SILVA et al., 2010).
A Lei nº 10.708/2003 determina um auxilio em forma de pagamento, propondo meios para a reabilitaçãopsicossocial para quem faz parte do referido programa, pois, intenciona:
Contribuir efetivamente para o processo de inserção social dessas pessoas, incentivando a organização de uma rede ampla e diversificada de recursos assistenciais e de cuidados, facilitadora do convívio social, capaz de assegurar o bem-estar global e estimular o exercício pleno de seus direitos civis, políticos e de cidadania (BRASIL, 2003, p. 01).
	Nessa realidade, para fazer parte desse programa o indivíduo deve passar por um processo de avaliação, percorrendo todo um trâmite burocrático, e para ser contemplado, de fato, o mesmo necessita também continuar a participar do processo de reabilitação psicossocial (BRASIL, 2003).
	Diante disso, as instituições hospitalares psiquiátricas de grande porte desenvolvem estratégias, já estabelecidas, para a redução de leitos em hospitais psiquiátricos. E os serviços substitutivos precisam assistir a grande demanda no atendimento aos serviços de saúde extra-hospitalares nas grandes cidades. Estima-se que, a principal estratégia hospitalar, nessas instituições de grande porte, é direcionada à promoção de meios que visem à redução de leitos, propondo um melhor atendimento para os portadores de transtornos mentais, é o que confirma Machado (2010). 
Como Instituição Pública o CAPS é considerado uma grande conquista na área de atendimento multidisciplinar da saúde mental, cujo modelo de atendimento exerce um trabalho em rede, que é a comunicação ativa entre os outros componentes de tratamento. Essa rede caracteriza-se por ser essencialmente pública, de base municipal, e com um controle social fiscalizador e gestor no processo de consolidação da Reforma Psiquiátrica (MACHADO, 2010).
Como substituição ao modelo hospitalocêntrico, devido diretrizes promulgadas a partir da reforma psiquiátrica, é formada a Rede de Atenção Psicossocial à Saúde Mental, composta por Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), Centros de Convivência, Ambulatórios de Saúde Mental e leitos psiquiátricos em Hospitais Gerais (SODRÉ, 2010).
Quanto as estratégias de prevenção do uso de álcool e outras drogas realizadas na instituição do Centro de Atenção Psicossocial para Tratamento de usuários de Álcool e outras Drogas (CAPSad) possibilita o uso de métodos de acompanhamento nas reuniões onde são disponibilizados protocolos de atendimento na qual são destinados procedimentos e informações que permite que os usuários sejam devidamente informados sobre os danos do álcool e outras drogas causados no organismo e psicologicamente, novas dinâmicas que permitem com que esses usuários percebam que é possível viver sem o uso de drogas (BRASIL, 2004).
 Diante disso, uma proposta muito empregada nas reuniões do CAPSad visa construir ou até mesmo reconstruir os vínculos afetivos, através do fortalecimento motivado pelo acompanhamento da família, com isso, consegue-se um provável estreitamento de laços familiares sociais e a melhora da auto- estima das pessoas envolvidas, na qual devido a dependência ou problema mental requer um olhar institucional para auxiliar os familiares dos doentes para que possa atender as demandas existentes no dia-dia dessas famílias (MARQUES, 2016).
As equipes técnicas envolvidas no trabalho devem organizar-se para acolher os usuários, e desenvolver os projetos terapêuticos da melhor forma possível, nesse sentido, a equipe de profissionais envolvidos nesse atendimento são habilitados para assegurar a assistência necessária envolvida na saúde do sujeito. No CAPSad as atividades desenvolvidas são baseadas para atender e melhorar o sintomas existentes sobre a saúde, mas, principalmente que haja meios de gerar a reabilitação psicossocial dos usuários de álcool e outras drogas e de seus familiares, nesse aspecto, para que a programação obtenha um bom êxito, no sentido de manter esses indivíduos inseridos nessa programação, torna-se necessário que haja um esforço coletivo por toda equipe envolvida (MARQUES, 2016).
Vale ressaltar que o papel da equipe técnica do CAPSad é fundamental para a organização, desenvolvimento e manutenção do ambiente terapêutico. O atendimento prestado a esses usuários faz parte de uma sequência de acompanhamentos terapêuticos que acontecem desde o momento da crise psíquica desse sujeito se dar a fase da internação, passando pelo CAPS e envolvendo o apoio familiar em todo o processo, todos esses passos são importantes para compor as fazes dessa recuperação (PRATTA; SANTOS, 2012).
 Todavia, é relevante entender que o CAPS não deve ser um lugar que desenvolve a dependência do usuário ao seu tratamento por toda a vida, e sim, deve-se priorizar durante esse acompanhamento a reconstrução dos laços sociais, familiares e comunitários, que vão possibilitar a autonomia, e deve ser cuidadosamente preparado e ocorrer de forma gradativa (PRATTA; SANTOS, 2012). 
Devido à proposta de Reforma Psiquiátrica e o crescimento populacional, achou-se a necessidade de um serviço de saúde que atendesse tanto ao aumento da demanda de usuários de álcool e outras drogas como a necessidade de atendimento diário a estes usuários, daí foram criados os Centros de Atenção Psicossociais Álcool e Drogas (CAPS AD), onde esses serviços são ofertados como um trabalho voltado ao substitutivo à internação. Tais serviços promovem para os usuários um tratamento interdisciplinar e integral, e diversas ações são desenvolvidas nos CAPS AD no intuito de cuidado aos usuários de drogas, como o acolhimento universal e incondicional ao paciente e seus familiares (BRASIL, 2010).
Para garantir a atenção integral a usuários de crack e outras drogas, os serviços de saúde devem estar articulados, de forma funcional e complementar, com os diversos dispositivos da rede. Os principais dispositivos da rede de atenção são os CAPS AD, os CAPS AD 24 horas, a Atenção Básica (AB), os Ambulatórios de Saúde Mental, os Hospitais Gerais (com leitos de atenção integral), os Consultórios de Rua (CR), entre outros (BRASIL, 2010, p. 54).
Ao longo da história o indivíduo passou a ter acesso a inúmeros tipos de substâncias naturais e sintéticas que são capazes de alterar o comportamento humano. O termo psicotrópico origina-se de psico (comportamento ou atividade mental), e tropico (tropismo, preferência ou atividade com). Dessa forma as drogas psicotrópicas são aquelas que alteram as atividades cerebrais, tornando os usuários, em suas diferentes faixas etárias, ativos, elétricos e ligados, de forma a tornarem-se desequilibrados com atitudes agressivas, onde, cada vez mais, buscam aprofundar-se no uso ilimitado em busca de novas sensações (TOSCANO, 2010). 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa argumentou sobre saúde mental e CAPS, enfatizando a importância do trabalho com o grupo de família. Diante disso, como especializando em a Gestão Hospitalar compreendemos a relevância desse conhecimento para atuar na prática profissional.
Podemos compreender que, através da reforma psiquiátrica foram implementadas, de forma articulada, melhorias e benefícios através de diretrizes que regem o acompanhamento, atendimento e internamento em instituição psiquiátrica, dando suporte aos usuários, famílias e profissionais. O estudo alcançou o objetivo proposto que possibilitou conhecer a política de saúde mental no CAPS destacando a importância da família para os indivíduos.
Percebemos que a família faz parte de uma importante etapa no processo de recuperação desses usuários, por meio do seu apoio e acompanhamento nesta recuperação e tratamento, todavia, os familiares devem ser preparados para dar esse acolhimento, pois, na maioria das vezes, os mesmos preferem ver o doente mental ou o parente usuário de álcool e outras drogas, só quando estão internos, devido a toda problemática encontrada por eles diante da dependência da droga. Os programas de apoio precisam trabalhar também a superação de todos os preconceitos e ampliar o processo informativo e formativo de como lidar com o usuário.
Assim, abordamos nessa pesquisa a questão da relaçãoda família com os usuários de álcool e outras drogas atendidos pelos CAPSad, 
Sugerimos como futuras pesquisas, a criação de estratégia humanizadas direcionadas às famílias de dependentes químicos e portadores de deficiência mental em tratamento atendidos pelo CAPS.
Concluímos que o atendimento no CAPS se inicia o processo de reabilitação psicossocial, e na perspectiva de acompanhamento, esse órgão de atendimento articula programas e atividades para esses dependentes químicos que propiciam, em sua essência, uma assistência baseada a inclusão social e na participação da família.
REFERÊNCIAS
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