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TRANSPORTE DE LIPÍDIOS As lipoproteínas, por serem macromoléculas, sofrem ENDOCITOSE após o reconhecimento celular. No interior: - Triglicerídeos - Éster de colesterol (colesterol + ácido graxo, por ligação éster) ao esterificar o colesterol, este se torna totalmente apolar, facilitando o transporte. OBS: Dosagem de colesterol capta o colesterol esterificado e o não esterificado (Aproximadamente 50% é esterificado). Colesterol esterase quebra a ligação de éster. Apolipoproteínas (APOs): - Ficam na superfície das lipoproteínas - Garantem estabilidade da membrana das lipoproteínas, pois seus aminoácidos são muito hidrofílicos, garantindo a circulação no sangue. - Ligante para receptores celulares - Ativadores de enzimas do metabolismo de lipídios - Podem ser reguladoras alostéricas de enzimas. ♦ Captação de LDL mediada por transportadores específicos ♦ - LDL principal transportador de colesterol - Os receptores são expostos quando a célula necessita de colesterol e internalizados quando não necessita. - Receptores são extraídos do endossomo para voltarem à membrana. - Lisossomo atua digerindo a lipoproteínas dentro do endossomo, gerando aminoácidos, ácidos graxos e ésteres de colesterol. - A captação de quilomícrons e VLDL remanescentes é feita pela interação da ApoE com receptores de LDL. HDL 45% LIP 55% PROT A quantia de lipídios e a densidade estão diretamente relacionadas, quanto maior a porcentagem de lipídios, menos denso. Quilomícron transporta predominantemente triglicerídeos VLDL transporta predominantemente triglicerídeos LDL transporta predominantemente colesterol aos tecidos. HDL transporta predominantemente colesterol dos tecidos ao fígado, para a excreção (recolhe o excesso) (TRANSPORTE REVERSO do colesterol). OBS: A proteínas e os fosfolipídeos funcionam estruturalmente nas lipoproteínas. Colesterol não é substrato energético, não sendo degradado. ♦ Ciclo endógeno/exógeno ♦ Lipídios entram do intestino ao sistema linfático para posteriormente chegarem à veia cava. Quilomícron no intestino ApoB-48. No sangue o quilomícron apresenta ApoB-48, ApoCII e ApoE. Se torna quilomícron funcional. O endotélio vascular apresenta a enzima lipase lipoproteica (Necessita de ApoC-II, heparina e insulina para ser ativada), a qual reage com o quilomícron, reagindo com os triglicerídeos, liberando ácidos graxos livres dentro dos tecidos e glicerol no sangue. Quilomícron funcional perde a ApoCII, se tornando um quilomícron remanescente. Termina seu trajeto sendo captado pelo fígado, o qual irá exportar/excretar seu colesterol. OBS: Diabético tipo I, é esperado que apresente excesso de triglicerídeos circulantes, pois apresenta falta de insulina. O fígado produz o VLDL nascente, que possui ApoB-100. O VLDL funcional é enriquecido, apresentando ApoB-100, ApoE e ApoCII. Por possuir a ApoCII, ativa a enzima lipase lipoproteica, retirando triglicerídeos, incorporando ácidos graxos aos tecidos e liberando glicerol no sangue(glicerol tende a ser captado pelo fígado). Após a ação da lipase lipoprotéica, o VLDL se transforma no IDL (composto intermediário entre VLDL e LDL). O IDL se transforma no LDL, o qual leva colesterol para os tecidos necessitados, após cerca de 24 dias é captado pelo fígado. Fígado produz HDL nascente, rico em ApoCII, ApoE e ApoA. Porém, a vesícula surge sem conteúdo no seu interior. O HDL esterifica o colesterol excessivo tecidual e o incorpora, levando ao fígado (TRANSPORTE REVERSO). Utilizado para a formação de ácidos e sais biliares., iniciando o processo de excreção do colesterol. A alta quantidade de HDL significa uma boa proteção metabólica
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