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Profa. Elizete Sampaio UNIDADE II Enfermagem Interdisciplinar A qualidade de um serviço ou produto comercializado é cada vez mais um valor exigido pela sociedade. Instituto de Medicina (IOM) dos Estados Unidos da América (EUA) passou a incorporar “segurança do paciente” como um dos seis atributos da qualidade, além da efetividade, da centralidade no paciente, da oportunidade do cuidado, da eficiência e da equidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2004, criou a World Alliance for Patient Safety, que passou a se chamar Patient Safety Program. O termo evento adverso aparece como o dano causado pelo cuidado à saúde e não pela doença de base. (REIS, 2012) Programa Nacional de Segurança do Paciente Segurança do paciente para a Classificação Internacional de Segurança do Paciente da Organização Mundial da Saúde é reduzir, a um mínimo aceitável, o risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. Dano é o comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito dele oriundo, incluindo-se doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou disfunção; podendo, assim, ser físico, social ou psicológico. Risco é a probabilidade de um incidente ocorrer. Em 2011, no Brasil, o Ministério da Saúde lançou um Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde, o QualiSUS Rede. Implantação de um sistema nacional de notificações de incidentes. Programa Nacional de Segurança do Paciente Notificações devem contemplar, minimamente: metas para gestão dos riscos envolvendo a assistência à saúde, com a identificação correta de pacientes; redução de infecções hospitalares, erros em procedimentos como cirurgias e medicação, que estão entre as chamadas nove soluções para a segurança do paciente, segundo a OMS. Para a organização do plano de redução de danos e eventos adversos é importante que se conheçam os fatores contribuintes, como circunstâncias, ações ou influências que implicam diretamente no desenvolvimento de um incidente ou no aumento do risco de incidente. Cada serviço tem sua peculiaridade e é importante conhecer a cultura de segurança existente no serviço de Saúde para implantar um plano de segurança do paciente preciso. (VIACAVA, 2012) Programa Nacional de Segurança do Paciente A Portaria MS/GM nº 529/2013 estabelece que um conjunto de protocolos básicos, definidos pela OMS, deva ser elaborado e implantado: prática de higiene das mãos em estabelecimentos de Saúde, cirurgia segura, segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos, identificação de pacientes, comunicação no ambiente dos estabelecimentos de Saúde, prevenção de quedas, úlceras por pressão, transferência de pacientes entre pontos de cuidado e uso seguro de equipamentos e materiais. Esses protocolos são componentes obrigatórios dos planos (locais) de segurança do paciente dos estabelecimentos de Saúde, a que se refere a RDC nº 36, de 25 de julho de 2013, da Anvisa. Programa Nacional de Segurança do Paciente A notificação de eventos adversos pelo NSP é obrigatória, de acordo com a RDC nº 36/2013, e a identificação do serviço de Saúde também é confidencial, obedecidos aos dispositivos legais. Os formulários disponibilizados para notificação de eventos adversos relacionados à assistência em saúde não necessitam da identificação do paciente que sofreu o evento adverso. A notificação é também uma ferramenta reativa para a gestão do risco e seu objetivo é educativo. Sistema de notificação: não punitivo, confidencial, independente, resposta oportuna para os usuários do sistema, orientado para soluções dos problemas notificados, as organizações participantes devem ser responsivas às mudanças sugeridas. Programa Nacional de Segurança do Paciente Dez passos com base em evidências científicas atualizadas: identificação do paciente, cuidado limpo e cuidado seguro – higienização das mãos, cateteres e sondas – conexões corretas, cirurgia segura, sangue e hemocomponentes – administração segura, paciente envolvido com sua própria segurança, comunicação efetiva, prevenção de queda, prevenção de úlcera por pressão e segurança na utilização de tecnologia. Identificação do paciente: a identificação do paciente é prática obrigatória para garantir a segurança do paciente em todos os ambiente de cuidado à saúde, incluindo unidades de pronto-atendimento, coleta de exames laboratoriais, atendimento domiciliar e em ambulatórios. Cuidado limpo e seguro – higienização das mãos: deve ser realizada sempre antes e após o contato com o paciente. Programa Nacional de Segurança do Paciente: dez passos para a segurança do paciente – COREN-SP Cateteres e sondas – conexões corretas: são sugeridas medidas de orientação a pacientes e familiares a não manusearem os dispositivos; identificação de cateteres arteriais, venosos, peridurais e intratecais com cores diferentes para garantir o manuseio seguro, entre outras. Cirurgia segura: todos os procedimentos visam à checagem por mais de um profissional quanto à identificação do paciente, tipo e local de cirurgia, conhecimento prévio de alergias e jejum utilizados. Sangue e hemocomponentes – administração segura: confirmar a identificação do paciente na pulseira, na prescrição médica e no rótulo do hemocomponente, antes da sua administração. Programa Nacional de Segurança do Paciente: dez passos para a segurança do paciente – COREN-SP Paciente envolvido com sua segurança: a participação do paciente no próprio cuidado, quando consciente e lúcido. Comunicação efetiva: ocorra de forma adequada, permitindo o entendimento entre as pessoas. Prevenção de quedas: inicia na avaliação periódica dos riscos que o paciente apresenta e no desenvolvimento de estratégias para sua prevenção. Prevenção de lesão por pressão: avaliação periódica dos riscos em cada paciente orientada por escalas oferece aos profissionais a possibilidade de desenvolver estratégias para sua prevenção. Segurança da utilização da tecnologia: sugere-se sempre a consulta do manual do fabricante de qualquer equipamento; avaliação das condições do aparelho para uso. Programa Nacional de Segurança do Paciente: dez passos para a segurança do paciente – COREN-SP Atualmente, a melhoria da segurança do paciente e da qualidade da assistência à saúde tem recebido atenção especial em âmbito global. Nesse contexto, o COREN − SP e a Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente − REBRAENSP elaboraram uma cartilha contendo os “10 Passos para a Segurança do Paciente”, no qual, dentre eles, destacam-se: a) Prevenção de queda e atendimento domiciliar. b) Identificação do paciente e paciente envolvido com sua própria segurança. c) Utilização de tecnologia inovadora e cirurgia em local correto. d) Acolhimento e comunicação transparente. e) Participação da família e higienização das mãos. Interatividade Atualmente, a melhoria da segurança do paciente e da qualidade da assistência à saúde tem recebido atenção especial em âmbito global. Nesse contexto, o COREN − SP e a Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente − REBRAENSP elaboraram uma cartilha contendo os “10 Passos para a Segurança do Paciente”, no qual, dentre eles, destacam-se: a) Prevenção de queda e atendimento domiciliar. b) Identificação do paciente e paciente envolvido com sua própria segurança. c) Utilização de tecnologia inovadora e cirurgia em local correto. d) Acolhimento e comunicação transparente. e) Participação da família e higienização das mãos. Resposta Os registros de enfermagem são essenciais para o processo do cuidar. Possibilitam comunicação segura entre os profissionais de enfermagem e a equipe de saúde; servem ainda a inúmeras finalidadesrelacionadas ao ensino, pesquisa, esclarecimento de processos éticos e judiciais, bem como para a avaliação da qualidade da assistência prestada, entre outros. Para serem consideradas autênticas e válidas, as ações registradas no prontuário do paciente deverão estar legalmente constituídas, ou seja, possuir assinatura do autor do registro e inexistência de rasura, entrelinhas, emenda, borrão ou cancelamento; características que poderão gerar a desconsideração jurídica do documento produzido como prova documental. Padrões de registro e documentação Os registros de enfermagem no prontuário do paciente são parte integrante do processo de enfermagem conforme Resolução COFEN nº 514/2016. Para a realização dos registros são utilizadas metodologias conhecidas como sistemas de classificação da prática de enfermagem. Processo de Enfermagem (PE): o PE foi introduzido no Brasil em 1979, por meio da proposta da “Teoria das Necessidades Humanas Básicas” que incluía fases: 1) histórico, anamnese, entrevista e/ou exame físico; 2) diagnóstico de enfermagem ou problema de enfermagem; 3) metas terapêuticas; 4) prescrições, aprazamento da prescrição; 5) implantação da ação terapêutica; 6) avaliação, evolução. (BARROS, 2009) Padrões de registro e documentação Esse método de assistência oferece atendimento individualizado; permite também que o enfermeiro se aproxime do cliente, participando mais de sua realidade e favorecendo o relacionamento entre o profissional de enfermagem e o paciente, na perspectiva da empatia. Assistência integral e humanizada ao paciente, considerando seus aspectos biopsicossocial. Sistematização da Assistência da Enfermagem (SAE) tem sua fundamentação teórica embasada nas Necessidades Humanas Básicas de Maslow em cinco níveis de necessidades: 1) fisiológicas; 2) de segurança; 3) sociais; 4) de autoestima; 5) de autorrealização. (HORTA, 2005) Padrões de registro e documentação Aos enfermeiros compete a assistência geral ao paciente, elaborando o planejamento da assistência, com base nos diagnósticos de enfermagem real e de risco, a garantia da execução de suas prescrições e as de outros profissionais, a observação das respostas do paciente frente à doença e aos cuidados oferecidos. CIPE: sistema de linguagem unificado da Enfermagem, com uma terminologia funcional para sua prática. Um de seus objetivos é mesclar vocabulários locais com terminologias existentes mundialmente, para aprimorar a assistência à saúde da população. Sete eixos para representar as ações de enfermagem e são: “foco, julgamento, cliente, ação, meios, localização e tempo”. (NÓBREGA, 2005) Padrões de registro e documentação CIPESC: a contribuição brasileira à classificação foi coordenada pela Associação Brasileira de Enfermagem – ABEn, que assumiu o compromisso de desenvolver o projeto da Classificação Internacional de Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva – CIPESC, revelando termos relacionados à prática da profissão na área de atenção primária. A versão beta tem componentes que passam a constituir-se como: fenômenos de enfermagem, ações de enfermagem e resultados de enfermagem, todos com modelo multiaxial. (NIELSEN, 1997) Padrões de registro e documentação Fonte: https://static.fnac- static.com/multimedia/Images/PT/ NR/03/45/14/1328387/1540-1.jpg Fonte: https://s3.amazonaws.com/eba h-static/ABAAAehLsAL.180.jpg North American Nursing Diagnosis Association NANDA, Nursing Intervention Classification NIC e Nursing Outcomes Classification NOC: Esse método-ferramenta auxilia o enfermeiro a sistematizar as suas ações por meio de etapas contínuas que operacionalizadas, na maioria das vezes, oferecem a possibilidade de avaliação e intervenção rápidas, conferindo-lhe, portanto, flexibilidade. (BARROS, 2009) Padrões de registro e documentação Fonte: https://www.livrariaflore nce.com.br/livro-kit- nanda-nic-noc/p SNOMED: as propostas de nomenclatura visam também a sistemas informatizados de associação e trocas de dados e informações. Para tal, é necessário que tenham interpolaridade, ou seja, aceitem sistemas de compartilhamento de informações e o compartilhamento entre sistemas. SNOMED CT: nomenclatura sistematizada de termos clínicos de medicina, internacional e multilíngue, sendo a língua oficial o Inglês. É um recurso com conteúdo clínico abrangente e cientificamente validado. CID: fornece códigos relativos à classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. Mais usada pelos médicos. Padrões de registro e documentação LOINC: é a sigla de Logical Observation Identifier, Names and Codes, uma base de dados formada por nomes e códigos que identificam observações clínicas e laboratoriais. Seu objetivo é uniformizar essas informações para facilitar a troca e a análise de resultados em diferentes países. Foi criado para uso em hospitais, laboratórios clínicos, consultórios médicos, departamentos de saúde pública, serviços terceirizados e organizações responsáveis por qualidade e garantia dos testes realizados. Padrões de registro e documentação Estabelecer diagnósticos de enfermagem e planejar ações ou intervenções de enfermagem, baseadas na avaliação dos resultados, são características de: a) Autocuidado de Oren. b) Método de Wanda Horta. c) Histórico da Enfermagem. d) Processo de Enfermagem. e) Teoria de Enfermagem. Interatividade Estabelecer diagnósticos de enfermagem e planejar ações ou intervenções de enfermagem, baseadas na avaliação dos resultados, são características de: a) Autocuidado de Oren. b) Método de Wanda Horta. c) Histórico da Enfermagem. d) Processo de Enfermagem. e) Teoria de Enfermagem. Resposta O prontuário de saúde do paciente é uma obrigatoriedade em todo atendimento. Eletrônico ou de papel exigências legais e o sigilo profissional. O PEP deve contemplar todos os atendimentos e internações, inclusive os de emergência ou de Unidades Básicas de Saúde (UBS). (RONDINA, 2016) Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em Enfermagem e prontuário pessoal Fonte: adaptado de https://slideplay er.com.br/slide/ 360042/ “Na tentativa de chegar à verdade, eu tenho buscado, em todos os locais as informações; mas, em raras ocasiões, eu consigo obter os registros hospitalares possíveis de serem usados para efeito de comparações. Estes registros poderiam nos mostrar como o dinheiro tem sido usado, o que de bom foi realmente feito com ele [...]”. Florence Nightingale 1820-1910 Vantagens da implantação do PEP: Melhorar a qualidade e a segurança no cuidado dos pacientes; Permitir melhora da produtividade dos profissionais de Saúde; Aumentar a rapidez das informações; Uso simultâneo, legibilidade, confiabilidade dos dados; Possibilita o controle e a avaliação das ações; Eliminação da redundância de dados e pedidos de exames; Processamento contínuo dos dados, organização mais sistemática (GOES, 2013). Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em Enfermagem e prontuário pessoal Desvantagens do PEP: Grandes investimentos em hardwares, softwares e treinamentos de toda a equipe médica; Resistência dos profissionais de saúde ao uso de sistemas informatizados; Receio dos profissionais em expor suas condutas clínicas; Demora em obter reais resultados da implantação do PEP; Há risco do sistema ficar inoperante por horas; Dificuldade para coleta de todos os dados obrigatórios; Seu uso e acesso indevidos podem colocar a questão da confiabilidade e segurança das informações do paciente em risco (PATRÍCIO etal., 2011). Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em Enfermagem e prontuário pessoal Enfermagem responsável por mais de 50% das informações contidas no prontuário do paciente. Algumas anotações são inconsistentes, ilegíveis e subjetivas, não havendo uma definição metodológica estruturada, tornando-se um método pessoal. Obedecem às Normas do Conselho Federal de Medicina, da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (RONDINA, 2016). Resolução COFEN nº 429/2012: dispõe sobre o registro das ações profissionais no prontuário do paciente e em outros documentos próprios da enfermagem, independente do meio de suporte – tradicional ou eletrônico. Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em Enfermagem e prontuário pessoal Normas técnicas: Integridade da informação e qualidade do serviço; Métodos eficientes de autenticação, do controle do acesso; Cópia de segurança que deverá ser feita a cada 24 horas; Privacidade e confidencialidade, garantindo o sigilo profissional, com acesso restrito e limitado a cada perfil de usuário; Uso de senhas de, no mínimo, 5 caracteres, compostos por letras e números e trocas periódicas no período máximo de 60 (sessenta) dias; Autenticação capaz de identificar cada usuário; Permitir auditoria por meio de registro (log) de eventos; Certificação dos Sistemas Informatizados para Guarda e Manuseio do Prontuário Médico (BEZERRA, 2009). Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em Enfermagem e prontuário pessoal Portaria do Ministério da Saúde (2.400/2011), determina que todas as Unidades Básicas de Saúde do País adotem prontuários eletrônicos do paciente. Função: racionalização da rotina administrativa, agilização dos processos internos reduzindo desperdício de recursos. Percebe-se que os benefícios também dão conforto e segurança ao paciente, uma vez que as informações registradas podem ser acessadas por os profissionais de saúde. Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em Enfermagem e prontuário pessoal PEP no SUS: Ferramenta de registro simples, rápido e fácil; Permite aos operadores a capacidade de analisar, de forma sistematizada, as informações sobre o território e a população atendida nas Unidades; Permite identificar o motivo pelo qual a família procura a Unidade, as formas de acesso da família usuária; Possibilita mapear e identificar a cobertura da rede prestadora de serviços; É possível o acesso às informações do Cadastro Único, Programa Bolsa Família e Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (PATRÍCIO et al., 2011). Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em Enfermagem e prontuário pessoal O PEP sofre evolução constante; Software escalável, podendo ser adaptado à realidade operacional da instituição de Saúde; Sua interface é de fácil manuseio, auxiliando muito no processo de adoção ao demandar menos tempo de treinamento por parte dos funcionários; Informações coletadas podem ser guardadas na nuvem de forma segura; Protegido com métodos de criptografia; Em caso de ataques de hackers, os arquivos automaticamente se tornam ilegíveis. Para manter sigilo, limitar acesso por senhas. Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em Enfermagem e prontuário pessoal Considerando o prontuário do paciente e outros documentos próprios da Enfermagem, como uma fonte de informações clínicas e administrativas para tomada de decisão, a Resolução COFEN nº 429/2012 reafirma a responsabilidade e o dever dos profissionais da Enfermagem de registrar as informações inerentes ao processo de cuidar. Nesse sentido são obrigatórios os registros indicados nas alternativas, exceto: Interatividade a) Um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana. b) Os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana. c) As ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos de enfermagem. d) Os resultados alcançados como consequência das intervenções de enfermagem. e) As informações imprescindíveis sobre as condições ambientais e recursos humanos e materiais. Interatividade Considerando o prontuário do paciente e outros documentos próprios da Enfermagem, como uma fonte de informações clínicas e administrativas para tomada de decisão, a Resolução COFEN nº 429/2012 reafirma a responsabilidade e o dever dos profissionais da Enfermagem de registrar as informações inerentes ao processo de cuidar. Nesse sentido são obrigatórios os registros indicados nas alternativas, exceto: e) As informações imprescindíveis sobre as condições ambientais e recursos humanos e materiais. Resposta A extensão territorial do Brasil reflete em um sistema de saúde na quase totalidade de seus 8.564 municípios. Necessidades de instrumentos que possibilitem uma gestão de saúde eficiente e unificada, permitindo maior segurança na formulação de políticas e ações voltadas ao atendimento do cidadão. Tanto no sistema público de saúde como no segmento privado. Informatização do sistema de atendimento em saúde e a sua integração em todos os seus níveis, público e privado, utilizando modernos conceitos de RES – Registro Eletrônico de Saúde. O compartilhamento de conhecimento e novas experiências. (DANTAS, 2016) E-saúde, Telessaúde O Telessaúde Brasil Redes na Atenção Básica é um componente do Programa de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Objetiva ampliar a resolutividade da Atenção Básica e promover sua integração com o conjunto da Rede de Atenção à Saúde. Tem como propostas: Desenvolvimento de ações de apoio à atenção à saúde e de educação permanente para as equipes de Atenção Básica. (DANTAS, 2016) E-saúde, Telessaúde a melhoria da qualidade do atendimento; a ampliação da possibilidade de ações ofertadas pelas equipes; o aumento da capacidade clínica. Telessaúde: oferta de serviços de atenção à saúde, nas situações em que a distância é um fator crítico, por profissionais de saúde, utilizando tecnologias de informação para a troca de informações importantes para o diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças, também para pesquisas e avaliação e educação continuada dos profissionais de saúde (World Health Organization, 2010). Telemedicina e Telessaúde: áreas que empregam modernas tecnologias interativas, eletrônicas e de telecomunicações para criar novas soluções de processos com potencial de aumentar eficiência dos serviços. A integração entre soluções tecnológicas e serviços de saúde podem melhorar as atividades de educação, planejamento da logística de saúde (CHAO, 2000). E-saúde, Telessaúde A Organização Mundial da Saúde, a UNESCO e a International Telecommunication Union (ITU) têm-se dedicado a estudar esse potencial e suas diretrizes integram as bases do Projeto Telessaúde, do Ministério da Saúde (MS) brasileiro (ALMINO, 2014). Com base nos resultados encontrados, percebe-se que a Telessaúde é uma tecnologia promissora na formação e no aprimoramento dos diversos conhecimentos dos profissionais de saúde (DANTAS, 2016). E-saúde, Telessaúde Estudos demonstram a percepção de enfermeiros que atuam em telessaúde no Brasil é de que a tecnologia tem facilitado sua prática profissional. Ressalvam que, em relação ao processo de comunicação interpessoal, é mais difícil se comunicar pela telemedicina, principalmente devido à dificuldade de percepção de sinais não verbais na assistência a distância. Para superar essas dificuldades, acreditam que a capacitação para aprimorar a coleta de dados e interpretar por meio da tecnologia disponível. A comunicação é umacompetência que deve ser ensinada aos profissionais que atuam na telessaúde (BARBOSA, 2017). E-saúde, Telessaúde A Biblioteca Virtual em Saúde da Atenção Primária à Saúde (BVS APS) é o resultado da cooperação técnica entre o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME/OPAS/OMS) e o Ministério da Saúde pelo Departamento de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde da Secretaria de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/SGTES/MS) desde o ano de 2007. E-saúde, Telessaúde: BVS APS A BVS APS está orientada para a gestão da informação científica e técnica relacionada à Atenção Primária à Saúde (APS). E-saúde, Telessaúde: BVS APS Fonte: http://aps.bvs.br/ A BVS APS está orientada para a gestão da informação científica e técnica relacionada à Atenção Primária à Saúde (APS). E-saúde, Telessaúde: BVS APS Fonte: http://pesquisa.bvs.br/aps/?q =tuberculose&lang=pt&filter %5Bdb%5D%5B%5D=SOF Prover amplo acesso ao conhecimento científico e técnico atualizado, relevante e aplicável para APS no âmbito do SUS para apoiar as atividades de teleconsultoria, telediagnóstico e tele-educação realizadas no âmbito do Programa Nacional de Telessaúde Brasil Redes. Contribuir para ampliar o acesso e visibilidade dos recursos educacionais no ARES/UNA-SUS. E-saúde, Telessaúde: BVS APS Fonte: https://www.una sus.gov.br/ No Brasil, as tecnologias de informação aplicadas às ciências da saúde tiveram grande avanço a partir da década de 1980. Com relação a essa temática, julgue os itens seguintes e assinale a alternativa correta. I. Esse conjunto de dados deveria representar o registro dos eventos relacionados à saúde do indivíduo do nascimento até a morte. II. Telemedicina compreende a oferta de serviços ligados aos cuidados com a saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico. III. O Programa Nacional de Telessaúde tem como objetivo desenvolver ações de apoio à assistência à saúde e, sobretudo, de educação permanente. a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. Interatividade d) II e III, apenas. e) I, II, III. No Brasil, as tecnologias de informação aplicadas às ciências da saúde tiveram grande avanço a partir da década de 1980. Com relação a essa temática, julgue os itens seguintes e assinale a alternativa correta. I. Esse conjunto de dados deveria representar o registro dos eventos relacionados à saúde do indivíduo do nascimento até a morte. II. Telemedicina compreende a oferta de serviços ligados aos cuidados com a saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico. III. O Programa Nacional de Telessaúde tem como objetivo desenvolver ações de apoio à assistência à saúde e, sobretudo, de educação permanente. a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. Resposta d) II e III, apenas. e) I, II, III. ATÉ A PRÓXIMA!
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