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Posicionamento para Exame Físico e Sinais Vitais

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- -1
SEMIOLOGIA
POSICIONAMENTO PARA O EXAME FÍSICO, 
SINAIS VITAIS E REGISTRO DOS DADOS
Ana Gabriela Silva
- -2
Olá!
Você está na unidade . Conheça aquiPosicionamento para o exame físico, sinais vitais e registro dos dados
quais as posições indicadas para a realização do exame físico e quais são os sistemas do corpo humano avaliados
em cada uma dessas posições. Aprenda sobre sinais vitais e sintomas, e como realizar o registro dessas
informações no prontuário. Saiba quanto ao posicionamento dos pacientes, os padrões vitais normais e
anormais, permitindo assim, realizar a primeira parte do exame físico geral.
Bons estudos!
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1 Posição para realização de exame físico
O pode ser realizado em do corpo humano, dependendo da região que se desejaexame físico diversas posições
examinar. À princípio, o enfermeiro deve escolher a posição que oferece para o paciente e a melhor conforto
 durante o exame físico. Além disso, no procedimento, pode sermelhor possibilidade de investigação
necessário variar as posições em que o indivíduo avaliado se encontra, mas lembre-se: observe as limitações
físicas do paciente com o objetivo de não causar desconforto ou agravamento em seu quadro de saúde.
1.1 Decúbito dorsal
A posição de é aquela em que o indivíduo se encontra deitado de costas, com as pernasdecúbito dorsal
estendidas, braços estendidos ao lado do corpo e face voltada para cima, conforme imagem a seguir. Nessa
posição, com o objetivo de oferecer maior conforto, o enfermeiro pode colocar um travesseiro embaixo da
cabeça do paciente (BARROS, 2010).
Figura 1 - Posição de decúbito dorsal
Fonte: solar22, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: a imagem mulher deitada de costas, com os membros superiores e inferiores estendidos, rosto 
voltado para cima.
Essa posição é utilizada para o exame físico do tórax, abdômen e dos membros superiores e inferiores, na
porção anterior. 
- -4
1.2 Decúbito ventral
Na posição de , o paciente fica deitado com a barriga voltada para baixo. As pernas ficamdecúbito ventral
estendidas, braços estendidos, flexionados ou apoiados em talas (quando a maca for muito estreita, por
exemplo) e a cabeça lateralizada para evitar asfixia ou desconforto respiratório, conforme imagem a seguir.
Figura 2 - Posição de decúbito ventral
Fonte: stockfour, Shutterstock,2020.
#PraCegoVer:mulher deitada de barriga voltada para baixo, com os membros superiores flexionados, rosto
voltado para lateral. Enfermeiro realizando a palpação do tórax na parte posterior, exposta.
Essa posição permite avaliar a região dorsal do tórax, abdômen e membros superiores e inferiores. Além
disso, possibilita também que sejam avaliadas a região occipital, cervical, região sacral, glúteo e pulso poplíteo.
Neste último caso, o pulso poplíteo é sentindo pela pulsação na parte posterior do joelho, devendo ser avaliado
com o joelho levemente fletido ou estendido. 
- -5
1.3 Litotomia ou ginecológica
A posição de pede que o paciente fique em decúbito dorsal, com a cabeça e ombros levementelitotomia
elevados. As pernas do paciente devem ficar flexionadas, mantendo as coxas sobre o abdômen. As pernas devem
estar afastadas uma da outra, conforme imagem a seguir. Para maior conforto do paciente, são utilizadas
perneiras para dar apoio aos membros inferiores.
Figura 3 - Posição de litotomia
Fonte: corbac40, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: mulher deitada de decúbito dorsal, membros inferiores flexionados e apoiados em perneiras 
afastadas.
Em uma variação da posição de litotomia, a , o paciente fica em decúbito dorsal, fletindo asposição ginecológica
pernas, porém com os pés apoiados no colchão. Nessa posição, os joelhos devem permanecem afastados.
Essa posição é utilizada durante o exame físico da região genital das pacientes mulheres. Apesar de não ser uma
posição utilizada em todo exame físico, ela é utilizada para o exame de Papanicolau (rastreamento de câncer de
colo de útero) que deve ser realizado anualmente por mulheres em idade reprodutiva, a partir da primeira
relação sexual (BARROS, 2010).
- -6
1.4 Sentada
A posição pode ser feita em uma cadeira, maca ou no leito. Nessa posição,sentada, como o próprio nome diz,
as mãos do paciente devem permanecer em repouso sobre as coxas, conforme a imagem a seguir. A posição
permite os , sua simetria e capacidade de expansão.avaliar pulmões
Figura 4 - Posição sentada
Fonte: Africa Studio, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: a imagem mostra o homem na posição sentado, com os dois pés apoiados no chão, mãos sobre as
coxas em repouso, cabeça levantada, com o olhar para frente.
- -7
Essa posição é utilizada para o exame físico do tórax, permitindo a ausculta cardíaca e pulmonar, mais
facilmente. Ela proporciona conforto durante o exame físico de indivíduos que apresentam dispneia, por
exemplo. Além disso, permite avaliação física da cabeça e pescoço, mais facilmente, permitindo a inspeção e
palpação (BARROS, 2010).
1.5 Decúbito Fowler
Na posição de , o paciente fica em decúbito dorsal com a cabeceira da cama elevada em umdecúbito Fowler
ângulo de 45 ou 90º em relação à cama, conforme imagem a seguir.
Figura 5 - Paciente em decúbito de Fowler
Fonte: wavebreakmedia, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: mulher sentada no leito com as costas apoiada na cabeceira elevada. Enfermeira ao lado do leito
conversando com a paciente.
A posição de Fowler é indicada para avaliação cardiopulmonar, como a ausculta e avaliação da frequência
respiratória. Essa posição oferece alívio ao desconforto respiratório, pois permite a alimentação correta para
pacientes acamados, reduzindo assim o risco de aspiração. 
1.6 Decúbito lateral
Na posição o indivíduo deve ser colocado deitado na lateral, com asdecúbito lateral direito ou esquerdo,
pernas fletidas, braço direito ou esquerdo (depende qual o lado que estiver deitado) fletido em sentido da cabeça
e o outro braço em repouso sobre a face lateral da coxa. Essa posição permite avaliação da parte posterior do
, e .tórax coluna glúteo
- -8
1.7 Decúbito de SIMS
A posição de mantém o indivíduo deitado na lateral (esquerda ou direita) com as pernas fletidas, queSIMS
podem estar apoiadas ou não com um travesseiro nos joelhos. O braço direito ou esquerdo (depende qual o lado
que estiver deitado) deve ficar fletido em sentido da cabeça, e o outro braço deve permanecer em repouso sobre
a face lateral da coxa. Ainda, a cabeça deve estar apoiada em um travesseiro e o braço (do lado que estiver em
decúbito) deve estar esticado para trás, conforme imagem a seguir.
Figura 6 - Mulher em posição de SIMS
Fonte: studiolaut, Shutterstock.com, 2020.
#PraCegoVer a imagem mostra uma mulher gestante em posição de SIMS, em decúbito direito, com a cabeça:
apoiado no travesseiro, braço esquerdo fletido e apoiado no travesseiro, membros inferiores fletidos e apoiados
em travesseiro na altura dos joelhos.
Decúbito de SIMS é uma posição utilizada para das e . Em gestantes, essa posiçãoavaliação costas região retal
pode ser utilizada para aliviar dores nas costas, principalmente nos últimos meses de gestação, pois ela permite
apoio na barriga e sustentação para a coluna (BARROS, 2010).
- -9
1.8 Trendelemburg
Na posição de , o paciente fica em decúbito dorsal horizontal, permanecendo com a cabeça maistrendelemburg 
baixa que o corpo. Ou seja, a cabeceira da cama fica mais baixa que o restante. Uma variação dessa posição é a
trendelemburg reversa em que os membros inferiores ficam mais baixos que a parte superior, reduzindo a
pressão sanguínea no cérebro.
Essa posição é utilizada quando há queda na pressão arterial, por exemplo, visando manter a oxigenação do
cérebro (BARROS, 2010).
1.9 Genu-peitoral
A posição pede que o paciente fique ajoelhado na maca, com os joelhos afastados e a cabeça egenu-peitoral
tórax apoiados na maca diretamente em um travesseiro. A cabeça deve ficar lateralizada, apoiada nos braços. 
Essa posição é utilizada para exame físico genital, principalmentena especialidade de proctologia, com a
realização do exame de toque retal com o objetivo de avaliação prostática (BARROS, 2010).
- -10
1.10 Posição Jacknife ou Canivete
Na posição de , o paciente fica em decúbito ventral com o tórax apoiado na maca, levemente inclinadojacknife
no sentido oposto das pernas e braços estendidos. Nessa posição, o quadril fica elevado, deixando o restante do
corpo abaixado, conforme imagem a seguir.
Figura 7 - Posição Jacknife ou Canivete
Fonte: Mr. Rashad, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: a imagem mostra um desenho mostrando a Posição Jacknife, em que o quadril fica mais elevado
em relação ao tronco e membros inferiores, facilitando o exame físico da região anal.
A indicação para essa posição é para exame da região anal e cirurgias proctológicas. 
- -11
2 Sinais e sintomas
Durante o exame físico, o enfermeiro deve estar atento aos sinais e sintomas do paciente. Os sinais devem ser
percebidos pelo profissional de saúde, sem que necessariamente sejam relatados pelo paciente.
Neste contexto, os sintomas são subjetivos e estão sujeitos à interpretação individual. Além disso, é importante
ficar atento a cada sistema afetado uma vez que os mesmos podem apresentar diferentes sinais e sintomas, ou
até mesmo, sinais e sintomas comuns inclusive a mais de um sistema orgânico.
Veja a seguir, como avaliar os sinais e sintomas para cada sistema do corpo humano.
- -12
2.1 Sistema neurológico
O exame físico do pode identificar alguns distúrbios funcionais relacionadas à fala, taissistema neurológico
como:
Dislalia Lesão do palato.
Disartria Lesão nos nervos cranianos VII, IX, X e XII.
Dislexia Dificuldade de aprender a ler e escrever. 
Além disso, a capacidade motora e suas anormalidades também estão relacionadas com alterações desse
sistema.
Interaja com os botões abaixo para conhecer as principais considerações que o enfermeiro deve se atentar em
alguns exemplos clássicos de avaliação do sistema neurológico.
• Idade do paciente
Para avaliar o sistema neurológico, o enfermeiro deve estar atento à idade e à história pregressa do
indivíduo, pois crianças e idosos apresentam dificuldade de andar devido à idade, mas não
necessariamente a uma lesão neurológica.
• Pacientes lesionados
Já em pacientes que sofreram lesões anteriores, como politraumatizados, o exame físico pode identificar
lesões que ainda não foram totalmente recuperadas, sendo importante avaliar o tempo entre a lesão e a
avaliação.
• Acidente vascular cerebral
Pacientes que sofreram acidente vascular cerebral também podem ter o sistema neurológico afetado,
apresentando danos na fala e na capacidade locomotora. No entanto, a depender da região afetada pelo
acidente vascular, lesões não tão evidentes podem não ser detectadas durante a avaliação do enfermeiro.
• Sinais e sintomas comuns
Dor de cabeça, fraqueza muscular e tremor, movimentos involuntários como tiques, espasmos
musculares, perda de sensibilidade da pele, distúrbios de visão, zumbido nos ouvidos, perda de
•
•
•
•
- -13
equilíbrio, dificuldade de andar devem ser considerados. Outros sintomas que o organismo pode
apresentar, em se tratando de algum mal no sistema neurológico, podem ser revelados pelo paciente que
tem dificuldade em dormir ou dorme excessivamente.
• Distúrbios mentais
Durante a avaliação neurológica, é importante o profissional estar atento aos distúrbios mentais, pois
eles apresentam sinais e podem ser diagnosticados, precocemente, facilitando o tratamento devido o
quadro ainda não agravado. Porém, os sinais nem sempre são de fácil identificação, podendo ser
sintomas sutis como tristeza constante do paciente, não querer sair de casa, preferir ficar isolado, entre
outros sintomas de depressão.
•
- -14
2.2 Sistema respiratório
O é responsável pelas trocas gasosas. Por isso, durante o exame físico, o enfermeiro podesistema respiratório
observar alguns sinais de comprometimento desse sistema como a cianose, batimento de asa de nariz,
inquietação, tiragem intercostal, dispneia, sons respiratórios anormais e alguns padrões respiratórios distintos
do normal, que podem estar associados a alguma patologia.
Clique nos boxes para conhecer dois tipos de respiração que revelam males no sistema respiratório do paciente:
Respiração cheyne-stokes
Caracteriza-se por uma fase de apneia seguida de incursões inspiratórias cada vez mais profundas até atingir um
máximo, para depois vir decrescendo até nova pausa. Causas: insuficiência cardíaca, hipertensão intracraniana,
acidente vascular cerebral e traumatismo cranioencefálico.
Respiração de biot
Caracterizada pela respiração problemática do paciente em duas fases. A primeira, a apneia, seguida de
movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos quanto ao ritmo e amplitude. Quase sempre este tipo de
respiração indica grave comprometimento cerebral. Causas: as mesmas da respiração de Cheyne-Stokes.
Respiração de kussmaul
Caracteriza-se pela respiração dificultosa dividida em quatro fases, sendo a primeira fase de inspirações
ruidosas, seguida de apneia em inspiração, expiração ruidosa e apneia em expiração. A principal causa é a
diabética.
Respiração suspirosa
Caracteriza-se por uma série de movimentos inspiratórios de amplitude crescente seguidos de expiração rápida
e breve. Outras vezes, os movimentos respiratórios normais são interrompidos por “suspiros” isolados ou
agrupados. Essa respiração revela tensão emocional e ansiedade por parte do paciente, principalmente.
Durante a , podem ser identificados sons anormais no organismo do paciente. Clique nosausculta pulmonar
botões abaixo para conhecer:
• Ronco•
- -15
São sons grosseiros que ocorrem devido ao bloqueio da passagem do ar pela presença de muco. O ronco
pode ocorrer tanto na inspiração como na expiração. Esse tipo som ocorre, principalmente, em pacientes
com de asma, doença pulmonar obstrutiva crônica ou a presença de corpo estranho.
• Sibilos
São sons agudos que ocorrem devido ao estreitamento das vias aéreas, sendo auscultado na expiração.
Normalmente, esse tipo de som ocorre devido aos broncoespasmos em crises de asma ou doença
pulmonar obstrutiva crônica.
• Ruídos estertores
São sons intermitentes, intensos, crepitantes, de totalidade média, sendo auscultados no início ou meio
da inspiração, devido à presença de líquido nos bronquíolos e brônquios. Durante a tosse, eles
desaparecem.
• Sons crepitantes
São estalidos que parecem chiado de rádio mal sintonizado, podendo ocorrer devido à presença de
catarro ou secreções com bolhas nas vias aéreas inferiores. Esse tipo de som é comum em pacientes com
quadro de pneumonia, bronquite, tuberculose, doença intersticial ou edema pulmonar.
• Ruído estritor
É o som agudo ouvido na inspiração, que ocorre geralmente devido à obstrução do fluxo de ar na
traqueia ou laringe. Esse tipo de som pode ser indicativo de tumor, corpo estranho ou estenose/espasmo
laringotraqueal.
• Atrito pleural
É um som contínuo, auscultado durante a inspiração e expiração, devido à fricção entre a pleura parietal
e visceral decorrente de um processo inflamatório (pleurite) ou neoplásico (câncer de pulmão ou
derrame pleural).
•
•
•
•
•
- -16
2.3 Sistema cardiovascular
O é responsável pela do nosso organismo, sistema cardiovascular vascularização transportando nutrientes
e para todo o corpo. Por sua amplitude de atuação no organismo, esse sistema, quando afetado, podeoxigênio
apresentar diversos sinais e sintomas durante o exame físico, podendo afetar não somente esse sistema, mas o
sistema nervoso e renal em conjunto.
Um dos males mais recorrentes do sistema cardiovascular é a , uma condição danosa ao organismohipertensão
que aumenta o risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral, devido ao comprometimento das artérias.
Além disso, a , sintoma que ocorre no sistema respiratório, se torna um problema cardiovascular caso tosse
persista por muito tempo no organismo do paciente. Essa situaçãoacontece em decorrência da presença de
líquido nos pulmões, situação esta que pode levar a uma congestiva. Nesse tipo de caso,insuficiência cardíaca 
temos o chiado e a tosse, que ao invés de serem confundidos com asma ou outra doença pulmonar, são na
verdade, um problema no bombeamento cardíaco que levou ao acúmulo de líquidos nos pulmões do indivíduo.
Outros sintomas de males no sistema cardiovascular podem ser a , ,taquicardia angina (dor no peito)
, , e . Muitas vezes, os sintomas cardíacos podem ser confundidosindigestão náusea sudorese intensa fadiga
com problemas em outros sistemas, porém, o enfermeiro deve ficar atento ao tempo de persistência dos
sintomas e se há alguma queixa que possa evidenciar o problema nesse sistema.
2.4 Sistema digestório
O é responsável pelo de alimentos, dos nutrientes e sistema digestório processamento absorção eliminação
dos resíduos através das fezes. Por isso, em caso de males nesse sistema, os sinais e sintomas mais comuns são 
, e . Em alguns pacientes, pode ocorrer, por exemplo, sangramento no tratodores abdominais náuseas vômitos
intestinal, causando cansaço e fraqueza devido à anemia provocada pelo sangramento.
Durante a palpação, o enfermeiro pode ser observar a , podendo ser fezes retidas oupresença de massas
presença de massa tumoral. Neste último caso, a investigação do enfermeiro deverá ser mais profunda.
Outros males nesse sistema podem gerar também a perda de peso, e problemas de deglutição dor no tórax
devido à presença de gases, por exemplo. O também pode indicar problemas no sistema digestório, uma hálito
vez que nem sempre a halitose é decorrente da má higiene oral, podendo sim ser algum problema oriundo do
trato gastrointestinal.
- -17
2.5 Sistema músculo-esquelético
O é composto pelos músculos e ossos, permitindo a e asistema músculo-esquelético sustentação do corpo 
 Em se tratando de males, esse sistema pode apresentar sinais e sintomas decorrentes de fatores locomoção.
, , e .físicos biológicos psicossociais individuais
Dentre os sinais físicos estão o tipo de profissão do paciente, se o mesmo precisa carregar peso, qual a postura
no trabalho, quanto tempo ele permanece em uma determinada posição, em qual temperatura e se está exposto
aos agentes químicos e físicos.
Além de verificar as informações acima, é importante averiguar se o paciente exerce queatividade repetitiva
possa causar lesões em seu organismo, decorrentes do esforço repetitivo. E caso possua tal atividade, o
enfermeiro deve questionar se esse paciente usa equipamentos de proteção individual no dia a dia, e se há
enfermeiro no seu local de trabalho, capacitando e orientando os trabalhadores com relação às possíveis lesões
que podem acontecer no sistema músculo-esquelético.
Além disso, a avaliação do sistema deve também considerar os , a e aantecedentes clínicos capacidade física 
 do paciente. É importante averiguar se o indivíduo é uma pessoa ativa, com boa alimentação e que temidade
pratica regular de atividade física, mantendo e fortalecendo esse sistema, ou se é um paciente sedentário, obeso
e tabagista, por exemplo, apresentando dificuldade para andar e estrutura muscular frágil.
É importante que o enfermeiro esteja também atento aos , como por exemplo, em casos de fatores genéticos
e . A presença de familiares com esse tipo de histórico de saúde pode ser umdistrofias doenças reumatoides
forte indicativo para doenças no sistema músculo-esquelético do paciente que está sendo avaliado.
- -18
3 Prontuário e o registro dos dados do exame físico
O é a reunião de toda a , como por exemplo, resultados de exames.prontuário documentação do paciente
Trata-se de um item obrigatório no dia a dia do enfermeiro, sendo estabelecido por lei, conforme a Resolução
, que dispõe sobre a do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) 358/2009 Sistematização da Assistência
 e a implementação do processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados.de Enfermagem (SAE)
Segundo O artigo 6° da referida Resolução, “a execução do processo de enfermagem deve ser registrada
formalmente”.
3.1 Resolução Cofen
A , que aprovou a reformulação do Resolução Cofen 311/ 2007 Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem-
, incluiu mais seis novos artigos sobre Anotações de Enfermagem que falam que o enfermeiro deve CEPE prestar
, e e , necessárias para assegurar a continuidade da assistência.informações escritas verbais, completas fidedignas
Esses artigos asseguram deveres importantes do enfermeiro como registrar no prontuário e em outros
documentos próprios da Enfermagem, informações referentes ao processo de cuidar da pessoa. E ainda,
incentivar e criar condições para registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar.
Portanto, nas anotações de enfermagem, seja na evolução, prescrição, relatórios ou qualquer documento
utilizado no exercício profissional, constitui e do , apor o número eresponsabilidade dever profissional de saúde
a categoria de inscrição conjuntamente a sua assinatura. Nesse contexto, o uso do carimbo é facultativo. No
entanto, por ser material de baixo custo e cujo uso traz benefício ao profissional, o uso do carimbo é indicado por
racionalizar a finalização da anotação de enfermagem.
A , que dispõe sobre o registro das ações profissionais no prontuário do paciente eResolução Cofen 429/ 2012
em outros documentos próprios da Enfermagem, independente do meio de suporte- Tradicional ou Eletrônico,
assevera em seu artigo 1° é responsabilidade e dever dos profissionais de enfermagem registrar, no prontuário
do paciente e em outros documentos próprios da área, seja em meio de suporte tradicional (papel) ou eletrônico,
as informações inerentes ao processo de cuidar e ao gerenciamento de processos de trabalho, necessários para
assegurar a continuidade e a qualidade da assistência.
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
/ae128befce1ed3216d7a750591c03a5e
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/ae128befce1ed3216d7a750591c03a5e
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/ae128befce1ed3216d7a750591c03a5e
- -19
3.2 Registro em prontuário
Diante da ampla legislação sobre o registro e anotações das atividades de enfermagem, ocorrências e
intercorrências, os referidos registros se fazem necessários em qualquer área da assistência de enfermagem. O
enfermeiro precisa também se atentar ao fato de que os registros dos atendimentos e/ou cuidados de
enfermagem devem ser realizados no , ou do paciente e que asprontuário folha de evolução folha de atendimento 
ocorrências e intercorrências referentes à equipe devem ser registradas no livro de relatório de enfermagem,
acessível e privativo da equipe de enfermagem.
Com base nessa exigência de documentação, durante o exame físico, o enfermeiro deve registrar o que foi
observado ou relatado, como por exemplo:
• sinais vitais pressão arterial122/78 mmHg, deitado, MSD (membro Superior Direito);
• Frequência cardíaca 85 bpm;
• Frequência respiratória 14irm;
• Temperatura 36,8ºC (axila esquerda).
O registro sempre deve ser objetivo, porém com os detalhes relevantes, permitindo que quem for ler saiba todo o
histórico da assistência.
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
/98e924f2a022b3a2a619a86c9b25b2af
•
•
•
•
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/98e924f2a022b3a2a619a86c9b25b2af
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/98e924f2a022b3a2a619a86c9b25b2af
- -20
4 Sinais vitais
Os são ocorrências clínicas e fisiológicas que permitem avaliar a função orgânica básica do corposinais vitais
humano. Os sinais permitem avaliar as interações do sistema fisiológico e a sua interação com as patologias,
através da sua alteração.
Os sinais vitaissão divididos quatro, sendo eles a , , epressão arterial pulso temperatura respiração.
Conheça, a seguir, cada um desses sinais em detalhes!
- -21
4.1 Pressão arterial
A é a pressão que o exerce na , variando de acordo com a força de pressão arterial sangue parede das artérias
, da quantidade de sangue e da resistência dos vasos sanguíneos. Neste contexto, quandocontração do coração
a pressão é avaliada pelo enfermeiro, é possível detectar dois tipos de movimentos:
Sístole
Pressão exercida com a contração do coração, sendo o valor mais alto da pressão
sanguínea.
Diástole
Pressão exercida com o relaxamento do coração, sendo o valor mínimo da pressão
sanguínea.
A aferição da pressão sanguínea é feita utilizando um e um . Oesfigmomanômetro estetoscópio
esfigmomanômetro tem tamanhos diferentes, desde o infantil até o adulto. A escolha correta é feita a partir da
mensuração da circunferência do braço do paciente Por isso, é necessário que o enfermeiro meça utilizando uma
fita métrica. Além disso, a bolsa inflável do manguito deve ter uma largura que corresponda a 40% da
circunferência do braço do indivíduo, sendo que seu comprimento deve ser de 80%. E atenção: manguitos muito
curtos ou estreitos podem fornecer leituras falsamente elevadas.
Antes de iniciar a aferição da pressão arterial, é importante abrir o tensiômetro, identificando seus componentes
e avaliando se o instrumento é o ideal para a circunferência do braço do paciente. O aparelho apresenta os
seguintes itens:
• com presilha e indicação do local que deve ficar a artéria;face interna
• que registra a pressão em mmHg;manômetro 
• para insuflação;pêra
• para liberar o ar insuflado.válvula
Além disso, o instrumento apresenta o conjunto manguito-bolsa pneumático, sendo o local em que o ar insuflado
fica retido durante a insuflação, conforme imagem a seguir.
E atenção: instrumento pode ser ou , não apresentando diferença em relação à precisão, desdedigital analógico
que calibrado. 
•
•
•
•
- -22
Figura 8 - Esfigmomanômetro
Fonte: bjphotographs, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: a imagem mostra o esfigmomanômetro azul com a pêra, válvula de ar e a braçadeira.
O estetoscópio é composto pelas olivas, hastes, tubos condutores e o receptor que pode ser dividido em duas
partes diafragma e campânula, conforme imagem a seguir. Nem todos os estetoscópios apresentam a campânula,
sendo essa parte utilizada, principalmente, na ausculta infantil. 
Figura 9 - Estetoscópio adulto, com diafragma e campânula
Fonte: ANTONIO TRUZZI, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: a imagem mostra um estetoscópio adulto, preto, com oliva, haste, tubo condutor, diafragma e
campânula.
- -23
Com a instrumentação correta em mãos, o enfermeiro precisa adotar procedimentos importantes para realizar a
correta aferição da pressão arterial. Interaja com os botões abaixo para compreender o passo a passo da aferição:
• Posicionamento do paciente
O enfermeiro deve colocar o indivíduo em pé ou sentando, em local calmo. Antes de iniciar a aferição, é
fundamental que o paciente não tenha ingerido bebida alcoólica, fumado nos últimos trinta minutos e
que a bexiga esteja vazia.
• Posicionamento do braço
O enfermeiro deve posicionar o braço que será aferido na altura do coração do paciente, apoiado para
maior conforto do indivíduo.
• Medida e inserção
O enfermeiro deve realizar a medida da circunferência do braço do paciente, selecionar o manguito ideal
e palpar o braço localizando a arterial braquial na face interna superior do braço. Em seguida, deve
envolver a artéria braquial com a braçadeira, de forma suave e sem pressionar a artéria. É importante
deixar uma margem de dois dedos, ou 2,5 centímetros acima do cotovelo.
• Pressão sistólica
Após o posicionamento correto, o enfermeiro deve insuflar o manguito colocado no braço do paciente e
sentir o pulso radial até o seu desaparecimento, registrando o valor do desaparecimento. Esse valor é a
pressão sistólica palpada.
• Pressão sistólica máxima e diastólica mínima
Na sequência, deve desinflar o manguito e posicionar o estetoscópio na fossa anticubital, insuflando 30
mmHg a mais que o valor encontrado na pressão sistólica palpada. Em seguida, desinflar o manguito de
modo que a pressão caia de 2 a 3 mmHg por segundo, identificando a pressão sistólica máxima (primeiro
som de Korotkoff) e a pressão diastólica (mínima) em mmHg, observando no manômetro o ponto
correspondente ao último batimento regular audível, ou seja, o IV som de Krotkoff.
• Desinflar e registrar
E por fim, o enfermeiro deve terminar de desinsuflar totalmente o aparelho com atenção voltada ao
completo desaparecimento dos batimentos. Por fim, registrar o valor encontrado, estando atento se há
alguma alteração que necessite intervenção.
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Os são divididos em cinco fases.sons de Korotkoff
• Fase I são os primeiros sons (pequena intensidade e alta frequência).: 
• Fase II são sons suaves e prolongados. Podem ser inaudíveis (hiato auscultatório).:
• Fase III são sons mais intensos e nítidos (hiato auscultatório).: 
• Fase IV são sons de baixa intensidade e abafados (pressão diastólica).: 
• Fase V desaparecimento dos sons: .
Os valores de pressão arterial podem variar de paciente para paciente, sendo considerado normal a pressão
 abaixo de e a menor que sistólica 120mmHg diastólica 80mmHg. Neste contexto, os pacientes considerados pré-
hipertensos apresentam pressão sistólica entre 120 e 129 mmHg e diastólica menor que 80mmHg. Já pacientes
que apresentem valores acima dos registrados acima são considerados hipertensos.
É importante ainda entender que a hipertensão não pode ser diagnosticada em apenas uma aferição. Para o
diagnóstico preciso, é preciso que o enfermeiro faça um acompanhamento maior da pressão arterial. Caso ela
permaneça alterada com recorrência, aí sim é feito o diagnóstico para que um sequencial tratamento seja
iniciado.
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Fique de olho
A pressão arterial é diferente quando o paciente está sentado ou em pé. Na posição ortostática,
pode ocorrer uma queda brusca da pressão devido à hipotensão postural. É normal ocorrer
uma redução discreta da pressão sistólica quando aferimos com o paciente em pé devido aos
estímulos nos pressoreceptores carotídeos. Nesse caso, a elevação na pressão diastólica
acontece também devido ao aumento da resistência periférica dos vasos sanguíneos.
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4.2 Pulso
O é uma onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial em cada batimento cardíaco dopulso
corpo humano. Esse sinal vital pode ser aferido em qualquer artéria que possa ser comprimida levemente contra
um osso pelas pontas dos dedos indicador e médio das mãos do profissional de saúde. Desta forma, os pontos
que podem ser observados via pulso são: , , , , , ,carotídeo axilar humoral cubital, radial femoral poplíteo tibial
e .posterior pedido
Em se tratando de sua verificação, o pulso pode ser avaliado quanto à , e quefrequência ritmo volume 
apresentam:
Frequência
É o número de pulsações por minuto. Quando o valor está acima do esperado, é
considerado taquicardia, e abaixo do esperado, bradicardia.
Ritmo
É o intervalo entre os batimentos cardíacos, sendo o intervalo igual o pulso considerado
rítmico e quando os intervalos são irregulares.
Volume
É a intensidade que o sangue bate nas paredes da artéria, sendo pulso cheio e forte ou
fraco e fino.
O local mais comum para aferir o pulso em pacientes conscientes é na , no . Já em pacientesartéria radial punho
inconscientes, o local ideal é na e no , pois são artérias que persistem a pulsação por maiscarótida femoral
tempo, mesmo quando há hipotensão ou hipoperfusão periférica. Além disso, a varia com afrequência cardíaca
idade, como demonstrada na tabela a seguir.
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Tabela 1 - Frequência cardíaca em cada idade
Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
#PraCegoVer: tabela com valores de frequência cardíaca para correlacionada à idade do paciente, considerando
recém-nascidos,crianças, adolescentes e adultos.
É importante o enfermeiro estar atendo aos fatores que podem alterar a frequência cardíaca, aumentando-a,
como atividade física de curta duração, febre, dor aguda, ansiedade, postura e falta de oxigenação. Já em atletas, a
frequência cardíaca pode ser reduzida devido à hipotermia, dor intensa, repouso ou estado relaxado.
Assista aí
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/4b11039913a5cec7b7076500c47dc86c
Fique de olho
Durante a avaliação do pulso, é importante o enfermeiro estar atento e nunca utilizar o polegar
para sentir o pulso do paciente, pois pode sentir o próprio pulso digital, interferindo na
avaliação correta do pulso. Isso é relevante, principalmente, quando a avaliação é feita em
pacientes com bradicardia ou taquicardia discreta.
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4.3 Temperatura
A verifica o equilíbrio entre a produção e eliminação de calor do corpo, indicandotemperatura corporal
atividade metabólica, auxiliando no diagnóstico e tratamento e, permitindo avaliar a evolução do paciente.
Variando durante o dia e à noite, esse sinal vital atinge o seu ponto mínimo durante o sono e o valor máximo no
final da tarde. No entanto, alterações podem acontecer em determinadas situações, tais como: exercício físico,
após as refeições e em reações de emoções, podendo subir em média meio grau célsius.
Em se tratando de sua medição, os locais de aferição da temperatura são , , eaxilares retal central (ouvido) oral
. Na rotina diária a avaliação, esse procedimento é feito, principalmente, nas axilas e ouvido. Porém, quando
houver contraindicação desses locais, os outros do corpo podem ser utilizados, como é no caso da aferição da
temperatura oral. Nesse processo, em especial, é importante avaliar a presença ou não de lesões que
contraindique a aferição, se houve ingestão de alimento frio ou quente, se o paciente apresenta ou não tosse e
crises convulsivas, e também, a idade do paciente, pois caso seja uma criança, a mesma pode morder ou cuspir o
instrumento de aferição da temperatura, prejudicando assim todo o procedimento.
A regulação da temperatura ocorre na região do hipotálamo anterior e área pré-óptica que apresentam
neurônios sensíveis ao calor e ao frio. A tiroxina, hormônio produzido pela tireoide, estimula o metabolismo
celular, aumentando ou diminuindo a energia térmica produzida.
Os valores de temperatura podem variar conforme o local de aferição. A temperatura considerada normal é
entre . Valores maiores que esse são considerados , e abaixo, .36 e 37,2ºC hipertermia hipotermia
Fique de olho
A avaliação da temperatura pela via retal só deve ser realizada quando houver necessidade de
precisão absoluta, pois durante a aferição ocorre o estímulo vagal, causando vasodilatação e
bradicardia. Em pacientes com cardiopatia ou que foram submetidos a cirurgias recentes, esse
estímulo pode agravar o quadro clínico.
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4.4 Respiração
A é a nos pulmões durante a e a derespiração entrada de oxigênio inspiração eliminação dióxido de
 pela . O controle respiratório é feito pelo sistema nervoso central na região do bulbo. Nacarbono expiração
artéria carótida e aorta, existem quimiorreceptores que captam a quantidade de oxigênio circulante, enviando
sinais para o bulbo se há necessidade de aumentar ou reduzir a frequência cardíaca.
Mas como ocorre a respiração?
Inspiração
Inicialmente, o ar inspirado pelo corpo humano apresenta uma pressão menor que a
pressão atmosférica, permitindo assim a entrada do ar. Nesse processo, o músculo
diafragma contrai e abaixa, e os músculos intercostais se elavam aumentando o volume da
caixa torácica e aumentando o espaço de expansão dos pulmões.
Expiração
Na expiração, o músculo diafragma contrai, elevando-se assim como os músculos
intercostais. A pressão dentro dos pulmões fica maior que a pressão atmosférica,
permitindo que o ar seja expelido, ou seja, eliminado.
Tabela 2 - Terminologias da respiração
Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
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#PraCegoVer: tabela descrevendo o significado das terminologias eupneia, bradipneia, ortopneia, kussmaul,
sheyne-stokes, apneia, taquipneia e dispneia.
A frequência respiratória precisa ser avaliada quanto à , e . É importante avaliarfrequência profundidade ritmo
se a respiração é superficial, moderada ou profunda em relação à expansão do tórax se é simétrica. A frequência
da respiração também altera com a idade, sendo normal para bebê de 30 a 60 movimentos respiratórios por
minutos, criança de 20 a 30 movimentos por minutos e adultos 12 a 20 movimentos por minutos.
é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• Conhecer as posições utilizadas durante o exame físico.
• Aprender as finalidades de cada posição e os sistemas que podem ser avaliados.
• Estudar sobre os sinais e sintomas mais comuns no exame físico.
• Conhecer como registrar no prontuário e a sua importância na assistência.
• Aprender sobre os sinais vitais, quais os parâmetros normais e suas variações.
Referências
Potter P. A.; Perry A.G. [tradução de Maria Inês Corrêa Nascimento et al] – RioFundamentos de enfermagem.
de Janeiro: Elsevier, 2009.
Fique de olho
A avaliação da frequência respiratória deve ser feita sem o paciente perceber para que ele não
interfira na frequência, no ritmo e na profundidade desse sinal vital. O ideal é que ao finalizar a
avaliação do pulso, o enfermeiro continue segurando o pulso e faça a avaliação da frequência
respiratória.
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	Olá!
	1 Posição para realização de exame físico
	1.1 Decúbito dorsal
	1.2 Decúbito ventral
	1.3 Litotomia ou ginecológica
	1.4 Sentada
	1.5 Decúbito Fowler
	1.6 Decúbito lateral
	1.7 Decúbito de SIMS
	1.8 Trendelemburg
	1.9 Genu-peitoral
	1.10 Posição Jacknife ou Canivete
	2 Sinais e sintomas
	2.1 Sistema neurológico
	Idade do paciente
	Pacientes lesionados
	Acidente vascular cerebral
	Sinais e sintomas comuns
	Distúrbios mentais
	2.2 Sistema respiratório
	Ronco
	Sibilos
	Ruídos estertores
	Sons crepitantes
	Ruído estritor
	Atrito pleural
	2.3 Sistema cardiovascular
	2.4 Sistema digestório
	2.5 Sistema músculo-esquelético
	3 Prontuário e o registro dos dados do exame físico
	3.1 Resolução Cofen
	Assista aí
	3.2 Registro em prontuário
	Assista aí
	4 Sinais vitais
	4.1 Pressão arterial
	Posicionamento do paciente
	Posicionamento do braço
	Medida e inserção
	Pressão sistólica
	Pressão sistólica máxima e diastólica mínima
	Desinflar e registrar
	4.2 Pulso
	Assista aí
	4.3 Temperatura
	4.4 Respiração
	é isso Aí!
	Referências

Outros materiais