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APOSTILA-NUTRIÇÃO E DIETÉTICA-LUNA CARRASCOSA-

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INTRODUÇÃO À NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
PROFº ENFº MILTON FABÍCIO 
 
 
1 
 
 
INTRODUÇÃO À 
NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
 
 
 
 
 
 
 
2 0 1 9 
 
INTRODUÇÃO À NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
PROFº ENFº MILTON FABÍCIO 
 
 
2 
INTRODUÇÃO 
 
 
Quando o indivíduo se encontra em estado saudável, ele evita também doenças e até a morte. Alimentar-
se é uma necessidade básica humana. Portanto, é um item de preocupação na avaliação do indivíduo. 
Para reconhecer que a nutrição tem papel preponderante na vida do ser humano, é necessário conhecer 
os alimentos e seu desempenho no ciclo da vida. 
O profissional de Enfermagem deve conhecer um pouco os alimentos, a avaliação nutricional, a terapia 
nutricional e suas indicações, e a assistência específica a cada tipo de situação e patologia clínica. E na 
mesma forma que o indivíduo deve estar com boa nutrição, ele poderá se encontrar em desnutrição, 
subnutrição e desidratação. O profissional de saúde deverá reconhecer o tipo situação, e com o 
Nutricionista fornecer ao cliente estratégias de terapia nutricional. 
A recuperação de um paciente muitas vezes deverá depender do estado nutricional do paciente, portanto 
é de grande importância que profissional de enfermagem esteja atento às diversas formas de 
alimentação, bem como assistência de Enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO À NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
PROFº ENFº MILTON FABÍCIO 
 
 
3 
NUTRIÇÃO 
 
O organismo humano consome diariamente certa quantidade de energia fornecida pelos alimentos, seja 
em movimentos ou no próprio repouso. Essa energia é calculada em calorias (Kcal). 
É função dos alimentos é equilibrar a perda de energia, de acordo com as necessidades funcionais do 
organismo. A absorção de substâncias do meio externo realiza-se pela nutrição e pela respiração. Essas 
duas funções nos proporcionam alimentos e oxigênio, os quais devem ser transformados pelas células de 
nosso organismo para a manutenção da vida. Essa transformação é necessária para aproveitar os 
elementos nutritivos, o que é chamado de metabolismo. 
 
 Há vários fatores que influenciam as necessidades alimentares, tais como: 
 
 Idade; 
 Atividade Física; 
 Peso; 
 Estado Geral. 
 
 
DIETA 
 
É utilizada para indicar aquilo que uma pessoa come. Muitas vezes usa-se esta palavra com um adjetivo 
que indica que tipos de alimentos a constituem, ou alguma característica destes. A especialidade da 
medicina que estuda a forma de alimentar-se das pessoas chama-se Dietética. Esta palavra também é 
empregada nos hospitais para indicar ao departamento ou à seção responsável sobre o tipo de comidas 
para os doentes hospitalizados. 
 
 Outras definições: 
 
Maneira regrada de viver, na saúde e na doença; regime de alimentação; abstenção de alimentos ou de 
parte deles, por motivo de doença. Conjunto de alimentos, sólidos líquidos, prescrito pelo profissional da 
área. 
 
 
NUTRIENTES CONTIDOS NOS ALIMENTOS 
 
Os alimentos são substâncias ingeridas pelo indivíduo, como leite, pão, carne, frutas, etc. Já os nutrientes 
são as substâncias contidas, em maior ou menor quantidade, nos alimentos. São os nutrientes que tem 
influências na nossa saúde. Os alimentos são veículos para ingerirmos nutrientes. 
Depois que os alimentos são ingeridos, eles precisam ser “quebrados”, isto é, os seus nutrientes têm de 
serem separados e transformados até chegar à forma mais simples. A esse processo chamamos de 
Digestão. Após a digestão os nutrientes devem passar pela corrente sangüínea, numa etapa chamada 
Absorção. A corrente sangüínea transporta os nutrientes até as células, onde eles serão realmente 
aproveitados. A parte dos alimentos que não são aproveitados e algumas substâncias formadas pelo 
Metabolismo vão ser eliminadas, através de um processo chamado Excreção. 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO À NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
PROFº ENFº MILTON FABÍCIO 
 
 
4 
MECANISMO DE PRODUÇÃO DE ENERGIA: 
 
 
Ingestão de alimentos 
 
 
Grandes moléculas 
 
 
 Processo digestivo 
 
 
Molécula menor 
 
 
 Processo absortivo 
 
 
Absorção/Energia 
 
 
 Classificação dos Nutrientes: 
 
1 – Nutrientes Energéticos: Apresenta a função de fornecer energia para o funcionamento do 
organismo. São os glicídios (carboidratos) e lipídios (gorduras). 
 
2 – Nutrientes Plásticos: Atuam principalmente na formação, manutenção e regeneração dos tecidos. 
São as proteínas e os minerais. 
 
3 – Nutrientes Regulares – Controlam o funcionamento do organismo e equilibram o metabolismo. São 
as vitaminas e minerais. 
 
 Os nutrientes também podem ser classificados em macronutrientes e micronutrientes: 
 
1 – Macronutrientes: É os nutrientes necessários em grandes quantidades para o organismo, suprir 
suas necessidades e realizar suas funções normais. São eles: glicídios, lipídios e proteínas. 
 
2 – Micronutrientes: São os nutrientes necessários em muito pouca quantidade pelo organismo, mas 
que também são essenciais à vida. São eles: vitaminas e minerais. 
 
 Nutrientes na Dieta: 
 
Os nutrientes essenciais numa dieta são: glicídios, lipídios, proteínas, vitaminas e sais minerais. Para 
sabermos a quantidade de nutrientes que existe em cada alimento utilizamos as tabelas de composição 
química dos alimentos. 
 
 Nutrientes do alimento que ingerimos são totalmente aproveitados pelo nosso organismo? 
 
Não. Para isso utilizamos um termo denominado Biodisponibilidade, que significa a porção do alimento 
que será realmente absorvida pelo nosso organismo e aproveitada. Então, conclui-se que do alimento 
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PROFº ENFº MILTON FABÍCIO 
 
 
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ingerido, somente uma parte dele será realmente utilizada, pelo organismo, a outra porção será 
excretada pelas fezes, urina ou por outras vias, como a bile ou o suor. 
 
 
NUTRIENTES 
 
A) GLICÍDIOS 
 
São macronutrientes que podem ser chamados glicídios, carboidratos ou açúcares. São compostos 
derivados da fotossíntese dos vegetais, pois durante esta produz energia e carboidratos. “São moléculas 
derivadas de alceídos ou cetonas com múltiplas hidroxilas em sua estrutura.” 
 
 Principal função: Fornecer energia rapidamente (glicose). Além de constituir importante reserva 
energética para o organismo humano em momentos de privação (glicogênio armazenado no fígado, 
rins e músculo esquelético). 
 
 Classificação: 
 
1 – Monossacarídeo: São as menores porções de carboidratos, não se hidrolisam. São considerados 
açúcares. Ex.: glicose, frutose e galactose. 
 
2 – Dissacarídeo: São formados pela união de duas moléculas de monossacarídeos. São considerados 
açúcares. Ex.: sacarose, lactose e maltose. 
 
3 – Oligossacarídeo: Moléculas formadas pela união de 3 a 10 monossacarídeos. Ex.: maltotriose. 
 
4 – Polissacarídeo: Formados por mais de 10 moléculas de monossacarídeos. Ex.: amido, glicogênio. 
 
Obs.: Os glicídios são muito importantes para o cérebro porque este só funciona com glicose. 
 
 No caso de excesso de Glicídio: 
 
O glicídio em excesso é armazenado no fígado na forma de glicogênio e no tecido adiposo em forma de 
gordura. 
 
 No caso de escassez de Glicídio: 
 
Quando o estoque de glicogênio está esgotado o organismo começa a degradar suas proteínas 
musculares para conseguir obter energia. 
 
1 -Monossacarídeos: 
 
A – Glicose: É o açúcar mais amplamente distribuído na natureza, mas raramente é consumido em sua 
forma monossacarídica. Geralmente está combinado com a frutose, formando a sacarose, com a 
galactose formando lactose, etc. 
Fontes: frutas, vegetais, xarope de milho, mel, etc. 
 
B – Frutose: É o mais doce dos açúcares. 
Fonte: frutas e mel. 
A quantidade de frutose depende do estágio de maturação, da espécie e da preservação das frutas. É um 
dos produtos da hidrólise da sacarose e converte-se em glicose no organismo humano. 
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C – Galactose:Não ocorre forma livre na natureza, somente combinada à glicose, formando lactose. 
Fonte: leite, derivados e produtos que contém leite. 
Converte-se em glicose no nosso organismo. 
 
Obs.: Galactosemia: É a intolerância à lactose, que é muito comum hoje em dia principalmente, em 
criança. Essa doença é hereditária e ocorre por causa da ausência da enzima que converte lactose em 
glicose no nosso organismo. 
Tratamento: dieta livre de leite, seus derivados e produtos que contenham leite. 
 
2 Dissacarídeos: 
 
a) Sacarose: Açúcar comum de mesa. Apresenta-se livre na natureza. Da sua hidrólise resulta glicose e 
frutose. 
Fonte: cana-de-açúcar e beterraba. 
Propriedade: Intenso sabor doce superado só pela frutose. 
 
b) Lactose: Açúcar do leite. 
Fonte: leite, derivados e produtos que contenham leite. 
Produto final da hidrólise é galactose e a glicose. 
 
c) Maltose: Açúcar do malte. 
Fonte: mel e produtos do malte, grãos em germinação. 
Produto final da hidrólise é a glicose. 
 
3 Polissacarídeos: 
 
a) Celulose: faz parte da estrutura das membranas celulares dos vegetais. 
Fonte: frutas secas, cereais integrais, castanhas, frutas e hortaliças frescas. 
Propriedades: aumenta o bolo fecal e a retenção de água, aumento da sensação de saciedade e 
promovem varredura da mucosa intestinal. 
 
b) Amido: Principal forma de armazenamento de glicídios no vegetal. 
Fonte: grãos, vegetais (tubérculos (raízes) e leguminosas). 
Propriedade: forma de gel sob a presença de água sob aquecimento, não possui sabor doce. 
 
c) Glicogênio: 
 
Principal forma de armazenamento de glicose no organismo animal. 
Equivale ao amido das plantas. De sua hidrólise total resulta à glicose. Está presente no fígado, rins e 
músculo esquelético. Porém, só o fígado possui a enzima capaz de liberar glicose na circulação 
sangüínea a partir da hidrólise do glicogênio. 
 
d) Fibras: 
 
Parte comestível de plantas ou carboidratos que são resistentes à digestão e absorção no intestino 
delgado com fermentação completa ou parcial no intestino grosso. 
Fonte: aveia, farelos, farinha de trigo integral, vegetais, etc. 
Efeito Maléfico: Diminui a absorção de vitaminas e minerais, e produz gases. 
 
 
 
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B) PROTEÍNA 
 
São estruturas que apresentam como unidade monomérica os aminoácidos e estão presentes em todo o 
organismo vivo. 
Fonte: carnes, aves, peixes, leite, queijos, ovos, leguminosas, cereais, frutas e hortaliças. 
 
Principais Funções: 
 
 Estrutura (dá sustentação aos tecidos); 
 Transporte; 
 Controle metabólico; 
 Contração muscular; 
 Proteção imunitária; 
 Função nutricional (nutriente insubstituível). 
 
Aminoácidos: São estruturas que possuem ligação ao mesmo átomo de carbono uma carboxila e um 
grupamento amina. De acordo com o grau de dispensabilidade são classificados em: 
 
I – Indispensáveis ou essenciais. 
II – Dispensáveis ou não essenciais. 
III – Condicionalmente essencial-indispensáveis. 
 
Observação: Uma proteína é constituída por mais de 50 aminoácidos. 
 
=> No caso de ingestão deficiente de proteína: 
 
O organismo começa a utilizar suas próprias proteínas corporais. 
Sinais clínicos: perda de peso, edema, retardo no crescimento, desnutrição protéico-energética, perda 
de massa muscular e alterações psicomotoras. 
 
 No caso de ingestão excessiva de proteínas: 
 
Pode haver redução do crescimento e toxidade. Sinais clínicos: alergia, etc. 
 
 
C) LIPÍDIO OU GORDURAS 
 
Participam da formação de vários tecidos do corpo, além de transportarem as vitaminas A, D, E e K no 
seu processo de absorção do organismo. A digestão das gorduras tem início efetivo no intestino delgado. 
Quando chegam ao duodeno, ficam expostas à ação de duas substâncias muito importantes. Uma delas 
é a Bile que, por não conter enzimas, não vai digerir os lipídios, mas apenas permitir um ambiente 
favorável à digestão. A outra substância, o Suco Pancreático e também o Suco Entérico é que vão 
promover a digestão. 
Constituem cerca, de 34% da energia na dieta humana. 
 
Principal função: 
 
 Fornecem muita caloria e pouca quantidade. 
 
No caso de ingestão deficiente de Lipídios: 
 
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Ocorre formação de corpo cetônico, que caracterizam hálito desagradável e gosto ruim na boca. Além de 
serem responsáveis pela cefaléia quando está sem se alimentar. No caso de baixa de lipídeos, o 
organismo começa a degradar o seu próprio tecido adiposo para suprir a sua necessidade, com isso 
ocorre o emagrecimento. Pode haver também queda de cabelo, caspa, etc. 
 
 No caso de ingestão excessiva de Lipídeos: 
 
Ocorre aumento de reserva energética, que é o tecido adiposo. Com isso ocorre aumento de peso e 
maior pré-disposição a doenças cardiovasculares, dentre outras. 
 
Obs.: Na presença de insulina o excesso de glicose é transformado em ácidos graxos. O 
colesterol por si só não é considerado arterogênico (entope as artérias), o produto de sua 
oxidação é considerado arterogênico e carcinogênico. 
 
 
D) VITAMINAS 
 
Apesar de aparecerem nos alimentos em pequenas concentrações, as vitaminas são substâncias 
orgânicas indispensáveis ao ser humano. 
Elas se classificam em: Vitaminas Lipossolúveis e Vitaminas Hidrossolúveis. 
 
 São Vitaminas Lipossolúveis: 
 
Vitamina A (Retinol, Caroteno): Suas funções estão ligadas ao crescimento, à integridade dos epitélios, 
à visão, à reprodução e à dentição. 
As melhores fontes de vitamina A são os alimentos de origem animal, como óleo de fígado de peixes, 
fígado, gema, queijos gordurosos, manteiga e leite integral. No reino vegetal, podem ser encontradas 
principalmente na cenoura, abóbora, pimentão, manga, pêssego, mamão, etc. 
A deficiência da Vitamina A, pode provocar a cegueira noturna; na fase de crescimento às vezes causa 
problemas dentários e indivíduo de baixa estatura; pele e mucosas ressecadas; olhos irritados; menor 
resistência às infecções. 
 
Vitamina D (Ergocalciferol – D2 / Colecalciferol –D3): Têm como função aumentar a absorção de 
cálcio e do fósforo da dieta, promovendo a melhor utilização e retenção desses minerais (cálcio e fósforo) 
pelo organismo. Por isso é fundamental na formação dos ossos. 
Poucos alimentos possuem vitamina D. A principal fonte é a rovitamina (substância natural que se 
transforma no organismo em uma vitamina existente na pele), que ao receber os raios ultravioletas do 
sol, se converte em vitamina D. Ela ainda é encontrada em pouca quantidade no fígado, gema de ovo, 
peixes e manteiga. 
A carência da vitamina D provoca doenças ósseas como: raquitismo, amolecimento dos ossos e 
deficiências dentárias. 
 
Vitamina E (Tocoferol): Desempenha um papel importante na integridade do sistema reprodutor, 
nervoso, muscular e vascular. 
As principais fontes dessa vitamina são: germe de trigo, óleos vegetais, gema de ovo, manteiga, cereais 
integrais, etc. 
A deficiência da vitamina E, se manifesta principalmente através da hemólise dos eritrócitos (destruição 
dos glóbulos vermelhos), anemia, dermatite em lactentes. 
 
Vitamina K (Filoquinona – K1, Menaquinona – K2, Menadiona – K3, Anti-hemorrágica): Sua principal 
função é atuar na coagulação sangüínea, também participando, nas células dos processos geradores de 
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energia. Essa vitamina está presente em vários alimentos, porém em pequenas quantidades. Suas 
principais fontes são: espinafre, repolho e óleos vegetais. 
A carência da vitamina K provoca alteração no tempo de coagulação sangüínea, podendo ocasionar 
hemorragias. 
 
 São Vitaminas Hidrossolúveis: 
 
Vitamina B1 (Tiamina): Desencadeia o processo de conversão da comida em glicose. As suas principais 
fontes alimentares são: vísceras de animais, folhas verdes, leguminosas e cereais integrais. 
A carência da vitamina B1 pode causar Beribéri (manifestações neurológicas), fadiga, perda do tato, 
fraqueza muscular e problemas cardíacos.Vitamina B2 (Riboflavina): Age nos tecidos, na produção das células vermelhas do sangue, na pele, nos 
olhos, entre outras. As suas principais fontes são: cereais integrais, vísceras e ovos. 
A carência da vitamina B2 pode causar, rachaduras no canto da boca, estomatite, e outros problemas 
da mucosa da boca e da língua. 
 
Vitamina B3 (Niacina = Nicotinamida e ácido nicotínico): Protege o fígado, a pele, os tecidos nervosos 
e o trato digestivo, regula a taxa de colesterol no organismo. Suas principais fontes são: cereais 
integrais, víceras e ovos. 
A carência da vitamina B3 pode causar, fadiga, irritabilidade, insônia, pelagra (dermatite, demência e 
diarréia), etc. 
 
Vitamina B5 (ácido pantatênico): Coenzima A, envolvida na síntese de colesterol, fosfolipídios, 
hormônios esteróides, esfingosinas, citrato, acetato e porfirinas. 
A carência da vitamina B5: irritabilidade, insônia, formigamento de mãos e pés, anorexia, constipação, 
vômitos, náuseas, cefaléia e astenia. 
 
Vitamina B6 (Piridoxina): Essencial ao aproveitamento das proteínas e a produção de colágeno, protege 
o fígado das toxinas, especialmente as que vêm das drogas químicas e do álcool. As principais fontes 
são: cereais integrais, vísceras, leite e derivados. 
A carência da vitamina B6: pode causar, dermatite, anemia, gengivite, depressão, nervosismo, 
sensibilidade à insulina, elevação da taxa de colesterol, etc. 
 
Vitamina B7 (biotina): coenzima transportadora de CO2 nas reações de gliconeogênese, síntese de 
ácidos graxos, metabolismo de aminoácido de cadeia ramificada. 
A carência da vitamina B7: anorexia, náuseas, vômitos, glossite, palidez, alopecia, depressão mental, 
perda parcial da memória, dor muscular, queda de cabelo, hipercolesterolemia. 
 
Vitamina B12 (Cianocobalmina): Essencial a estrutura e ao funcionamento do sistema nervoso. 
Somente os alimentos de origem animal e algumas algas frescas contêm essa vitamina. 
A carência da vitamina B12 pode causar, fraqueza, irritabilidade, dormência e formigamento das 
extremidades, tonteiras, etc. 
 
Vitamina B9(Ácido Fólico, Folaciana): Atua no sistema imunológico, na medula óssea, etc. As 
principais fontes são: legumes, vegetais verdes, alimentos feito à base de trigo integral. 
A carência da Vitamina B9 pode causar, anemia, fraqueza, palidez, etc. 
 
Vitamina C (Ácido Ascórbico): É antioxidante e desintoxicante. As suas principais fontes são: frutas 
cítricas. Previne resfriado. 
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A carência da vitamina C pode, causar, fadiga, fraqueza muscular, desordens digestivas, infecções, 
escorbuto (sangramento de gengivas e sangramento subcutâneo). 
 
 
E) MINERAIS 
 
São substâncias inorgânicas e indispensáveis na alimentação. Neste grupo encontram-se: cálcio, fósforo, 
enxofre, cloro, magnésio, ferro, zinco, iodo, potássio, sódio, etc. 
 
 Classificação: 
 
 Macrominerais: são aqueles que estão distribuídos em grande proporção no organismo humano. 
São eles: Cálcio, Fósforo, Potássio, Enxofre, Sódio, Cloro e Magnésio. 
 
 Microminerais: são os minerais necessários em muito pouca quantidade pelo nosso organismo 
para manutenção da normalidade metabólica e funcionamento adequado das células. São 
encontrados em pequena proporção no organismo, sendo também denominados “elementos-
traços”. Alguns microminerais são essenciais para o ser humano, como: Ferro, Zinco, Cobre, 
Silênio, Estanho, Silício, Iodo, Cromo, Flúor. 
 
 Os minerais são: 
 
Cálcio (Ca): É o elemento mais abundante do corpo chegando a cerca de 1200g no adulto. De 98 a 99% 
do total de cálcio se encontra nos ossos e dentes. Esse elemento tem um papel importante na 
excitabilidade nervosa e muscular. 
Dentre os alimentos mais ricos temos: leite e derivados, melado de cana, brócolis e couve. 
A carência desse mineral pode causar: nervosismo, espasmos musculares, insônia, etc. 
 
Fósforo(P): Todos os tecidos do corpo possuem este mineral. A maior parte dele encontra-se, junto com 
o cálcio, nos ossos. É um elemento fundamental nas reações celulares que envolvem energia. 
Suas melhores fontes são: carnes, leite, ovos, leguminosas e cereais integrais. 
A deficiência desse mineral pode causar fezes amolecidas. 
 
Magnésio (Mg): Está envolvido nas reações enzimáticas e no mecanismo de produção de energia. É 
fundamental na contração muscular, sendo por isso, essencial para a integridade do miocárdio. 
Suas principais fontes são: leguminosas, cereais, leite, chocolate, etc. 
A deficiência desse mineral pode causar: fraqueza e espasmos musculares, disfunção renal, etc. 
 
Enxofre(S): Faz parte da estrutura de diversos aminoácidos. 
O enxofre está contido em grande, variedades de alimentos, mas é encontrado principalmente nas 
carnes e leguminosas. 
A deficiência pode causar: aumento da intoxicação no corpo. 
 
Ferro (Fe): É o principal componente da hemoglobina, participando da atividade de todas as células, 
favorecendo o crescimento e a vitalidade. É também relevante no sistema respiratório humano. 
As suas principais fontes são: vísceras, gema de ovo, leguminosas e folhas verdes. 
A deficiência desse mineral pode causar: anemia, desinteresse sexual, depressão, entre outras. 
 
Flúor(F): Incorpora os ossos e dentes. 
As suas principais fontes são: peixes e chás. 
A deficiência desse mineral pode causar: cárie dentária. 
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Potássio(K): Contribui para a transmissão dos impulsos nervosos: interage com o sódio no equilíbrio dos 
fluídos corporais. 
As principais fontes são: farinha de soja, melado de cana, frutas cítricas, água de coco, batata doce, etc. 
A deficiência pode causar: falta de contração e relaxamento muscular, podendo parar o coração. 
 
Sódio (Na): É o regulador de líquidos do corpo, e requer potássio para se equilibrar. A presença de muito 
sódio no sangue de pessoa hipertensa é perigosa, pois preocupa mais que a carência desse mineral. A 
sua principal fonte é o sal de cozinha. 
A deficiência pode causar: descontrole hídrico e falta da contração muscular. 
 
Cloreto (Cl): O cloro age com o sódio e o potássio na manutenção do equilíbrio dos líquidos e participa 
na formação do suco gástrico. 
Está presente em quase todos os tipos de água natural, mas entra no corpo em forma de cloreto de 
sódio. 
A deficiência pode causar: desequilíbrio químico do organismo. 
 
Iodo: A tiroxina, hormônio produzido pela tireóide, necessita de iodo para sua formação. O crescimento e 
desenvolvimento mental, as reações metabólicas, a distribuição de proteína e gordura no corpo, estão 
ligadas à função da tireóide, assim ao iodo. 
As suas principais fontes são: os peixes, frutos do mar e algas. 
A deficiência desse mineral pode causar: bócio (aumento da glândula tireóide). A adição de iodo ao sal 
de cozinha é uma medida de saúde pública para prevenir essa doença. 
 
Cádmio (Cd): Função não estabelecida. 
As suas principais fontes são: peixes e frutos do mar, grãos. 
A deficiência desse mineral é desconhecida. 
 
Zinco (Zn): Componente de metaloenzimas, estabilizador de polissomos durante a síntese protéica e de 
membranas para a circulação de elementos celulares, mobilização hepática de vitamina A, atua no 
crescimento e replicação celular, maturação sexual, fertilidade e reprodução fagocitária, imunitária celular 
e humoral, paladar e apetite. 
As suas principais fontes são: carne vermelha e branca, fígado, frutos do mar, ovos, cereais integrais, 
lentilha, germe de trigo. 
A deficiência desse mineral causa: alterações de comportamento, apatia, diminuição do paladar, falta de 
apetite, hipogonadismo, hipospermia e retardamento da maturação de imunidade, intolerância à glicose, 
alopecia, lesões de pele, alergia cutânea, retardo do crescimento. 
 
Cobre (Cu): Participam de eritropoiese normal, componente de metaloenzimas participante da 
integridade estrutural, atividade quimioterapêutica e papel estimulador em angiogênese. 
As suas principais fontes são: fígado,miúdos, feijão, lentilha. 
A deficiência desse mineral causa: anemia, leucopenia e neutropenia, deterioração mental, hipotermia, 
retardo do crescimento, queratinização deficiente, despigmentação dos cabelos, lesões na metáfise, 
degeneração da elastina aórtica, aumento dahipercolesterolemia e hiperuricemis. 
 
Cromo (Cr): componente do fator de tolerância à glicose (GTF), complexos em associação com 
aminoácido, importante no metabolismo de lipídios, carboidratos, ácidos nucléicos. 
As suas principais fontes são: miúdo, fígado, rim carne vermelha, queijo, germe de trigo. 
A deficiência desse mineral causa: intolerância a glicose, neuropatia periférica, encefalopatia metabólica, 
resistência relativa à insulina e aumento de insulina circulante, liberação e ácidos graxos livres 
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prejudicados e hiperlipidemia, diminuição do quociente respiratório, perda de peso, aumento do 
metabolismo da glicose, hiperglicemia no jejum, glicosúria. 
 
Vanádio(V): Regulação de enzimas que atuam no metabolismo dos glicídios e lipídios, papel semelhante 
ao da insulina, que aumenta a tolerância à glicose e inibe a biossíntese do colesterol, diminuindo a 
concentração plasmática deste e de fosfolipídios. 
As suas principais fontes são: peixes, mariscos, cogumelos, pimenta. 
A deficiência desse mineral não é relatada. 
 
Estrôncio (Sr): Similar ao cálcio, importante para o esqueleto ósseo. 
As suas principais fontes são: as mesmas do cálcio. 
A deficiência desse mineral causa: osteoporose senil. 
 
Boro (Si): Influencia a ação do paratormônio e indiretamente influencia o metabolismo do cálcio, fósforo, 
magnésio e Colecalciferol; pode estar envolvido na manutenção da eficiência funcional das membranas. 
As suas principais fontes são: as mesmas do cálcio, fósforo e magnésio. 
A deficiência desse mineral causa: retardo do crescimento. 
 
Níquel (Ni): Co-fator ou componente estrutural de metaloenzimas específicas. 
As suas principais fontes são: legumes. 
A deficiência desse mineral causa: diminui a atividade de enzimas hepáticas. 
 
 
TERAPIA NUTRICIONAL 
 
É a administração de nutrientes via enteral ou parenteral em pacientes com o objetivo de manutenção ou 
melhora do estado nutricional. 
 
 Nutrição Enteral: Oferta de nutrientes ao TGI através de um tubo (sonda) quando a ingestão oral 
está imprópria. 
 
 Nutrição Parenteral: Oferta de nutrientes via endovenosa. 
 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL (NE) 
 
Vias de acesso: 
 
1 – Sonda Nasogástrica: 
 
 para pacientes com função do TGI normal; 
 sem refluxo gastroesofágico; 
 apresenta formulação com baixo custo; 
 para NE de curto prazo (3 a 4 semanas). 
 
2 – Sonda Nasoentérica: 
 
 localização nasoduodenal ou nasojejunal; 
 inserção manual ou com endoscópio; 
 para pacientes com alto risco de aspiração; 
 para NE de curto prazo (3 a 4 semanas). 
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3 – Sonda de Gastrostomia ou Jejunostomia: 
 
 posicionadas através de cirurgia; 
 para NE de longo prazo (> 3 semanas); 
 pacientes com obstrução do TGI alto, neoplasias (tumor), esofagectomia e gastrectomia. 
 
 Complicações: 
 
1 – Na via de acesso: Ulceração, necrose, estenose (diminuição de esôfago), deslocamentos da sonda 
ou migração, obstrução da sonda. 
 
2 – Na administração: regurgitação, aspiração, contaminação. 
 
3 – Gastrintestinais: náuseas, vômitos, retardo no esvaziamento gástrico, constipação, diarréia. 
 
 
NUTRIÇÃO PARENTERAL (NP) 
 
Administração de todos os nutrientes necessários para a sobrevida por outras vias que não o trato 
gastrintestinal. 
 
 Classificação: 
 
1 – Nutrição Parenteral Central: Administrada por meio de uma veia de grande diâmetro, geralmente 
subclávia ou jugular interna, que chega diretamente ao coração. 
 
2 – Nutrição Parenteral Periférica: Administração de uma veia menor, geralmente na mão ou antebraço. 
 
 Complicações: 
 
1 – Mecânicas: Deslocamento do cateter, perfuração cardíaca. 
 
2 – Infecção: Contaminação na inserção, contaminação da solução. 
 
 
RESPONSABILIDADES DA ENFERMAGEM 
 
1 – Colaborar com o Médico e o Nutricionista no atendimento e necessidade do paciente; 
 
2 – Supervisionar a distribuição dos alimentos, verificando que as dietas sejam administradas sem erros; 
 
3 – Em casos de dietas especiais, explicar ao paciente a necessidade da mesma. Quando ele 
compreende o motivo da dieta, colabora, aceitando-a melhor. Nesses casos, orientar a sua família sobre 
os tipos de alimentos que houver necessidade; 
 
4 – Orientar o paciente que tem balanço hídrico a não ingerir líquidos sem o conhecimento do Técnico de 
Enfermagem; 
 
5 – Forçar a ingestão de líquidos em pacientes que tem necessidade, cumprindo horário de 
administração e fazendo as devidas anotações; 
 
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6 – Proporcionar aos pacientes condições que favoreçam o apetite, digestão e assimilação dos alimentos. 
 
Obs.: O profissional de enfermagem irá orientar o paciente em relação à dieta que está recebendo. Se o 
paciente estiver impossibilitado de se alimentar o enfermeiro deverá fornecer a ele a alimentação. 
 
 
SUPORTE NUTRICIONAL 
 
A alimentação é fator importante na recuperação do paciente, que geralmente tem o apetite e os hábitos 
alimentares afetados pela doença. Nem sempre é fácil para o paciente adaptar-se a alimentação que lhe 
é servida no hospital, devido, principalmente ao tipo de dieta que lhe é prescrita de acordo com suas 
necessidades, muitas vezes completamente diferente de sua alimentação habitual. Tem como objetivo 
principal: Redução da velocidade ponderal (peso), Degradação de proteínas corporais e 
Manutenção do peso. 
 
 Importância dos alimentos na recuperação: 
 
A dieta irá ajudar a compensar a disfunção da parte afetada do organismo, suprir as necessidades 
específicas por uma doença ou evitar que uma doença se desenvolva ou se agrave. 
 
 
DIETOTERAPIA 
 
É um esquema de alimentação especial que tem por finalidade a recuperação do organismo. Além desta 
função de DIETOTERAPIA corrige as perturbações nutricionais e possibilita o aspecto da normalidade 
orgânica. 
 
 Modificações da Dieta para atendimento ao Enfermo: 
 
1 – Dieta Normal ou Geral ou Livre: É a dieta indicada aos pacientes que não necessitam de dieta 
terapêutica e também aos funcionários do hospital. 
 
2 – Dieta Terapêutica Específica ou Dieta Especial: É a dieta normal ou geral modificada, cujas 
modificações são feitas para ajudar a compensar a disfunção da parte afetada do organismo, suprir as 
necessidades específicas por uma doença ou evitar que uma doença se desenvolva ou se agrave. 
 
 Tipos de Ajuste: 
 
1 – Alteração da consistência dos alimentos. 
Ex.: Dieta Líquida, Dieta Pastosa, Dieta Branda. 
 
2 – Aumento ou redução do valor energético da dieta. 
Ex.: Dieta Hipocalórica, Dieta Hipercalórica. 
 
3 – Aumento ou redução ou omissão de tipos de nutrientes. 
Ex.: Dieta com Restrição de Sódio, Dieta Isenta de Lactose. 
 
4 - Omissão de alimentos específicos. 
Ex.: Dieta para Alergia. 
 
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5 – Ajuste na proporção e no equilíbrio dos constituintes alimentares: Proteínas, Lipídios e 
Glicídios. 
Ex.: Dieta para Diabetes, Dieta Hiperprotéica, Dieta Hipolipídica. 
 
6 – Rearranjo do número e de freqüência das refeições. 
Ex.: Dieta para úlcera gástrica. 
 
 Visando a rapidez e eficiente atendimento no tratamento do paciente, estabeleceu-se uma 
nomenclatura especial para dietas. Assim em ambiente hospitalares teremos comumente as 
dietas: 
 
1 – Dieta Normal: é a dieta que contém todos os princípios nutritivos, tem consistência normal e é 
utilizada por qualquer pessoa que não tenha uma alimentação especial. Ela é uma dieta equilibrada 
porque deve ter glicídios, lipídios, vitaminas e sais minerais. 
 
2 – Dieta Branda: é a dieta que tem temperos mais suaves e alimentos cozidos.Ela é usada por pessoas 
com alguma irritação no aparelho digestório. Ela também é uma dieta equilibrada porque contém todos os 
nutrientes necessários à pessoa. Ex.: legumes cozidos, folhas cozidas e frutas cozidas ou amassadas, 
etc. 
 
3 – Dieta Pastosa: é a dieta que tem os alimentos muitos bem cozidos e muito subdivididos. Ela deve ser 
dada para impedir a irritação do aparelho digestório, facilitar a mastigação, deglutição e digestão. É uma 
dieta que também contém todos os princípios nutritivos. Ex.: purês, suflês, caldo de feijão, carne moída 
ou desfiada, geléias, creme de frutas, etc. 
 
4 – Dieta Semi-Líquida: é uma dieta intermediária da dieta líquida e da dieta pastosa. Ela tem uma 
consistência líquida engrossada. Ela é utilizada em pacientes que já saíram da dieta líquida e vão 
começar a se alimentar com dieta pastosa. Ex.: mingau grosso, sopa grossa, vitamina grossa, etc. 
 
5 – Dieta Líquida: é a dieta onde os alimentos são liquidificados, peneirados e coados. Essa dieta é 
dividida em: Dieta Líquida Restrita e Dieta Líquida Completa. 
 
 Dieta Líquida Restrita: contém apenas alguns líquidos, sem resíduos. Ex.: caldo de carne, caldo de 
legumes, chá, mate, etc. 
 Dieta Líquida Completa: contém qualquer tipo de líquido. São todos os alimentos sob forma de 
caldos (mais ou menos espessos). Ex.: sucos de frutas, sopas liquidificadas, gelatinas, mingaus de 
copo, misturas nutritivas, vitaminas, etc. 
 
6 – Dietas Especiais: 
 
A – Diabéticos: atenção especial na quantidade e qualidade de glicídios prescritos. De acordo com a 
medicação utilizada, a dieta deve ser fracionada e balanceada, para que o peso ideal seja alcançado e 
mantido. 
 
B – Cardiopatias: cuidados na quantidade de sódio e/ou cloreto de sódio (retém líquido – aumentando 
os batimentos cardíacos). Essa dieta reduz o esforço cardíaco e equilibra os distúrbios metabólicos, além 
de atuar com profilática no controle da aterosclerose. 
 
C – Nefropatia: atenção especial quanto à quantidade de proteínas, qualidade das proteínas (origem 
animal), teor de sódio e quantidade de líquidos. 
 
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D – Úlcera Gástrica: aqui se devem dar alimentos que não irritem a parede do estômago e que não 
aumentem a secreção estomacal. Ex.: deve-se retirar em qualquer estágio da úlcera o café, o chá e o 
mate. Tem por objetivo neutralizar o ácido clorídrico existente na secreção gástrica, de forma a facilitar a 
cicatrização da lesão. 
 
E – Diarréia e obstipação intestinal: aqui o paciente recebe alimentos que vão ajudar o movimento do 
intestino em má formação e saída do bolo fecal. Ex.: laranja, mamão, ameixa, aveia, legumes como: 
abóbora, quiabo, vagem, etc. Deve-se dar muita água para aumentar o movimento do intestino. Na 
primeira utiliza-se uma dieta pobre em fibras para diminuir o peristaltismo; na segunda é exatamente o 
contrário: a escolha da dieta caracteriza-se por riqueza de fibras e líquidos. 
 
F – Hepatite: É utilizada uma dieta fracionada, hipercalórica, hiperglicídica e hiperprotéica, porém 
hipolipídica. 
 
G – Lesões orais: Muitas vezes são encontradas em clientes em uso de quimioterapia ou com distúrbios 
gástricos. A prescrição é de anestésico local, a ser aplicados 30 minutos antes das refeições. 
 
H – Restrição hídrica: Prescrito pelo médico, uma quantidade diária máxima d líquidos que devem ser 
ingeridos pelo cliente. 
 
 
ENFERMAGEM E SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
 
O contato deve ser estreito entre a Enfermagem e o Serviço de Nutrição e Dietética (SND), contribuindo, 
dessa forma para a recuperação do cliente e o bom andamento de ambos os setores. 
 
A Enfermagem cabe o seguinte: 
 
 Estimular a ingestão hídrica e alimentar do cliente (ou sua restrição), auxiliando-o quando 
necessário; 
 
 Observar alterações do trato gastrintestinal, como vômitos, obstipação e diarréia, e comunica-las 
ao nutricionista; 
 
 Aplicar anestésico local nos clientes com lesões orais, antes das refeições e de acordo com a 
prescrição médica, favorecendo a aceitação; 
 
 Efetuar higiene oral antes e após as refeições, promovendo o conforto do cliente e melhorando a 
aceitação das dietas; 
 
 Comunicar alterações das dietas prescritas ou instituição de jejum fora dos horários das visitas do 
SND; 
 
 Notificação o SND sobre altas, admissões, óbitos e transferências externas e internas; 
 
 Realizar anotações sobre todos os itens abordados, de forma clara, resumida e que permita ao 
nutricionista fácil acesso às informações sobre o cliente. 
 
 
 
 
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17 
FATORES QUE INFLUENCIAM NA INGESTÃO ALIMENTAR 
 
A maioria dos indivíduos ingere os alimentos não pelo valor nutritivo, mas por vários outros motivos, são 
eles: hábitos, condições orgânicas, educação, fator psicológico, fator social e fator econômico. 
Os hábitos alimentares formam a partir do momento em que o bebê começa a receber os alimentos que, 
de certa forma, lhe são impostos. Nessa fase, a influência da família é primordial, pois ainda há como 
controlar a alimentação da criança. Porém, à medida que ela cresça, seu círculo social se amplia e novos 
hábitos alimentares nem sempre adequados, vão se incorporando aos já existentes. 
Outro fator de extrema importância é o aspecto psicológico. Sem dúvida, a qualidade e a quantidade de 
alimentos que o indivíduo ingere podem ser determinadas por suas emoções. 
Uma circunstância atual a ser levada em conta é, certamente, o alto preço de alguns produtos, tornando 
cada vez menor a disponibilidade das pessoas para comprá-los. Vem juntar-se a esse fato a falta de 
conhecimento sobre o valor nutritivo dos alimentos, além dos danos provocados por uma propaganda 
que, muitas vezes enganosa, estimula as pessoas a adquirirem produtos de baixa qualidade. 
Também as condições orgânicas individuais vão influir na seleção e alimentos e, pôr conseguinte, uma 
alimentação balanceada. Intolerância e alergias alimentares, dificuldades de mastigação ou digestão são 
exemplos dessas condições. 
 
 
ESTADO NUTRICIONAL 
 
O estado nutricional é considerado bom quando os nutrientes essenciais forem fornecidos e utilizados 
para manter a saúde no seu mais alto grau, havendo reserva adequada de nutrientes. Esse estado é 
fundamental para as funções normais dos órgãos, para o crescimento e a reprodução, para a eficiência 
no trabalho, assim como a reparação de agressões que o organismo possa sofrer, como acidentes, 
infecções e cirurgias. 
 
 
SUBNUTRIÇÃO 
 
O desenvolvimento da subnutrição implica a seqüência de situações: ingestão insuficiente, redução de 
reservas corporais, deterioração das funções e lesões anatômicas. 
No adulto que mantém o peso corporal constante, as necessidades nutricionais estão diretamente 
relacionadas com a atividade corporal. 
No indivíduo em que a doença, cirurgia e medicação com freqüência se combinam, pode ocorrer ingestão 
insuficiente de nutrientes exacerbando as funções orgânicas com o subseqüente aparecimento da 
subnutrição. 
Existem certas condições, como gravidez, lactação, infância, adolescência, que determinam aumento das 
necessidades energéticas. Se essas não forem supridas, adequadamente pode ocorrer subnutrição, 
podendo agravar para a desnutrição. 
 
 
DESNUTRIÇÃO 
 
A desnutrição é de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma das causas mais sérias 
do alto índice de mortalidade infantil em vários países. 
Ela acontece quando os tecidos do organismo recebem uma quantidade inadequada de nutrientes. Essa 
deficiência pode ser primária e secundária. 
Há deficiência primária, quando o indivíduo simplesmente ingere quantidade insuficiente de nutrientes. 
Na deficiência secundária, a ingestão é adequada, porém podem estar ocorrendo processos que 
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18 
impeçam esses nutrientes de chegarem às células em quantidade suficiente, como por exemplo, digestão 
ouabsorção deficiente, metabolismo alterado, excreção aumentada. 
Geralmente a doença infecto-contagioso-contagiosas se apresenta de forma aguda, ao contrário da 
desnutrição, que se instala lentamente, os pacientes procuram auxílio médico por uma gastrenterite 
(inflamação do estômago e do intestino) ou por uma infecção respiratória, mas nunca por desnutrição. É 
preciso que os profissionais da área passem considerar a importância não só das doenças, como 
também da promoção da saúde, e, nesse aspecto, a Nutrição desempenha, sem dúvida, um papel 
relevante. 
 
 Tipos de Desnutrição: 
 
 Kwashiorkor: Ocorre quando há falta de proteínas na dieta, sendo normal a ingestão de 
alimentos energéticos. 
 
 Marasmo: Caracteriza-se pela falta global de proteínas e calorias na dieta. 
 
Observação: Os principais sinais e sintomas clínicos da desnutrição são: atraso de crescimento, edema, 
alteração psicomotora, atrofia muscular, descoloração de cabelos, diarréia, infecções bacterianas e 
parasitárias. 
 
 
IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA O ORGANISMO 
 
Constitui cerca de 2/3 do peso corporal total de um adulto e pode ser considerada o principal componente 
do organismo. Depois do oxigênio, é o mais importante elemento para a manutenção da vida. 
Serve de ambiente para a maior parte das reações químicas do organismo, atuando na digestão, 
absorção, circulação e excreção, além de ser um meio de transporte para os nutrientes e de 
desempenhar papel importante na manutenção da temperatura corporal. 
Habitualmente, a água é ingerida pura, através de alimentos líquidos ou como componentes de alimentos 
sólidos. 
A eliminação da água se dá através dos rins (urina), dos intestinos (fezes), dos pulmões (ar expirado) e 
da pele (transpiração). Os rins são os principais reguladores da perda de água. 
Como a água é ingerida diariamente pelo indivíduo e eliminada aproximadamente na mesma quantidade, 
o conteúdo líquido do organismo permanece relativamente constante: é o chamado balanço hídrico, mas 
perdas anormais de água podem ocorrer através de vômitos, diarréias, hemorragias, fístulas, 
queimaduras e uso de tubos nasogástricas, tubos de drenagem cirúrgica e pelo uso de diuréticos. 
Quando essa perda é excessiva e não ocorre reposição adequada, o indivíduo pode apresentar a 
desidratação. 
 
Obs.: Necessidades de água para adultos: 1 ml/kcal ou 35 ml/kg de peso corporal ou 2,5 litros por dia. 
 
 Distribuição da água no organismo humano: 
 
=> 10% dentes; 
=> 13-30% tecido adiposo; 
=> 40-60% ossos; 
=> 70-75% músculos; 
=> 83% sangue. 
 
 
 
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DESIDRATAÇÃO 
 
Ocorre quando há perda aguda de água no organismo e junto a ela também a depleção de alguns sais. A 
maior causa da desidratação nas crianças é a diarréia. 
 
 Classificação da Desidratação: 
 Desidratação Leve: Ocorre perda de 3 a 5% do peso corporal. Os sinais clínicos são pouco 
intensos podendo aparecer: boca seca; olhos pouco fundos; perda da elasticidade da pele; 
fontanela profunda; e a criança urina pouco menos que o normal. 
 
 Desidratação Moderada: Ocorre perda de 5 a 10% do peso corporal. Os sinais clínicos são mais 
intensos, podendo aparecer: boca seca ou saliva espessa; choro sem lágrima; olhos fundos; 
fontanela funda; taquicardia; e a criança urina pouco. 
 
 Desidratação Grave: Ocorre perda de mais de 10% do peso corporal. Nesse estágio os sinais 
clínicos são muito intensos, podendo apresentar: pele fria; pulsos fracos ou ausentes; fontanela e 
olhos muito fundos; em estado de coma; e a criança não urina. 
 
 Como evitar a Desidratação: 
 
Para que a criança não desidrate é preciso que seja reposto o líquido que perdeu, porém apenas água 
não resolve; as soluções eletrolíticas contendo: sódio, potássio, cloro, glicose e outros elementos, seria a 
melhor maneira de repor estas perdas. Tais soluções foram denominadas Solução de Reidratação Oral 
(SRO). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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20 
QUESTÕES DE CONCURSO 
 
1 – São doenças provocadas pela falta das vitaminas do completo B: 
 
A – Raquitismo 
B – Beribéri 
C – Escorbuto 
D – Hemofilia 
E – Os itens C e D estão corretos 
 
2 – O ferro é indispensável à formação de: 
 
A – Hemoglobina no sangue 
B – Hormônio da Tireóide 
C – Dentes 
D – Ossos 
E – Cartilagem 
 
3 – O bócio simples se caracteriza por: 
 
A – Falta de açúcar no sangue 
B – Ausência de vitamina B6 e B12 
C – Diminuição no teor de hemoglobina 
D – Deficiência de iodo na alimentação 
E – Falta de flúor na água. 
 
4 – O mineral presente nos ossos e que tem sua excreção regulada pelos rins é o: 
 
A – Cobre 
B – Sódio 
C – Potássio 
D – Magnésio 
E – Zinco 
 
5 – A carência da vitamina A no organismo acarreta o (a): 
 
A – Escorbuto 
B – Nictalopia 
C – Beribéri 
D – Xeroftalmia 
E - Hemorragia 
 
6 – As vitaminas são importantes, pois sem elas o organismo pode sofrer sérias alterações metabólicas. 
O escorbuto, por exemplo, pode ser evitado pelo fornecimento de alimentos que contenham quantidades 
adequadas da seguinte vitamina: 
 
A – B 
B – C 
C – D 
D – E 
E – K 
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21 
7 – O tratamento do raquitismo é feito com: 
 
A – Vitamina D e alimentação rica em cálcio 
B – Sais e vitamina A 
C – Antibióticos 
D – Água 
E – N.A.A. 
 
8 – Um alimento rico em vitamina C, exposto ao calor, ao ar e ao meio alcalino, sofre alterações em seus 
princípios nutritivos através da: 
 
A – Redução 
B – Oxidação 
C – Absorção 
D – Hidroxilação 
E – Concentração 
 
9 – Os ovos fornecem representativas quantidades de micronutrientes como vitaminas e muitos minerais. 
O mineral presente na gema que traz importante contribuição à dieta chama-se: 
 
A – Ferro 
B – Zinco 
C – Sódio 
D – Cálcio 
E – Fósforo 
 
10 – Quimicamente, os triglicerídeos são ésteres de ácidos graxos com o: 
 
A – Monoglicerol 
B – Estingosinol 
C – Colesterol 
D – Triglicerol 
E – Glicerol 
 
11 – A desnutrição energético-protéica apresenta como principal condicionante biológico: 
 
A – Freqüentes surtos de gastrenterites 
B – Consumo alimentar inadequado 
C – Aumento da ingestão protéica 
D – Processos infecciosos 
E – Presença de edemas 
 
12 – Na síndrome nefrótica, as características da dieta mais comumente prescrita são: 
 
A – Normocalórica, normoprotéica, normossódica 
B – Normocalórica, normoprotéica, hipossódica 
C – Hipercalórica, hiperprotéica, normossódica 
D – Hipercalórica, normoprotéica, hipossódica 
E – Hipercalórica, hiperprotéica, hipossódica 
 
 
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22 
13 – Num indivíduo diabético, o elemento que pode melhorar a curva de tolerância à glicose é: 
 
A – Cr 
B – Fé 
C – Zn 
D – Cu 
E – Mg 
 
14 – Os sinais clínicos, ao exame físico, característicos da deficiência de oligoelementos devem também 
ser reconhecidos. Anemia, leucopenia e neutropenia podem indicar deficiência de: 
 
A – Zinco 
B – Cobre 
C – Cromo 
D – Selênio 
E – Manganês 
 
15 – Com o objetivo de reduzir os sintomas decorrentes da diminuição do peristaltismo, em pacientes 
com hipotireoidismo, deve-se recomendar dieta rica em: 
 
A – Frutas e vegetais 
B – Massas e cereais 
C – Cereais refinados 
D – Produtos de pastelarias 
E – Condimentos 
 
16 – Durante a administração de dieta enteral, a melhor conduta para um paciente que apresenta 
distensão abdominal é: 
 
A – Utilizar laxativos 
B – Reduzir gotejamento 
C – Utilizar dietas isentas de fibras 
D – Administrar água após a dieta 
E – Aumentar a concentração da dieta 
 
17 – A grande reserva energética do organismo humano está armazenada nas células adiposas sob a 
forma de: 
 
A – Glicerol 
B – Glicídios 
C – Glicogênio 
D – Triglicerídeos 
E – Quilomícrons 
 
18 – A dieta para pacientes portadores de anemia falciforme deverá ser feita com a suplementação do 
seguinte nutriente: 
 
A – Ferro 
B – Folato 
C –Vitamina K 
D – Vitamina A 
E – Vitamina B1 
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23 
19 – A orientação nutricional do paciente portador de gastrite, em fase aguda, deve prescrever a redução 
de alimentos como os: 
 
A – Pães e massas 
B – Cereais integrais 
C – Condimentos picantes 
D – Produtos ricos em fibras 
E – Vegetais e frutas 
 
20 – Um dos objetivos da Diototerapia para um paciente portador de esofagite de refluxo crônico é: 
 
A – reduzir a pressão EEI 
B – Normalizar o metabolismo 
C – Prevenir o refluxo gastresofagiano 
D – Eliminar a substância 
E – Aumentar a pressão abdominal 
 
21 – A estrutura básica de três ácidos graxos unidos a uma base de glicerol é denominada pelo nome 
químico de: 
 
A – Triglicerídeo 
B – Colesterol 
C – Monoglicerídeo 
D – Lipoproteínas 
E – Hidrogênio 
 
22 – O tratamento Dietoterápico atual para pacientes portadores de úlceras gástrica e duodenal focaliza 
mais o indivíduo do que propriamente a dieta especial, concentrando-se nas necessidades: 
 
A – Nutricionais normais 
B – Protéicas diminuídas 
C – Protéicas aumentadas 
D – Nutricionais diminuídas 
E – Nutricionais aumentadas 
 
23 – A maior parte das proteínas é encontrada no tecido denominado: 
 
A – Ósseo 
B – Nervoso 
C – Muscular 
D – Sangüíneo 
E – Conjuntivo 
 
24 – O potássio é um fator dietético importante no manejo da hipertensão arterial, por que: 
 
A – Induz à contração da musculatura lisa vascular 
B – favorece eliminação do sódio urinário 
C – Proporciona aumento da liberação de urina 
D – Eleva as concentrações de angiotensina II 
E – N.A.A. 
 
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24 
25 – A vitamina cuja carência causa perda neuropática progressiva, podendo comprometer a capacidade 
de movimentos, é: 
 
A – B1 
B – B2 
C – B12 
D – C 
E – K 
 
26 – Fígado, gema de ovo, carne de vaca e melaço são alguns alimentos indicados para a Dietoterapia 
em caso de: 
 
A – Anemia 
B – Disfagia 
C – Diarréia 
D – Gastrite 
E – Constipação intestinal 
 
27 – O suprimento adequado de glicose no sangue é essencial para bom funcionamento dos tecidos. A 
falta de glicose e/ou de oxigênio para a sua degradação pode afetar de modo irreversível o: 
 
A – Rim 
B – Fígado 
C – Cérebro 
D – Pâncreas 
E – Baço 
 
28 – A malformação óssea é causada pela deficiência de: 
 
A – Ferro 
B – Fósforo 
C – Iodo 
D – Cálcio 
E – Carbono 
 
29 – A proteína provém de origem: 
 
A – Mineral 
B – Animal e vegetal 
C – Animal 
D – Animal e mineral 
E – Vegetal e mineral 
 
30 – Nutrição parenteral total é o termo usado para técnico de alimentar o paciente por via intravenosa de 
soluções de nutrientes, cuja composição completa é: 
 
A – Aminoácido, colóide e cardiotônico 
B – Antibióticos, aminoácidos, colóides e eletrólitos 
C – Ácidos graxos essenciais, eletrólitos e vitaminas 
D – Aminoácidos, carboidratos, lipídios, minerais e vitaminas 
E – Eletrólitos, aminoácidos, ácidos graxos essenciais 
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31 – Em relação aos carboidratos, pode-se dizer que: 
 
A – Sua digestão inicia-se no estômago 
B – São encontrados principalmente na alface nas frutas cítricas 
C – São encontrados em grandes quantidades na urina, sob a forma de glicose 
D – São importantes fontes de energia para o organismo 
E – N.A.A. 
 
32 – Na orientação alimentar de gestantes com obesidade, deve-se adotar a seguinte conduta: 
 
A – Reduzir o ganho de peso 
B – Emagrecer a gestante 
C – Oferecer a dieta normalmente 
D – Oferecer dieta hipocalórica 
E – N.A.A. 
 
33 – São complicações potenciais da nutrição parenteral total (NPT): 
 
A – Sepse, embolia gasosa e pneumotórax 
B – Cefaléia, prurido e sobrecarga hídrica 
C – Sepse, hipoglicemia de rechaço e alopecia 
D – Diarréia, obstrução do cateter e prurido 
E – Uremia, deslocamento do cateter e sepse 
 
34 – A maioria dos nutrientes é absorvida no trato gastrintestinal, na seguinte parte: 
 
A – Boca 
B – Esôfago 
C – Estômago 
D – Intestino grosso 
E – Intestino delgado 
 
35 – N a composição do leite materno, quantitativamente destaca-se o seguinte nutriente: 
 
A – Lipídio 
B – Glicídio 
C – Mineral 
D – Proteína 
E – Vitamina 
 
36 – Entende-se por nutrição enteral aquela cuja sonda ou ostomia alimentar permite a administração da 
dieta por via; 
 
A – Retal 
B – Venosa 
C – Epitelial 
D – Gastrintestinal 
E – Subclávia 
 
 
 
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37 – Dentre os cuidados de Enfermagem prestados a pacientes que recebem alimentação por 
gastrostomia, destacam-se: 
 
A – Fechar a sonda imediatamente após a refeição / manter o paciente em decúbito dorsal / provocar a 
dilatação gástrica 
B – Lavar a sonda no final da refeição / administrar o alimento em temperatura baixa / deixar a sonda 
aberta após o procedimento 
C – deixar a sonda aberta após o procedimento / manter a cabeceira do leito elevada / administrar o 
alimento em temperatura alta 
D – Administrar o alimento na temperatura ambiente / manter a cabeceira do leito elevada / administrar 
água no final da refeição 
E – Lavar a sonda antes de dar o alimento / manter o paciente em decúbito lateral esquerdo / permitir o 
refluxo ao final da administração 
 
38 – Caracteriza-se pela falta global de proteínas e calorias na dieta: 
 
A – Kwashiorkor 
B – Marasmo 
C – Hipolipídica 
D – Hipoglicídica 
E – Hipossódica 
 
39 – Ocorre perda de 5 a 10% do peso corporal: 
 
A – Desidratação Leve 
B – Desidratação Grave 
C – Desidratação Moderada 
D – Desidratação Simples 
E – N.A.A. 
 
40 – Com a deficiência pode causar fezes amolecidas: 
 
A – Fósforo 
B – Cálcio 
B – Potássio 
D – Magnésio 
E - Cromo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
SANTOS, T.E.H.H. Nutrição em enfermagem. 2 ed. São Paulo: Tecmed, 2004. 
 
SÀ, N.G. de. Nutrição e dietética. 4. ed. São Paulo: Livraria Nobel Editora, 1983. 
 
MAGNONI, D.; CUKIER, C. Perguntas e respostas em nutrição clínica. São Paulo: Roca, 2001. 
 
MITCHELL, H. S. te al. Nutrição. V.2. Rio de janeiro: Interamericana, 1978. 
 
Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação – 2003 – 2004. Porto Alegre: Artes 
Médicas Sul, 2005. 
 
SMELTZER, S.C.; BARE, B. G. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem médico-cirurgião. 10. ed. 
v. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 
 
WAITZBERG, Dan L. Nutrição enteral e parenteral na prática clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 
1995. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO – NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
 
 
1 B 21 A 
2 A 22 C 
3 D 23 C 
4 B 24 B 
5 B 25 C 
6 B 26 A 
7 A 27 C 
8 B 28 D 
9 A 29 B 
10 E 30 D 
11 B 31 D 
12 E 32 C 
13 A 33 A 
14 B 34 E 
15 A 35 B 
16 B 36 D 
17 D 37 D 
18 B 38 B 
19 C 39 C 
20 C 40 A

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