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EDITORA MULTIFOCO Rio de Janeiro, 2011 EDITORA MULTIFOCO Simmer & Amorim Edição e Comunicação Ltda. Av. Mem de Sá, 126, Lapa Rio de Janeiro - RJ CEP 20230-152 CAPA E DIAGRAMAÇÃO Guilherme Peres Física: Questões de Vestibulares da PUC-RJ 1ª Edição Outubro de 2011 ISBN: 978-85-7961-593-1 Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução deste livro com fins comerciais sem prévia autorização do autor e da Editora Multifoco. Sumário INTRODUÇÃO GERAL 1. Introdução à Física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 DESCRIÇÃO DO MOVIMENTO: CINEMÁTICA ESCALAR 2. Estudo do Movimento Uniforme . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 3. Movimentos com velocidade escalar variável. Movimento uniformemente variado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 4. Movimento vertical . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 5. Gráficos. Gráficos do MU e do MUV. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 VETORES E GRANDEZAS VETORIAIS 6. Vetores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 7. Lançamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 8. Movimentos circulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 DINÂMICA 9. Os princípios fundamentais da Dinâmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 10. Forças de atrito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 11. Forças em trajetórias curvilíneas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 OS PRINCÍPIOS DA CONSERVAÇÃO 12. Trabalho, Energia e Potência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 13. Impulso e quantidade de movimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 GRAVITAÇÃO UNIVERSAL 14. A Gravitação Universal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 ESTÁTICA 15. Equilibrio dos corpos extensos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 HIDROSTÁTICA 16. Hidrostática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 A TEMPERATURA 17. A medida da temperatura — Termometria . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 18. Dilatação térmica de sólidos e líquidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 O CALOR 19. A medida do calor — Calorimetria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 20. Mudanças de fase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 21. Propagação do calor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA 22. Estudo dos gases, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 23. As leis da Termodinâmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 ÓPTICA GEOMÉTRICA 24. Introdução à Óptica Geométrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66 25. Espelhos esféricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66 26. Refração luminosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66 27. Lentes esféricas delgadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 ONDAS 28. Ondas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 29. Interferência de ondas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 30. As ondas sonoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 CARGAS ELÉTRICAS EM REPOUSO 31. Eletrização. Força elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 32. Campo elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77 33. Trabalho e potencial elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 CARGAS ELÉTRICAS EM MOVIMENTO 34. Corrente elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 35. Resistores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 36. Associação de resistores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 37. Geradores elétricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 ELETROMAGNETISMO 38. Campo magnético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91 39. Força magnética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91 Caro Estudante: Os livros didáticos existentes no mercado não têm como foco questões de vestibulares de uma única universidade, o que difi- culta a boa preparação do aluno que foca em uma única institui- ção. A PUC-Rio figura entre as universidades mais conceituadas do Rio de Janeiro e esta instituição recebe um número crescente de candidatos todos os anos em seus concursos de vestibular. Pensando nisso, durante nossas aulas preparatórias para a PUC- -Rio, organizamos as questões trabalhadas no vestibular a partir de 1998 por tópico e em ordem decrescente de sua aplicação no vestibular da universidade. Desejamos um bom estudo! Contatos com os organizadores: Fábio Barroso – email: fabiobarroso@hotmail.com Adílio Jorge Marques – email: adiliojm@yahoo.com.br ou blog “Textos & Contextos” http://adiliojorge.blogspot.com INTRODUÇÃO GERAL F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 9 C A P Í T U L O 1 Introdução à Física [2009] Um pacote do correio é deixado cair de um avião que voa horizontalmente com velocidade constante. Podemos afirmar que (desprezando a resistência do ar): (A) um observador no avião e um observador em re- pouso no solo vêem apenas o movimento vertical do objeto. (B) um observador no avião e um observador em repouso no solo vêem apenas o movimento hori- zontal do objeto. (C) um observador no solo vê apenas um movi- mento vertical do objeto, enquanto um observador no avião vê o movimento horizontal e vertical. (D) um observador no solo vê apenas um movi- mento horizontal do objeto, enquanto um obser- vador no avião vê apenas um movimento vertical. (E) um observador no solo vê um movimento hori- zontal e vertical do objeto, enquanto um observa- dor no avião vê apenas um movimento vertical. Resposta: (E) um observador no solo vê um movi- mento horizontal e vertical do objeto enquanto o ob- servador no avião vê apenas um movimento vertical. O movimento observado é dependente do re- ferencial do observador. O observador no avião possui a mesma velocidade horizontal que o ob- jeto lançado. Logo, ele só é capaz de observar a componente vertical do movimento do objeto. O observador em repouso no solo é capaz de ob- servar as duas componentes do movimento do objeto. [2009] Uma família viaja de carro com velocidade constante de 100 km/h, durante 2 h. Após parar em um posto de gasolina por 30 min, continua sua viagem por mais 1h 30 min com velocidade cons- tante de 80 km/h. A velocidade média do carro du- rante toda a viagem foi de: (A) 80 km/h. (B) 100 km/h. (C) 120 km/h. (D) 140 km/h. (E) 150 km/h. Resposta: (A) 80 km/h. A velocidade média é dada por v = Δs/Δt = 320/4 = 80 km/h. [2007] Um atleta de nível médio corre 10 km em 1h. Sabendo-se que sua velocidade média nos pri- meiros 5 km foi de 15 km/h, determine, em minu- tos, o tempo que o atleta levou para percorrer os 5 km finais de sua corrida. (A) 10 (B) 20 (C) 30 (D) 40 (E) 50 Resposta (D) 40 A velocidade média do corredor no primeiro trecho é dada por vmed = Δx/Δt1 = 5 Km/Δt1 = 15 Km/h . Logo, o intervalo de tempo que ele levou para percorrer este primeiro trecho é Δt1 = 20mim. Como o atleta levou uma hora para percorrer todo o percurso, os últimos 5 km foram percorridos em Δt2= 40 min. [2007] Um avião em vôo horizontal voa a favor do vento com velocidade de 180 km/h em relação ao solo.Na volta, ao voar contra o vento, o avião voa com velocidade de 150 km/h em relação ao solo. Sabendo-se que o vento e o módulo da velocidade do avião (em relação ao ar) permanecem constantes, o módulo da veloci- dade do avião e do vento durante o vôo, respec- tivamente, são: (A) 165 km/h e 15 km/h (B) 160 km/h e 20 km/h (C) 155 km/h e 25 km/h (D) 150 km/h e 30 km/h (E) 145 km/h e 35 km/h Resposta (A) 165 km/h e 15 km/h Do enunciado sabemos que vavião + vvento = 180 Km/h quando o avião voa na direção do vento e que, vavião - vvento = 150 Km/h quando o avião voa contra o vento. Logo, somando-se as duas equa- ções, temos 2vavião = 330 Km/h, o que da uma ve- locidade para o avião de vavião = 165 Km/h. Ao sub- trairmos as duas equações, temos 2vvento = 30 Km/h e conseqüentemente vvento = 15 Km/h. F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 1 0 [2005] Uma pessoa corre, com a velocidade de 18 km/h, na direção de um pardal que voa com a velocidade de 36 km/h na direção da pessoa que corre. Se a distância inicial entre eles era de 300 m, em quanto tempo eles se encontrarão? (A) 20 s. (B) 30 s. (C) 60 s. (D) 40 s. (E) 45 s. Resposta: (A) 20 s. A velocidade da pessoa é de 18/3,6 = 5,0 m/s, e a do pardal é de 36/3,6 = 10 m/s. Como um vai na direção do outro, a velocidade do pardal em rela- ção à pessoa é de 10 + 5 = 15 m/s. Assim, o tempo até o encontro será de 300 /15 = 20 s. [2004] Um corredor percorre o primeiro quilômetro de sua corrida com uma velocidade de 5m/s e o se- gundo quilômetro com a velocidade de 2,5 m/s. a) Qual o tempo necessário para o corredor per- correr os dois trechos da corrida? b) Desprezando a resistência do ar, calcule a velocida- de média do corredor, para toda a corrida (em m/s). Resposta: a) O tempo necessário para percorrer o primeiro quilômetro é t1= 1000/5 = 200s, e para o segundo quilômetro é t2 = 1000/2,5 = 400s. O tempo total é T = 200 + 400 = 600 s = 10 min. b) A velocidade média será a distância total dividida pelo tempo total, ou seja, a velocidade média do cor- redor é dada por VM = ΔS/ΔT=2000/600 = 3,3 m/s. [2004] Considere as seguintes afirmações a respei- to de um passageiro de um ônibus que segura um balão através de um barbante: I) Quando o ônibus freia, o balão se desloca para trás. II) Quando o ônibus acelera para frente, o balão se desloca para trás. III) Quando o ônibus acelera para frente, o barban- te permanece na vertical. IV) Quando o ônibus freia, o barbante permanece na vertical. Assinale a opção que indica a(s) afirmativa(s) correta(s). (A) III e IV (B) I e II (C) Somente I (D) Somente II (E) Nenhuma das afirmações é verdadeira. Resposta: (D) Somente II Por inércia, quando o ônibus freia, o balão tende a continuar em movimento, e o barbante se inclina para a frente do passageiro. Analogamente, quan- do o ônibus acelera para frente, o barbante se in- clina para trás. Apenas a afirmativa II é verdadeira, e a opção certa é a D. [2002] Você está viajando a uma velocidade de 1km/min. Sua velocidade em km/h é: (A) 3600. (B) 1/60. (C) 3,6. (D) 60. (E) 1/3600. Resposta (D) 60 v = 1 km/min = 60 km/60 min = 60 km/h [2001] Um protótipo de barco de competição para testes de motor econômico registrou a seguinte marca: com um galão (4,54 litros) de combustível o barco percorreu cerca de 108 km em 50 minutos. Qual a velocidade média deste barco aproximada- mente? (A) 24 km/h (B) 36 km/h (C) 130 km/h (D) 100 km/h (E) 2 km/h Resposta C) 130 km/h A velocidade média do barco é: [1999] Um túnel tem 1800 metros. Normalmente, os veículos atravessam este túnel com velocidade de 80 km/h. No entanto, quando há obras, a velo- cidade média dos carros dentro do túnel passa a ser de 20km/h. F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 1 1 Qual é o atraso no tempo de viagem dentro do tú- nel devido a estas obras? a) 9 minutos b) 2 minutos e meio c) 4 minutos e meio d) 5 minutos e 24 segundos e) 1 minuto e 48 segundos Resposta E [1998] Uma bolinha rola em uma superfície curva, conforme mostra a figura. À medida que a bola desce sobre essa superfície, na direção tangente à trajetória, (A) a velocidade aumenta e a aceleração diminui. (B) a velocidade diminui e a aceleração aumenta. (C) ambas aumentam. (D) ambas diminuem. (E) a velocidade aumenta e a aceleração permane- ce a mesma. Resposta A [1998] Um salva-vidas que está num ponto S da praia deve salvar uma pessoa, que está se afo- gando, em um ponto P do oceano, como mostra a figura. Considere os vários caminhos entre S e P que o salva-vidas pode seguir, mostrados na figura. Considere que a velocidade do salva-vidas corren- do na areia é maior do que sua velocidade nadan- do no oceano. Assinale a alternativa correta. (A) No caminho de S até P passando pelo ponto A, o tempo que o salva-vidas corre na areia é maior do que o tempo que ele nada até o afogado. (B) No caminho de S até P passando pelo ponto B, o tempo que o salva-vidas corre na areia é igual ao tempo que ele nada até o afogado. (C) No caminho de S até P passando pelo ponto C, o salva-vidas leva mais tempo correndo e menos tempo nadando do que no caminho de S até P passando por B. (D) No caminho de S até P passando pelo ponto D, o tempo total até o afogado é menor do que no caminho de S até P passando pelo ponto C. (E) O tempo total até o afogado em todos os cami- nhos é o mesmo. Resposta: C [1998] No sistema internacional de unidades de medida, as unidades de medida de volume, pres- são, potência, massa e trabalho são, respectiva- mente: (A) m3, pascal, watt, grama e joule. (B) m3, atmosfera, quilowatt, quilograma e joule. (C) cm3, pascal, watt, grama e joule. (D) m3, pascal, watt, quilograma e joule. (E) galão, psi, horsepower, libra e Btu/h. Resposta: D F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 1 2 DESCRIÇÃO DO MOVIMENTO: CINEMÁTICA ES- CALAR DESCRIÇÃO DO MOVIMENTO: CINEMÁTICA ESCALAR F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 1 3 C A P Í T U L O 2 Estudo do Movimento Uniforme [2010] Uma tartaruga caminha, em linha reta, a 40 metros/hora, por um tempo de 15 minutos. Qual a distância percorrida? (A) 30 m (B) 10 km (C) 25 m (D) 1 km (E) 10 m Resposta: (E) 10 m A velocidade da tartaruga é dada por v = 40 m/h. Como Δt= 15 min = 0,25 h, portanto Δx = 40 x 0,25 = 10 m. [2004] A velocidade do som no ar, à temperatura ambiente, é de aproximadamente 350 m/s, mas, na água do mar, este valor sobe para 1500 m/s. Con- siderando esta afirmação, faça o que se pede.Um golfinho está na superfície do mar a uma distância h de um objeto que está bem abaixo dele, e a uma distância de 35 m de um banhista que se encontra fora d’água. O golfinho emite sons que chegam ao mesmo tempo ao banhista e ao objeto. Encontre h. Resposta O tempo que o som levou para chegar ao banhista foi de t = 35 / var = 0,1 s. Então h= vagua t = 1500 x 0,1 = 150 m. C A P Í T U L O 3 Movimentos com velocidade escalar variável. Movimento uniformemente variado [2011] Três objetos são acelerados de modo que o primeiro (a1) faz um movimento circular unifor- me de raio R = 2,0 m e velocidade V = 4,0 m/s. O segundo objeto (a2), desce um plano inclinado sem atrito de inclinação = 30º. O terceiro objeto (a3) cai em queda livre. Considerando g = 10 m/s2, encontre a comparação correta para os módulos das acelerações acima: (A) a3 > a2 = a1. (B) a3 > a2 > a1. (C) a3 > a1 > a2. (D) a1 > a2 = a1. (E) a2 > a3 = a1. Resposta: (C) a3 > a1 > a2 . A aceleração do primeiro objeto é a1 = V2/R = 4,02/2,0 = 8,0 m/s2. A aceleração do segundo cor- po é dada por a2 = g sen α = 10 sen 30º = 5,0 m/ s2. A aceleração do terceiro corpo é a3 = g = 10 m/ s2. Portanto: a3 > a1 > a2. [2010] Um corredor olímpico de 100 metros rasos acelera desde a largada, com aceleração constante, até atingir a linha de chegada, por onde ele passa- rácom velocidade instantânea de 12 m/s no ins- tante final. Qual a sua aceleração constante? (A) 10,0 m/s2 (B) 1,0 m/ s2 (C) 1,66 m s2 (D) 0,72 m/ s2 (E) 2,0 m/ s2 Resposta: (D) 0,72 m/s2 A aceleração pode ser calculada via a equação de Torricelli: v2 – 02 = 122 = 2a100 → a = 144/200 = 0,72 m/s2. [2008] Um objeto em movimento uniforme varia- do tem sua velocidade inicial v0 = 0,0 m/s e sua velocidade final vf = 2,0 m/s, em um intervalo de tempo de 4s. A aceleração do objeto, em m/s2, é: (A) 1/4 (B) 1/2 (C) 1 (D) 2 (E) 4 Resposta (B) ½ A aceleração é dada por a = (2 - 0) / 4 = ½ m/s2. [2007] Dois objetos saem no mesmo instante de dois pontos A e B situados a 100 m de distância um do outro. Os objetos vão se encontrar em al- gum ponto entre A e B. O primeiro objeto sai de A em direção a B, a partir do repouso, com uma aceleração constante igual a 2,0 m/s2. O segundo objeto sai de B em direção a A com uma velocida- F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 1 4 de constante de v = 15 m/s. Determine: a) o tempo que levam os objetos para se encontrar; b) a posição onde ocorre o encontro dos dois ob- jetos, medido a partir do ponto A. c) Esboce o gráfico da posição versus tempo para cada um dos objetos. Resposta a) o tempo que os objetos levam para se encontrar é dado pela equação 2 T2/2 + 15 T = 100 cuja solu- ção é T = 5,0 s. b) a posição em que ocorre o encontro é dada por: 2 x 52/2 = 52 = 25 m. c) o gráfico da posição versus tempo do movimen- to dos dois objetos é dado por: [2007] Um corredor velocista corre a prova dos 100 m rasos em, aproximadamente, 10 s. Conside- rando-se que o corredor parte do repouso, tendo aceleração constante, e atinge sua velocidade má- xima no final dos 100 m, a aceleração do corredor durante a prova em m/s2 é: (A) 1,0 (B) 2,0 (C) 3,0 (D) 4,0 (E) 5,0 Resposta (B) 2,0 A aceleração atingida pelo corre- dor no final da prova é dada pela relação s = s0 + v0 t + a t2/2, colocando a em evidência temos → a = 2(s – s0)/t 2 = 2 ( 100 )/ (10)2 = 2,0 m/s2. [2005] Um carro está se movendo a uma veloci- dade constante, v = 72,0 km/h. Neste instante, no cruzamento situado a uma distância d = 40,0 m, à frente do carro, o sinal se torna amarelo e fica assim por um intervalo de tempo de 2,00 s antes de se tornar vermelho. O carro pode acelerar a no máximo 6,00 m/s2 e frear a uma taxa máxima de 3,00 m/s2. a) Se o motorista frear na máxima taxa possível, calcule a posição onde o carro parará. b) O que o motorista deve fazer para evitar ficar exposto no cruzamento no sinal vermelho? Frear ou acelerar? Suponha que a largura total que o carro tem que atravessar no cruzamento, para que não deixe nenhuma parte exposta, é de 12,0 m. Resposta a) A velocidade do carro é v = 72,0 / 3,6 = 20,0 m/s. A equação de Torricelli nos dá a distância per- corrida pelo carro antes de este parar: 02=202+2(- 3,0)Δx →Δx = 400 / 6,00 = 66,7 m > 40,0 m. Ficaria no meio do cruzamento quando o sinal se tornasse vermelho. A distância até a segurança é de 40,0 +12,0 = 52,0 m. b) No item anterior, vimos que não é uma boa es- tratégia frear. Se ao contrário, o carro acelerasse ao máximo, em 2,0 s ele estaria na posição x(t) dada por: x(t) = 20t + ½ (6,00) t2 = 20 x 2,0 + 3,0 x 2,0 2 = 40,0 + 12,0 = 52,0 m. Ele passa pelo cruzamento em 2,0 s. A estratégia para passar pelo cruzamento será acelerar ao máximo. [2006] Um atleta corre a uma certa velocidade constante em linha reta e ultrapassa um carro que está sendo acelerado (a = 2,0 m/s2) do repouso na mesma direção e sentido. O instante de tempo t = 0 é o tempo inicial de aceleração do carro e tam- bém o instante de tempo em que o atleta passa pelo carro. O atleta consegue se manter à frente do carro por 3,0 s. Qual é a velocidade do atleta? (A) 1,0 m/s (B) 3,0 m/s (C) 7,0 m/s (D) 9,0 m/s (E) 11,0 m/s R: (B) 3,0 m/s. A distância percorrida pelo atleta e pelo carro em 3s é dada por d = ½ a t2 = ½ x 2,0 x 3,02 = 9,0 m. A velocidade do atleta é então: v = d/t = 9,0/3,0 = 3,0 m/s. F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 1 5 [2005] Um jogador de futebol em repouso vê uma bola passar por ele a uma velocidade constante de 5 m/s. Ele sai em perseguição da mesma com uma aceleração constante igual a 1,0 m/s2. a) Em quanto tempo ele alcançará a bola? b) Qual a distância percorrida por jogador e bola, quando o jogador finalmente alcançar a bola? Respostas: a) Quando ele alcançar a bola 5 t = ½ 1,0 t2 → t = 10 s. b) Em 10 s a bola e o jogador percorrem 10 s x 5 m/s = 50 m. [2004] Um carro com velocidade V = 72 km/h necessita de uma distância de 100m para parar completamente, desde o instante em que os freios são acionados. O mó- dulo da aceleração sofrida pelo automóvel em m/s2 vale: (A) 1,0. (B) 2,0. (C) 3,0. (D) 4,0. (E) 5,0. Resposta: (B) 2,0. A aceleração sentida pelo carro é dada por V2 = V0 2 + 2 a ΔS, aplicando a equação, teremos a = -2 m/s2. [2003] Um automóvel parte do repouso e se mo- vimenta com a aceleração mostrada, de maneira aproximada, na figura abaixo. Depois que sua aceleração mudou de sentido, o deslocamento (variação da posição) entre os ins- tantes t=2s e t=3s vale, em metros: (A) 0 (B) 1,0 (C) 2,0 (D) 3,0 (E) 4,0 Indique qual das opções acima apresenta o valor correto. Resposta (D) 3,0 O automóvel parte do repouso e em t=2s terá v= a.t = 4m/s. Esta será a velocidade inicial do trecho seguinte, no qual sua aceleração é constante e igual a -2m/s2. Então, o deslocamento valerá: C A P Í T U L O 4 Movimento vertical [2007] Um bloco de massa m = 1 kg cai, a par- tir do repouso, dentro de um recipiente cheio de gelatina. Sabendo-se que a altura do bloco em relação à superfície da gelatina é de h = 0,2 m e que o bloco pára completamente após atingir uma profundidade de y = 0,4 m dentro da gelatina, de- termine o módulo da aceleração total sofrida pelo bloco durante a frenagem em m/s2, tomando como aceleração da gravidade g = 10 m/s2. (A) 1,0 (B) 2,0 (C) 3,0 (D) 4,0 (E) 5,0 Resposta: (E) 5,0 A velocidade do bloco ao atingir a superfície da gelatina é dada por mgh=mv2/2 ou v2 = 2gh = 4 (m/s)2. Ao percorrer a distância de 0,4 m dentro da gelatina, o bloco pára completamente tendo, en- tão, sua velocidade igual a zero. Como v2 =vo 2 + 2 a Δs, temos que a = (v2 - vo 2 ) / (2Δs) = (02 – 4)/ (2 * 0,4). Logo, a = - 5 m/s2 e em módulo 5m/s2. [2005] Uma criança arremessa do chão uma bola de borracha com uma velocidade de 15 m/s para cima na direção vertical, dentro de um salão de altura igual a 10,0 m. A bola colide elasticamente com o teto e cai colidindo com o chão. Quanto tempo se passou en- tre o arremesso da bola para cima e sua colisão com o chão? Considere g = 10 m/s2. F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 1 6 (A) 2,4 s. (B) 2,0 s. (C) 1,0 s. (D) 3,0 s. (E) 4,0 s. Resposta: (B) 2,0 s. O tempo de subida até colidir com o teto é dado pela solução de 10 = 15 t -5,0 t2 cujos valores pos- síveis são t1 = 1,0 s e t2 = 2,0 s, sendo que a solu- ção correta é t1 = 1,0 s. Como o percurso da volta é simétrico, temos que o tempo total é de 2,0 s [2006] Um objeto é largado do alto de um prédio de altura h e cai no chão em um intervalo de tem- po Δt. Se o mesmo objeto é largado da altura h’ = h/4, o tempo que o mesmo leva para cair é 1,0 segundo menor que no caso anterior. A altura do prédio é: (g = 10 m/s2) (A) 12 m (B) 14 m (C) 16 m (D) 18 m (E) 20 m R: (E) 20 m. Como h = ½ g Δt2 e h’ = h/4 = ½ g (Δt/2)2 = ½ g (Δt-1)2, então Δt-1 = Δt/2 => Δt = 2,0s => h = ½ x 10 x 22 = 20 m. [2004] Uma pedra, deixada cair de um edifício, leva 4s para atingir o solo. Desprezando a resis- tência do ar e considerando g = 10 m/s2, escolha a opção que indica a altura do edifício em metros. (A) 20 (B) 40 (C) 80 (D) 120 (E) 160 R: (C) 80 A relação entre a altura e o tempo é h=1/2 g t2 ;substituindo os valores, chegamos à opção C. [2003] A cada 26 meses, Marte e a Terra ficam ali- nhados de tal forma, que o consumo de combus- tível de uma viagem entre eles é minimizado. Isto ocorreu agora em junho de 2003, e três naves foram enviadas ao planeta Mar- te, que tem uma aceleração da gravidade de apro- ximadamente g = 4 m/s2. Quando uma nave está estacionária a 50m do solo marciano, um aparelho científico é deixado cair. Responda às perguntas abaixo desprezando even- tuais efeitos de resistência da atmosfera de Marte. a) Calcule o tempo que levará para o objeto atingir o solo. b) Ache a velocidade do aparelho ao atingir o solo Respostas: a) Como h = ½ g t1 2, segue-se que t1 = (2h/g) 1/2 = (2x50/4)1/2 = 5s. b) Sua velocidade será de v1 = gt1 = 4x5= 20m/s =72 km/h. [2003] Você leva cerca de 1,5 s para atingir a su- perfície da água de uma piscina, mergulhando de um trampolim que dista, aproximadamente, 11m da água. Desprezando a resistência do ar e toman- do como aceleração da gravidade g=10m/s2, a sua velocidade em m/s imediatamente antes de atingir a água vale: (A) 15. (B) 11. (C) 7,5. (D) 6,5. (E) 5,5. Resposta (A) 15. A velocidade do mergulhador em queda livre é dada por v = gt =10 x1,5= 15m/s. [2003] Queremos calcular a altura de um edifício tal que, se uma pedra é deixada cair do seu topo, ela terá a velocidade de 72km/h ao atingir o solo, desprezados os efeitos da resistência do ar. Se cada andar é aproximadamente equivalente a 2,5m, o número de andares deste edifício deve ser (g = 10,0m/s2): (A) 104 (B) 52 (C) 26 (D) 13 (E) 8 Indique qual das opções acima apresenta o valor correto. F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 1 7 Resposta (E) 8 Usando a conservação de energia, altura h é dada por h = v2/2g. Convertendo a velocidade para o siste- ma internacional obtemos v = 72/3,6 = 20m/s e h = 20m o que corresponde a 20/2,5 = 8 andares. [2002] Golfinhos podem saltar vários metros acima da superfície do oceano, oferecendo um espetá- culo de rara beleza. Quando o centro de massa do golfinho está no ponto mais alto da trajetória du- rante um desses saltos, podemos afirmar que: a) sua aceleração é nula. b) sua aceleração é para cima. c) sua velocidade de translação é nula. d) sua velocidade de translação é para cima. e) a resposta correta deste item depende da resis- tência do ar. Resposta: c) sua velocidade de translação verti- cal é nula; No ponto mais alto da trajetória, a componente vertical da velocidade do centro de massa é necessariamente nula, independentemente de se levar em conta, ou não, a resistência do ar. A aceleração, neste ponto, é orienta- da para baixo, fazendo com que o golfinho retorne ao oceano. A opção correta é portanto a da letra c. [2001] Uma pedra é lançada verticalmente para cima e, no ponto mais alto de sua subida, sua ve- locidade é, momentaneamente, igual a zero. Nesse ponto mais alto, sua aceleração é a) 9,8m/s2 para baixo. b) Maior do que 9,8 m/s2, para baixo. c) Menor do que 9,8 m/s2, para cima. d) Zero. e) Maior do que 9,8 m/s2, para cima. Resposta: a)9,8m/s2 A única força que atua na pedra no ponto mais alto da trajetória é a força peso, a qual imprime a aceleração da gravidade g = 9,8 m/s2 para baixo. [2000] Na ausência de resistência do ar, um objeto largado sob um avião voando em linha reta hori- zontal com velocidade constante: (A) subirá acima do avião e depois cairá. (B) rapidamente ficará para trás. (C) rapidamente ultrapassará o avião. (D) oscilará para frente e para trás do avião. (E) permanecerá sob o avião. Resposta: E O objeto permanece com a velocidade horizontal do avião pois a gravidade só produzirá velocidade na direção vertical, sentido para baixo. O objeto portanto permanecerá sob o avião . [2000] Uma bola é lançada de uma torre, para baixo. A bola não é deixada cair mas, sim, lançada com uma certa velocidade inicial para baixo. Sua aceleração para baixo é (g refere-se à aceleração da gravidade): (A) exatamente igual a g. (B) maior do que g. (C) menor do que g. (D) inicialmente, maior do que g, mas rapidamente estabilizando em g. (E) inicialmente, menor do que g, mas rapidamente estabilizando em g. Resposta A A aceleração da gravidade é sempre a mesma, não importa a velocidade inicial do objeto. [1998] Lançam-se simultaneamente duas bolinhas de chumbo, a partir da mesma altura, uma para cima e outra para baixo, com velocidades de mesmo mó- dulo. Sabendo-se que a resistência do ar pode ser desprezada, qual das afirmações abaixo é correta? (A) Os vetores aceleração de cada bolinha são diferentes, e ambas chegam ao solo com veloci- dades iguais. (B) Os vetores aceleração das duas bolinhas são iguais, e ambas chegam ao solo com velocidades iguais. (C) Os vetores aceleração das duas bolinhas são iguais, mas a bolinha lançada para cima chega ao solo com velocidade menor do que a da bolinha lançada para baixo. (D) Os vetores aceleração das duas bolinhas são iguais, mas a bolinha lançada para cima chega ao solo com velocidade maior do que a da bolinha lançada para baixo. (E) Os vetores aceleração de cada bolinha são di- ferentes, e a bolinha lançada para cima chega ao solo com velocidade maior do que a da bolinha lançada para baixo. Resposta B F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 1 8 C A P Í T U L O 5 Gráficos. Gráficos do MU e do MUV [2011] No gráfico abaixo, observamos a posição de um objeto em função do tempo. Nós podemos dizer que a velocidade média do objeto entre os pontos inicial e final da trajetória em m/s é: (A) 0. (B) 1/3. (C) 2/3. (D) 1. (E) 3. Resposta: (A) 0. A velocidade média é dada por <v> = Δx/ Δt . Como Δx = xF – xi = 0 temos Δx = 0. Logo, <v> = 0. [1999] O gráfico abaixo mostra as velocidades de 3 corredores de uma prova de 100 metros rasos, em função do tempo. Que corredor venceu a prova e qual teve o pior de- sempenho, respectivamente? (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e I. (E) III e II. Resposta: (B) O corredor I percorreu 36m nos 6s iniciais e os 64 m restantes em 64/12 = 5,33s, num total de 11,33s. O corredor II percorreu 15m nos 3s iniciais e os 85m restantes em 85/10 = 8,5s, num total de 11,5s O corredor III percorreu 30m nos 5s iniciais, de- pois 20m nos 2s seguintes e os restantes 50m em 50/8 = 6,25s , num total de 13,25s F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 1 9 VETORES E GRANDEZAS VETORIAIS: CINEMÁTI- CA VETORIAL VETORES E GRANDEZAS VETORIAIS: CINEMÁTICA VETORIAL F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 2 0 C A P Í T U L O 6 Vetores [2008] Um veleiro deixa o porto navegando 70 km em direção leste. Em seguida, para atingir seu destino, navega mais 100 km na direção nordeste. Desprezando a curvatura da terra e admitindo que todos os deslocamentos são coplanares, determi- ne o deslocamento total do veleiro em relação ao porto de origem. (Considere √2 = 1,40 e √5 = 2,20) (A) 106 Km (B) 34 Km (C) 154 Km (D) 284 Km (E) 217 Km Resposta (C) 154 km Por Pitágoras d = √[(70+100 x 0,7)2 + (70)2] = √ [4 x 702 + 702] = 70 x 2,2 = 154 km. [2007] Os ponteiros de hora e minuto de um re- lógio suíço têm, respectivamente, 1 cm e 2 cm. Supondo que cada ponteiro do relógio é um vetor que sai do centro do relógio e aponta na direção dos números na extremidade do relógio, determine o vetor resultante da soma dos dois vetores correspondentes aos ponteiros de hora e minuto quando o relógio marca 6 horas. (A) O vetor tem módulo 1 cm e aponta na direção do número 12 do relógio. (B) O vetor tem módulo 2 cm e aponta na direção do número 12 do relógio. (C) O vetor tem módulo 1 cm e aponta na direção do número 6 do relógio. (D) O vetor tem módulo 2 cm e aponta na direção do número 6 do relógio. (E) O vetor tem módulo 1,5 cm e aponta na direção do número 6 do relógio. Resposta(A) O vetor tem módulo 1 cm e aponta na direção do número 12 do relógio. Os dois vetores (ponteiros) apontam na direção que liga os números 6 e 12 do relógio sendo que os sentidos são invertidos. O ponteiro dos minutos aponta no sentido de 12 horas e o vetor da hora aponta no sentido de 6 horas. Logo a soma dos dois vetores resultará em um vetor de módulo 1 cm na direção de que liga os números 6 e 12 e aponta no sentido de 12 horas. [2002] Trens viajam na maior parte do tempo com velocidade constante. Em algumas situações, entretanto, eles têm aceleração. Considerando as afirmações abaixo, selecione a opção que indica aquelas que são corretas. I - O trem acelera para frente quando parte de uma estação. II - O trem desacelera (aceleração para trás) quan- do está chegando a uma estação. III - O trem acelera para a esquerda quando faz uma curva para a esquerda e acelera para a direita quando faz uma curva para a direita, ainda que o módulo de sua velocidade seja constante. IV - O trem acelera para a direita quando faz uma curva para a esquerda e acelera para a esquerda quando faz uma curva para a direita, ainda que o módulo de sua velocidade seja constante. (A) I , II e III são corretas. (B) I e II e IV são corretas. (C) I e III são corretas. (D) I e IV são corretas. (E) II e III são corretas. Resposta (A) I, II e III são corretas As afirmações I e II são obviamente corretas. Quando o trem faz uma curva para esquerda, ele sofre uma aceleração centrípeta para a esquerda; e quando faz uma curva para a direita, sofre acelera- ção centrípeta para a direita. Logo, a afirmação III está correta, e a afirmação IV está errada. [2000] Uma pessoa, inicialmente no ponto P, no desenho abaixo, fica parada por algum tempo e então se move ao longo do eixo para o ponto Q, onde fica por um momento. Ela então corre rapida- F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 2 1 mente para R, onde fica por um momento e depois volta lentamente para o ponto P. Qual dos gráficos abaixo melhor representa a posição da pessoa em função do tempo? (m) (A) (B) (C) (D) (E) Resposta B. A posição da pessoa está sempre na parte positiva do eixo. Estão assim excluídas as op- ções A, C e E . Após ficar no ponto Q (descrito pelo segundo patamar no gráfico posição versus tem- po), a ida da pessoa do ponto Q ao ponto R é rápi- da ; isto corresponde a uma inclinação grande no gráfico posição versus tempo. Por outro lado, a ida subsequente do ponto R ao ponto P é lenta corres- pondendo a uma inclinação menor no gráfico. [2000] O gráfico abaixo mostra a posição, em função do tempo, de dois trens que viajam no mesmo sentido em trilhos paralelos. Marque a afirmativa correta. (A) Na origem do gráfico, ambos os trens estavam parados. (B) Os trens aceleraram o tempo todo. (C) No instante tB, ambos os trens têm a mesma velocidade. (D) Ambos os trens têm a mesma aceleração em algum instante anterior a tB. (E) Ambos os trens têm a mesma velocidade em algum instante anterior a tB. Resposta E. A velocidade dos trens é dada pela tangente do respectivo gráfico posição versus tempo. Na origem do gráfico ambos os trens tem velocidades diferentes de zero (o que elimina a opção A); o trem A está com velocidade constante (o que elimina a opção B pois o trem A tem acele- ração nula); o trem B está sempre acelerando pois a inclinação de seu gráfico, isto é, a sua velocidade está sempre mudando. Isto elimina a opção D pois em nenhum instante o trem B tem aceleração nula igual a do trem A . Por outro lado , existe um instante, antes de tB, no qual as inclinações dos dois gráficos é a mesma, correspondendo à mesma velocidade. [1998] Dois corpos estão em movimento circular; o corpo A está em movimento circular uniforme e o corpo B em movimento circular uniformemente acelerado. Indique, por meio de setas, a aceleração e a velocidade de cada um deles, identificando-as. Resposta: F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 2 2 C A P Í T U L O 7 Lançamentos [2011] Um objeto é lançado horizontalmente de um penhasco vertical, com uma velocidade inicial v horizontal = 10 m/s. Ao atingir o solo, o objeto toca um ponto situado a 20 m da base do penhas- co. Indique a altura H (em metros) do penhasco considerando que a aceleração da Gravidade é g = 10 m/s2 e desprezando a resistência do ar. (A) H = 20. (B) H = 40. (C) H = 60. (D) H = 80. (E) H = 100. Resposta: (A) H = 20. O objeto percorreu 20 m na direção horizontal, logo seu tempo de vôo foi 20/10 = 2,0. Como sua Veloci- dade inicial era horizontal, o corpo percorre na verti- cal a distância y = g t2/2 = 10 → 22 / 2 = 20 m. [2010] Um pequeno avião acelera, logo após a sua decolagem, em linha reta, formando um ângulo de 45º com o plano horizontal. Sabendo que a com- ponente horizontal de sua aceleração é de 6,0 m/ s2, calcule a componente vertical da mesma. (Con- sidere g = 10 m/s2) (A) 6,0 m/s2 (B) 4,0 m/ s2 (C) 16,0 m/ s2 (D) 12,0 m/ s2 (E) 3,0 m/ s2 Resposta: (A) 6,0 m/s2 A aceleração é a mesma nas duas direções dado que o ângulo de 45º tem o mesmo seno e cosseno. Portanto a aceleração vertical é de 6,0 m/s2. [2009] Uma bola é lançada verticalmente para cima. Podemos dizer que no ponto mais alto de sua trajetória: (A) a velocidade da bola é máxima, e a aceleração da bola é vertical e para baixo. (B) a velocidade da bola é máxima, e a aceleração da bola é vertical e para cima. (C) a velocidade da bola é mínima, e a aceleração da bola é nula. (D) a velocidade da bola é mínima, e a aceleração da bola é vertical e para baixo. (E) a velocidade da bola é mínima, e a aceleração da bola é vertical e para cima. Resposta: (D) a velocidade da bola é mínima, e a aceleração da bola é vertical e para baixo. No ponto mais alto de sua trajetória, toda a ener- gia cinética da bola é convertida em energia po- tencial, e a bola tem velocidade zero. Durante todo o trajeto, a aceleração da gravidade é vertical, para baixo e atua sobre a bola. Logo, no ponto mais alto de sua trajetória, a velocidade da bola é mínima, e a aceleração é vertical e para baixo. [2009] Um objeto é lançado verticalmente para cima de uma base com velocidade v = 30 m/s. Considerando a aceleração da gravidade g = 10 m/ s2 e desprezando-se a resistência do ar, determine o tempo que o objeto leva para voltar à base da qual foi lançado. (A) 3 s (B) 4 s (C) 5 s (D) 6 s (E) 7 s Resposta: (D) 6 s A aceleração da gravidade atua durante todo o mo- vimento do objeto. A velocidade do objeto é dada por v = v0 + at. Logo, o mesmo atingirá o ponto mais alto de sua trajetória em t = v0/a = 3s. Ele leva, então, mais 3 s para voltar a sua posição original. [2008] Uma bola é lançada verticalmente para cima, a partir do solo, e atinge uma altura máxima de 20 m. Considerando a aceleração da gravidade g = 10 m/s2, a velocidade inicial de lançamento e o tempo de subida da bola são: (A) 10 m/s e 1s (B) 20 m/s e 2s (C) 30 m/s e 3s (D) 40 m/s e 4s (E) 50 m/s e 5s Resposta (B) 20 m/s e 2 s Tempo de subida = tempo de descida → 20 = ½ F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 2 3 10 x t2 → t = 2,0 s → vo = 10 t = 10 x 2 = 20 m/s. C A P Í T U L O 8 Movimentos circulares [2009] O ponteiro dos minutos de um relógio tem 1 cm. Supondo que o movimento deste ponteiro é contínuo e que π= 3, a velocidade de translação na extremidade deste ponteiro é: (A) 0,1 cm/min. (B) 0,2 cm/min. (C) 0,3 cm/min. (D) 0,4 cm/min. (E) 0,5 cm/min. Resposta: (A) 0,1 cm/min. A velocidade de translação da extremidade do ponteiro é dada por v = 2πr/Δt = 2π/60 rad/min x 1 cm= 1/10 cm/min. [2009] Um brinquedo de parque de diversões consiste (veja as figuras abaixo) de um eixo vertical girante, duas cabines e um suporte para os cabos que ligam o eixo às cabines. O suporte é uma forte barra horizontal de aço, de L = 8,0 m de compri- mento,colocada de modo simétrico para poder sustentar as cabines. Cada cabo mede d = 10 m. Quando as pessoas entram nas cabines, o eixo se põe a girar e as cabines se inclinam formando um ângulo θ com a vertical. O movimento das cabines é circular uniforme, ambos de raio R. Considere a massa total da cabine e passageiro como M = 1000 kg. Suponha que θ = 30º. Considere g = 10 m/s2 para a aceleração gravitacional e despreze todos os efeitos de resistência do ar. a) Desenhe na figura acima o raio R de rotação, para a trajetória da cabine do lado direito, e calcule seu valor. b) Desenhe na figura acima as forças agindo sobre a cabine do lado esquerdo. Qual a direção e o sen- tido da força resultante FR sobre esta cabine? c) Sabendo que as forças verticais sobre a cabine se cancelam, calcule a tensão no cabo que sustenta a cabine. d) Qual o valor da força centrípeta agindo sobre a cabine? Resposta: Resposta: a) O valor do raio R é dado por R = L/2 + d senΘ = 8 /2 + 10 × 0,5 = 4 + 5 = 9 m. b) A direção da força resultante FR é horizontal, no sentido do eixo de sustentação. c) Temos que T cosΘ – Mg = 0 → T = Mg / cos 30º = 1000 × 10 / 0,866 = 1,15 × 104 N. d) A força centrípeta é a componente horizontal de T, portanto: FR = T sen Θ = 1,15 × 104 × 0,5 = 5,77 × 103 N. F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 2 4 [2007] Um menino passeia em um carrossel de raio R. Sua mãe, do lado de fora do carrossel, ob- serva o garoto passar por ela a cada 20 s. Determi- ne a velocidade angular do carrossel em rad/s. (A) π/4 (B) π /2 (C) π /10 (D) 3 π /2 (E) 4 π Resposta (C) π/10 O período medido pela mãe do garoto é de T = 20 s. Logo, a freqüência angular observada é de ω = 2 π / T = π rad/s. [2007] Um ciclista pedala em uma trajetória circu- lar de raio R=5 m, com a velocidade de translação v = 150 m/min. A velocidade angular do ciclista em rad/min é: (A) 60 (B) 50 (C) 40 (D) 30 (E) 20 Resposta (D) 30 A velocidade angular do ciclista é dada por ω = v/R = 30 rad/min. [2005] Qual é a velocidade angular dos ponteiros de hora e minuto de um relógio em rad/h? (A) , 2 . (B) /2, . (C) /2, 2 . (D) /6, 2 . (E) /6, . Resposta:(D) π/6, 2π. A velocidade angular dos ponteiros é dada por ω=Δφ/Δt. Logo, em 12 horas, o ponteiro de hora do relógio percorre um ângulo de 2 π, enquanto que o ponteiro de minutos percorre o mesmo ân- gulo em 1 hora. Substituindo estes valores, chega- -se a uma velocidade angular de 6 π e 2 π para os ponteiros de hora e minuto, respectivamente. [2003] Um pêndulo, consistindo de um corpo de massa m preso à extremidade de um fio de massa desprezível, está pendurado no teto de um carro. Considere as seguintes afirmações: I) Quando o carro acelera para frente, o pêndulo se desloca para trás em relação ao motorista. II) Quando o carro acelera para frente, o pêndulo se desloca para frente em relação ao motorista. III) Quando o carro acelera para frente, o pêndulo não se desloca e continua na vertical. IV) Quando o carro faz uma curva à esquerda com módulo da velocidade constante, o pêndulo se desloca para a direita em relação ao motorista. V) Quando o carro faz uma curva à esquerda com módulo da velocidade constante, o pêndulo se desloca para a esquerda em relação ao motorista. Assinale a opção que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s). (A) I e IV (B) II e V (C) I (D) III (E) II e IV Resposta: (A) I e IV Quando o carro acelera para frente, por inércia a massa não o acompanha. O resultado é a inclinação do pêndulo para trás, em relação ao motorista. Este deslocamento produz um ângulo tal que a compo- nente da tração no fio forneça a força necessária para imprimir a mesma aceleração à massa. A mesma idéia se aplica à curva, com o pêndulo se deslocando em relação ao motorista na direção oposta à da cur- va. As afirmativas (I) e (IV) são as verdadeiras. [2001] trem rápido francês, conhecido como TGV (Train à Grande Vitesse), viaja de Paris para o Sul com uma ve- locidade média de cruzeiro v = 216 km/h. A aceleração experimentada pelos passageiros, por razões de con- forto e segurança, está limitada a 0,05g. Qual é, então, o menor raio que uma curva pode ter nesta ferrovia? (g = 10 m/s²) (A) 7,2 km (B) 93 km (C) 72 km (D) 9,3 km (E) não existe raio mínimo F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 2 5 Resposta A) 7,2 km Para o trem fazer uma curva de raio R com uma dada velocidade v, é necessário a aceleração centrípeta seja . Se a aceleração máxima permitida é amáx, então o raio mínimo Rmin desta curva será: [2000] Um disco está girando com uma rotação constante em torno de um eixo vertical que passa pelo seu centro. Um certo ponto Q está duas vezes mais afastado deste centro do que um outro ponto P. A velocidade angular de Q, num certo instante, é: (A) a mesma que a de P. (B) duas vezes maior que a de P. (C) metade da de P. (D) quatro vezes maior que a de P. (E) um quarto da de P. Resposta A Os pontos P e Q tem a mesma rotação do disco, isto é, giram de mesmo ângulo a cada intervalo de tempo. Portanto, a velocidade angular de Q é a mesma que a de P. [1999] Suponha que dois objetos idênticos façam um movimento circular uniforme, de mesmo raio, mas que um objeto dê sua volta duas vezes mais rapidamente do que o outro. A força centrípeta necessária para man- ter o objeto mais rápido nesta trajetória é: (A) a mesma que a força centrípeta necessária para manter o objeto mais lento. (B) um quarto da força centrípeta necessária para manter o objeto mais lento. (C) a metade da força centrípeta necessária para manter o objeto mais lento. (D) o dobro da força centrípeta necessária para manter o objeto mais lento. (E) quatro vezes maior do que a força centrípeta necessária para manter o objeto mais lento. Gabaritio (E) O objeto que dá a volta duas vezes mais rapidamente tem freqüência duas vezes maior que o outro. A força centrípeta é proporcional ao quadrado da freqüência: . Logo, o corpo que tem o dobro da freqüência necessitará de uma força centrípeta quatro vezes maior do que a força centrípeta necessária para manter o objeto mais lento. [1999] Um dardo é atirado horizontalmente, com veloci- dade inicial de 10m/s, visando o centro P de um alvo giratório (veja a figura). Ele atinge o ponto Q do alvo 0,20s mais tarde. No instante do lançamen- to, o ponto Q está situado verticalmente abaixo do centro de rotação do alvo e é atingido pelo dardo após dar duas voltas completas. A aceleração gra- vitacional local é 10 m/s2. a) Calcule a distância PQ. b) Calcule a frequência de rotação do alvo. Resposta: a) PQ é a distância verticalmente percorrida pelo dardo enquanto ele se desloca para o alvo. Ele cai, sob a influência da gravidade, durante 0,20s até atingir o alvo. b) O alvo dá duas voltas completas durante o tempo de vôo do dardo. Logo, a freqüência de rotação do alvo é F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 2 6 FORÇAS EM DINÂMICA FORÇAS EM DINÂMICA F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 2 7 C A P Í T U L O 9 Os princípios fundamentais da Dinâmica [2010] Alberto (A) desafiou seu colega Cabral (C) para uma competição de cabo-de-guerra, de uma maneira especial, mostrada na figura. Alberto se- gurou no pedaço de corda que passava ao redor da polia enquanto que Cabral segurou no pedaço atado ao centro da polia. Apesar de mais forte, Ca- bral não conseguiu puxar Alberto, que lentamente foi arrastando o seu adversário até ganhar o jogo. Sabendo que a força com que Alberto puxa a cor- da é de 200 N e que a polia não tem massa nem atritos: a) especifique a tensão na corda que Alberto está segurando; b) desenhe as forças que agem sobre a polia, fa- zendo um diagrama de corpo livre; c) calcule a força exercida pelo Cabral sobre a cor- da que ele puxava; d) considerando que Cabralfoi puxado por 2,0 m para frente, indique quanto Alberto andou para trás. Resposta: a) A tensão na corda corresponde à força que faz o Alberto: T = 200 N. b) c) A polia está sendo arrastada quase estaticamen- te, ou seja, em equilíbrio. Portanto, FC = 2FA→ FC = 400 N. Isto pode ser visto de outro modo, dado que a massa da polia é mp = 0: FC -2T = FC -2FA = mp ap = 0 → FC = 2FA = 400N. Na prática, o valor da força exercida por Cabral é ligeiramente menor que 400 N, devido às massas finitas de polias e cordas reais; d) A polia se move de uma distância d = 2,0 m, a mesma percorrida pelo Cabral, correspondente à metade da corda desenrolada pelo Alberto. Por- tanto, a distância que Alberto se move é o dobro daquela do Cabral: 4,0 m. [2008] A primeira Lei de Newton afirma que, se a soma de todas as forças atuando sobre o corpo é zero, o mesmo (A) terá um movimento uniformemente variado. (B) apresentará velocidade constante. (C) apresentará velocidade constante em módulo, mas sua direção pode ser alterada. (D) será desacelerado. (E) apresentará um movimento circular uniforme. Resposta (B) apresentará velocidade constante. [2008] Um balão de ar quente, de massa desprezí- vel, é capaz de levantar uma carga de 100 kg man- tendo durante a subida uma velocidade constante de 5,0 m/s. Considerando a aceleração da gravida- de igual a 10 m/s2, a força que a gravidade exerce (peso) no sistema (balão + carga), em Newtons, é: (A) 50 (B) 100 (C) 250 (D) 500 (E) 1000 Resposta (E) 1000 Velocidade constante → Força resultante é nula → Fgravidade = m g = 100 x 10 = 1000 N. [2007] Um pára-quedista salta de um avião e cai em queda livre até sua velocidade de queda se tor- nar constante. Podemos afirmar que a força total atuando sobre o pára-quedista após sua velocida- de se tornar constante é: (A) vertical e para baixo. (B) vertical e para cima. (C) nula. F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 2 8 (D) horizontal e para a direita. (E) horizontal e para a esquerda. Resposta (C) nula. [2007] Um objeto de massa m = 1 kg é pendurado no teto por um cabo rígido de massa desprezível. O objeto encontra-se imóvel, e a aceleração da gravi- dade no local é de g = 10 m/s2. A tração no cabo e a aceleração do objeto, respectivamente, são: (A) 5N; 0 m/s2 (B) 5N; 10 m/s2 (C) 10N; 0 m/s2 (D) 10N; 10 m/s2 (E) 0N; 0 m/s2 Resposta (C) 10 N; 0 m/s2 O objeto encontra-se imóvel. Neste caso, a força resultante F atuando sobre o objeto é zero, i.e, F = T – mg = 0. Logo, a tração é em módulo igual à força peso T = mg = 10 N. Como a força total atu- ando no objeto é zero, de acordo com a 2a Lei de Newton a aceleração no objeto será zero também. [2004] O canhão horizontal da figura dispara uma bala de massa M = 1 kg a uma velocidade V = 50 m/s. A bala é defletida pela estrutura em forma de semicírculo de raio R = 1 m. Sem considerar ne- nhum tipo de atrito, a força exercida pela estrutura sobre a bala na posição P (metade do semicírculo): (A) é vertical para baixo. (B) é vertical para cima. (C) é horizontal para a esquerda. (D) é horizontal para a direita. (E) é inclinada para baixo e para a esquerda. Resposta: (C) é horizontal para a esquerda. Como não existe atrito, a força em P será perpendicular à estrutura, ou seja, paralela ao chão para a esquerda. [2003] Há algum tempo atrás, um candidato a ho- mem mais forte do mundo puxou pelos dentes uma locomotiva de 7,0x105 N de peso. A força foi aplicada através de uma corda que fazia Θ = 60º em relação à horizontal (veja o diagrama). A massa do homem era de m = 80 kg e ele puxou com uma força constante de módulo (T) 2,5 vezes o seu peso. (Neste problema você pode tomar g=10 m/s2.) a) Qual a aceleração adquirida pela locomotiva? b) Alguns críticos alegaram que o homem teria fei- to melhor se a corda estivesse na horizontal. Expli- que porque esta crítica é verdadeira. Respostas: a) A força exercida pelo homem é T=2,5x80x10= 2000 N. Por outro lado a massa da locomotiva é P = Mg ... M=P/g = 7,0x105 /10 =7,0x104 kg = 70 000 kg. Então T cos Θ = Ma ... a = T cos Θ/M = 2,0x103 x0,5/7,0x104 = 1/70 = 0,014 m/s2 = 1,4x10-2 m/s2. b) A força efetiva em mover o trem é apenas a componente, a qual é menor que a força T exercida pelo homem (T cos Θ = T/2 < T ). Se fosse aplicada na horizontal, seria usada integralmente para ace- lerar a locomotiva. [2002] Uma bicicleta e seu passageiro, cujas massas somam m, viajam em direção a você com velocidade de 5 km/h. Uma força, de módulo F1 constante, é aplicada, e o conjunto pára antes que você seja atingido. Um carro com passageiros, cujas massas somam M, se aproxima de você tam- bém com velocidade de 5 km/h . Aplica-se agora uma força, de módulo F2 constante, e o conjunto percorre a mesma distância que a bicicleta, antes de parar. Sobre e relação F2 / F1, pode-se dizer que essa relação é igual a: a) M/m. b) m/M. c) 1. d) 5m/M. e) 5M/m. Resposta: a) M/m Do enunciado do problema, concluímos que a bi- cicleta e o carro serão freados com a mesma acele- F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 2 9 ração (constante) pois partem da mesma velocida- de e param na mesma distância. Assim, cada força será proporcional à respectiva massa do objeto; a resposta corresponde, então, à opção a. [2002] Existem bolas de boliche de diversas mas- sas. Suponha que você jogue, com forças iguais, três bolas, uma de cada vez. A primeira tem massa m1 = m, a segunda m2 = m/2 e a terceira m3 = 2m. Suas respectivas acelerações são: (A) a1, a2 = 2a1, a3 = a1/2. (B) a1, a2 = a1/2, a3 = 2a1. (C) a1 = a2 = a3. (D) a1, a2 = a1/3, a3 = 2a1/3. (E) a1, a2 = 3a1, a3 = 3a1/2. Resposta: (A) Usando a 2ª lei de Newton, F=ma, e sabendo que as bolas sofrem a mesma força, as suas acelerações são ou seja, [2002] Sobre uma mesa horizontal, repousa um livro de Física de 18N de peso. Sobre ele, está um livro de História, também em equilíbrio, de peso igual a 14N: O módulo da força (em N) exercida pelo livro de Física sobre a mesa vale a) 32. b) 18. c) 14. d) 4. e) zero. Resposta: a) 32 A figura abaixo isola cada corpo e coloca as forças que atuam sobre eles. Sobre o livro de Física atuam três forças: o seu peso, a força Fmf que a mesa exerce para cima e Fhf, a força que livro de História exerce para baixo. Sobre o livro de História atuam duas for- ças: o seu peso e a força Ffh, para cima, que o livro de Física exerce. Ffh e Fhf formam um par ação-reação, de modo que seus módulos são iguais. Como cada livro está em equilíbrio, segue-se Ffh = Fhf = 14N Fmf = Fhf + 18 = 14 + 18 = 32N O módulo da força (em N) exercida pelo livro de Física sobre o livro de História vale a) zero. b) 14. c) 18. d) 32. e) 4. Resposta: b) 14N Como resolvido no item anterior, Ffh= 14 N. [2001] Uma partícula sobe um plano inclinado, a partir da base, com velocidade inicial vo = 15 m/s. O plano é liso e forma um ângulo θ = 30° com a horizontal. Considere g = 10 m/s² . A) Isole a partícula e coloque as forças que atuam sobre ela. B) Obtenha a aceleração a da partícula num instan- te genérico. C) Quanto tempo leva a partícula subindo o plano? D) Qual a velocidade da partícula quando chegar à base do plano na volta? a) Solução: A figura indica as forças que atuam na partícula: seu peso mg e a força N, normal, exer- cida pelo plano. Como não há atrito, a força que o plano exerce sobre a partícula é normal à sua superfície. F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 3 0 b) Solução: Ao longo do plano existe apenas a componente do peso, mg.sen , o que causa a aceleração a = g sen = 5 m/s² para baixo . c) Solução: Como o movimento é uniformemente acelerado, vale a relação v = vo - a.t, onde o si- nal negativo indica que a aceleração tem sentido oposto ao de vo. No ponto mais alto da subida, v = 0 e, então, t = vo/a= 3 s. d) Solução:Como o plano não tem atrito, como a forçanormal não trabalha e como o peso é uma força conservativa, a energia mecânica é conser- vada. Portanto, a partícula chega à base do plano com a mesma velocidade vo =15 m/s, apenas em sentido oposto ao da subida. [2000] Um alpinista de 700 N de peso está em equilíbrio agarrado ao meio de uma corda. A figura abaixo ilustra isso, sendo θ = 30º. A tensão na corda, em Newtons, vale: A) 700/ B) 1400 C) 350 D) 1400/ E) 700 Resposta: E) 700 Isolando-se o alpinista, se vê que a condição de equilíbrio fornece a equação 2T sen q = P, sendo T a tensão na corda e P o peso do alpinista. Como q = 30º (sen 30º =1/2) encontramos T = P = 700 N. [2000] Uma locomotiva puxa uma série de va- gões, a partir do repouso. Qual é a análise corre- ta da situação? (A) A locomotiva pode mover o trem somente se for mais pesada do que os vagões. (B) A força que a locomotiva exerce nos vagões é tão intensa quanto a que os vagões exercem na lo- comotiva; no entanto, a força de atrito na locomo- tiva é grande e é para frente, enquanto que a que ocorre nos vagões é pequena e para trás. (C) O trem se move porque a locomotiva dá um rápido puxão nos vagões, e, momentaneamente, esta força é maior do que a que os vagões exer- cem na locomotiva. (D) O trem se move para frente porque a locomo- tiva puxa os vagões para frente com uma força maior do que a força com a qual os vagões puxam a locomotiva para trás. (E) Porque a ação é sempre igual à reação, a loco- motiva não consegue puxar os vagões. Resposta: B De acordo com a terceira lei de Newton, a força que a locomotiva faz nos vagões tem sempre a mesma intensidade que aquela que os vagões exercem sobre a locomotiva. Isto elimi- na as opções C e D . Por outro lado ,a locomotiva sempre consegue mover o trem, desde que possua combustível suficiente para fazer mover suas rodas; isto elimina as opções A e E. Quando as rodas da locomotiva tendem a mover-se devido à atuação do combustível, empurram o chão para trás com uma força grande, que por sua vez, através do atri- to, empurram-nas para frente com mesma intensi- dade (par ação-reação); a tendência de arrasto das rodas dos vagões em relação ao chão , faz surgir uma força de atrito para trás exercida pelo chão. Este atrito é menor do que o que atua sobre as ro- das da locomotiva e assim o conjunto locomotiva- -vagões tem resultante de forças externas horizon- tais de atrito para frente, que os faz moverem-se. [2000] Você é passageiro num carro e, impruden- temente, não está usando o cinto de segurança. Sem variar o módulo da velocidade, o carro faz uma curva fechada para a esquerda e você se cho- ca contra a porta do lado direito do carro. Consi- dere as seguintes análises da situação: I) Antes e depois da colisão com a porta, há uma for- F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 3 1 ça para a direita empurrando você contra a porta. II) Por causa da lei de inércia, você tem a tendência de continuar em linha reta, de modo que a porta, que está fazendo uma curva para a esquerda, exer- ce uma força sobre você para a esquerda, no mo- mento da colisão. III) Por causa da curva, sua tendência é cair para a esquerda. Assinale a resposta correta: (A) Nenhuma das análises é verdadeira. (B) As análises II e III são verdadeiras. (C) Somente a análise I é verdadeira. (D) Somente a análise II é verdadeira. (E) Somente a análise III é verdadeira. Resposta: D Embora o módulo da velocidade não varie, para fazer a curva ,a direção da velocidade do passageiro deve variar e portanto existe ace- leração centrípeta. Esta aceleração é causada pela força que a porta exerce, para a esquerda, sobre o passageiro enquanto está em contato com seu cor- po durante a curva. [1999] Uma corrente tem cinco elos cujas massas, a partir do elo superior, são, respectivamente, m1, m2, m3, m4 e m5. A corrente é mantida em repouso, ao longo da vertical, por uma força de inten- sidade igual a 10N. A força que o terceiro elo faz sobre o quarto é, em newtons, (A) (m1 + m2 + m3)g. (B) (m4 + m5.)g + 10. (C) (m1 + m2 + m3)g + 10. (D) (m1 + m2 + m3)g - 10. (E) (m4 + m5)g. Resposta (E) O terceiro elo impede que o conjunto formado pe- los 4º e 5º elos caiam. Logo a força que ele faz so- bre o conjunto (aplicada sobre o quarto elo) anula o peso dos dois últimos. A resposta é (m4 + m5)g [1999] A força , de módulo igual a 150N, desloca o corpo A de massa m1 = 12kg junto com o corpo B de massa m2 = 8kg. A aceleração gravitacional lo- cal é 10m/s2. a) Determine o valor numérico da aceleração do corpo B. b) Determine o valor numérico da intensidade da força resultante que atua sobre o corpo B. c) Determine o valor numérico da aceleração total do corpo A. Resposta: a) Os corpos A e B se deslocam ( juntos) com a mesma aceleração a : b) A intensidade da resultante das forças que atu- am sobre o corpo B é: R= m2a = 8 x 7,5 = 60 N c) O corpo A se move horizontalmente, movido pela força F e cai sob a ação da gravidade. A acele- ração total tem componentes horizontal e verti- cal. A componente horizontal foi calculada no item 2a) e a vertical é a aceleração g. [1998] Quando um homem suspende um obje- to por uma corda dobrada verticalmente, como mostra a figura, sobre cada parte da corda ele faz uma força de módulo F=5N. Se o homem suspender o objeto puxando a corda segundo um ângulo de 30o com a horizontal, qual o mó- dulo da força F’ que ele exercerá em cada parte da corda? F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 3 2 (A) 5 N. (B) 10 N. (C) 2,5 N. (D) 2,5 N. (E) 10 N. Resposta: B [1998] Um motorista freia o seu carro até que ele fique em repouso. Que força faz o carro parar? (A) A força do solo sobre os pneus. (B) A força dos freios sobre as rodas. (C) A força dos freios sobre o motor. (D) A desaceleração do motor produzida pela ação dos freios. (E) A força de resistência do ar. Resposta: A [1998] Um cubo de massa mc = 1kg está apoiado em uma bandeja de massa mb = 3kg , como mostra a figura. Uma pessoa segurando a bandeja retira o conjunto cubo-bandeja de um armário alto, fazendo com que o conjunto desça verticalmente com aceleração de 2 m/s2. Considere a aceleração da gravidade g = 10m/s2. Deter- mine o módulo e indique por meio de uma seta, a dire- ção e o sentido, durante a descida, das seguintes forças: a) a força que a pessoa exerce sobre o cubo; b) a força que a bandeja exerce sobre o cubo; c) a resultante das forças que atuam sobre o cubo. Resposta: a) A pessoa não exerce força sobre o cubo porque não está em contacto com ele. ] b) P - Fb = mc a Fb = P - mca Fb = mc(g - a) = 1 x (10 - 2 ) = 8N c) | | = mca = 1 x 2 = 2N C A P Í T U O 1 0 Forças de atrito [2011] Dois blocos, A e B cujas massas são mA= 4,0 kg e mB= 8,0 kg estão posicionados como mostra a figura abaixo. Os dois blocos possuem uma aceleração comum a = 1,0 m/s2, devido à for- ça F. Sabendo que não existe atrito entre o bloco B e o solo, mas que existe atrito estático entre os blocos A e B, calcule a força F em Newtons. (A) 12,0. (B) 10,0. (C) 8,0. (D) 4,0. (E) 2,0. Resposta: (A) 12,0. F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 3 3 Podemos considerar os dois blocos A e B como um único corpo de massa M = mA + mB = 4,0 + 8,0 = 12,0 kg. A força F será então F = M a = 12,0 x 1,0 = 12,0 N [2009] Um bloco de massa m é colocado sobre um plano inclinado cujo coeficiente de atrito está- tico =1 como mostra a figura. Qual é o maior valor possível para o ângulo α de inclinação do plano de modo que o bloco permaneça em repouso? (A) 30º (B) 45º (C) 60º (D) 75º (E) 90º Resposta: (B) 45º As forças atuando no bloco podem ser decompos- tas e dadas por mg cos(α) = N e mg sen(α) –µN = ma. Como o bloco deve permanecer em repouso, a = 0 e mg sen(α) = µN. Logo, tan(α) = µ e α = 45º. [2004] Um certo bloco exige uma força F1 para ser posto em movimento,vencendo a força de atrito estático. Corta-se o bloco ao meio, colocando uma metade sobre a outra. Seja agora F2 a força neces- sária para pôr o conjunto em movimento. Sobre a relação F2 / F1, pode-se afirmar que: (A) ela é igual a 2. (B) ela é igual a 1. (C) ela é igual a 1/2. (D) ela é igual a 3/2. (E) seu valor depende da superfície. R: (B) ela é igual a 1. A força de atrito estático é proporcional à normal, a qual, nas condições do problema, é igual ao peso. Esta força também não depende da área de contato. Logo as duas situações tem a mesma for- ça de atrito. Logo a opção correta é a B. [2000] Um homem puxa um caixote de massa m com uma força de módulo F formando um ângulo θ com a horizontal, conforme a figura acima. O caixote se move com velocidade constante, e o coeficiente de atrito cinético entre o caixote e o solo vale mc. Qual o valor da força normal N exercida pelo solo no caixote? Resposta: Vamos decompor a força F em sua componente horizontal (F cos θ) e vertical (F sen θ). Colocando todas as forças que atuam no corpo chegamos ao diagrama abaixo Na figura, N é a reação normal exercida pelo solo, e mg é o peso do caixote. Fat é a força de atrito ci- nética e, portanto, vale fat = m c N (1) F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 3 4 Como o sistema se move com velocidade constan- te na direção x e está em repouso na direção y, as correspondentes resultantes das forças são nulas: F cos θ – fat = F cos θ – m c N = 0 (2a) e N + F sen θ = mg (2b) De (2b) N = mg – F sen θ (3a) Ou também de (2a) (3b) Se quisermos podemos eliminar F. De (3a) e (3b) (4) Levando (4) em (3a) ou (3b) (5) Estão corretas as respostas (3a) ou (3b) ou (5). [1999] Quando um automóvel, com tração dian- teira, aumenta a sua velocidade, os sentidos das forças aplicadas sobre o solo pelas rodas dianteiras e pelas rodas traseiras são, respectivamente, (A) para trás e para a frente. (B) para a frente e para trás. (C) para a frente e para a frente. (D) para trás e para trás. (E) para trás e nula. Resposta: (A) As rodas dianteiras giram devido ao motor e em- purram o solo para trás (o que faz o solo empurrar estas rodas para a frente e assim impulsionar o car- ro). As rodas traseiras são arrastadas empurrando o solo para a frente (a reação do solo a esta força é que faz com que as rodas traseiras girem) C A P Í T U L O 1 1 Forças em trajetórias curvilíneas [1999] Uma bolinha, presa por um fio flexível de massa desprezível, descreve, num plano vertical, uma trajetória circular com centro no eixo em que está preso o fio. A figura abaixo mostra a direção das forças que atuam na bolinha, o peso e a força exercida pelo fio, além da aceleração da bolinha, nas posições assinaladas de I a V. Em que pontos da trajetória os vetores estão corre- tamente indicados? (A) II e V. (B) I, II e IV. (C) III e IV. (D) I, III e IV. (E) III e V. Resposta: (C) A aceleração da bolinha deve ter componente ra- dial (aceleração centrípeta do movimento circular). Esta condição elimina as situações I e V . A situação II também deve ser eliminada porque a força exer- cida pelo fio tem sempre a orientação centrípeta. Apenas as situações III e IV são possíveis. F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 3 5 OS PRINCÍPIOS DA CONSERVAÇÃO OS PRINCÍPIOS DA CONSERVAÇÃO F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 3 6 C A P Í T U L O 1 2 Trabalho, Energia e Potência [2011] Um objeto, de massa m = 2,0 kg, é acele- rado até atingir a velocidade v = 6,0 m/s sobre um plano horizontal sem atrito. Ele se prepara para fazer a manobra de passar pelo aro (loop) de raio R = 2,0 m. A região após o aro possui um coeficiente de atrito cinético = 0,30. Considere g = 10 m/s2 e despreze a resistência do ar. a) O objeto acima conseguirá realizar o loop? Justifique. b) Calcule a velocidade inicial mínima que o objeto deve possuir de modo a fazer o “loop” de modo seguro. c) Dado um objeto que tenha a velocidade mínima calculada no item (b), qual seria a distância que o mesmo percorreria após passar pelo aro? Resposta: a) O objeto não passará pelo aro, fazendo o “loop”, pois ele necessita ter uma energia cinética maior que a energia potencial no topo do loop; mg(2R) < ½ mv2 → v2 > 4gR = 80 → v > 8,9 m/s. Como a velocidade do objeto é 6,0 m/s, este não passará pelo aro. b) No topo do “loop” a velocidade mínima vm cor- responde àquela em que a força centrípeta nada mais é que o peso. Assim: m vm 2 / R = m g → vm 2 = gR = 20 → vm = 4,5 m/s. Para ter essa velocidade no topo do “loop” o ob- jeto necessita ter a velocidade inicial mínima vi : ½ mvi 2 = ½ mvm 2 + mg(2R) →vi 2 = 4gR + gR = 5gR = 100 →vi = 10,0 m/s c) A aceleração após o aro é causada pelo atrito: ma = - μmg → a = - μg = - 3,0 m/s2. Assim, a dis- tância d percorrida será (via equação de Torricelli): 0-100 = 2 (-3,0) d → d = 16,7 m. [2010] Uma arma de mola, para atirar bolinhas de brinquedo verticalmente para cima, arremessa uma bolinha de 20,0 g a uma altura de 1,5 m quando a mola é comprimida por 3,0 cm. A que altura che- gará a bolinha se a mola for comprimida por 6,0 cm? (Considere g = 10,0 m/s2) (A) 3,0 m (B) 4,5 m (C) 6,0 m (D) 7,5 m (E) 9,0 m Resposta: (C) 6,0 m A altura atingida pela bolinha é dada por mgh=kx2/2. Logo, h = kx2/(2mg). Se a compressão x da mola é dobrada, a nova altura atingida pela bolinha será de h nova= k (2x)2/(2mg) = 4 kx2/ (2mg) = 4 h = 6,0 m. [2007] Sabendo que um corredor cibernético de 80 kg, partindo do repouso, realiza a prova de 200 m em 20 s mantendo uma aceleração constante de a = 1,0 m/s2, pode-se afirmar que a energia cinética atingida pelo corredor no final dos 200 m, em joules, é: (A) 12000 (B) 13000 (C) 14000 (D) 15000 (E) 16000 Resposta (E) 16000 A velocidade do corredor no final dos 200m é dada por v = vo + a t = 1 m/s 2 * 20 s = 20 m/s. A energia cinética do corredor no final dos 200 m é então K = m v2 / 2 = 80 kg * (20 m/s)2 / 2 = 16000 J. [2007] Uma bola de tênis, de massa igual a 100 g, é lançada para baixo, de uma altura h, medida a partir do chão, com uma velocidade inicial de 10 m/s. Considerando g = 10 m/s2 e sabendo que a velocidade com que ela bate no chão é de 15 m/s, calcule: a) o tempo que a bola leva para atingir o solo; F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 3 7 b) a energia cinética da bola ao atingir o solo; c) a altura inicial do lançamento h. Resposta a) O tempo corresponde a Δt = Δv / g = (15 - 10)/10 = 5/10 = 0,5 s. b) K = ½ mv2 = ½ × 0,100 × 152 = 11,3 J c) Como vfinal 2 = v2 + 2gh, temos 20 h = 152 – 102 = 225 -100 = 125 → h = 125/20 = 6,25 m. [2005] Um objeto de massa 500g e velocidade 2 m/s encontra-se a 1 m do solo. Tomando como aceleração da gravidade g = 10 m/s2 e a energia potencial zero no solo, a sua energia mecânica to- tal em Joules vale: (A) 10,0. (B) 6,0. (C) 5,0. (D) 2,0. (E) 1,0. Resposta: (B) 6,0. A Energia mecânica total (Emec) é dada pela soma das energias cinéticas (Ec=mv2/2) e potencial (Ep=mgH). Logo, substituindo os valores numé- ricos dados no enunciado, temos Emec= mv 2/2 + mgH = 6 J. [2004] Um avião de massa 500 kg necessita de uma velocidade horizontal mínima, relativa ao ar, de 17 m/s, para levantar vôo. Ao decolar, num certo dia, contra um vento de 3 m/s, o avião precisou percorrer a distância de L = 50 m na pista. Determine: a) a velocidade horizontal mínima do avião relativa ao solo; b) a aceleração sofrida pelo avião (despreze a resis- tência do ar); c) o tempo que o avião levou para deixar o solo; d) a energia mecânica do avião a 300 m de altu- ra, considerando que, após a decolagem, o avião manteve constante o módulo de sua velocidade (em relação ao solo). Considere g = 10m/s2. Resposta: a) Como o avião se move contra o vento, sua ve- locidade em relação ao solo será : v emrelação ao solo = v em relação ao ar (vento) - velocidade do ar (vento) em relação ao solo . Logo, v = 17 - 3 = 14 m/s. b) A seguinte relação permite encontrar a acelera- ção pedida: v2 = 2 a L donde tiramos que a= (14)2 /100 = 1,96 ≈ 2 m/s. c) t = v/a = 14/2 = 7 s. d) E= U + K = mgh + ½ mv2 , onde v2 = (14)2 = 196 (m/s)2. Então podemos encontrar E = 500 x 10 x 300 + 250 x 196 ≈ 1,6 x 106 J. [2004] Um carro de massa m sobe uma ladeira de altura h. Durante a subida, seu motor gasta uma energia igual a mgh. Então, pode-se dizer que: (A) no topo da ladeira, a velocidade do carro au- mentou. (B) no topo da ladeira, a velocidade do carro di- minuiu. (C) no topo da ladeira, a velocidade do carro per- maneceu constante. (D) no topo da ladeira, a velocidade do carro é nula. (E) o carro não conseguiu chegar ao topo. R: (C) no topo da ladeira, a velocidade do carro permaneceu constante. O carro tinha uma energia cinética no início da ladeira. No topo, ele terá, além da energia ci- nética, energia potencial mgh. A conservação da energia diz que energia mecânica no topo é igual à energia mecânica inicial mais o trabalho realizado pelo motor. Mas como o motor fez um trabalho de mgh, as energias cinéticas e, portan- to, as velocidades, serão iguais. A opção correta é então a C. [2003] Uma partícula (partícula 1) tem massa m e se move com velocidade de módulo v. Uma se- gunda partícula (partícula 2) tem massa m/n, e o módulo de sua velocidade vale nv, sendo n uma constante. Então a relação entre a energia cinética da partícula 2 e da partícula 1 vale: a) 1/n2. b) n2. c) 1/n. d) n. e) 1. Resposta (D) n. A energia cinética da partícula 2 vale E2 = ½(m/n) (nv)2 = (n/2) mv2 = n E1. F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 3 8 [2002] Suponha que você tenha que subir, sem deslizar, uma ladeira muito íngreme de compri- mento L = 30 metros. Se você subir em zig-zag, em um percurso de comprimento total igual a 60 metros, a energia total que você vai dispender, em relação à energia dispendida no caminho reto, (A) é duas vezes maior. (B) é a metade. (C) é igual. (D) depende da massa. (E) depende da ladeira. Resposta (C) é igual A energia total que você irá despender é mgh, onde m é a sua massa, e h é a altura do topo da ladeira em relação ao seu início. Logo, a energia despendida para subi-la é a mesma, não importan- do a forma como você sobe. [2001] Durante a Olimpíada 2000, em Sidney, um atleta de salto em altura, de 60 kg, atingiu a altura máxima de 2,10 m, aterrizando a 3m do seu ponto inicial. Qual o trabalho realizado pelo peso durante a sua descida? (g = 10 m/s²) (A) 1800 J (B) 1260 J (C) 300 J (D) 180 J (E) 21 J Resposta: B) 1260 J O peso é uma força vertical, dirigida para baixo. Portanto, o trabalho do peso na descida do atleta é proporcional ao deslocamento total na direção vertical, que é dado pela altura h do salto. Logo, Tpeso = m.g.h = 60 x 10 x 2,10 = 1260 J. [2000] Um bloco de gelo está inicialmente em re- pouso sobre uma superfície sem atrito de um lago congelado. Uma força é exercida sobre o bloco durante um certo tempo, e este adquire uma ve- locidade v. Suponha agora que a força é dobrada, agindo sobre o bloco a partir do repouso, durante tempo idêntico ao do caso anterior. Então a nova velocidade do bloco é: A) v B) 2 v C) v/2 D) 4v E) v/4 Resposta: B) 2 v Como o objeto parte do repouso, depois de um certo tempo t sua velocidade será v = at sendo a=F/m, onde F é a força aplicada e m a massa do bloco de gelo. Então v=(F/m) t ou seja, outras va- riáveis mantidas constante a velocidade adquirida será proporcional à força aplicada. Logo a veloci- dade dobrará se F for dobrada. [2000] Um tijolo é largado de uma certa altura e cai no chão. Um outro tijolo, de massa duas vezes menor, é largado de uma altura duas vezes maior. Quando este segundo tijolo atingir o solo, sua energia cinética, em relação à do primeiro, será: A) um quarto B) a metade C) o dobro D) quatro vezes maior E) a mesma Resposta: E) a mesma Quando um corpo de massa m cai de uma altura h a energia cinética adquirida é mgh, pois a energia mecânica é conservada no processo (a resistência do ar está sendo desprezada) . Se um outro tijolo tem massa duas vezes menor mas cai de uma altu- ra duas vezes maior, o produto mgh não se altera. Portanto sua energia cinética é a mesma do que a do primeiro tijolo. [1999] Um bloco cúbico cujas faces têm 25cm2 cada uma desliza sobre uma mesa cuja superfície é plana. O coeficiente de atrito estático entre o bloco e a mesa é 0,45, e o coeficiente de atrito cinético é 0,40. O bloco cuja massa é de 50g é puxado por uma força de 2,0N. Sabendo que a aceleração gra- vitacional local é de 10,0m/s2, o trabalho realizado pela força de atrito durante um deslocamento de 20,0 cm é: (A) 4,0x10-2J. (B) 4,0J. (C) 0,16J. (D) 4,5x10-2J. (E) 1J. Resposta: (A) F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 3 9 O trabalho é igual ao produto da força pelo deslo- camento na direção da força. Neste caso, a força é a força de atrito produzida durante o arrastamento: F = µmg, onde µ é o atrito cinético. [1998] Um motorista acelera o carro a partir do repouso até atingir a velocidade de 32 km/h. Para passar um outro carro, o motorista acelera até che- gar à velocidade de 64 km/h. Comparada à variação de energia cinética para o carro ir de 0 a 32 km/h, a variação de energia cinética para o carro ir de 32 km/h até 64 km/h é: (A) a metade. (B) Igual. (C) 2 vezes maior. (D) 3 vezes maior. (E) 4 vezes maior. Resposta: D [1998] Um bloco de gelo cuja massa inicial é de 4,2 kg está a 0oC e desliza sobre uma superfície horizontal. Sua velocidade inicial é de 2 m/s e ele pára após percorrer 1m. Dados: calor latente de fusão do gelo: L = 80 cal/g 1 cal 4,2 J a) Qual o valor da variação de energia cinética do gelo? b) Qual o trabalho Tr realizado pela força de atrito? c) Calcule a massa de gelo m fundida como conse- qüência do atrito entre o bloco e a superfície. Resposta: a) A energia cinética inicial do gelo é Eci = 0,5mv 2 = 0,5x4,2x22 = 8,4 J A energia cinética final é zero. A variação da ener- gia cinética é 0 - 8,4 J = -8,4J b) O trabalho realizado é igual `a variação da ener- gia cinética c) O atrito transforma a energia cinética em calor: 8,4 J = m.L m.= 8,4J / 80(cal/J)x 4,2(J/cal) = 0,025g C A P Í T U L O 1 3 Impulso e quantidade de movimento [2011] Uma colisão parcialmente inelástica ocorre entre duas massas idênticas. As Velocidades ini- ciais eram v1i = 5,0 m/s ao longo do eixo x e v2i = 0. Sabendo que, após a colisão, temos v1f = 1,0 m/s ao longo de x, calcule v2f após a colisão. (A) 5,0 m/s. (B) 4,0 m/s. (C) 3,0 m/s. (D) 2,0 m/s. (E) 1,0 m/s. Resposta: (B) 4,0 m/s. Na colisão, apenas o momento linear se conser- va. Assim: m v10 + m v20 = m v1 + m v2 → 5,0 + 0,0 = 1,0 + v2 → v2 = 4,0 m/s. [2008] Um patinador de massa m2 = 80 kg, em re- pouso, atira uma bola de massa m1 = 2,0 kg para frente com energia cinética de 100 J. Imediatamen- te após o lançamento, qual a velocidade do patina- dor em m/s? (Despreze o atrito entre as rodas do patins e o solo) (A) 0,25 (B) 0,50 (C) 0,75 (D) 1,00 (E) 1,25 Resposta (A) 0,25 Por conservação de momento linear: 80v2 = 2v1 → v2 = v1 / 40. Como ½ 2 v1 2 = 100 → v1= 10 m/s → v2 = 10/40 = 0,25 m/s. F Í S I C A - Q U E S T Õ E S D E V E S T I B U L A R D A P U C - R J | 4 0 [2008] Um jogador de futebol faz “embaixadinhas” com uma bola de massa 0,30 kg chutando-a verti- calmente para cima até uma altura de 80 cm acima dos pés a cada vez. Considerando a aceleração da gravidade g=10 m/s2, faça o que se pede. a) Calcule a duração de uma “embaixada”, ou seja, o tempo que a bola leva para subir e descer até to- car novamente no pé do jogador. b) Calcule o trabalho gravitacional realizado entre as posições imediatamente após a bola perder
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