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Profa. Elizete Sampaio UNIDADE I Enfermagem Interdisciplinar O câncer se desenvolve quando células anormais deixam de seguir esse processo natural, alteram a maneira de divisão celular, sofrendo mutação que pode provocar danos em um ou mais genes de uma única célula (BRASIL, 2011). Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica Fonte: http://www.universiaenem.com.br/sistema/face s/pagina/publica/conteudo/texto- html.xhtml?redirect=306499982252275128780 07398852 Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica Fonte: http://melhorsaude.org/2015/01/07/nova-descoberta-contra-metastases-cancro/ 4 REPRODUÇÃO CELULAR Célula mutada pode se dividir de maneira desordenada e dar origem ao tumor 5 O CÂNCER Células mutadas invadem outros tecidos e órgãos 1 CÉLULAS NORMAIS Formam tecidos e órgãos 2 DIVISÃO CELULAR Células normais crescem, se reproduzem (duplicando de DNA) e morrem 3 CÉLULA MUTADA Célula normal pode sofrer alteração no material genético (DNA) AGENTES CANCERIOGÊNICOS Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e- saude/noticia/2013/04/cientista- brasileiro-analisa-efeitos-da-gravidade- zero-em-celulas-do-cancer.html O termo “estádio” é usado para descrever a extensão ou a gravidade do câncer. Estádio inicial, a pessoa tem apenas um pequeno tumor maligno. No avançado, o tumor, maior, já pode ter se espalhado para as áreas próximas (linfonodos) ou outras partes do corpo (metástases). Para determinar a chance de cura do câncer (prognóstico), os profissionais consideram vários fatores, inclusive o tipo e o estádio do câncer. Existem diferentes tipos de câncer que correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele, porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Tecidos epiteliais como pele ou mucosas carcinoma. Tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem sarcoma. Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica Mais de 12 milhões de pessoas no mundo são diagnosticadas todo ano com tumor. Cerca de oito milhões morrem. Constituindo-se em um dos mais importantes problemas de saúde pública tanto em países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento. No Brasil, o câncer é a segunda causa de morte não violenta, atrás apenas das doenças cardíacas. Estima-se que se medidas efetivas não forem tomadas, haverá 26 milhões de casos novos e 17 milhões de mortes por ano no mundo em 2030, sendo que 2/3 das vítimas vivem nos países em desenvolvimento (INCA, 2017). Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica Externas ou internas ao organismo e estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente como: radiação solar, poluição e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural que são o tabagismo, etilismo, hábitos alimentares, hábitos sexuais, uso de medicamentos e atividade física; correspondendo a cerca de 80 a 90%. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente predeterminadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas ou quadros de oxidação celular. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais. Fatores de risco Prevenção primária: Impedir que o câncer se desenvolva, apareça. Isso inclui a adoção de um modo de vida saudável e evitar a exposição a substâncias causadoras de câncer. Prevenção secundária: Detectar e tratar doenças pré-malignas (por exemplo, lesão causada pelo vírus HPV ou pólipos nas paredes dos intestinos) ou cânceres assintomáticos iniciais. Nesses casos, o diagnóstico precoce faz toda a diferença, tanto na escolha do tratamento, quanto no prognóstico. Prevenção: primária e secundária Diferenciação tumoral Cápsulas: crescimento lento e ordenado: pseudocápsula fibrosa. Crescimento: estroma e uma rede vascular adequada. Raramente apresentam necrose e hemorragia. Benignos Cápsulas: crescimento rápido, desordenado, infiltrativo e destrutivo: sem pseudocápsula. Crescimento: desproporção entre o parênquima tumoral e o estroma vascularizado. Áreas de necrose ou hemorragia. Metástases: característica exclusiva de tumores malignos e apresentam propriedades principais: a capacidade invasivo-destrutiva local e a produção de metástases Malignos Diferenciação tumoral Benignos: semelhantes e reproduzem o aspecto das células do tecido que lhes deu origem. Malignos: perderam as características, têm graus variados de diferenciação e guardam pouca semelhança com as células que as originaram. Morfologia: Mitose: quanto maior a atividade proliferativa de um tecido, maior será o número de mitoses verificadas. Antigenicidade: tumores benignos, por manterem muitas das características da célula de origem, não apresentam a capacidade de produzir antígenos. As células malignas, pouco parecidas com as células de origem, têm essa propriedade de produzir antígenos. Quando falamos em câncer, pensamos em uma única doença, entretanto, o termo é utilizado para definir um conjunto de mais de 100 doenças. Todas essas enfermidades apresentam em comum o fato de: a) Apresentarem células maiores que o normal. b) Apresentarem células menores que o normal. c) Apresentarem células que migram por todo o corpo. d) Apresentarem células com crescimento desordenado. e) Apresentarem células que não sofrem divisão celular e formam tumores. Interatividade Quando falamos em câncer, pensamos em uma única doença, entretanto, o termo é utilizado para definir um conjunto de mais de 100 doenças. Todas essas enfermidades apresentam em comum o fato de: a) Apresentarem células maiores que o normal. b) Apresentarem células menores que o normal. c) Apresentarem células que migram por todo o corpo. d) Apresentarem células com crescimento desordenado. e) Apresentarem células que não sofrem divisão celular e formam tumores. Resposta Cirurgia: é o principal tratamento para diversos tipos de câncer e, em alguns casos, pode ser a cura. Pode confirmar o diagnóstico (biópsia), determinar estadiamento, aliviar os efeitos colaterais (como uma obstrução) ou aliviar a dor (cirurgia paliativa). Quimioterapia: tratamento sistêmico do câncer que usa medicamentos, podendo ser: quimioterápicos propriamente ditos, hormonioterápicos, bioterápicos, imunoterápicos, alvoterápicos, de acordo com os esquemas terapêuticos, com as características do tumor e condição clínica do paciente. Quimioterapia paliativa, quimioterapia prévia, curativa, neoadjuvante ou citorredutora. Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica: tratamentos Radioterapia: método de tratamento local ou loco-regional, visando à destruição das células expostas à radiação por meio da desestabilização do DNA celular e consequente destruição das células. Radioterapia paliativa, radioterapia pré-operatória (RT prévia, neoadjuvante ou citorredutora), curativa, antiálgica, anti-hemorrágica. Radioterapia externa: consiste na aplicação diária de uma dose de radiação, durante um intervalo de tempo predeterminado, a partir de uma fonte de irradiação localizada longe do organismo (teleterapia). Radioterapia interna: fonte de radiação fica em contato com o corpo () por um período predeterminado de tempo, (betaterapia, radiomoldagem, braquiterapia com fios de irídio e braquiterapia de baixa ou de alta taxa de dose). Ex.: Iodoterapia. Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica: tratamentos Transplante de medula óssea ou transplante de células-troncohematopoéticas (TCTH): tratamento baseado em radioterapia e quimioterapia em altas doses, seguida por resgate de células-tronco hematopoéticas de um doador aparentado (singênico ou alogênico) ou não aparentado (alogênico) ou do próprio paciente (autólogo), ou seja, o objetivo do TCTH é substituir as células-tronco da medula óssea doente por células-tronco normais. O doador da medula óssea pode ser autólogo ou autogênico que é quando o doador é o próprio paciente (receptor), ou seja, ele doa a medula para ele mesmo. Nesse caso, a obtenção da medula óssea, em remissão, é coletada após a mobilização e congelada previamente à administração de radioterapia e/ou quimioterapia em altas doses para depois ser infundida e produzir células- tronco saudáveis. Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica: tratamentos Tratamento de suporte: constitui um grupo especial de medicamentos utilizados para auxiliar no tratamento de câncer, embora não exerçam influência direta sobre as neoplasias: antieméticos, corticoides, analgésicos, anti-inflamatórios, diuréticos, antagonistas dos receptores H2, antibióticos e antifúngicos profiláticos. Cuidado paliativo: não se baseia em protocolos, mas sim em princípios. Sugere-se o cuidado desde o diagnóstico e se propõe a mudança de impossibilidade de cura, para possibilidade ou não de tratamento modificador da doença, dessa forma afastando a ideia de “não ter mais nada a fazer”. Pela primeira vez, uma abordagem inclui a espiritualidade dentre as dimensões do ser humano. A família é lembrada, portanto, assistida também após a morte do paciente, no período de luto (ANCP, 2012). Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica: tratamentos O profissional de enfermagem é o membro da equipe que mais tempo permanece com o paciente e, muitas vezes, o primeiro a identificar os efeitos indesejáveis. Cuidar, em enfermagem, é planejar com embasamento científico e realizar intervenções para melhorar as respostas das pessoas aos problemas de saúde identificados e aos processos da vida de pacientes e familiares. Requer a identificação de respostas funcionais e disfuncionais, a proposição de intervenções e a avaliação de resultados obtidos. As ações de enfermagem compreendem todo o cuidado, seja ele preventivo, curativo, reabilitação antes, durante e após tratamento ou no controle dos sintomas. Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica: papel da enfermagem A RDC 220/04 e a Resolução COFEN 210/1998 regulamentam a atuação dos profissionais de Enfermagem em quimioterapia. O enfermeiro clínico especialista em oncologia fornece assistência direta ao paciente e familiar, podendo desempenhar um papel vital na educação deles sobre a melhor forma de manejar seus sintomas, evitando, por vezes a re- hospitalização. Tendo como principais atribuições: Planejar, organizar, supervisionar, executar e avaliar todas as atividades de enfermagem. Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica: papel da enfermagem em quimioterapia Elaborar protocolos terapêuticos de enfermagem na prevenção, no tratamento e na minimização dos efeitos colaterais em clientes submetidos ao tratamento. Realizar consulta baseada no processo de enfermagem. Assistir, de maneira integral, os clientes e suas famílias, tendo como base o Código de Ética dos profissionais de enfermagem e a legislação vigente. Promover e difundir medidas de prevenção de riscos e agravos por meio da educação dos clientes e familiares, objetivando melhorar a qualidade de vida do paciente. Participar de programas de garantia da qualidade em serviço de quimioterapia antineoplásica de forma setorizada e global. Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica: papel da enfermagem em quimioterapia Participar da definição da política de recursos humanos, da aquisição de material e da disposição da área física, necessários à assistência integral aos clientes. Cumprir e fazer cumprir as normas, regulamentos e legislações pertinentes às áreas de atuação. Estabelecer relações técnico-científicas com as unidades afins desenvolvendo estudos de investigação e pesquisa. Promover e participar da integração da equipe multiprofissional, procurando garantir uma assistência integral ao cliente e familiares. Manter a atualização técnica e científica da biossegurança individual, coletiva e ambiental. Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica: papel da enfermagem em quimioterapia Sobre pacientes oncológicos, analise as afirmativas e assinale a correta. I. A radioterapia é uma terapêutica que deve ser realizada exclusivamente em pacientes em estágios terminais de câncer. II. Pacientes submetidos à radioterapia devem ser orientados a evitar exposição ao sol, calor e frio. III. São cuidados de enfermagem ao paciente em tratamento quimioterápico: realizar balanço hídrico, orientar e/ou realizar higiene oral, avaliar diariamente a mucosa oral. a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) II e III, apenas. Interatividade d) II, apenas. e) III, apenas. Sobre pacientes oncológicos, analise as afirmativas e assinale a correta. I. A radioterapia é uma terapêutica que deve ser realizada exclusivamente em pacientes em estágios terminais de câncer. II. Pacientes submetidos à radioterapia devem ser orientados a evitar exposição ao sol, calor e frio. III. São cuidados de enfermagem ao paciente em tratamento quimioterápico: realizar balanço hídrico, orientar e/ou realizar higiene oral, avaliar diariamente a mucosa oral. a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) II e III, apenas. Resposta d) II, apenas. e) III, apenas. O cuidar de enfermagem na radioterapia envolve atividades específicas planejadas após a consulta de enfermagem como a realização de nebulização, administração de medicações, encaminhamentos em geral, acompanhamento em exames e procedimentos como na braquiterapia, realização de curativos, cuidados com a traqueostomia e cuidados com o material do setor. Ao enfermeiro, cabe planejar, coordenar e prestar cuidados de enfermagem aos clientes do setor, sendo que os cuidados envolvendo alta complexidade e a consulta de enfermagem são atividades privativas do enfermeiro (ANTUNES, 2008). Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica: papel da enfermagem em radioterapia Cuidados com problemas com a pele, pois a radiação atua na velocidade da renovação do epitélio da pele, podendo causar irritações, eritema ou lesões que se assemelham a queimaduras. No caso de alguma lesão instalada a ser tratada, avaliá-la e propor um plano de ação para recuperação da pele, uma vez que lesões de grande porte podem levar à interrupção do tratamento radioterápico, o que pode ser prejudicial para o cliente. Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica: papel da enfermagem em radioterapia Fonte: https://www.viverhoje.org/2017/18 97-2686-reacao-de-pele-em- radioterapia/ Feridas cirúrgicas deverão ser acompanhadas quanto à sua cicatrização, que poderá estar retardada pelo efeito do tratamento. Lesões não tratadas ou tratadas de modo incorreto podem se aprofundar. Por isso, a prevenção é o melhor caminho (MOHALLEM, 2007). Orientações sobre cuidados com a pele em local submetido à radioterapia, informações sobre alimentação, cuidados estéticos e apoio familiar são atividades desenvolvidas pela enfermagem em grupos de apoio e que podem fazer a diferença no processo de recuperação. São exemplos de grupos: Abrale, Instituto Vencer o Câncer, Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer (GAPC), Kimeo, Amor à vida (AC Camargo), entre outros. Fundamentos científicos sobreoncologia e terapêutica oncológica: papel da enfermagem em radioterapia O TMO é um procedimento agressivo, de alto custo financeiro, acarretando severos efeitos colaterais, além de outras complicações e fatores de tensão físicos e psicológicos vivenciados pelo paciente e pela família. O tempo de internação média previsto para a realização do transplante é de um mês. Entretanto, a recuperação efetiva da medula óssea ocorre ao longo de seis a doze meses. O paciente transplantado é de caráter crítico e instável, devendo o enfermeiro que atua nessa área elaborar um plano terapêutico detalhado, visto que atua de forma decisiva em todas as fases do tratamento. A condição de imunossupressão não permite que o próprio paciente realize alguns cuidados de higiene, em especial do ambiente (LIMA, 2014). Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica: papel da enfermagem em transplante de medula óssea (TMO) A implantação ocorre em centro cirúrgico e seu uso e manutenção são de responsabilidade da equipe de enfermagem da unidade de internação. Deve ser realizada a troca de curativo do óstio de inserção do cateter, procedimento realizado com técnica asséptica após o banho do paciente. Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica: papel da enfermagem em radioterapia Fonte: http://educare.bio.br/word press/wp- content/uploads/2015/12/ cvc-300x230.jpg Checagem de hemocomponentes e quimioterápicos em conjunto com a equipe assistencial (checagem dupla). As complicações apresentadas pelos pacientes variam principalmente de acordo com o tipo de transplante, condições físicas do paciente e do regime de condicionamento a que foram submetidos. Para a infusão de medicamentos, grandes números de soluções ao paciente durante o tratamento, como soros de hidratação, antibióticos, medicações quimioterápicas, hemotransfusões e a própria infusão de células-tronco hematopoéticas e manter acesso venoso, comumente é instalado o cateter de Hickman. (BONASSA, 2005) Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica: papel da enfermagem em transplante de medula óssea (TMO) O enfermeiro deve avaliar as condições do cateter e do tecido subjacente como os pontos de fixação, sinais de inflamação ou infecção na pele ou de irritação consequente à fixação e tração do cateter. Apesar de ser amplamente utilizado, o cateter central expõe o paciente a complicações, tais como infecções da corrente sanguínea. Essas atividades são realizadas exclusivamente pelos enfermeiros, não sendo permitida sua execução pelos técnicos de enfermagem e seguem a Resolução n. 200/1997 do COFEN, que dispõe como competência do enfermeiro que atua no TCTH a execução de procedimentos técnicos específicos relacionados à aspiração e infusão de células-tronco hematopoéticas. (COFEN, 1997) Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica: papel da enfermagem em transplante de medula óssea (TMO) A coleta de sangue de medula óssea ocorre no centro cirúrgico. Após a coleta, o enfermeiro retorna à unidade de transplante para iniciar a infusão de células-tronco hematopoéticas. Além de sangue de medula, o setor realiza transplante de células de sangue periférico e de sangue de cordão umbilical e placentário. Durante todo o procedimento, o paciente é monitorado, com avaliação do estado geral, controle periódico de dados vitais e possíveis reações secundárias. Na alta hospitalar, o paciente deverá estar apto para assumir os seus cuidados, para dar continuidade ao tratamento, lidar com suas consequências e retomar sua vida, adaptar-se às condições impostas pela terapêutica, envolver-se no processo de recuperação. (LIMA, 2014) Fundamentos científicos sobre oncologia e terapêutica oncológica: papel da enfermagem em transplante de medula óssea (TMO) O transplante de medula óssea (TMO) é uma modalidade terapêutica que utiliza altas doses de quimioterapia e(ou) radioterapia, seguido do resgate com medula óssea, com células progenitoras do sangue periférico (CPSP) ou com células obtidas do sangue de cordão umbilical. Com base nesse procedimento, a assistência de enfermagem pós-transplante de medula óssea é direcionada para: a) Monitorar sangramento. b) Administrar hemoderivados e controlar hemogramas de rotina. c) Evitar rejeição. d) Prevenir infecções. e) Controlar diurese e oximetria de pulso. Interatividade O transplante de medula óssea (TMO) é uma modalidade terapêutica que utiliza altas doses de quimioterapia e(ou) radioterapia, seguido do resgate com medula óssea, com células progenitoras do sangue periférico (CPSP) ou com células obtidas do sangue de cordão umbilical. Com base nesse procedimento, a assistência de enfermagem pós-transplante de medula óssea é direcionada para: a) Monitorar sangramento. b) Administrar hemoderivados e controlar hemogramas de rotina. c) Evitar rejeição. d) Prevenir infecções. e) Controlar diurese e oximetria de pulso. Resposta O SUS, como política do Estado brasileiro pela melhoria da qualidade de vida e do direito à vida e à saúde, tem na base do seu processo de criação o conceito ampliado de saúde. Entre as estratégias de promoção da saúde estão aspectos que determinam o processo saúde-adoecimento no País: como violência, desemprego, subemprego, falta de saneamento básico, habitação inadequada e/ou ausente, dificuldade de acesso à educação, fome, urbanização desordenada, qualidade do ar e da água ameaçada e deteriorada. A saúde, como produção social de determinação múltipla e complexa, exige a participação de todos os sujeitos envolvidos em sua produção, na análise e na formulação de ações que visem à melhoria da qualidade de vida. Políticas de promoção à saúde A integralidade implica, além da articulação e da sintonia entre as estratégias de produção da saúde, na ampliação da escuta dos trabalhadores e serviços de saúde na relação com os usuários, quer individual e/ou coletivamente. Diretrizes propostas pelo Ministério da Saúde na Política Nacional de Promoção da Saúde, a saber: integralidade, equidade, responsabilidade sanitária, mobilização e participação social, intersetorialidade, informação, educação, comunicação, e sustentabilidade. O sedentarismo e a alimentação não saudável, o consumo de álcool, tabaco e outras drogas, o estresse da vida cotidiana, a competitividade, o isolamento do homem nas cidades estão diretamente relacionados à produção das ditas doenças modernas. (BRASIL, 1996) Políticas de promoção à saúde A PNAISH (2009) respeita a singularidade masculina nos seus diversos aspectos socioculturais e político-econômicos, e aponta princípios para o aumento da expectativa de vida e a redução dos índices de morbimortalidade por causas preveníveis e evitáveis na população masculina de 20 a 59 anos. A proposição da PNAISH se identifica com a atenção primária, garantindo a promoção da saúde e prevenção aos agravos evitáveis. Violência: uma das causas mais predominantes de morte, especialmente de jovens, é importante saber que o homem é mais vulnerável à violência, seja como autor, seja como vítima, endossado pelas perspectivas sociais apresentadas de virilidade, provedor e condutor social. (SCHWARZ, 2012) Políticas de promoção à saúde: Política Nacional de Atenção Integral da Saúde do Homem/ PNAISH Álcool e outras drogas: segundo dados da OMS, cerca de 2 bilhões de pessoas consomem bebidas alcoólicas no mundo. O uso abusivo do álcool é responsável por 3,2% de todas as mortes e por 4% de todos os anos perdidos de vida útil. A prevalência de dependentes de álcool também é maior para o sexo masculino: 19,5% dos homens são dependentes de álcool, enquanto 6,9% das mulheres. Transtornos graves associados ao consumo de álcool e outras drogas (exceto tabaco) afetam pelo menos 12% da população acima de 12 anos, sendo o impacto do álcool dez vezes maior que o do conjunto das drogas ilícitas. (CEBRID, 2006) Políticas de promoção à saúde: Política Nacional de Atenção Integral da Saúde do Homem/ PNAISH Políticas de promoção à saúde Tabagismo: é um dos principais fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis e a principal causa prevenível de morbidade e mortalidade, responsável por cerca de 6 milhões de mortes ao ano. Projeções apontam que, em 2020, esse número será de 7,5 milhões, ou seja, 10% de todas as mortes ocorridas no mundo (WHO, 2011). Aspectos que influenciam o início do hábito do tabagismo: gênero masculino, idade jovem, nível socioeconômico baixo, pais, irmãos ou amigos fumantes, rendimento escolar (não estudar ou ser repetente), esporte (não praticar), bebidas alcoólicas consumidas no último mês, trabalho remunerado exercido pelo adolescente e separação dos pais (OLIVEIRA, 2010) Direitos sexuais e reprodutivos: os homens têm o dever e o direito à participação no planejamento reprodutivo. Segundo o INCA, a detecção precoce do câncer de próstata é de fundamental importância para que se aumentem as possibilidades de cura. Entre as medidas preventivas, ressalta-se o toque retal realizado por profissionais de medicina. Além das IST/HIV/Aids, outros problemas sexuais e reprodutivos vêm afetando cada vez mais a população masculina: a impotência sexual e a ejaculação precoce. Há ainda uma tendência de adequar sexo biológico, gênero, desejo (orientação sexual) e prática sexual (materialização do ato sexual) como se essa equação tivesse que seguir a lógica da heterossexualidade. (BUTLER, 2003) Políticas de promoção à saúde Idoso: existe uma política específica, no entanto, as pessoas devem ser consideradas como sujeitos de direitos sexuais, reconhecendo que o exercício da sexualidade não é necessariamente interrompido com o avanço da idade. A possibilidade de um idoso ser contaminado por uma IST parece invisível aos olhos da sociedade e do próprio idoso que nunca teve a cultura do uso de preservativos no decorrer de sua vida adulta. Há uma falta de identificação do idoso com as campanhas geralmente difundidas contra a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Humana), que tem como foco o adolescente, o jovem e o adulto jovem; então, o idoso não é considerado como um doente em potencial. (MASCHIO et al., 2011) Políticas de promoção à saúde Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Política Nacional de atenção à saúde dos povos indígenas. Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência. Saúde da população em situação de rua. Políticas de promoção à saúde: Políticas Integrativas de Saúde “Definida como produção social de determinação múltipla, a saúde exige uma estratégia que implique o comprometimento de todos os sujeitos envolvidos em sua produção (usuários, movimentos sociais, profissionais da saúde, gestores do setor sanitário e de outros setores), na análise e na formulação de ações que visem à melhoria da qualidade de vida.” Estamos falando de: a) Vigilância em saúde. b) Promoção em saúde. Interatividade c) Participação popular. d) Programação pactuada. e) Politicas públicas de saúde. “Definida como produção social de determinação múltipla, a saúde exige uma estratégia que implique o comprometimento de todos os sujeitos envolvidos em sua produção (usuários, movimentos sociais, profissionais da saúde, gestores do setor sanitário e de outros setores), na análise e na formulação de ações que visem à melhoria da qualidade de vida.” Estamos falando de: a) Vigilância em saúde. b) Promoção em saúde. Resposta c) Participação popular. d) Programação pactuada. e) Politicas públicas de saúde. ATÉ A PRÓXIMA!
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