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Biologia Celular - Transporte de lipídios e mecanismo da estatina

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BIOLOGIA CELULAR E HEREDITARIEDADE 
TRANSPORTE DE LIPÍDIOS 
LIPIDOGRAMA OU PERFIL LIPÍDICO
-Dosa os lipídios plasmáticos 
-Os lipídios são hidrofóbicos, portanto, para medi-los é necessário a medição das
lipoproteínas, as quais carregam os lipídios. 
-É solicitado para esta análise o Colesterol Total e Frações Triglicerídeos (LDL,HDL)
-Essa medida é importante para compreensão dos riscos cardiovasculares
LIPÍDIOS
-Os que serão analisados são: 
• Triacilglicerídeos
• Colesterol
LIPOPROTEÍNAS
-Não são moléculas!! São agregados moleculares (partícula) em que tem-se uma
monocamada de fosfolipídios envolvendo um núcleo. 
-A porção polar do fosfolipídio é mais externa, enquanto a apolar mais interna →
importante para seu transporte pelo plasma hidrofílico e o carregamento de lipídios
em seu interior. 
-Essa lipoproteína então, possui um envoltório composto por esta monocamada de
fosfolipídio e por elementos inseridos nesta, que são as apoproteínas.
Apoproteínas de formação
• ApoB100
• ApoB48
• ApoA
Apoproteínas Cofatores enzimáticos
• APOC2
• APOE
• APOA1
A composição da lipoproteína por 
apoproteínas tem muito a ver com 
o caminho que ela fará pela corrente sanguínea. 
HDL é um reservatório de apoproteínas. →
Na membrana da lipoproteína tem-se colesterois livres que compões esta estrutura.
Já em seu interior/ núcleo/ centro, se tem o colesterol esterificado, o qual é mais
hidrofóbico.
VALORES DE REFERÊNCIA DO LIPIDOGRAMA
-Não HDL-c: É tudo aquilo que não é HDL
-Vários fatores são utilizados para cálculo do risco vascular
CÁLCULO LDL- colesterol
-É utilizada a fórmula de Friedewald, a qual calcula o LDL-c a partir do CT, HDL-c
e triglicerídeos ou VLDL. Em casos de certas doenças (hipertrigliceridemia,
hepatopatia colestática crônica ou síndrome nefrótica) o cálculo se torna impreciso.
COLESTEROL
 ORIGEM→
- Endógeno: É produzido pelo fígado →
cerca de 2/3
-Exógeno: É adquirido pela alimentação →
1/3
E DA ONDE VEM OS CARBONOS QUE COMPÕEM O COLESTEROL?
-A Acetil-Coa tem origem no metabolismo dos carboidratos, da beta oxidação dos
ácidos graxos e do metabolismo das proteínas. 
-O colesterol formado, terá importância para:
• Compor os sais biliares
• Membranas
• Hormônios esteroides
• Lipoproteínas Plasmáticas
-Colesterol livre: não possui ácido graxo ligado a ele, é encontrado nas membranas e
precursor de substâncias 
-Colesterol esterificado: possui na ligação da hidroxila um ácido graxo de cadeia
longa, o que o torna ainda mais hidrofóbico. Esta forma de colesterol é
transportada no interior das lipoproteínas e encontrado armazenado no interior das
células. 
-Existem enzimas importantes no processo de esterificação, elas fazem a
transferência do grupo Acil do ácido graxo para o colesterol. São elas: LCAT e
ACAT.
Acetil-CoA
Carboidratos 
Ácido graxo
Aminoácidos 
Metabolismo Colesterol
»LCAT
Presente no HDL, é uma enzima que transforma o colesterol captado pela HDL em
colesterol esterificado. 
»ACAT
Está presente nos tecidos, e transforma o colesterol livre em colesterol esterificado.
FORMAÇÃO DO COLESTEROL
Acetil-coa + Acetil-coa Acetoacetil-coa→
Acetoacetil-coa + acetil-coa = HMG-Coa HMG CoA redutase (enzima regulatória)→
A enzima HMG CoA redutase atua regulando e convertendo HMG-Coa em
Mevalonate que dará origem ao colesterol posteriormente.→
-A insulina (liberada pós-prandial) ativa a enzima HMG-CoA, por meio da sua
desfosforilação – retirada do fosfato a qual atua estimulando a formação de→
colesterol. 
-O glucagon, inibe esta enzima (HMG-COA redutase), fosforilando ela – adicionando
fosfato
ALTA ENERGIA
-Quando estamos em situação de grande quantidade de energia colabora para a→
formação do colesterol ativa a enzima ACAT que vai esterificar o colesterol→ →
em excesso para o seu armazenamento no tecido. 
-O conteúdo de colesterol dentro da célula, também regula a captação no plasma
(retirada de colesterol da LDL). 
-A regulação atua na síntese dos receptores de LDL, uma vez que, quando a célula
entende que tem colesterol suficiente para seu metabolismo, ela inibe a formação
destes receptores (down regulation) diminuição da expressão gênica diminuição→ →
da síntese destes receptores diminuição da captação de colesterol. →
BAIXA ENERGIA
-Irá ocorrer o contrário, não haverá estímulo para esterificação do colesterol. Os
receptores continuarão expressos na membrana plasmática e sua síntese ativada,
havendo a captação de colesterol.
ESTATINA
-Medicação utilizada, é inibidor 
da enzima HMG-CoA redutase, 
sendo uma etapa limitante da 
síntese de colesterol. Ao inibir
esta enzima, não haverá a
formação de colesterol 
endógeno, havendo sua diminuição 
e consequentemente a diminuição 
do LDL.
-A estatina atua como um inibidor competidor conversível se liga a HMG-CoA→
redutase no lugar da molécula HMG-CoA, impedindo assim a transformação em
mevalonato, que daria origem ao colesterol. Essa inibição é reversível e depende da
quantidade presente de inibidor. 
-Ao inibir a síntese endógena, a célula precisará captar colesterol do meio externo,
portanto, irá aumentar a expressão de receptores LDL, favorecendo a entrada de
LDL e havendo a diminuição do LDL presente no plasma. 
SÍNTESE DE LIPOPROTEÍNAS
-A quantidade de colesterol esterificado 
vai depender da quantidade de 
triglicerídeos e éster de colesterol. 
 LIPOPROTEÍNAS→
-Quilomícrons e VLDL apresentam maior quantidade de triglicerídeos (TG) do que
colesterol.
-O LDL apresenta maior quantidade
de colesterol do que TG.
-O HDL apresenta maior quantidade
de proteína do que lipídios.
-Quanto mais TG a densidade tende
a ser menor e o tamanho maior
 QUILOMÍCRON→
-Tem origem no intestino, com
 a apoproteína B48
 VLDL→
-Tem origem no fígado, com 
a apoproteína B100. 
OBS. A APOB100 e APOB48 
são parecidas, visto que a APOB48
é 48% a APOB100.
CICLOS DE TRANSPORTE DOS LIPÍDIOS NO PLASMA: EXÓGENO, ENDÓGENO E
TRANSPORTE REVERSO DO COLESTEROL
 CICLO EXÓGENO→
-Lipídios (dietéticos) oriundos da alimentação
-São direcionados ao sistema digestório Bile emulsifica os lipídios (quebra em→
partes menores) sofrem ação da enzima lipase triglicerídeos são convertidos→ →
em monoacilglicerol são absorvidos e organizados na lipoproteína quilomícron com→
APOB48. 
-O quilomícron alcança os vasos linfáticos e vai parar na circulação sanguínea. O
quilomícron realiza trocas com o HDL, recebendo as apoproteínas APOB, APOC2 e
APOE. 
-APOC2 É um cofator enzimático da enzima lipase lipoproteína (LPL)→
-A enzima LPL é importante para hidrolisar o conteúdo de triglicerídeos presente
no quilomícron, liberando ácidos graxos.
-Isso ocorre próximo ao músculo e tecido adiposo, sendo que, estes tecidos farão
uso desse ácido graxo.
• Músculo ácido graxo irá sofrer beta oxidação e liberar energia→
• Tecido adiposo ácido graxo será armazenado→
-Ao perder os ácidos graxos, esta lipoproteína sofre alteração em sua composição e
passa a ser chamada de quilomícron remanescente. 
-O quilomícron remanescente é direcionado para o fígado. 
 CICLO ENDÓGENO→
-Começa no fígado, aonde tem-se a síntese de colesterol e de ácidos graxos
-Estes lipídeos serão direcionados para os tecidos para fornecer energia, compor
hormônios, armazenamento de energia, compor membranas, etc.
-No fígado é formada a lipoproteína VLDL, contendo triglicerídeos e colesterol
esterificado, empacotada pela apoproteína APOB100. 
-A VLDL é lançada na corrente sanguínea, aonde recebe do HDL, a APOC2, APOE,
passando pelo mesmo processo do quilomícron.
-A VLDL passa pela circulação, e terá ação da LPL com APOC2, havendo a liberação
de ácidos graxos e a diminuição de triglicerídeos do seu conteúdo.
-Nisso, a VLDL passa a ser IDL (proteína de densidade intermediária) ou VLDL
remanescente. 
-Parte desta IDL retorna para o fígado, porém outra parte, continua na circulação.
-O IDL continua a perder ácidos graxos para os tecidos e o conteúdo em seu
interior vai passando a ter maior proporção de colesterol, chegando um momentoem que o IDL se torna LDL (lipoproteína de baixa densidade). 
-LDL contendo maior quantidade de colesterol, será destinado a tecidos extra-→
hepáticos que possuem receptores de LDL, os quais reconhecem a APOB100.
-Quando a APOB100 se liga ao receptor de LDL, a lipoproteína é endocitada e o
colesterol é utilizado para fazer membrana, hormônios, etc. →
-A captação do LDL da circulação é regulada por meio do metabolismo da célula que
contém o receptor de LDL. 
-A HDL capta as apoproteínas não utilizadas APOC2, APOE→
 TRANSPORTE REVERSO DE COLESTEROL→
-Retorno do colesterol ao fígado
-O LDL pode ser captado via receptor pelos hepatócitos, porém é uma captação
regulada.
-A captação do colesterol por meio de HDL é livre, não tem regulação. O HDL tem
uma apoproteína de formação (APOA). Esta APOA pode ser formada no fígado, no
intestino, etc. Quando ela é formada, ela é vazia e pode ser chamada de pré-HDL
-Esse pré-HDL passa pelos tecidos para captar colesterol por meio de um receptor
chamado ABCA1, passando na forma de colesterol livre. 
-No entanto, para adentrar no núcleo da lipoproteína, o colesterol precisa ser
esterificado, necessitando também de ácidos graxos.
-A HDL possui a enzima LCAT que realiza esse processo, entretanto, ela precisa
captar ácidos graxo das outras lipoproteínas (VLDL, IDL, LDL) para fazer a reação.
A transferência do triacilglicerol ocorre por meio da enzima CETP
-Conforme a HDL vai captando as moléculas de colesterol livre ela vai esterificando
e se tornando mais madura. 
Pré-beta HDL-3 HDL-2→ →
-Quando ela se torna HDL-2, significa que ela está pronta para ser captada pelo
fígado.
-No fígado, existem receptores SRD1, que captam o HDL-2, havendo uma interação
entre eles, em que o HDL descarrega o seu conteúdo e volta para a circulação como
uma partícula nascente reciclagem de HDL. →

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