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Atividade 6

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Universidade Federal Fluminense (UFF)
Curso de Administração Pública
Disciplina: Filosofia e ética
Nome do Aluno: Isabelle Sant Anna Silva de Lana
Polo: Nova Iguaçu
Matrícula: 20213110063
Explique os conceitos de estado de natureza e contrato social, em Hobbes. Por que ele é
um absolutista?
O Estado de Natureza é a condição natural do ser humano, todos os homens são livres, é
uma liberdade ampla e de ampla igualdade, não existe um poder comum capaz de detê-
los, há então, uma ausência de um poder soberano, o homem vive em uma situação de
constante guerra, os conflitos de interesse levam o homem a barbárie, logo vivem em
uma situação de medo de perder a própria vida, para Hobbes o homem é o lobo do
homem, há ausência de moralidade, o ser humano é mau. O contrato é um pacto para
organizar a sociedade, neste contrato os homens abdicam de sua liberdade plena,
entregando-a a um rei/Estado para governá-los através da imposição de leis e garantias
de segurança, garantindo a ordem acima de tudo, impondo as leis para as pessoas
seguirem, as propriedades privadas também pertence ao Estado ele que defini o que
deve ser feito. Por exemplo, a obra de Hobbies chamado Leviatã, basicamente seria uma
figura mitológica onde o Estado deve agir como demônio marítimo, impondo as leis para
as pessoas seguirem, não podendo ceder às pressões, na figura o rei tem um cetro na
mão que representa o poder religioso, a espada que representa o poder militar e a coroa
que representa o poder de legislar, julgar e executar , o corpo é formado por pessoas que
saíram do estado de natureza abdicaram de sua liberdade no contrato social entregando
ao rei o comando para organizar a sociedade civil. Hobbies era absolutista pois defendia
que o rei deveria ter o poder absoluto ele seria o Ser Soberano. 
2. Mostre as diferenças de Locke em relação a Hobbes nas concepções de estado de
natureza e contrato social. O que Locke diz sobre o trabalho e sobre a tolerância
religiosa?
O Estado de Natureza para Locke é um estado inseguro e a princípio é algo bom, pois
neste estado o homem é sociável, todos possuem os mesmos direitos naturais que são
vida, liberdade e propriedade, porém, os seres humanos com o passar do tempo
desenvolvem corrupções naturais, devido a interesses racionais e suas paixões, e
chegará a um ponto de conflitos e embates o tornando insustentável. Através do contrato
social para Locke o Estado será criado para garantir e preservar os direitos inaliáveis (a
vida, a liberdade, e propriedade) eles não devem ser abdicados, ninguém pode tirar a vida
de ninguém, em hobbies por exemplo, o rei Leviatã poderia retirar a vida de alguém se ele
desorganizasse a sociedade, outro direto é a liberdade, o pensamento de Locke é
iluminista, e referente a propriedade todo ser humano tem direito a adquiri-la, ainda sobre
o contrato social Locke participou do estabelecimento da monarquia parlamentar inglesa
no século XVII, por isso se opõe ao absolutismo e defende a democracia representativa
onde o ser humano escolhe seu representante não abdicando de sua liberdade, o estado
é mínimo e liberal para preservar os direitos a vida, a liberdade e propriedade caso isso
não aconteça deverá ser substituída. A terra é um bem concedido ao homem por Deus,
de forma indiscriminada, é, portanto, um bem comum a todos os homens. Contudo, ao
trabalhar sobre determinada porção de terra, o homem fixa propriedade e a separa do
comum. Assim, Locke afirma que o que dá início à propriedade é o ato de “tomar qualquer
parte daquilo que é comum e retirá-la do estado em que a deixa a natureza” (LOCKE,
1998, p. 410). Seria o trabalho, portanto, aquilo que dá direito à propriedade a quem faz
uso conveniente daquilo que todos os homens possuem em comum que é a natureza. Ele
acredita que precisa ter tolerância religiosa, nem juízes nem governantes nem a
população em geral pode definir a verdadeira religião através do uso da violência.
3. Qual a paixão essencial à sociedade, segundo Hume? E para Adam Smith? O que é a
mão invisível?
Adam Smith fundamenta seu pensamento econômico no liberalismo e individualismo no
pensamento moderno burguês para economia (liberdade individual, livre concorrência, 
sem interferência do Estado) , trata a ideia da mão invisível onde o egoísmo do indivíduo
geraria bem estar a sociedade, o aumento da riqueza das nações vem do aumento da
produtividade da mão de obra, com a capacidade do trabalhador em produzir mais bens
ao longo de um período de tempo, a expansão do mercados irá propiciar a divisão do
trabalho, permitirá especialização dos trabalhadores e uma produtividade maior. A mão
invisível, termo tão utilizado posteriormente para explicar o funcionamento do mercado
como um todo, tem a função, na obra de Adam Smith, de substituir justamente o que ele
pensava ser a qualidade mais importante da vida social, a simpatia. Pois como não há
simpatias visíveis no mundo do mercado, algo teria de substituí-lo, caso contrário o que
existiria seria uma guerra sem fim.Todavia, a substituição não é completa, a mão invisível
permanecendo situada em outro nível que a simpatia.
4. O que é o utilitarismo e qual seu princípio básico?
Utilitarismo é uma teoria em ética que considera a ação útil como a melhor ação, para
Bentham, o utilitarismo é a doutrina que, do ponto de vista moral, considera a utilidade
como o principal critério da atividade. Trata-se de uma teoria da felicidade pensada
segundo o modo de uma economia política ou em termos de gestão do capital-vida. Essa
linha utilitária também passa pelos prazeres, que são divididos em sensoriais e
intelectuais. Para John Mill, o prazer superior é o intelectual, porque a conquista
intelectual dura mais do que a sensorial. Buscamos sempre maior felicidade dentro de um
grande cálculo moral, do ponto de vista da moral, a utilidade é o principal critério da
atividade humana; não há em nós uma consciência moral capaz de designar o bem e
portadora de princípios de ação; o bem e o mal são uma questão de
experiência; a reflexão moral se funda no fato de que os homens são seres sociais; os
sentimentos morais fundamentais são a simpatia e a fraternidade.
Referência Bibliográficas
Jpiassú, Hilton; Marcondes, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Ed.,1990.
Ramos, Flamarion Caldeira et alii. Manual de Filosofia Política. SP: Saraiva, 2015.
Locke, John. Segundo tratado do governo. Editora Awnsham Churchill, 1689.
Hobbie, Thomas. Leviatã: Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil.
Editora Michael Oakeshott, 1651.

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