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Geologia - Rochas Metamórficas_Apresentação

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ROCHAS METAMÓRFICAS
Em Geologia define o conjunto de processos pelos quais uma 
determinada rocha é transformada, através de reações que se 
processam no estado sólido, ou em outra rocha , com 
características distintas daquelas que ela apresentava antes desta 
atuação.
Estas modificações implicam mudanças na textura, composição 
mineralógica ou mesmo composição química da rocha.
METAMORFISMOMETAMORFISMO
transformação, mudança 
de forma sem que se 
perca a essência da 
matéria em transformação.
O campo dos processos metamórficos é delimitado 
pelos processos diagenéticos, de baixa temperatura de 
aproximadamente 250°C e por outro, pelo início da f usão de 
rochas a altas temperaturas. 
As rochas, a partir das quais se originam as rochas 
metamórficas são chamadas de protolitos, e sua 
identificação tem grande importância em estudos geológicos. 
As rochas metamórficas podem preservar algumas das 
características originais dos protolitos, como composição 
química, estruturas primárias ou núcleo remanescente de 
minerais envoltos por auréolos de minerais neoformados 
Fatores Condicionantes do Metamorfismo 
1) Temperatura:
As principais fontes de calor na Terra são:
� O calor residual do manto e do núcleo, 
� O calor gerado por desintegração radioativa
O mecanismo mais importante de transferência de calor do interior p/ a 
superfície é promovido pelo sistema motor da tectônica global, através do 
qual grande volume de material mantélico de alta temperatura é trazido à 
superfície junto as cadeias meso-oceânicas.
Na crosta continental, o calor é transportado por meio de intrusões ígneas, 
eventos tectônicos, como zonas de cisalhamento e grandes fraturas e, de 
forma menos efetiva, por condução térmica através das rochas.
A mudança de temperatura em um ambiente geológico provoca 
reações químicas entre os minerais presentes na rocha, 
reequilibrando-os sob as novas condições. 
As reações metamórficas:
� Iniciam-se a temperaturas superiores a 200°C. 
� Em temperaturas muito elevadas o metamorfismo se 
desenvolve nos limites da transição para o campo de 
geração de rochas ígneas (Rochas mistas - magmatitos).
� As oscilações térmicas existentes na crosta da Terra (Fluxo 
de Calor da Terra)
� Gradientes Geotérmicos (15 e 30°C/km).
Essas variações dependem das fontes de calor e seus mecanismos de 
transferência para a superfície.
Em regiões Profundas (35- 40 km) da crosta, Pl= 10.000 a 
12.000 atm, e mesmo posteriormente expostas à 
superfície pela erosão, preservarão as assembléias 
geológicas geradas sob aquelas condições.
A (Pl) não causa deformação mecânica acentuada 
durante o metamorfismo.
Litostática ~ Hidrostática
2) Pressão: Um corpo mergulhado em 
água recebe o mesmo 
módulo de pressão em todas 
as direções, variando de 
intensidade com a 
profundidade.
A intensidade da pressão litostática é função da coluna 
de rochas sobrejacentes e da densidade destas rochas 
Presença de fase fluida intersticial(alívio de pressão 
litostática, desenvolvimento de fraturas) 
3) Fluidos
As transformações mineralógicas que ocorrem durante o 
metamorfismo se desenvolvem no estado sólido, porém 
sistemas metamórficos contêm uma fase fluida, 
constituída sobretudo por H2O e ou CO2,, cuja existência 
pode ser constatada pela presença de minerais 
hidratados (micas, anfibólitos, cloritas) 
Pressão de Fluidos (Pfl)- É a pressão exercida pelos 
fluidos intersticiais aos minerais.(Pfl = Plit ou Ptot ).
A pressão de fluidos interfere nos processos 
termodinâmicos do sistema, como temperatura de 
equilíbrio das reações entre os minerais, bem como no 
estado de valência de elementos químicos (reações de 
oxi- redução). 
Produzida pela movimentação 
das placas litosféricas e atua de 
forma vetorial, produzindo 
tensões e deformação mecânica 
das rochas exerce grande 
influência na geração de texturas 
e estruturas orientadas e na 
migração de fluidos.
Em consequência da deformação, os minerais com estruturas em folha 
(micas e cloritas), se desenvolvem orientados segundo direção 
perpendicular à de máxima pressão, originando rochas tipicamente
foliadas (micaxistos).
Quando a pressão dirigida prevalece, os processos de deformação se 
tornam mais intensos, dando origem às rochas miloníticas e catclásticas
das zonas de cisalhamento.
Pressão Dirigida
A presença de fluidos acelera as reações metamórficas, 
facilitando a migração dos elementos.
Se (Pfl<<Ptot) as reações metamórficas são lentas. 
Migração dos elementos se faz por difusão iônica em 
meio sólido, dificultando o processo de transporte de 
componentes químicos. 
4) Tempo
O tempo é um fator importante no metamorfismo mas 
de difícil aferição na prática. Em muitos casos reações 
metamórficas se processam de maneira relativamente lenta 
em resposta às mudanças das condições físicas, formando-
se associações minerais e textura “mistas”, que registram 
toda a série de mudanças que a rocha sofreu adaptando- se 
continuamente às novas condições.
Processos FísicosProcessos Físicos--químicos do Metamorfismoquímicos do Metamorfismo
As Reações Metamórficas
A transformação de um protolito no seu equivalente metamórfico 
acontece através de reações metamórficas, que ocorrem para reduzir a 
energia livre do sistema (da rocha em transformação) frente as 
condições físico químicas modificadas.
Vários tipos de reações são possíveis:
a) Envolvendo apenas fases sólidas, sem geração ou consumo de 
fase fluida; 
b) Entre minerais e uma fase fluida, produzindo assembléias 
hidratadas e / ou carbonatada;
c) Assembléias previamente hidratadas gerando assembléias 
anidras e uma fase fluida rica em H2O. 
As reações se processam de maneira mais eficientes 
em rochas porosas, de granulação fina, constituída de 
materiais hidratados, submetidas a temperaturas 
elevadas e que sofreram deformação na presença de 
uma fase fluida abundante.
Por outro lado, rochas de constituição originalmente 
anidra, maciças, de granulação grossa e não 
deformadas são impermeáveis à circulação de fluidos e 
podem permanecer praticamente imutáveis por longo 
período de tempo mesmo em condições de 
temperaturas relativamente elevadas.
Tipos de MetamorfismoTipos de Metamorfismo
O metamorfismo desenvolve-se me diversos ambientes na 
crosta, com extensões variáveis: desde restrito a pequenas 
áreas, de dimensões da ordem de poucos centímetros, até 
abrangendo grandes faixas, com centenas a milhares de 
quilômetros de extensão.
Esta grande diversidade pode, porém, ser sistematizada em 
alguns poucos cenários, estabelecidos com base nos seguintes 
fatores essenciais:
a) Os principais fatores físicos envolvidos;
b) O mecanismo responsável pela conjunção desses 
parâmetros ;
c) A localização e extensão na crosta terrestre; 
d) Os tipos de rochas metamórficas que se formam. 
Com base nesses fatores, três cenários ou tipos de 
metamorfismo são identificados: Regional, Contato e Dinâmico. 
Foram reconhecidos, porém outros tipos de metamorfismo, que 
podem em parte confundir-se com os três já mencionados.
1) Metamorfismo Regional ou dinamotermal1) Metamorfismo Regional ou dinamotermal
Desenvolve-se em extensas regiões e alcanças níveis 
profundos da crosta, relacionado geralmente a cinturões 
orogênicos nos limites de placas convergentes. As 
transformações metamórficas se processam pela ação 
combinada da temperatura, pressão litostática e pressão 
dirigida.
O fluxo de calor pode ser muito intenso, com gradientes 
geotérmicos elevados, de até 60°C/km
Os protolitos são fortemente deformados (dobrados e falhados), ao 
mesmo tempo que sofrem recristalização, formando novas texturas e 
assembléias minerais estáveis nas novas condições.
As rochas metamórficas resultantes (ardósia, filitos, xistos, gnaisses, 
anfibólitos) apresentam geralmente estrutura foliada.
O metamorfismo regional é responsável pela formação da grande 
maioria das rochas metamórficas na crosta da Terra e 
freqüentemente está associado a expressivos volumesde rochas 
graníticas. 
No decorrer deste tipo de metamorfismo desenvolvem-se seqüências 
de zonas de minerais e texturas que são estabilizadas em condições 
físicas de pressão e temperatura crescente com a profundidade, 
definido o que se chama de metamorfismo regional progressivo 
2) Metamorfismo de Contato ou Termal
Desenvolve-se nas rochas encaixantes ao redor de intrusões 
magmáticas, formando as auréolas de metamorfismo de contato.
As principais transformações metamórficas geradas nessas 
auréolas devem-se ao calor emanado do magma durante o seu 
resfriamento.
O metamorfismo transcorre sem deformação acentuada. 
A rocha resultante, denominada genericamente de bornfels (ou 
cornubianito), apresenta uma textura granular fina, isótropa e estrutura 
maciça. 
A extensão da auréola de metamorfismo depende do volume e 
da natureza do magma invasor, gradiente térmico em torno da 
intrusão e natureza da rocha encaixante.
Os maiores gradientes térmicos ocorrem ao redor de corpos 
intrusivos nos níveis intermediários e mais superficiais da crosta, 
onde o contraste de temperatura entre a rocha encaixante e o 
corpo magamático é mais acentuado.
Nas proximidades do corpo intrusivo formam-se assembléias 
minerais de temperaturas mais elevadas, constituídas 
preferencialmente por minerais anidros (granada, piroxênio), 
enquanto nas regiões mais distantes as assembléias são 
constituídas por minerais geralmente hidratados (micas, 
principalmente), estáveis a temperaturas mais baixas. 
3) Metamorfismo Cataclástico ou Dinâmico
Desenvolve-se em faixas longas e estreitas nas adjacências de 
falhas ou zonas de cisalhamento, onde pressões dirigidas de 
grande intensidade causam movimentação e rupturas na crosta.
A energia mecânica envolvida produz intensa cominuição dos 
minerais na zona de maior movimentação, reduzindo a granulação 
das rochas em escalas diversas e deformando-as com intensidade 
variável.
O metamorfismo dinâmico provoca transformações texturais e 
estruturais, como microbandeamento ou laminações.
Nos níveis mais superficiais das zonas de cisalhamento, as 
deformações são do tipo mais rúptil e os minerais são 
fragmentados ou mesmo pulverizados. 
Em zonas de cisalhamento mais profundas, devido às 
condições de pressão litostática e temperatura elevadas, os 
minerais passam a comportar-se de forma dúctil, sofrendo forte 
deformação plástica e estiramento. 
4) Metamorfismo de Soterramento
Ocorre em bacias sedimentares em subsidência. Resulta do 
soterramento de espessas seqüências de rochas sedimentares 
e vulcânicas a profundidades onde a temperatura pode chegar 
a 300°C ou mais.
Prevalece a pressão litostática, enquanto a pressão dirigida é 
ausente ou insuficiente para causar deformações significativas. 
Uma sutil foliação horizontal, paralelas aos planos de 
estratificação, pode se formar pela cristalização incipientes de
micas, orientadas devido ao peso das camadas sobrejacentes.
As transformações metamórficas desenvolvem-se com a 
cristalização de novos minerais sob influência de fluidos 
intergranulares dos sedimentos, preservando do contudo a 
textura e a estrutura das rochas originais.
5) Metamorfismo Hidrotermal
Resulta da percolação de águas quentes ao longo das fraturas 
e espaços intergranulares das rochas.
O metamorfismo hidrotermal ocorre freqüentemente nas bordas 
de intrusões graníticas, em áreas de vulcanismo basáltico 
submarino e em campos geotermais. 
6) 6) Metamorfismo de Fundo OceânicoMetamorfismo de Fundo Oceânico
Ocorre nas vizinhanças dos rifts das cadeias meso-oceânicas, 
onde a crosta recém formada e quente interage com a água fria 
do mar através de processos metassomáticos e metamórficos 
termais.
A água aquecida carregando íons dissolvidos percola as rochas 
básicas e ultrabásicas da litosfera oceânica segundo um 
movimento convectivo, removendo ou preciptando elementos e 
provocando sensíveis mudanças químicas.
A energia do impacto é dissipada na forma de ondas de choque, 
que fraturam e deslocam as rochas formando a cratera de 
impacto, e de calor (>5000°C) que vaporiza o meteor ito e funde as 
rochas.
As ondas de choque são transmitidas através das rochas em 
frações de segundo, produzindo pressões elevadas (até 1000 
kbar).
7) Metamorfismo de Impacto7) Metamorfismo de Impacto
De extensão reduzida na crosta terrestre, desenvolve- se em 
locais submetidos ao impactos de grandes meteoritos.
Tipos principais de Rochas Metamórficas:
� Parametamórfica: Originada de Rochas Sedimentares;
� Ortometamórficas: Originada de Rochas Ígneas.
Exemplos Típicos: 
Folhelhos / Argilitos = ardósia<filito<xisto<gnaisse
arenitos ................quartzitos
calcário.................mármore
granitos................gnaisses
basaltos................anfibólitos
Baixo – ardósias; filádios, xistos cloríticos; Médio – micaxistos; anfibolitos, 
gnaisses (parte); Alto – gnaisses (parte); leptinitos; granitos.
Sistemática do Estudo Geológico de Terrenos Metamórficos 
referida 
tradicionalmente 
como grau 
metamórfico.
Grau Grau 
MetamórficoMetamórfico
Intensidade do 
metamorfismo
Baixo – ardósias; filitos, xistos 
cloríticos; 
Médio – micaxistos; anfibolitos, 
gnaisses (parte); 
Alto – gnaisses (parte); 
leptinitos;.migmatitos
Fáceis MetamórficasFáceis Metamórficas
Rochas de mesma composição química, mas de terrenos distintos, 
apresentarão paragêneses similares quando submetidas a 
metamorfismo sob condições idênticas.
Rochas com paragêneses desenvolvidas sob mesma condições 
são referidas como pertencentes a uma mesma fáceis metamórfica. 
Algumas das características mais importantes de cada fáceis são 
descritas sucintamente a seguir:
a) Fáceis de Grau Incipiente, ou Sub-Xisto Verde
São representadas pelas primeiras assembléias 
desenvolvidas no metamorfismo de soterramento de 
rochas vulcânicas e sedimentares (basaltos, vidros 
vulcânicos, grauvacas) .
b) Fáceis Xisto Verde
É uma fáceis de baixo grau de metamorfismo que se 
desenvolve em cadeias de montanha fanerozóicas, áreas de 
escudos pré-cambrianos e no assoalho oceânico (albita, epídoto, 
clorita, fengita e actinolita (anfibólito))
c) Fáceis Anfibólito
É caraterizada por paragêneses cristalizadas em gradientes 
geotérmico moderado, sob condições de grau metamórfico 
intermediário a alto.
d) Fáceis Granulito
Ocorre principalmente em áreas de escudo pré-cambianos e 
representa as condições mais altas de pressão e temperatura 
normalmente encontradas em metamorfismo progressivo de 
pressão intermediária.
e) Fáceis Hornblenda Hornfels
Desenvolve-se em condições de pressão baixa, 
principalmente em auréolas de metamorfismo de contato ao 
redor de corpos intrusivos como gabros e granitos. 
f) Fáceis Piroxênio Hornfels
Ocorre nas zonas internas, de temperatura mais elevadas, 
de auréolas de contato. 
g) Fáceis Xisto Azul
É marcada por assembléias contendo minerais de alta 
densidade (lawsonita e aragonita) e de baixa temperatura 
(clorita), indicando ambientes de pressão elevada e temperatura 
baixa.
h) Fáceis Eclogito
É caracterizado por assembléias minerais desenvolvidas sob 
condições de pressões muito elevadas (>12 kbar) e altas 
temperaturas, possivelmente em placas oceânicas transportada 
para o manto em zonas de subducção. 
Estrutura e Textura de Rochas Metamórficas
Os processos metamórficos podem desenvolver diversas estruturas,
como:
Foliações: Estruturas planares resultante do achatamento dos 
constituintes minerais. É um termo relacionado com estruturas planares
não só para rochas metamórficas como também para as rochas 
magmáticas, devido ao arranjo paralelo dos minerais. Sob este aspecto, 
xistosidade e gnaissificação são foliações típicas. 
Alguns autores utilizam o termo como sinônimo de bandamento
composicional dos gnaisses (alternância de bandas claras e escuras). 
Outros utilizam o termo superfícies - S designando qualquer estrutura 
plana, independente de qual seja sua origem.
Incluem-se juntos nessaclassificação xistosidade, clivagem 
ardosiana e acamamento, por 
exemplo. 
A figura ao lado mostra a foliação 
gnáissica em gnaisse facoidal. 
Clivagem Ardosiana: 
Estrutura típica das ardósias e filitos
caracterizados predominantemente pela 
iso-orientação de filossilicatos
microcristalinos. 
Macroscópicamente é caracterizada pela 
quebra das rochas em planos paralelos e 
regulares. A figura ao lado mostra uma 
ardósia, na qual a quebra é plano paralela 
devido à clivagem.
Clivagem de Crenalução: 
É uma segunda foliação gerada sobre 
rocha metamórfica, normalmente rica em 
filossilicatos (micas), em decorrência de 
dobramento com pequeno comprimento 
de onda e amplitude (microdobras). 
Fonte: www.rc.unesp.br/ 
�� LineaçõesLineações: : 
Englobam qualquer estrutura 
linear na rocha, com minerais 
alongados segundo as direções 
de cisalhamento e outros. Essa 
estrutura é reconhecida quando 
há uma direção preferencial 
dentro do plano de xistosidade. 
Pode ser tanto microscópica como 
macroscópica, a fotografia ao lado 
(Seer, 1999) mostra lineação de 
estiramento em quartzito micáceo.
�� XistosidadeXistosidade
Essa estrutura é representada 
pelo desenvolvimento de minerais 
placóides e/ou 
tabulares/prismáticos. 
A figura ao lado mostra uma 
estrutura xistosa em xisto. 
�� GnaissificaçãoGnaissificação: : É a estrutura típica dos 
gnaisses, rochas em que os feldspatos 
perfazem mais de 20% do volume. 
Essa estrutura normalmente é caracterizada 
por bandamento composicional. Bandas 
claras, mais ricas em quartzo e feldspato 
alternadas com bandas mais escuras, por 
conter maior teor de minerais máficos. 
A figura ao lado mostra uma estrutura 
gnáissica com bandas claras (leucossoma) e 
escuras (melanossoma), em migmatito. 
�� MaciçaMaciça:: Rocha com aspecto compacto, 
homogêneo e com ausência de minerais com 
orientação planar ou dispostos em leitos; 
Exemplos típicos são mármores, quartzitos e 
hornfels. 
A foto ao lado mostra uma estrutura maciça 
em mármore dolomítico, 
Nas rochas metamórficas as texturas desenvolvem-se em função do 
crescimento dos minerais (blastese) e da deformação que, normalmente 
leva a cominuição dos cristais e orientação. As principais texturas de 
rochas metamórficas são:
Granoblástica: Encontradas em rochas não-
foliadas, maciças, nas quais os minerais 
cristalizados são equidimensionais, sem 
orientação e com bordas bem suturadas. 
Ex: Quartzitos e Mármores.
Lepidoblástica: Devido à isorientação de 
minerais micáceos, foliáceos isorientados
paralela ou subparalelamente. 
Ex: Xistos, Filitos, etc.;
� Nematoblástica: Rocha com predominância de minerais 
prismáticos (piroxênios ou anfibólitos) isorientados. Ex: 
Anfibólitos;
� Granolepido / Nematoblástica: Rocha que apresenta porções com 
textura granoblásticas intercaladas com outras de textura 
lepidoblástica ou nematoblástica. Ex: Gnaisses;
� Porfiroblásticas: Contém cristais maiores (porfiroblastos) 
dispostos em matriz granoblástica, lepidoblástica, etc., de 
granulação mais fina. Ex: hornfels, xistos; 
� Cataclástica: Quando os minerais se encontram deformados, 
cominuídos ou quebrados por deformação mecânica. Ex: Brechas 
tectônicas, milonitos. 
Nomenclatura 
A nomenclatura da maioria das rochas metamórficas, ou sua 
classificação petrográfica, compreende o nome do grupo 
metamórfico, precedido pelo nome dos minerais constituintes, 
em ordem de grandeza de abundância. Ex: Grafita-filito, 
Granada-cordierita xisto, Tremolita-cálcita mármore, etc.
Quando os aspectos texturais da rocha original ainda são 
preservados, é adicionado o prefixo meta. 
Ex: Metacalcários, metabasaltos, metarcóseo. 
Rochas Geradas por Metamorfismo Regional com Protolitos de 
Rochas Sedimentares Clásticas
Este grupo de rochas caracteriza-se pela riqueza em minerais 
micáceos e pela foliação bem desenvolvida.
As principais variedades são a ardósia, os filitos e os xistos.
ARDÓSIA
é uma rocha de granulação muito fina 
e homogênea composta por argila ou 
cinzas vulcânicas que foram 
metamorfizadas em camadas. 
Possui orientação planar muito 
intensa (clivagem ardosiana). Sua 
principal característica é a fissilidade.
A ardósia pode ser transformada em 
placas, porque tem duas linhas de 
folhabilidade: clivagem e grão. Isto 
torna possível que se divida em finas 
folhas
O Estado de Minas Gerais responde 
por 95% da produção de ardósia do 
Brasil. O município de Papagaios, 
sozinho, é responsável por metade da 
produção nacional de ardósia, e o 
Brasil, por sua vez, é o segundo maior 
produtor mundial. 
FilitoFilito:: é uma rocha muito foliada, 
caracterizada pela xistosidade 
finamente espaçada e pela 
granulação muito fina, embora 
maiores que a ardósia. 
Os filossilicatos conferem à rocha 
um brilho sedoso, característico, 
nos planos de xistosidade.( 
sericita e quartzo), grafita, cloritas, 
feldspatos). 
Xistos:Xistos: São rochas com excelente arranjo 
preferencial planar, ou linear, e granulação 
média a grossa. (muscovitas e ou/ biotita e 
quartzo). 
GnaissesGnaisses:: São rochas usualmente 
quartzo-feldspáticas, de granulação 
média a grossa e com moderada a 
forte orientação planar.
Podem ser derivados da deformação 
de rochas graníticas submetidas a um 
metamorfismo dinâmico, ou da total 
reorganização mineralógica e textural
de rochas sedimentares.
MigmatitosMigmatitos:: são rochas de composição 
e estruturas heterogêneas e de 
granulação média a grossa, ocorrem em 
terrenos metamórficos de alto 
grau.Compreendem intercalações em 
rochas gnássicas de porções 
leococrásticas e melanocráticas, em 
geral foliadas. 
Os ganisses e migmatitos são rochas resistentes e apropriadas para a maioria 
dos propósitos de engenharia, desde que não alteradas e não apresentando 
planos de foliação.
Quartzitos:Quartzitos: originados do metamorfismo de arenitos. Têm cor branca, 
com variações para vermelha. São rochas muito duras, com altas 
resistências à britagem e ao corte em serras diamantadas. Possui
também grande resistência à alteração tanto intempérica como 
hidrotermal.
Mármores:Mármores: originados por mais de 50% de materiais carbonáticos 
(calcita e ou dolomita) formadas a partir do metamorfismo de rochas 
sedimentares calcíticas e ou dolomíticas. Apresentam estrutura maciça e 
granulação variada, sua coloração é clara. Os mármores exibem 
características semelhantes às dos calcários sedimentares.
Anfibolitos:Anfibolitos: São originados do metamorfismo de rochas ígneas básicas, 
como basaltos e gabros ou, de coloração verde-escura e preta e 
granulação fina e média.Quando sua estrutura orientadas (xistos verdes) 
e quando maciças (greenstone).
GranulitosGranulitos;; São rochas em que rochas em que via de regra não ocorrem minerais 
micáceos e minerais hidratados. É conhecido também como leptito, 
leptinito, gnaisse charnockitico, enderbito. 
ROCHAS METAMÓRFICAS
gnaisse quartzo feldspático com
biotita e granada
migmatito:mistura
de componentes
ígneos e 
metamórficos
quartzoquartzo
quartzoquartzo
feldspatofeldspato
anfibólioanfibólio
calcita e calcita e 
dolomitadolomita
serpentinaserpentina
granadagranada
PiroxênioPiroxênio
AnfibólioAnfibólio
micamica
micamica
argiloargilo--
mineraisminerais
M
I
N
E
R
A
L
O
G
I
A
M
I
N
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TEXTURATEXTURA
f
o
l
i
a
d
a
f
o
l
i
a
d
a
Não foliadaNão foliada
finafina
médiamédia
grossagrossa
ardósiaardósia filitofilito
xistoxisto
gnaissegnaisse
anfibolitoanfibolito
hornfelshornfels quartzitoquartzito mármoremármore serpentiserpenti
nitonito
TRABALHO DE CAMPO (GNTRABALHO DE CAMPO (GN--304)304)
granada
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