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EXAME FÍSICO GERAL E SINAIS VITAIS

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@abarbara_souza 
barbarasouzapinto147@gmail.com 
 
 
EXAME FÍSICO: etapa relevante para o 
planejamento do cuidado do enfermeiro, busca 
avaliar o cliente através de sinais e sintomas, 
procurando por anormalidades que podem sugerir 
problemas no processo de saúde e doença; 
 
• Este exame deve ser realizado de maneira 
sistematizada, no sentido céfalo-caudal, 
através de uma avaliação minuciosa de todos os 
segmentos do corpo utilizando as técnicas 
propedêuticas: inspeção, palpação, percussão e 
ausculta; 
• Para isto o enfermeiro necessita de recursos 
materiais. Além destes instrumentos básicos 
para a realização do exame físico, o enfermeiro 
deve utilizar os órgãos do sentido: visão, 
audição, tato e olfato para subsidiar o seu plano 
de cuidar/ cuidado; 
• Consiste no exame externo, podendo ser geral 
ou específico (dos sistemas corporais) – atentar 
para as queixas do paciente; 
 
• Possui fatores: 
 
o Determinantes: socioeconômico, 
demográfico, nutricional, entre outros; 
o Condicionantes: herança genética, perfil do 
adoecimento etc. 
 
• São avaliados: 
 
1. Estado geral; 
2. Estado mental; 
3. Tipo morfológico; 
4. Dados antropométricos; 
5. Postura; 
6. Locomoção; 
7. Expressão facial; 
8. Pele; 
9. Mucosas; 
10. Anexos. 
 
 
• Se trata da primeira avaliação do paciente, 
• Deve ser realizada de maneira subjetiva, rápida 
e exata, por meio da inspeção geral da pessoa, 
onde deve ser avaliado a resposta do indivíduo 
ao processo de adoecer; 
• Deve-se verificar: perda de peso, força 
muscular, nível psíquico. 
 
 
 
• Na avaliação do estado mental deve-se analisar 
o nível de consciência do paciente; 
• É a avalição da condição neurológica do 
paciente; 
• Tem o objetivo de avaliar o estado cognitivo do 
paciente; 
 
a) Consciência: analisar se o paciente está 
acordado, em alerta, se responde e 
compreende perguntas...; 
b) Orientação: avaliar se o paciente sabe a 
data, o dia da semana, onde mora...; 
c) Memória: analisar se o paciente lembra de 
sua data de nascimento, dos nomes de seus 
filhos...; 
d) Cálculo: solicitar que o paciente realize 
contagem e cálculos básicos. 
 
• Ainda, deve ser verificado a linguagem que o 
paciente apresenta, e observar se há alguma 
alteração na fala: 
 
o Disfonia ou afonia: dificuldade na emissão 
vocal que impede a produção natural da voz; 
o Dislalia: dificuldade em articularas palavras; 
o Disartria: dificuldade da expressão verbal 
em decorrência de uma alteração do 
controle muscular; 
Ex.: pacientes que já sofreram AVE ou 
paralisia facial. 
o Disfasia: alteração da coordenação da fala 
e incapacidade de dispor as palavras de 
modo compreensível. 
Ex.: língua presa 
 
 
• O tipo morfológico leva em consideração a 
proporcionalidade entre pescoço, braços, 
ossos da face, mãos e dedos; 
• A avaliação é feita, preferencialmente de pé na 
posição anatômica e com roupas confortáveis; 
 
mailto:barbarasouzapinto147@gmail.com
 
• Longilíneo: pescoço longo e delgado, tórax 
afilado, membros alongados com franco 
predomínio sobre o tronco, musculatura delgada 
e panículo adiposo pouco desenvolvido, 
tendência para estatura elevada; 
• Normolíneo (mediolíneo): equilíbrio entre os 
membros e o tronco, desenvolvimento harmônico 
da musculatura e distribuição adiposa; 
• Brevilíneo: pescoço curto e grosso, tórax 
alargado e volumoso, membros curtos em 
relação ao tronco, musculatura desenvolvida e 
panículo adiposo espesso, tendência para baixa 
estatura. 
 
 
• Verificar o peso e a altura do paciente para 
realizar o cálculo de IMC. 
 
 
• Devem ser observadas as modificações 
decorrentes do crescimento e 
desenvolvimento do paciente; 
• É comum, ao envelhecer, que a estatura diminui 
devido o curvamento da postura. 
 
 
• É observado o tipo de marcha; 
• Se o paciente caminha com dificuldade; 
• Se há algum desconforto ao caminhar, como 
claudicação incerteza e perda de equilíbrio; 
• Se estás associado alguma alteração patológica. 
 
 
• Avaliação da expressão facial engloba todos os 
aspectos exibidos na face do paciente; 
• Deve ser feito em vários momentos do exame 
físico e algumas dessas faces representa uma 
alteração patológica. 
 
 
• Ambiente claro com luz natural; 
• Será avaliado a quantidade de hemoglobina na 
corrente sanguínea do paciente; 
• Na mucosa ocular e oral: 
 
a) Hipocorada: 
b) Normocorada; 
c) Icterícia – amarelado (presença excessiva de 
caroteno ou distúrbios hepáticos); 
d) Hipercorada; 
e) Cianose – azulado (lábios, mucosa bucal, 
língua e extremidades). 
 
• Na pele avaliar também a umidade, presença de 
ressecamento, oleosidade e sudorese. Como 
também a textura, hidratação e desidratação e a 
presença de edemas; 
• Edema: caracteriza-se pelo aumento da 
quantidade de líquido intersticial em um tecido 
ou então no interior de uma cavidade. O líquido 
acumulado no edema é formado por uma 
solução aquosa de sais e proteínas do plasma 
sanguíneo; 
 
 
 
• Sinal de Godet ou Sinal de Cacifo - é a 
depressão que se forma na pele após a 
compressão desse local, por meio dos dedos das 
mãos, indicador e polegar, fazendo um 
movimento de pinça ou contra a estrutura óssea. 
• O objetivo desse simples exame clínico é 
identificar a presença de algum edema na 
região; 
• Após ser pressionada por alguns segundos, a 
superfície examinada deve voltar ao normal em 
menos de 15 segundos. Nesse caso, dizemos 
que o alerta é negativo para o edema; 
• Por outro lado, se a área pressionada 
permanecer alterada por mais de 15 segundos, 
sem voltar ao normal, podemos dizer que o 
resultado é positivo. Isto é, há presença do sinal 
de Godet, sinalizando algum edema que deve 
ser analisado; 
• A partir dessas explicações, é possível 
verificarmos qual é a necessidade dessa técnica, 
uma vez que, através dela, podemos antecipar e 
facilitar o diagnóstico de algum edema. 
Lembrando que o edema pode sinalizar alguma 
alteração no organismo que pode ser uma 
doença, uma alergia, um trauma etc. 
 
 
1. PULSO FREQUÊNCIA CARDÍACA (P OU FC): 
pulso é a expansão e contração alternada de 
uma artéria após a ejeção de um volume de 
sangue na aorta com a contração do ventrículo 
esquerdo; 
 
• Localizado medialmente ao processo estilóide 
do rádio – pulso 
radial; 
• Emprega-se a polpa 
dos dedos indicador e 
médio; 
• Polegar se fixa ao 
dorso do punho; 
• Antebraço apoiado e 
em supinação; 
• Tempo de verificação – 1min – fazer uso de 
relógio de ponteiro. 
 
1.1. Verificar: 
 
a) Intensidade (cheio ou filiforme); 
b) Ritmicidade (regular ou irregular); 
c) Simetria (se estão iguais em ambos os 
membros). 
 
Referência - POTTER; PERRY, 2013 
IDADE 
FRQUENCIA 
CARDÍACA (bpm) 
Lactente 120-160 
Infante (2 anos) 90-140 
Pré-escolar (3-5 anos) 80-110 
Escolar (5-12 anos) 75-100 
Adolescente (12-19 anos) 60-90 
Adulto (+ 19 anos) 60-100 
*bpm - batimentos por minuto 
 
2. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR): é o 
número de respirações que uma pessoa realiza 
por minuto. Não se deve avisar ao paciente para 
que ele não interfira na avaliação; 
 
• Observar ritmo, profundidade, presença ou 
ausência de desconforto respiratório. 
 
Referência - POTTER; PERRY, 2013 
IDADE 
FRQUENCIA 
RESPIRATÓRIA (irpm) 
Recém-nascido 30-60 
Lactente 30-50 
Criança pequena (2 anos) 25-32 
Criança 20-30 
Adolescente 16-20 
Adulto 12-20 
 
a) Bradipneia (FR lenta e regular); 
b) Taquipneia (FR aumentada e regular); 
c) Apneia (FR interrompida); 
d) Dispneia (dificuldade em respirar inspiração 
e expiração forçadas). 
 
3. TEMPERATURA CORPORAL (T): 
 
a) Hipotermia - abaixo de 35º C; 
b) Afebril - 36,1º C a 37,2º C; 
c) Febril - 37,3º C a 37,7º C; 
d) Febre - 37,8º C a 38,9º C; 
e) Pirexia - 39º C a 40º C; 
f) Hiperpirexia - acima de 40º C. 
 
• Para a aferição de temperatura é utilizado o 
termômetro digital, com uma duração de 3 a 5 
minutos; 
 
* o termômetro de mercúrio está em desuso. Anvisa proibiu a 
fabricação, importação e venda desse tipo de termômetro por causados riscos do mercúrio para a saúde e o meio ambiente. 
 
• Observar variações fisiológicas e patológicas, 
como sono, banhos, ingestão de bebidas ou 
alimentos, exercício, fatores hormonais (ciclo 
menstrual por ex.), respostas a processos 
infecciosos e inflamatórias. 
 
4. PRESSÃO ARTERIAL (PA OU TA): deve ser 
verificada preferencialmente nos membros 
superiores. Fazer uso do estetoscópio e 
esfigmomanômetro; 
 
 
 
 
1. Preparo do paciente para a medida de 
pressão arterial: 
 
a) Explicar o procedimento ao paciente; 
b) Deixar o paciente descansar por pelo menos 5 
minutos em ambiente calmo; 
c) Certificar-se de que ele não está com a bexiga 
cheia; 
d) Não praticar atividade física a pelo menos 60 
minutos; 
e) Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou 
alimentos e não fumar 30 minutos antes; 
f) Manter pernas descruzadas, pés apoiados no 
chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; 
g) Remover roupas do braço no qual será 
colocado o manguito; 
h) Posicionar o braço na altura do coração (nível 
do ponto do esterno ou quarto espaço 
intercostal), apoiado, com a palma da mão 
voltada para cima e o cotovelo ligeiramente 
fletido; 
i) Solicitar para que não fale durante o 
procedimento de medida. 
 
2- Procedimento de medida da pressão arterial: 
 
a) Medir a circunferência do braço do paciente; 
b) Selecionar um manguito do tamanho 
adequado do braço; 
c) Colocar o manguito sem deixar folgas acima 
da fossa cubital cerca de 2 a 3 cm; 
d) Centralizar o meio da parte compressiva do 
manguito sobre a artéria braquial; 
e) Estimar o nível da pressão sistólica pela 
palpação do pulso radial. Palpar o pulso 
radial e inflar o manguito até seu 
desaparecimento, desinflar; O seu 
reaparecimento corresponderá à pressão 
arterial sistólica; 
f) Palpar a artéria braquial na fossa cubital e 
colocar a campanula do estetoscópio sem 
compressão excessiva; 
g) Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 
mmHg do nível estimado da pressão 
sistólica, obtida pela palpação; 
h) Proceder à deflação lentamente velocidade 
de 2 a 4 mmHg por segundo; 
i) determinar a pressão sistólica na asculta do 
primeiro som (fase l de Korotkoff), que é um 
som fraco seguido de batidas regulares, e, 
em seguida, aumentar ligeiramente a 
velocidade da deflação; 
j) Determinar a pressão diastólica no 
desaparecimento do som (fase V de 
Korotkoff); 
k) Ascultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do 
nível do som, para confirmar seu 
desaparecimento e, depois, proceder à 
deflação rápida e completa; 
l) Se os batimentos persistirem até o nível zero, 
determinar a pressão diastólica no 
abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e 
anotar os valores quem dá 
sistólica/diastólica/zero; 
m) esperar em torno de 1 minuto antes de novas 
medidas; 
n) Informar os valores da pressão arterial 
obtidos para o paciente; 
o) Registrar os valores sem arredondamentos e 
o membro no qual foi aferida a pressão 
arterial. 
 
3- Classificação da pressão arterial de acordo 
com a medição casual ou no consultório a partir 
dos 18 anos de idade: 
 
Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg) 
Normal =< 120 =< 80 
Pré-hipertensão 121 - 139 81 - 89 
Hipertensão 
estágio 1 
140 - 159 90 - 99 
Hipertensão 
estágio 2 
160 - 179 100 - 109 
Hipertensão 
estágio 3 
>= 80 >= 110

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