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sld_2 Enfermagem Interdisciplinar

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Profa. Elizete Sampaio 
UNIDADE II 
Enfermagem 
Interdisciplinar 
 A qualidade de um serviço ou produto comercializado é cada vez mais um valor 
exigido pela sociedade. 
 Instituto de Medicina (IOM) dos Estados Unidos da América (EUA) passou a 
incorporar “segurança do paciente” como um dos seis atributos da qualidade, 
além da efetividade, da centralidade no paciente, da oportunidade do cuidado, da 
eficiência e da equidade. 
 A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2004, criou a World Alliance for 
Patient Safety, que passou a se chamar Patient Safety Program. 
 O termo evento adverso aparece como o dano causado 
pelo cuidado à saúde e não pela doença de base. 
(REIS, 2012) 
 
Programa Nacional de Segurança do Paciente 
 Segurança do paciente para a Classificação Internacional de Segurança do 
Paciente da Organização Mundial da Saúde é reduzir, a um mínimo aceitável, o 
risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. 
 Dano é o comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer efeito 
dele oriundo, incluindo-se doenças, lesão, sofrimento, morte, incapacidade ou 
disfunção; podendo, assim, ser físico, social ou psicológico. Risco é a 
probabilidade de um incidente ocorrer. 
 Em 2011, no Brasil, o Ministério da Saúde lançou um Projeto de Formação e 
Melhoria da Qualidade de Rede de Atenção à Saúde, o QualiSUS Rede. 
 Implantação de um sistema nacional de notificações 
de incidentes. 
Programa Nacional de Segurança do Paciente 
 Notificações devem contemplar, minimamente: metas para gestão dos riscos 
envolvendo a assistência à saúde, com a identificação correta de pacientes; 
redução de infecções hospitalares, erros em procedimentos como cirurgias e 
medicação, que estão entre as chamadas nove soluções para a segurança do 
paciente, segundo a OMS. 
 Para a organização do plano de redução de danos e eventos adversos é 
importante que se conheçam os fatores contribuintes, como circunstâncias, ações 
ou influências que implicam diretamente no desenvolvimento de um incidente ou 
no aumento do risco de incidente. 
 Cada serviço tem sua peculiaridade e é importante 
conhecer a cultura de segurança existente no serviço de 
Saúde para implantar um plano de segurança do 
paciente preciso. 
(VIACAVA, 2012) 
 
 
Programa Nacional de Segurança do Paciente 
 A Portaria MS/GM nº 529/2013 estabelece que um conjunto de protocolos 
básicos, definidos pela OMS, deva ser elaborado e implantado: prática de higiene 
das mãos em estabelecimentos de Saúde, cirurgia segura, segurança na 
prescrição, uso e administração de medicamentos, identificação de pacientes, 
comunicação no ambiente dos estabelecimentos de Saúde, prevenção de 
quedas, úlceras por pressão, transferência de pacientes entre pontos de cuidado 
e uso seguro de equipamentos e materiais. 
 
 Esses protocolos são componentes obrigatórios dos 
planos (locais) de segurança do paciente dos 
estabelecimentos de Saúde, a que se refere a RDC 
nº 36, de 25 de julho de 2013, da Anvisa. 
 
Programa Nacional de Segurança do Paciente 
 A notificação de eventos adversos pelo NSP é obrigatória, de acordo com a RDC 
nº 36/2013, e a identificação do serviço de Saúde também é confidencial, 
obedecidos aos dispositivos legais. 
 Os formulários disponibilizados para notificação de eventos adversos 
relacionados à assistência em saúde não necessitam da identificação do paciente 
que sofreu o evento adverso. 
 A notificação é também uma ferramenta reativa para a gestão do risco e seu 
objetivo é educativo. 
 Sistema de notificação: não punitivo, confidencial, 
independente, resposta oportuna para os usuários do 
sistema, orientado para soluções dos problemas 
notificados, as organizações participantes devem ser 
responsivas às mudanças sugeridas. 
Programa Nacional de Segurança do Paciente 
 Dez passos com base em evidências científicas atualizadas: identificação do 
paciente, cuidado limpo e cuidado seguro – higienização das mãos, cateteres e 
sondas – conexões corretas, cirurgia segura, sangue e hemocomponentes – 
administração segura, paciente envolvido com sua própria segurança, 
comunicação efetiva, prevenção de queda, prevenção de úlcera por pressão e 
segurança na utilização de tecnologia. 
 Identificação do paciente: a identificação do paciente é 
prática obrigatória para garantir a segurança do paciente 
em todos os ambiente de cuidado à saúde, incluindo 
unidades de pronto-atendimento, coleta de exames 
laboratoriais, atendimento domiciliar e em ambulatórios. 
 Cuidado limpo e seguro – higienização das mãos: deve 
ser realizada sempre antes e após o contato com 
o paciente. 
Programa Nacional de Segurança do Paciente: dez passos para a 
segurança do paciente – COREN-SP 
 Cateteres e sondas – conexões corretas: são sugeridas medidas de orientação a 
pacientes e familiares a não manusearem os dispositivos; identificação de 
cateteres arteriais, venosos, peridurais e intratecais com cores diferentes para 
garantir o manuseio seguro, entre outras. 
 
 Cirurgia segura: todos os procedimentos visam à checagem por mais de um 
profissional quanto à identificação do paciente, tipo e local de cirurgia, 
conhecimento prévio de alergias e jejum utilizados. 
 
 Sangue e hemocomponentes – administração segura: 
confirmar a identificação do paciente na pulseira, na 
prescrição médica e no rótulo do hemocomponente, 
antes da sua administração. 
 
 
Programa Nacional de Segurança do Paciente: dez passos para a 
segurança do paciente – COREN-SP 
 Paciente envolvido com sua segurança: a participação do paciente no próprio 
cuidado, quando consciente e lúcido. 
 Comunicação efetiva: ocorra de forma adequada, permitindo o entendimento 
entre as pessoas. 
 Prevenção de quedas: inicia na avaliação periódica dos riscos que o paciente 
apresenta e no desenvolvimento de estratégias para sua prevenção. 
 Prevenção de lesão por pressão: avaliação periódica dos riscos em cada paciente 
orientada por escalas oferece aos profissionais a possibilidade de desenvolver 
estratégias para sua prevenção. 
 Segurança da utilização da tecnologia: sugere-se sempre 
a consulta do manual do fabricante de qualquer 
equipamento; avaliação das condições do aparelho 
para uso. 
Programa Nacional de Segurança do Paciente: dez passos para a 
segurança do paciente – COREN-SP 
Atualmente, a melhoria da segurança do paciente e da qualidade da assistência à 
saúde tem recebido atenção especial em âmbito global. Nesse contexto, o COREN 
− SP e a Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente − REBRAENSP 
elaboraram uma cartilha contendo os “10 Passos para a Segurança do Paciente”, 
no qual, dentre eles, destacam-se: 
 
a) Prevenção de queda e atendimento domiciliar. 
b) Identificação do paciente e paciente envolvido com sua própria segurança. 
c) Utilização de tecnologia inovadora e cirurgia em 
local correto. 
d) Acolhimento e comunicação transparente. 
e) Participação da família e higienização das mãos. 
 
Interatividade 
Atualmente, a melhoria da segurança do paciente e da qualidade da assistência à 
saúde tem recebido atenção especial em âmbito global. Nesse contexto, o COREN 
− SP e a Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente − REBRAENSP 
elaboraram uma cartilha contendo os “10 Passos para a Segurança do Paciente”, 
no qual, dentre eles, destacam-se: 
 
a) Prevenção de queda e atendimento domiciliar. 
b) Identificação do paciente e paciente envolvido com sua própria segurança. 
c) Utilização de tecnologia inovadora e cirurgia em 
local correto. 
d) Acolhimento e comunicação transparente. 
e) Participação da família e higienização das mãos. 
 
Resposta 
 Os registros de enfermagem são essenciais para o processo do cuidar. 
 Possibilitam comunicação segura entre os profissionais de enfermagem e a 
equipe de saúde; servem ainda a inúmeras finalidadesrelacionadas ao ensino, 
pesquisa, esclarecimento de processos éticos e judiciais, bem como para a 
avaliação da qualidade da assistência prestada, entre outros. 
 Para serem consideradas autênticas e válidas, as ações 
registradas no prontuário do paciente deverão estar 
legalmente constituídas, ou seja, possuir assinatura do 
autor do registro e inexistência de rasura, entrelinhas, 
emenda, borrão ou cancelamento; características que 
poderão gerar a desconsideração jurídica do documento 
produzido como prova documental. 
 
 
Padrões de registro e documentação 
 Os registros de enfermagem no prontuário do paciente são parte integrante do 
processo de enfermagem conforme Resolução COFEN nº 514/2016. 
 Para a realização dos registros são utilizadas metodologias conhecidas como 
sistemas de classificação da prática de enfermagem. 
 Processo de Enfermagem (PE): o PE foi introduzido no Brasil em 1979, por meio 
da proposta da “Teoria das Necessidades Humanas Básicas” que incluía fases: 1) 
histórico, anamnese, entrevista e/ou exame físico; 2) diagnóstico de enfermagem 
ou problema de enfermagem; 3) metas terapêuticas; 4) prescrições, aprazamento 
da prescrição; 5) implantação da ação terapêutica; 6) avaliação, evolução. 
 (BARROS, 2009) 
 
Padrões de registro e documentação 
 Esse método de assistência oferece atendimento individualizado; permite também 
que o enfermeiro se aproxime do cliente, participando mais de sua realidade e 
favorecendo o relacionamento entre o profissional de enfermagem e o paciente, 
na perspectiva da empatia. 
 Assistência integral e humanizada ao paciente, considerando seus aspectos 
biopsicossocial. 
Sistematização da Assistência da Enfermagem (SAE) tem sua fundamentação 
teórica embasada nas Necessidades Humanas Básicas de Maslow em cinco níveis 
de necessidades: 
 1) fisiológicas; 2) de segurança; 3) sociais; 4) de 
autoestima; 5) de autorrealização. 
 (HORTA, 2005) 
Padrões de registro e documentação 
 Aos enfermeiros compete a assistência geral ao paciente, elaborando o 
planejamento da assistência, com base nos diagnósticos de enfermagem real e 
de risco, a garantia da execução de suas prescrições e as de outros profissionais, 
a observação das respostas do paciente frente à doença e aos cuidados 
oferecidos. 
 CIPE: sistema de linguagem unificado da Enfermagem, com uma terminologia 
funcional para sua prática. Um de seus objetivos é mesclar vocabulários locais 
com terminologias existentes mundialmente, para aprimorar a assistência à saúde 
da população. 
 Sete eixos para representar as ações de enfermagem e 
são: “foco, julgamento, cliente, ação, meios, localização e 
tempo”. 
(NÓBREGA, 2005) 
 
 
 
Padrões de registro e documentação 
 CIPESC: a contribuição brasileira à classificação foi coordenada pela Associação 
Brasileira de Enfermagem – ABEn, que assumiu o compromisso de desenvolver o 
projeto da Classificação Internacional de Práticas de Enfermagem em Saúde 
Coletiva – CIPESC, revelando termos relacionados à prática da profissão na área 
de atenção primária. 
 A versão beta tem componentes que passam a 
constituir-se como: fenômenos de enfermagem, 
ações de enfermagem e resultados de 
enfermagem, todos com modelo multiaxial. 
(NIELSEN, 1997) 
 
Padrões de registro e documentação 
Fonte: https://static.fnac-
static.com/multimedia/Images/PT/
NR/03/45/14/1328387/1540-1.jpg 
Fonte: 
https://s3.amazonaws.com/eba
h-static/ABAAAehLsAL.180.jpg 
North American Nursing Diagnosis Association NANDA, Nursing Intervention 
Classification NIC e Nursing Outcomes Classification NOC: 
 Esse método-ferramenta auxilia o enfermeiro a sistematizar as suas ações por 
meio de etapas contínuas que operacionalizadas, na maioria das vezes, oferecem 
a possibilidade de avaliação e 
intervenção rápidas, conferindo-lhe, 
portanto, flexibilidade. 
(BARROS, 2009) 
Padrões de registro e documentação 
Fonte: 
https://www.livrariaflore
nce.com.br/livro-kit-
nanda-nic-noc/p 
 SNOMED: as propostas de nomenclatura visam também a sistemas 
informatizados de associação e trocas de dados e informações. Para tal, é 
necessário que tenham interpolaridade, ou seja, aceitem sistemas de 
compartilhamento de informações e o compartilhamento entre sistemas. 
 SNOMED CT: nomenclatura sistematizada de termos clínicos de medicina, 
internacional e multilíngue, sendo a língua oficial o Inglês. É um recurso com 
conteúdo clínico abrangente e cientificamente validado. 
 CID: fornece códigos relativos à classificação 
de doenças e de uma grande variedade de sinais, 
sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias 
sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. 
Mais usada pelos médicos. 
Padrões de registro e documentação 
 LOINC: é a sigla de Logical Observation Identifier, Names and Codes, uma base 
de dados formada por nomes e códigos que identificam observações clínicas 
e laboratoriais. 
 
 Seu objetivo é uniformizar essas informações para facilitar a troca e a análise de 
resultados em diferentes países. 
 
 Foi criado para uso em hospitais, laboratórios clínicos, 
consultórios médicos, departamentos de saúde pública, 
serviços terceirizados e organizações responsáveis por 
qualidade e garantia dos testes realizados. 
Padrões de registro e documentação 
Estabelecer diagnósticos de enfermagem e planejar ações ou intervenções de 
enfermagem, baseadas na avaliação dos resultados, são características de: 
a) Autocuidado de Oren. 
b) Método de Wanda Horta. 
c) Histórico da Enfermagem. 
d) Processo de Enfermagem. 
e) Teoria de Enfermagem. 
Interatividade 
Estabelecer diagnósticos de enfermagem e planejar ações ou intervenções de 
enfermagem, baseadas na avaliação dos resultados, são características de: 
a) Autocuidado de Oren. 
b) Método de Wanda Horta. 
c) Histórico da Enfermagem. 
d) Processo de Enfermagem. 
e) Teoria de Enfermagem. 
Resposta 
 O prontuário de saúde do paciente é uma obrigatoriedade em todo atendimento. 
 Eletrônico ou de papel exigências legais e o sigilo profissional. 
 O PEP deve contemplar todos os 
atendimentos e internações, 
inclusive os de emergência ou 
de Unidades Básicas de 
Saúde (UBS). 
(RONDINA, 2016) 
 
Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em Enfermagem 
e prontuário pessoal 
Fonte: adaptado 
de 
https://slideplay
er.com.br/slide/
360042/ 
“Na tentativa de chegar à 
verdade, eu tenho buscado, em 
todos os locais as informações; 
mas, em raras ocasiões, eu 
consigo obter os registros 
hospitalares possíveis de serem 
usados para efeito de 
comparações. Estes registros 
poderiam nos mostrar como o 
dinheiro tem sido usado, o que de 
bom foi realmente feito com ele 
[...]”. 
Florence Nightingale 
1820-1910 
Vantagens da implantação do PEP: 
 
 Melhorar a qualidade e a segurança no cuidado dos pacientes; 
 Permitir melhora da produtividade dos profissionais de Saúde; 
 Aumentar a rapidez das informações; 
 Uso simultâneo, legibilidade, confiabilidade dos dados; 
 Possibilita o controle e a avaliação das ações; 
 Eliminação da redundância de dados e pedidos 
de exames; 
 Processamento contínuo dos dados, organização mais 
sistemática (GOES, 2013). 
Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em Enfermagem 
e prontuário pessoal 
Desvantagens do PEP: 
 
 Grandes investimentos em hardwares, softwares e treinamentos de toda 
a equipe médica; 
 Resistência dos profissionais de saúde ao uso de sistemas informatizados; 
 Receio dos profissionais em expor suas condutas clínicas; 
 Demora em obter reais resultados da implantação do PEP; 
 Há risco do sistema ficar inoperante por horas; 
 Dificuldade para coleta de todos os dados obrigatórios; 
 Seu uso e acesso indevidos podem colocar a questão da 
confiabilidade e segurança das informações do paciente 
em risco (PATRÍCIO etal., 2011). 
 
Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em Enfermagem 
e prontuário pessoal 
 Enfermagem responsável por mais de 50% das informações contidas no 
prontuário do paciente. 
 
 Algumas anotações são inconsistentes, ilegíveis e subjetivas, não havendo uma 
definição metodológica estruturada, tornando-se um método pessoal. 
 
 Obedecem às Normas do Conselho Federal de Medicina, da Sociedade Brasileira 
de Informática em Saúde (RONDINA, 2016). 
 
 Resolução COFEN nº 429/2012: dispõe sobre o registro 
das ações profissionais no prontuário do paciente e em 
outros documentos próprios da enfermagem, 
independente do meio de suporte – tradicional 
ou eletrônico. 
 
 
Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em Enfermagem 
e prontuário pessoal 
Normas técnicas: 
 Integridade da informação e qualidade do serviço; 
 Métodos eficientes de autenticação, do controle do acesso; 
 Cópia de segurança que deverá ser feita a cada 24 horas; 
 Privacidade e confidencialidade, garantindo o sigilo profissional, com acesso 
restrito e limitado a cada perfil de usuário; 
 Uso de senhas de, no mínimo, 5 caracteres, compostos por letras e números e 
trocas periódicas no período máximo de 60 (sessenta) dias; 
 Autenticação capaz de identificar cada usuário; 
 Permitir auditoria por meio de registro (log) de eventos; 
 Certificação dos Sistemas Informatizados para Guarda e 
Manuseio do Prontuário Médico (BEZERRA, 2009). 
Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em Enfermagem 
e prontuário pessoal 
 Portaria do Ministério da Saúde (2.400/2011), determina que todas as Unidades 
Básicas de Saúde do País adotem prontuários eletrônicos do paciente. 
 
 Função: racionalização da rotina administrativa, agilização dos processos internos 
reduzindo desperdício de recursos. 
 
 Percebe-se que os benefícios também dão conforto e 
segurança ao paciente, uma vez que as informações 
registradas podem ser acessadas por os profissionais 
de saúde. 
 
Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em Enfermagem 
e prontuário pessoal 
PEP no SUS: 
 
 Ferramenta de registro simples, rápido e fácil; 
 Permite aos operadores a capacidade de analisar, de forma sistematizada, as 
informações sobre o território e a população atendida nas Unidades; 
 Permite identificar o motivo pelo qual a família procura a Unidade, as formas de 
acesso da família usuária; 
 Possibilita mapear e identificar a cobertura da rede prestadora de serviços; 
 É possível o acesso às informações do Cadastro Único, 
Programa Bolsa Família e Serviços de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos (PATRÍCIO et al., 2011). 
 
Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em Enfermagem 
e prontuário pessoal 
 O PEP sofre evolução constante; 
 Software escalável, podendo ser adaptado à realidade operacional da instituição 
de Saúde; 
 Sua interface é de fácil manuseio, auxiliando muito no processo de adoção ao 
demandar menos tempo de treinamento por parte dos funcionários; 
 Informações coletadas podem ser guardadas na nuvem de forma segura; 
 Protegido com métodos de criptografia; 
 Em caso de ataques de hackers, os arquivos 
automaticamente se tornam ilegíveis. Para manter sigilo, 
limitar acesso por senhas. 
 
Prontuário Eletrônico (PEP) de Sistema de Informações em Enfermagem 
e prontuário pessoal 
Considerando o prontuário do paciente e outros documentos próprios da 
Enfermagem, como uma fonte de informações clínicas e administrativas para 
tomada de decisão, a Resolução COFEN nº 429/2012 reafirma a responsabilidade e 
o dever dos profissionais da Enfermagem de registrar as informações inerentes ao 
processo de cuidar. Nesse sentido são obrigatórios os registros indicados nas 
alternativas, exceto: 
Interatividade 
a) Um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou 
coletividade humana. 
b) Os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou 
coletividade humana. 
c) As ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos 
de enfermagem. 
d) Os resultados alcançados como consequência das intervenções de 
enfermagem. 
e) As informações imprescindíveis sobre as condições 
ambientais e recursos humanos e materiais. 
Interatividade 
Considerando o prontuário do paciente e outros documentos próprios da 
Enfermagem, como uma fonte de informações clínicas e administrativas para 
tomada de decisão, a Resolução COFEN nº 429/2012 reafirma a responsabilidade e 
o dever dos profissionais da Enfermagem de registrar as informações inerentes ao 
processo de cuidar. Nesse sentido são obrigatórios os registros indicados nas 
alternativas, exceto: 
 
e) As informações imprescindíveis sobre as condições ambientais e recursos 
humanos e materiais. 
 
Resposta 
 A extensão territorial do Brasil reflete em um sistema de saúde na quase 
totalidade de seus 8.564 municípios. 
 Necessidades de instrumentos que possibilitem uma gestão de saúde eficiente e 
unificada, permitindo maior segurança na formulação de políticas e ações 
voltadas ao atendimento do cidadão. 
 Tanto no sistema público de saúde como no segmento privado. 
 Informatização do sistema de atendimento em saúde e a sua integração em todos 
os seus níveis, público e privado, utilizando modernos conceitos de RES –
Registro Eletrônico de Saúde. 
 O compartilhamento de conhecimento e 
novas experiências. 
(DANTAS, 2016) 
E-saúde, Telessaúde 
 O Telessaúde Brasil Redes na Atenção Básica é um componente do Programa de 
Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (UBS). 
 Objetiva ampliar a resolutividade da Atenção Básica e promover sua integração 
com o conjunto da Rede de Atenção à Saúde. 
 
Tem como propostas: 
 
 
 
 Desenvolvimento de ações de apoio à atenção à saúde e 
de educação permanente para as equipes de 
Atenção Básica. 
(DANTAS, 2016) 
 
E-saúde, Telessaúde 
a melhoria da qualidade do atendimento; 
a ampliação da possibilidade de ações ofertadas 
pelas equipes; 
o aumento da capacidade clínica. 
 Telessaúde: oferta de serviços de atenção à saúde, nas situações em que a 
distância é um fator crítico, por profissionais de saúde, utilizando tecnologias de 
informação para a troca de informações importantes para o diagnóstico, 
tratamento e prevenção de doenças, também para pesquisas e avaliação e 
educação continuada dos profissionais de saúde (World Health 
Organization, 2010). 
 Telemedicina e Telessaúde: áreas que empregam modernas tecnologias 
interativas, eletrônicas e de telecomunicações para criar novas soluções de 
processos com potencial de aumentar eficiência dos serviços. 
 A integração entre soluções tecnológicas e serviços de 
saúde podem melhorar as atividades de educação, 
planejamento da logística de saúde (CHAO, 2000). 
E-saúde, Telessaúde 
 A Organização Mundial da Saúde, a UNESCO e a International 
Telecommunication Union (ITU) têm-se dedicado a estudar esse potencial e suas 
diretrizes integram as bases do Projeto Telessaúde, do Ministério da Saúde (MS) 
brasileiro (ALMINO, 2014). 
 
 Com base nos resultados encontrados, percebe-se que a Telessaúde é uma 
tecnologia promissora na formação e no aprimoramento dos diversos 
conhecimentos dos profissionais de saúde (DANTAS, 2016). 
 
 
 
E-saúde, Telessaúde 
 Estudos demonstram a percepção de enfermeiros que atuam em telessaúde no 
Brasil é de que a tecnologia tem facilitado sua prática profissional. 
 
 Ressalvam que, em relação ao processo de comunicação interpessoal, é mais 
difícil se comunicar pela telemedicina, principalmente devido à dificuldade de 
percepção de sinais não verbais na assistência a distância. 
 
 Para superar essas dificuldades, acreditam que a capacitação para aprimorar a 
coleta de dados e interpretar por meio da tecnologia disponível. 
 
 A comunicação é umacompetência que deve ser 
ensinada aos profissionais que atuam na telessaúde 
(BARBOSA, 2017). 
 
 
 
E-saúde, Telessaúde 
 A Biblioteca Virtual em Saúde da Atenção Primária à Saúde (BVS APS) é o 
resultado da cooperação técnica entre o Centro Latino-Americano e do Caribe de 
Informação em Ciências da Saúde (BIREME/OPAS/OMS) e o Ministério da Saúde 
pelo Departamento de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde da Secretaria 
de Gestão da Educação na Saúde (DEGES/SGTES/MS) desde o ano de 2007. 
 
E-saúde, Telessaúde: BVS APS 
 A BVS APS está orientada para a gestão da informação científica e técnica 
relacionada à Atenção Primária à Saúde (APS). 
 
E-saúde, Telessaúde: BVS APS 
Fonte: http://aps.bvs.br/ 
 A BVS APS está orientada para a gestão da informação científica e técnica 
relacionada à Atenção Primária à Saúde (APS). 
 
E-saúde, Telessaúde: BVS APS 
Fonte: 
http://pesquisa.bvs.br/aps/?q
=tuberculose&lang=pt&filter
%5Bdb%5D%5B%5D=SOF 
 Prover amplo acesso ao conhecimento científico e técnico atualizado, relevante e 
aplicável para APS no âmbito do SUS para apoiar as atividades de 
teleconsultoria, telediagnóstico e tele-educação realizadas no âmbito do 
Programa Nacional de Telessaúde Brasil Redes. 
 Contribuir para ampliar o acesso 
e visibilidade dos recursos 
educacionais no ARES/UNA-SUS. 
E-saúde, Telessaúde: BVS APS 
Fonte: 
https://www.una
sus.gov.br/ 
No Brasil, as tecnologias de informação aplicadas às ciências da saúde tiveram 
grande avanço a partir da década de 1980. Com relação a essa temática, julgue os 
itens seguintes e assinale a alternativa correta. 
I. Esse conjunto de dados deveria representar o registro dos eventos relacionados 
à saúde do indivíduo do nascimento até a morte. 
II. Telemedicina compreende a oferta de serviços ligados aos cuidados com a 
saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico. 
III. O Programa Nacional de Telessaúde tem como objetivo desenvolver ações de 
apoio à assistência à saúde e, sobretudo, de educação permanente. 
 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I e II, apenas. 
Interatividade 
d) II e III, apenas. 
e) I, II, III. 
No Brasil, as tecnologias de informação aplicadas às ciências da saúde tiveram 
grande avanço a partir da década de 1980. Com relação a essa temática, julgue os 
itens seguintes e assinale a alternativa correta. 
I. Esse conjunto de dados deveria representar o registro dos eventos relacionados 
à saúde do indivíduo do nascimento até a morte. 
II. Telemedicina compreende a oferta de serviços ligados aos cuidados com a 
saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico. 
III. O Programa Nacional de Telessaúde tem como objetivo desenvolver ações de 
apoio à assistência à saúde e, sobretudo, de educação permanente. 
 
a) I, apenas. 
b) II, apenas. 
c) I e II, apenas. 
Resposta 
d) II e III, apenas. 
e) I, II, III. 
ATÉ A PRÓXIMA!

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