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Excludente de ilicitude é um mecanismo que permite que uma pessoa pratique uma ação que normalmente seria considerada um crime, se aplica a casos excepcionais, em que a ação ilícita se justifica. Existem algumas situações em que, mesmo praticando uma conduta expressamente proibida por lei, o indivíduo não será considerado criminoso. Os excludentes de licitude estão previstos no Código Penal:
Art. 23 – Não há crime quando o agente pratica o fato:
I – Em estado de necessidade:quando um indivíduo pratica o fato para salvar do perigo atual. Exemplo: um indivíduo invade a casa de seu vizinho que esta pegando fogo para salvar o cachorro que ele ouviu latindo, logo ele sacrifica o primeiro para salvar o segundo.
II – Em legítima defesa: quando um indivíduo comete uma agressão contra outra pessoa para proteger a si próprio ou a um terceiro.
III – Em estrito cumprimento legal de dever ou no exercício regular de direito: se aplica aos indivíduos que em razão de sua profissão, possuem o dever de proteger. Garante aos agentes de segurança pública que não serão punidos caso seja necessário infligir agressões contra outra pessoa ou causar danos a algum bem. Porém o Art. 23 do Código Penal enfatiza que excessos deverão ser penalizados.
Logo, embora algumas condutas estejam previstas em lei como fato típico, dependendo da situação não serão consideradas crimes, conclui-se que se o indivíduo agir em estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de direito, estará acobertado pela excludente de ilicitude, não praticando fato típico.
O princípio da individualização da pena foi insculpido no art. 5° XLVI da CF/88. Desse princípio, extrai-se que a pena deverá ser estabelecida diferentemente para cada delinquente e para cada crime cometido, tendo em vista que as características, as circunstâncias e as consequências são diversas, jamais sendo iguais e, portanto, a pena determinada pelo juiz não poderia ser a mesma para todos. Desse princípio, ainda temos a constatação da individualização da pena em três etapas distintas no legislativo, quando ao elaborar a lei define o patamar penal do delito, é dizer suas penas mínimas e máximas cominadas em cada crime; e na etapa judicial, quando da definição da pena pelo juiz conforme o caso concreto e da etapa administrativa, que compreende a execução da pena. Quanto à etapa judicial, vimos que, conforme a lei e doutrina, sua dimensão é extremamente criteriosa e composta, segundo a doutrina majoritária, por três fases. Chamamos esta etapa de dosimetria da pena.
Sobre esse tema, em no máximo 20 linhas, defina e apresente os fundamentos legais da apreciação de cada uma das fases pelo juiz na sentença após a conclusão pela condenação. Para isso, trabalhe nas três fases a condenação de um réu reincidente em crime de furto qualificado pelo uso de chave falsa de veículo automotor que foi levado para outro estado da federação. O réu tinha 20 anos na data do fato, não trabalhava e nem estudava, passava o dia com os amigos e tendo mal comportamento pelas ruas.
O Código Penal, estabelece um quantitativo mínimo e máximo de pena, além de situações que implicam na diminuição ou no aumento dessa sanção.
Uma das partes de uma sentença criminal é a dosimetria da pena, que nada mais é que o cálculo feito para definir qual a pena será imposta a uma pessoa em decorrência da prática de um crime, é dividida em 03 fases, sendo elas:
- Fixação da pena-base: a análise é feita com base em oito fatores previstos no artigo 59 do CP: culpabilidade, antecedentes criminais, conduta social, personalidade do agente, motivos, circunstâncias do crime, consequências e comportamento da vítima. Quanto mais circunstâncias desfavoráveis, a pena-base se aproximará do máximo. 
- Análise das circunstâncias atenuantes e agravantes: Após a determinação da pena-base, o juiz avalia atenuantes artigos 65 do CP (fatores que reduzem a pena) e agravantes artigos 61 e 62 do CP (fatores que aumentam a pena)
- Análise das causas de diminuição ou de aumento da pena: consiste nas causas especiais de diminuição ou aumento de pena, aplicadas sobre o resultado a que se chegou na segunda fase, estas ora vêm elencadas na parte especial, ora na parte geral. São classificadas como obrigatórias, facultativas, genéricas ou específicas.
De acordo com o réu apresentado na questão a pena dele pode ser o máximo, pois é reincidente, com ausência de bons antecedentes, se encaixando em pelo menos 4 circunstancias desfavoráveis.

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