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TRANSPORTADOR DE CORREIA TUBULAR (PIPE CONVEYOR) LUÍS ANTONIO MORGADO 1 – INTRODUÇÃO 1.1 Generalidades Atualmente, países do mundo estão mudando para um modelo de desenvolvimento destacado pela ecologia verde e baixo carbono. No entanto, a poluição ambiental, causada por uma grande quantidade de poeira e grânulos dispersos gerados pelo sistema de transferência de materiais a granel durante o trabalho, tem despertado cada vez mais atenção na indústria de transportadores em todo o mundo. Muitos países propuseram o uso de transportadores de correia tubular ecológicos para reduzir a poluição ambiental do processo de transporte. Além disso, o transportador de correia tubular mostrou grandes perspectivas de desenvolvimento, porque supera as deficiências do transportador de correia tradicional, como a suscetibilidade de gerar poeira e grânulos dispersantes, a vulnerabilidade à qual é dificultado por restrições espaciais e aos pequenos ângulos de inclinação. A tecnologia de transporte de material a granel, um campo poderoso e altamente especializado da tecnologia de transporte, é caracterizado por sua variedade técnica distintiva. Atualmente, o desenvolvimento de transportadores para materiais a granel concentra-se na obtenção, bem como numa maior confiabilidade operacional e eficiência econômica dos requisitos ambientais. O transportador de correia é um sistema de transporte que está em uso há mais de um século. Este sistema é uma estrutura de transporte bem conhecida que se desenvolveu em uma taxa notável ao longo dos anos. No entanto, a desvantagem do pó emergente e do derramamento de material desencadeou o pensamento de enclausurar completamente o material transportado. Como resultado, o primeiro transportador de correia tubular do mundo em operação foi desenvolvido pelo Sr. Hashimoto em parceria com o fabricante de correia Bridgestone TPE CO. Ltd. Este primeiro e básico conceito levaram a projetos ampliados e melhorados ao longo dos anos, resultando, por exemplo, expansão de comprimento, capacidade, forma construtiva da correia tubular mais eficiente na formação do tubo como na diminuição da energia consumida, mas também aumentando as dificuldades técnicas. Na última década, os transportadores de correia tubular ganharam mais popularidade. A popularidade está devido 2 1 – INTRODUÇÃO Numero de tambores Igual do TC e do TCT Estrutura do Rolete Tipo auto lubrificado, com vedações apropriadas ao serviço Número de rolos Lado carga = 3 – 5 Lado retorno = 1 - 2 Lado carga = 6 Lado retorno = 6 ou 6 – 3/1 - 6 – 3/1 Espaçamento dos roletes Valor padrão = 0,8 - 1,2 m Para TCLD varia com a tecnologia do fornecedor Depende do diâmetro do tubo, tais como: 1m – Ø100 mm; 1,3 m – Ø200 mm; 1,6 m – Ø300 mm e 4 m – Ø850 mm Raspadores e limpadores Igual do TC e do TCT 1.2.2 – Desempenho – TABELA 1.2 Itens comparativos TC TCT Transporte fechado Uma vez que os materiais são transportados abertos na correia, haverá derramamento, dispersão e queda de materiais na operação de retorno, embora a cobertura da correia esteja instalada. Os materiais são transportados, fechados diretamente com uma correia em forma de tubo. A formação da correia de retorno em tubo evita a queda de material preso à correia e, portanto, é possível o transporte livre de poluição. Transporte curvo 1. Curvas com raios maiores. 2. Para curvas menores necessita um transporte em linha reta, vários conjuntos de transportadores devem ser combinados com custos crescentes para mudar de direção 1. Curvas com raios menores em comparação com o TC 2. O espaço de instalação, as condições e os custos serão mais econômicos, pois apenas um equipamento é necessário. Inclinação do transporte Angulo máximo até 20o Ângulo máximo até 30º é possível. (aprox. 50% maior que o TC) O TCT com correia com taliscas pode ser inclinado em até 50o, possibilitando que o transportador fique mais curto, o que é mais econômico. Transporte TWO WAY Geralmente do lado da carga, no retorno é possível, com grau de dificuldade. A correia tem forma tubular na carga e no retorno. É possível o TWO WAY. 1.2.3 – Manutenção – TABELA 1.3 Itens comparativos TC TCT Instalação, emendas de correia substituídas e vulcanizadas 1. Mesma emenda vulcanizada do transportador de correia.TC e do TCT. 2. No caso do TCT, uma vez que a correia só pode ser emendada quando plana é possível na região da carga, descarga ou ao longo após puxar para essas extremidades. Durabilidade da correia Igual do TC, porém quando se substitui vários TC´s por um TCT, o ciclo da correia aumenta, aumentando a vida útil da correia tubular Desmontagem dos roletes Os roletes de carga do transportador serão substituídos levantando a correia. Os rolos são fixados em cada suporte e apertados com 2 parafusos. Uma unidade consiste em 6 rolos facilmente montadas ou removidas. Durabilidade dos rolos Basicamente o mesmo que o TC, mas em função da inclinação dos rolos a 60 graus, melhorias na vedação e resistência à chuva. 4 1 – INTRODUÇÃO 1.4.4.3 – TCT tipo “Shiftable” Pela propriedade de fazer curvas no plano horizontal e ser isento dos problemas causados pelo desalinhamento transversal da correia em trechos intermediários, o TCT é um equipamento que pode ser montado sobre módulos estruturais compactos e leves, articulados entre si e apoiados sobre calotas esféricas. Este tipo de equipamento “Shiftable Conveyor” permite atender diversas frentes de trabalho pelo simples deslocamento dos módulos. FIGURA 1.9: TCT do tipo “Shiftable Conveyor” 1.4.4.4 – TCT tipo “SPREADER” Conjugado à utilização de um “Shiftable Conveyor” podemos ter um tipo “Spreader” que é um TCT montado sobre esteiras de trator permitindo movimentos de translação, inclinação e giro do equipamento, visando distribuir o material mais adequadamente. FIGURA 1.10: TCT do tipo “Spreader” 11 2 – HISTÓRIA 42 C ro n o lo gi a e Fl u xo gr am a d o s Fo rn ec ed o re s d e TC T Fo rn e ce d d o re s JP C B at e m an K H I K O C H N o va D o sc o Si m p li ci ty Fi ls an N B M IT SU I M IT SU B SH I C K IT A n o d e fo rn ec im e n to 1 9 8 2 1 9 8 1 1 9 8 4 1 9 8 6 1 9 8 6 1 9 8 6 N .E . 1 9 8 7 N .E . 1 9 8 4 1 9 9 1 1 9 8 4 1 9 8 4 1 9 9 5 Lo ca l d e O p e ra çã o A si a A fr ic a d o S u l U .S .A . A le m an h a It ál ia R e in o U n id o In d ia B ra si l Fr an ça M u n d o M u n d o M u n d o M u n d o M u n d o H H I JZ C re at io n ZG C M C Fo rn ec ed o re s N .E . - N ão E n co n tr ad o JP C - J ap an P ip e C o n ve yo r K R I - K ru p p R o b in s In d u st ri es K O C H - K O C H T ra n sp o rt te ch n ik G m b H Fi ls an - Fi ls an E q u ip am en to s e Si st em as S /A N B - N o ye s B ro th e rs D o sc o - D o sc o O ve rs ea s En gi n e er in g Lt d ZG C M C - S ic h u an Z ig o n g C o n ve yi n g M ac h in e G ro u p C o .,L td . JZ C re at io n - J ia o zu o C re at io n H ea vy In d u st ry C o ., L td H H I - H u ad ia n H e av y In d u st ri es C o . U . H . - D e se n vo lv id o e m c o n ju n to c o m a U n iv e rs id ad e d e H an n o ve r - A le m an h a N O TA S: Em p re sa s C h in es as - 2 0 0 3 1 - N o in ic io ( d éc ad as d e 8 0 /9 0 ) o u tr as e m p re sa s lo ca is , s u rg ir am a p ro ve it an d o a o n d a, c o m o n o B ra si l a F A Ç O - F áb ri ca d e A ço P au lis ta L TD A ( A LL IS M in e ra l S ys te m s) , e n tr e ta n to , d ev id o a o s p ro b le m as t éc n ic o s q u e se c o m en ta va m n a é p o ca ( gi ro d o t u b o n as c u rv as , p ri n ci p al m en te n o s p er io d o s d e c h u va s) , a ca b ar am d es is ti n d o , e e n te n d o q u e is so d e va t e r o co rr id o s em v ár io s p aí se s. 2 - N o B ra si l, t iv e m o s a se gu n d a fa se c o m a e n tr ad a d a K O C H T ra n sp o rt te ch n ik G m b H e m 2 0 0 3 , s u rg in d o e m p re sa s lo ca is f az en d o p o rc am e n te c ó p ia s ru in s, o q u e p re ju d ic o u o m e rc ad o n ac io n al , c o m t an to s p ro b le m as n es se e q u ip e m n to , p ro b le m as t éc n ic o s d a ép o ca d o in ic o d es sa t e cn o lo gi a. A F al ta d e in ve st im en to n o B ra si l n es se t ip o d e e q u ip am en to p el as I n d u st ri ai s e U n iv er si d ad es , p ra ti ca m en te e n te rr o u a p o ss ib il id ad e d e te rm o s u m f ab ri ca n te n ac io n al , d iv e rg e n te d a C h in a co m m ai s d e tr ês e m p re sa s e In d ia . FO R N EC ED O R ES D E TR A N SP O R TA D O R D E C O R R EI A T U B U LA R - T C T P ri n ci p ai s Fo rn e ce d o re s 2 0 2 0 Th ys se n K ru p p B eu m er G ro u p FL Sm id th Ta kr af -T en o va N .E . C o m p ra d a p e la FL Sm id th (p ar te ) M A C M ET - 2 0 0 3 Fe ch ad a e m 1 9 9 6 N .E . C o m p ra d a p el a O & K e d ep o is Th ys se n K ru p p Fo rm o u o B E U M ER G R O U P N .E . N .E . Sr . H as h im o to + B ri d ge st o n e (1 97 9 - Fo rn ec im en to d e d o is T C T) B eu m er / C lo u th P W H / C (U . H .) C o m p ra d a p e la B ri d ge st o n e 1 9 8 7 C o m p ra d a p e la T ak ra f- Te n o va C o m p ra d a p el a Th ys se n K ru p p C o m p ra d a p el a FL Sm id th (p ar te ) e B e u m er C o m p ra d a p el a Ta kr af - T en o va N .E . 2.7 – História no Brasil No Brasil, a Bridgestone passou a licença para a Filsan Equipamentos e Sistemas S/A para fornecer Transportadores de Correia Tubular no mercado brasileiro. No ano de 1987 operação do primeiro Transportador de Correia Tubular no Brasil, na empresa Adubos Trevo. Além da Filsan, a Fábrica de Aço Paulista S/A também se aventurou como modismo, fornecendo alguns TCT´s, com o Transportador Tubular FAÇO capitulo 6, páginas 6.01 à 6.09, descreve algumas informações técnicas, entretanto só foi possível identificar fornecimento em 1992 para a empresa Papel e Celulose C (hoje Klabin). Lamentavelmente tem histórias que muitas empresas querem esquecer, dessa forma não consegui obter nenhuma informação da empresa que adquiriu a FAÇO. Transportadores de trajetos retos ainda tiveram algum sucesso nessa época qu continuam em operação tais como, na Fábrica da Suzano e na Klabin, os de curvas horizontais foram problemáticos, em alguns casos necessitando ser substituído por transportadores de correia convencionais, devido aos problemas que aconteciam no giro tubo nas curvas horizontais, principalmente durante períodos de chuvas que diminuíam o atrito rolo/correia, com isso provocou a parada a partir de 1992 até 2001 (8 anos sem fornecimento de TCT´s no Brasil). Somente a partir de 2001, com a chegada ao Br Correia Tubular do mundo, a empresa alemã KOCH Transporttechnik GmbH, foi possível vencer o receio dos clientes do desempenho problemático anterior, foi possível instalar dois equipamentos na antiga Votorantim ( h/dia – 7 dias/semana para alimentação de cavaco de madeira para o digestor, e outro para alimentação de biomassa para a caldeira, tendo uma grande função de marketing aos clientes no Brasil. Em 2003 foram fo Luís, para concentrado de cobre para exportação. Mesmo com 4 fornecimentos havia dificuldade de penetrar nesse mercado dominado pelos fabricantes de transportadores de correia convencionais e principalm Com a filial no Brasil, foi possível o intercâmbio técnico com a engenharia brasileira com treinamento na Alemanha com os maiores especialistas e doutores no assunto, de modo não depender da matriz, e isso p realizados no Brasil. Em agosto de 2006 a matriz Alemanha entrou em colapso financeiro e assumida pelo Governo Alemão, e dezembro de 2006 foi vendida para a FLSmidth em conjunto com a filial da Áustria, e posteriormente a Beumer Group adquiriu a filial da KOCH Tcheca, interrompendo a famosa marca KOCH no mundo dos transportadores de correia tubular. FIGURA 2.29 – Quantidade de transportador de correia tubular por ano fornecido no 0 1 2 3 4 5 6 1987 1989 1991 1993 1995 2 – HISTÓRIA História no Brasil No Brasil, a Bridgestone passou a licença para a Filsan Equipamentos e Sistemas S/A para fornecer Transportadores de Correia Tubular no mercado brasileiro. No ano de 1987 operação do primeiro Transportador de Correia Tubular no Brasil, na empresa Adubos Trevo. Além da Filsan, a Fábrica de Aço Paulista S/A – FAÇO do grupo Boliden Allis, desde 1988, também se aventurou como modismo, fornecendo alguns TCT´s, com o Transportador Tubular FAÇO – TTF, o Manual de Transportadores Contínuos de 1991 no capitulo 6, páginas 6.01 à 6.09, descreve algumas informações técnicas, entretanto só foi possível identificar fornecimento em 1992 para a empresa Papel e Celulose C (hoje Klabin). Lamentavelmente tem histórias que muitas empresas querem esquecer, dessa forma não consegui obter nenhuma informação da empresa que adquiriu a FAÇO. Transportadores de trajetos retos ainda tiveram algum sucesso nessa época qu continuam em operação tais como, na Fábrica da Suzano e na Klabin, os de curvas horizontais foram problemáticos, em alguns casos necessitando ser substituído por transportadores de correia convencionais, devido aos problemas que aconteciam no giro tubo nas curvas horizontais, principalmente durante períodos de chuvas que diminuíam o atrito rolo/correia, com isso provocou a parada a partir de 1992 até 2001 (8 anos sem fornecimento de TCT´s no Brasil). Somente a partir de 2001, com a chegada ao Brasil do maior fabricante de Transportador de Correia Tubular do mundo, a empresa alemã KOCH Transporttechnik GmbH, foi possível vencer o receio dos clientes do desempenho problemático anterior, foi possível instalar dois equipamentos na antiga Votorantim (hoje SUZANO S.A.) em Jacareí com operação de 24 7 dias/semana para alimentação de cavaco de madeira para o digestor, e outro para alimentação de biomassa para a caldeira, tendo uma grande função de marketing aos clientes no Brasil. Em 2003 foram fornecidos mais dois TCT´s para a Vale Luís, para concentrado de cobre para exportação. Mesmo com 4 fornecimentos havia dificuldade de penetrar nesse mercado dominado pelos fabricantesde transportadores de correia convencionais e principalmente com relações intimas com alguns clientes. Com a filial no Brasil, foi possível o intercâmbio técnico com a engenharia brasileira com treinamento na Alemanha com os maiores especialistas e doutores no assunto, de modo não depender da matriz, e isso permitiu que todo o desenvolvimento de orçamento e projeto fosse realizados no Brasil. Em agosto de 2006 a matriz Alemanha entrou em colapso financeiro e assumida pelo Governo Alemão, e dezembro de 2006 foi vendida para a FLSmidth em a Áustria, e posteriormente a Beumer Group adquiriu a filial da KOCH Tcheca, interrompendo a famosa marca KOCH no mundo dos transportadores de correia uantidade de transportador de correia tubular por ano fornecido no Brasil 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 No Brasil, a Bridgestone passou a licença para a Filsan Equipamentos e Sistemas S/A para fornecer Transportadores de Correia Tubular no mercado brasileiro. No ano de 1987 iniciou a operação do primeiro Transportador de Correia Tubular no Brasil, na empresa Adubos Trevo. Boliden Allis, desde 1988, também se aventurou como modismo, fornecendo alguns TCT´s, com o nome de TTF, o Manual de Transportadores Contínuos de 1991 no capitulo 6, páginas 6.01 à 6.09, descreve algumas informações técnicas, entretanto só foi possível identificar fornecimento em 1992 para a empresa Papel e Celulose Catarinense S/A (hoje Klabin). Lamentavelmente tem histórias que muitas empresas querem esquecer, dessa forma não consegui obter nenhuma informação da empresa que adquiriu a FAÇO. Transportadores de trajetos retos ainda tiveram algum sucesso nessa época que ainda continuam em operação tais como, na Fábrica da Suzano e na Klabin, os de curvas horizontais foram problemáticos, em alguns casos necessitando ser substituído por transportadores de correia convencionais, devido aos problemas que aconteciam no giro do tubo nas curvas horizontais, principalmente durante períodos de chuvas que diminuíam o atrito rolo/correia, com isso provocou a parada a partir de 1992 até 2001 (8 anos sem asil do maior fabricante de Transportador de Correia Tubular do mundo, a empresa alemã KOCH Transporttechnik GmbH, foi possível vencer o receio dos clientes do desempenho problemático anterior, foi possível instalar dois hoje SUZANO S.A.) em Jacareí com operação de 24 7 dias/semana para alimentação de cavaco de madeira para o digestor, e outro para alimentação de biomassa para a caldeira, tendo uma grande função de marketing aos rnecidos mais dois TCT´s para a Vale - Sossego em São Luís, para concentrado de cobre para exportação. Mesmo com 4 fornecimentos havia dificuldade de penetrar nesse mercado dominado pelos fabricantes de transportadores de ente com relações intimas com alguns clientes. Com a filial no Brasil, foi possível o intercâmbio técnico com a engenharia brasileira com treinamento na Alemanha com os maiores especialistas e doutores no assunto, de modo não ermitiu que todo o desenvolvimento de orçamento e projeto fosse realizados no Brasil. Em agosto de 2006 a matriz Alemanha entrou em colapso financeiro e assumida pelo Governo Alemão, e dezembro de 2006 foi vendida para a FLSmidth em a Áustria, e posteriormente a Beumer Group adquiriu a filial da KOCH Tcheca, interrompendo a famosa marca KOCH no mundo dos transportadores de correia uantidade de transportador de correia tubular por ano fornecido no 59 2013 2015 2017 2019 3 – PROPOSTA DE NORMATIZAÇÃO 3.1 – Introdução O autor reconhece a importância de desenvolver normas para os Transportadores de Correia Tubular – TCT, com objetivo de facilitar o entendimento entre fornecedores e usuários. 3.2 – Terminologia A terminologia é importante para que todos os envolvidos nessa área tenham a mesma compreensão das informações técnicas. 3.2.1 – Transportador de Correia Tubular – TCT (Pipe Conveyor – PC) O transportador de correia tubular (TCT), é um equipamento que transporta material a granel (seco ou úmido), através do movimento da correia transportadora especial (tubular), que após a carga, a correia se fecha em forma tubular ou ovalizada (Projeto da PWH), com sobreposição das suas bordas, e isso ocorre através dos painéis de rolos, compostos de 6 rolos em formato hexagonal, ate próximo da descarga na qual a correia volta a se abrir para que ocorra a descarga do material na correia. O mesmo ocorre no retorno, entretanto, a forma dos painéis pode variar ao longo do transportador com 6 rolos, 3 rolos ou 1 rolo, dependendo de cada tecnologia empregada no projeto do TCT. FIGURA 3.1: Secção típica do TCT 3.2.2 – Transportador de Correia Tubular no Retorno – RTCT (Return Pipe Conveyor – RPC) O transportador de correia tubular no Retorno (RTCT), é uma mistura do transportador convencional do lado da carga e o transportador de correia tubular no retorno, usualmente utilizado no cais/píer, onde o Carregador de Navios necessita do tripper para carregar a máquina, ou no caso de Descarregador de Navios Contínuos uma mesa de impacto móvel que se move junto com a máquina ao longo do transportador, necessitando nesses dois casos que a correia do lado superior esteja aberta para a carga ou descarga. A vantagem de evitar sujeira ao longo do cais/píer com o retorno da correia suja do lado encapsulada. FIGURA 3.2: Secção típica do RTCT 65 3 – PROPOSTA DE NORMATIZAÇÃO 3.3.2 – Espaçamento das estações (painéis) de rolos A tecnologia da empresa Japan Pipe Conveyor (JPC) e suas licenciadas definiram a distância entre painéis em função única do diâmetro nominal do tubo como podemos observar na Tabela 3.2. Tendo em vista que o peso específico do material manuseado tem grande relevância para os transportadores de correia convencional (TC), o autor também propõe ajustar o padrão da JPC, levando em conta esse parâmetro. Nas curvas horizontais e verticais, o espaçamento dos painéis de rolos deverá ser menor devido o aumento da carga nos rolos em função da tensão da correia nas curvas. Tabela 3.2 – Padrão do espaçamento dos painéis de rolos da tecnologia Japan Pipe Conveyor (JPC) e os seus licenciados DNT Espaçamento dos painéis de rolos (mm) 150 1200 200 1400 250 1600 300 1800 350 2100 400 2300 500 3000 600 3500 700 4000 850 4500 Tabela 3.3 – Padrão do espaçamento dos painéis de rolos proposta pelo autor Diâmetro nominal do tubo D.N.T. Peso específico do material manuseado (t/m3) < 0,4 0,4 < 0,8 0,8 < 1,2 1,2 < 1,6 1,6 < 2 > 2 100 1200 1100 1050 1000 900 800 150 1400 1300 1250 1200 1100 1000 200 1600 1500 1450 1400 1300 1200 250 1800 1700 1650 1600 1400 1300 300 2000 2000 1900 1800 1700 1600 350 2300 2250 2200 2100 2000 1900 400 2600 2500 2400 2300 2200 2100 450 3000 2800 2700 2600 2500 2400 500 3200 3200 3100 3000 2900 2800 550 3500 3500 3300 3200 3100 3000 600 3700 3700 3600 3500 3400 3300 650 4000 4000 3800 3700 3600 3500 700 4300 4200 4100 4000 3900 3800 750 4500 4300 4200 4100 4000 3900 800 4700 4500 4400 4300 4200 4100 850 5000 4700 4600 4500 4400 4300 70 4 – VANTAGENS, DESVANTAGENS E MITOS 4.1 – Vantagens O Transportador de Correia Tubular – TCT deve sempre ser considerado como uma “solução”, que necessita obrigatoriamente envolver as suas várias vantagens abaixo descritas, e dessa forma obter o melhorcusto comparado com os demais sistemas de transporte de material a granel. No Capítulo 5, será mostrado vários “cases”. 4.1.1 - Material transportado encapsulado - Limpeza 4.1.1.1 - Menor custo de manutenção • Eliminação de sujeira ao longo do TCT. • Menor % de troca de rolos. Aumento da vida útil dos componentes, tendo em vista que não ocorre contaminação do material manuseado com os rolamentos dos rolos • Facilidade na troca dos rolos, não necessitando aliviar o Contra-Peso na maioria dos casos. • Eliminação da manutenção em coberturas, não necessita de coberturas metálicas para proteção ambiental e do material, exceto as duas extremidades do equipamento, na qual a correia está fechando (no Carregamento) e abrindo (na Descarga). • Não existe a possibilidade de acúmulo de material manuseado nas estruturas. 4.1.1.2 - Preservação Ambiental • Protege o material e o ambiente circundante • Sem derramamento na correia de retorno • Menor ruído comparado com outros sistemas de transporte. Figura 4.1: Material transportado encapsulado 73 4 – VANTAGENS, DESVANTAGENS E MITOS 4.2 – Desvantagens O transportador de correia tubular não vem sem suas desvantagens; no entanto, estes geralmente se tornam insignificantes devido às grandes melhorias que o tubular fornece. Será detalhada as desvantagens desse equipamento comparado com o Transportador de Correia Convencional. 4.2.1 – Aumento da energia consumida (potência) O Transportador de Correia Tubular, em função do fechamento da correia e para manter fechada, os rolos sofrem com forças adicionais, que irão transformar em energia, por essa razão apresenta potência consumida maior que o Transportador de Correia Convencional, considerando com as mesmas características, e que não seja regenerativo. NOTA IMPORTANTE: Há casos que uma combinação de Transportadores de Correia Convencionais, nas quais alguns sejam regenerativos, no caso de substituir por um Transportador de Correia Tubular, é possível que a potência instalada no Transportador de Correia Tubular acabe sendo menor. Figura 4.8: Curvas horizontais acentuadas ampliam a potência do TCT Figura 4.9: Manter o tubo fechado consome energia, pois gera carga adicional nos rolos 78 5 – SOLUÇÕES – “Cases” NA UTILIZAÇÃO DO TCT 5.1 – Introdução No Capítulo 4, descrevi as vantagens de utilizar o Transportador de Correia Tubular, agora irei mostrar alguns “cases”, que comprovam ser a melhor solução técnica e econômica para o transporte de material a granel: 5.2 – Soluções “CASES” 5.2.1 – Peru-Lima – Fábrica de Cimento (KOCH Transporttechnik) Condições do Projeto: Transportar a matéria prima (carvão e calcário) do Porto até a Fábrica e também transportar o material processado (clinker e cimento) da Fábrica até o Porto, de forma simultânea ou não. O percurso na ordem de 8,2 km, sendo que 6,2 km através de túnel, já que tem que passar por baixo da cidade de Lima, e para isso necessita de várias curvas horizontais para evitar interferências. (Figura 1) Figura 5.1: Vista de planta do trajeto do TCT Vantagens: • A seção transversal do equipamento é menor, e com isso a seção do túnel também, menor custo de obra civil. Em função da trajetória não ser possível uma reta, haveria necessidade de dezenas de transportadores convencionais, e nesse caso um único Transportador Tubular foi necessário, tendo com isso muitas vantagens, tais como: Eliminação de pontos de carregamento (região de muita manutenção); Menos quantidades de peças sobressalentes no estoque; Maior confiabilidade. 84 FÁBRICA PORTO 5 – SOLUÇÕES – “Cases” NA UTILIZAÇÃO DO TCT 5.2.3 – PECÉM – SEINFRA (carvão) – Brasil (KOCH filial) Condições do Projeto: Transportar o carvão aprox. 6 km, vencendo a topografia das dunas, em área de proteção ambiental A idéia inicial do Usuário, era a colocação de dezenas de transportadores convencionais e várias Torres de Transferências, para vencer as Dunas. Vantagens: Tive a oportunidade novamente de participar no início desse processo, e levantar uma estimativa utilizando dois Transportadores de Correia Tubular, com as seguintes vantagens: • Eliminação de várias Torres de Transferências (região de muita manutenção) • Menor quantidade de peças sobressalentes no estoque • Maior confiabilidade. • Com material encapsulado, não haverá necessidade de limpeza ao longo do trajeto. • Preservação ambiental, com o material sendo manuseado encapsulado no tubo superior do Transportador Tubular. • Menor custo da parte elétrica, já que não tem necessidade de motorização entre 6 km. • Menor custo de Obra Civil e de Montagem, equipamentos mais leves comparado com o Transportador convencional encapsulado. • Espaço reduzido na Ponte que acesso ao Píer, já que estava previsto a instalação de mais 3 transportadores. (2 de minério de ferro e 1 de carvão), como a seção é menor, possibilitou a colocação de dois em baixo (carvão) e dois em cima (minério de ferro). Figura 5.4: Vista geral do TCT-2 5.2.4 – PECÉM – SEINFRA (minério de ferro) – Brasil (KOCH filial) Condições do Projeto: Transportar minério de ferro aprox. 8,5 km, vencendo a topografia das dunas, em área de proteção ambiental. Vantagens: Quando da minha participação ao TCT de carvão (item 5.3 acima), já foi estudado e previsto a colocação de mais um TCT de carvão e dois TCT´s de minério de ferro, com as seguintes vantagens: • Eliminação de várias Torres de Transferências (região de muita manutenção) • Menor quantidade de peças sobressalentes no estoque • Maior confiabilidade. • Com material encapsulado, não haverá necessidade de limpeza ao longo do trajeto. • Preservação ambiental, com o material sendo manuseado encapsulado no tubo superior do Transportador Tubular. 86 6 – TECNOLOGIA - DIMENSIONAMENTO 6.1 – Introdução O desenvolvimento histórico dessa tecnologia já foi descrita no Capítulo 2. A grande complexidade na tecnologia do Transportador de Correia Tubular está no dimensionamento correto da correia, isso porque a correia tem que apresentar rigidez transversal suficiente para que o tubo não entre em colapso nas curvas horizontais e verticais, porém se essa rigidez for acima da necessidade, haverá maior gasto de energia para fechar a correia, portanto, o dimensionamento da potência do Transportador de Correia Tubular está diretamente ligado as características da correia, tais como: Elasticidade transversal e longitudinal, espessura de revestimento superior e inferior, características dos revestimentos, espessura das lonas, espessura entre as lonas, quantidades de lonas, comprimento da sobreposição da correia (overlap), detalhe construtivo das lonas nas extremidades da correia para garantir o perfeito overlap, incluindo o detalhe das bordas, coeficiente de atrito durante o fechamento da correia, para correia de cabo de aço a disposição dos cabos de aço e o seu diâmetro. Além desses parâmetros próprios da correia, ainda temos outros fatores tais como: distância entre as estações (painéis) de rolos, força de esticamento da correia, disposição dos rolos no painel, velocidade da correia, diâmetro do rolo e tipo de material do rolo. Todos esses parâmetros afetam as tensões na correia e a sua potência. Existem vários softwares que auxiliam os engenheiros no dimensionamentodo Transportador de Correia Tubular, como o FEM e o DEM, porém é fundamental validar esses modelos, portanto, é necessário realizar testes na correia antes da sua fabricação final, que será descrito no Capítulo 8, para verificar que os parâmetros definidos no cálculo condizem com a correia que será fabricada, portanto, normalmente o fabricante fornece pedaços de correias diferentes, para avaliar durante os testes, com o acompanhamento dos especialistas do transportador de correia tubular, que irá avaliar e caso necessite de alguns ajustes na correia, o fabricante irá providenciar e testar novamente, até atingir a necessidade específica do projeto do transportador de correia tubular. Reparem que tem que haver uma grande ligação técnica, entre o fabricante do transportador de correia tubular e o fabricante da correia, caso contrário, o resultado só será conhecido na obra, e isso poderá significar sérios problemas de desempenho. Acredito que, com esse conhecimento da complexidade do dimensionamento do Transportador de Correia Tubular, o cliente deverá ser mais criterioso na definição do fornecedor, atentando além da Lista de Referência, o grau de satisfação dos usuários (pessoal de operação e manutenção), e o nível técnico dos Especialistas que o fornecedor possui, tendo em vista que essa crise econômica mundial provocou um sério problema de manter esses profissionais, que são muito bem remunerados, essa talvez será o grande divisor entre os fornecedores. 6.2 – Importância do capital humano Diferentemente do Transportador de Correia Convencional, o dimensionamento do Transportador de Correia Tubular não é encontrado em Normas, e são raras as Literaturas Técnicas, que normalmente vem da Alemanha, Holanda, Polônia, África do Sul e USA, tendo em vista as boas estruturas das suas Universidades e Empresas. No caso do Transportador de Correia Convencional, que tem importantes literaturas de cálculo, como podemos citar o Manual CEMA Sétima edição - Transportadores de Correia para Materiais a Granel, traduzido para o português na Primeira edição, pela ABNT, observamos na página VIII – “Termo de Responsabilidade”, que segue abaixo: “As informações aqui fornecidas são apenas consultivas. As recomendações fornecidas pela CEMA são de natureza genérica e não têm intenção de substituir um aconselhamento profissional. Os usuários devem buscar a recomendação, supervisão e/ou opinião de engenheiros qualificados ou licenciados, consultores de segurança e outros profissionais capacitados. 108 6 – TECNOLOGIA - DIMENSIONAMENTO 6.4.1 – Método JPC Será demonstrado o cálculo da tensão efetiva do Transportador de Correia Tubular (Pipe Conveyor), no início da tecnologia (década de 80), conforme segue abaixo: Cálculo da Tensão Efetiva: - Resistência ao movimento da correia sobre os roletes - Rmcr Rmcr = 2 x (Pc + Ppm) x L x f Onde: Pc – Peso linear da correia (Kgf/m) Rw – Peso das partes móveis (kgf/m) L – Comprimento horizontal do transportador (m) f – Coeficiente de atrito - Resistência do material no lado de carga - Rmlc Rmlc = Cm x L x f Onde: Cm – Carga linear de material = Q x 1000 /(60 x vc) (kgf/m) Q - Capacidade do transportador (t/h) - Resistência para Elevar o Material – REm REm = Cm x H Onde: H – Altura do transportador - Resistência para sustentação do tubo Rrc = 2 x (D/75) x Ld x f (kgf) Onde: D – Diâmetro do tubo (mm) Ld – Comprimento desenvolvido (m) f – Coeficiente de atrito NOTA: No caso do Transportador convencional, o coeficiente de atrito “f” é definido na norma DIN 22101, no caso do Transportador Tubular, podemos utilizar a mesma tabela da DIN?. Resposta a isso, já foi esclarecido no capitulo 8, na qual as características técnicas da correia e outros parâmetros do Transportador Tubular, têm uma enorme influência no cálculo da tensão efetiva, portanto, o fabricante só irá acertar no “novo” valor “f”, se a correia já foi utilizada, com características técnicas muito próximo do Transportador Tubular anterior, e foi possível validar os efeitos dessa correia, o que acaba gerando fatores de ajustes ou um “novo f”, somente para os fabricantes que tem uma grande gama de Transportadores Tubulares. Correias tubulares de concepção nova, e que nunca foram utilizadas, e em trajetos especiais, é necessário realizar todo trabalho informado na no capitulo 8, para evitar problemas operacionais - Resistência da correia à formação do tubo - Rft Rft = (0,2 x D + 25) x (nc +nr) Onde: D – Diâmetro do tubo (mm) nc - número de vezes que o tubo fecha na carga nr - número de vezes que o tubo fecha no retorno - Resistência para acelerar o material – Ram Ram = Q x v / 2119 - Resistência de atrito de raspador – Rar Rar = nr x Lc x 0,0357 Onde: nr – Quantidade de raspadores 124 7 – ROLOS 7.3 - Projeto e montagem dos rolos hexagonais A configuração dos rolos mantém a forma da correia e fornece suporte para a correia sobre o perfil. Os três rolos inferiores suportam a carga e os três superiores para manter a forma do tubo. Por esse motivo, a configuração dos rolos para transportadores de correia tubular tem sido objeto de muitas discussões ao longo dos anos. As principais preocupações são: • Grande atrito entre a correia e os rolos aumenta a demanda e o desgaste de energia. • Alinhamento da correia para reduzir a rotação do tubo, permitindo vazamentos no tubo. • Alinhamento dos rolos e da estrutura de suporte para garantir desgaste e atrito mínimos da correia. 7.3.1 - Disposição dos rolos no painel Alguns fornecedores optaram com a colocação dos rolos de um lado do painel, outros optaram em colocar 3 rolos de um lado e 3 rolos do outro lado dos painéis, com as seguintes vantagens: 1. – Evitar a entrada da borda da correia tubular no vão dos rolos, figura 21. 2. – Viabiliza colocar rolos com diâmetro maior, o que diminui a resistência a indentação. Em contrapartida, a colocação de 6 rolos do mesmo lado, diminui a resistência ao movimento da correia, entretanto, a melhor opção segundo o autor é a forma construtiva mostrada na figura 21 (esquerda). FIGURA 7.6: Problemas com seis rolos nos dois lados (esquerda) e em um lado (direita) 7.3.2 – Forma construtiva do rolo Os rolos são configurados em padrão hexagonal para manter a forma do tubo e são espaçadas de acordo com o capitulo 6, dependendo do diâmetro do tubo e da carga do rolo. Os rolamentos usados são rolamentos rígidos de esferas com lubrificação permanente e vedações são do tipo multilabirinto com tampas contra poeira e água. Os suportes são fabricados em aço ASTM A36 ou similar. FIGURA 7.7: Esquema do rolo 164 8 8.1 - Introdução Durante a concepção dos transportadores adequada é muito importante. Se for determinada a característica da correia, determina rigidez à flexão da correia e assim a confiabilidade de rigidez à flexão for demasiada baixa, a borda interna da correia pode me transportado e jogá-lo para fora na área de descarga. Além disso, a correia tubular pode entrar em colapso nas curvas devido às forças laterais que ocorrem. Não será possível assegurar um transporte seguro elevada, a correia tubular abrirá entre os comportamento de moldagem e da estabilidade da forma ao mesmo tempo, bem como uma resistência mínima de rolamento, estas exigências resultam no flexão. Em resumo a correia tubular é o componente mais importante no T Tubular, quando o fabricante do equipamento e o fabricante da correia não tomam os devidos procedimentostécnicos para elaborar o pro são devastadoras durante o comissionamento e testes para o equipamento, tais como: 1 – Baixa rigidez à flexão transversal ou alta esbeltez da correia, ocorre a perda da reação em alguns rolos provocando o g 2 – Alta rigidez à flexão transversal ou baixa esbeltez da correia, ocorre a dificuldade em fechar o overlap da correia entre as estações (painéis) de rolos, provocando aumento das tensões na correia e consequentemente aumento da p transportador. 8.2 - Estrutura da Correia Tubular • Bordas especiais • Inserção de tecido para capacidade de curvas • Tipo EP, Aramida e Figura 8.1: 8 – CORREIA TUBULAR Durante a concepção dos transportadores de correia tubular, a escolha de uma correia adequada é muito importante. Se for determinada a característica da correia, determina rigidez à flexão da correia e assim a confiabilidade de todo o sistema transportador. rigidez à flexão for demasiada baixa, a borda interna da correia pode me lo para fora na área de descarga. Além disso, a correia tubular pode entrar em colapso nas curvas devido às forças laterais que ocorrem. Não será possível assegurar um transporte seguro do material a granel, se a rigidez à flexão for demasiado elevada, a correia tubular abrirá entre os painéis de rolos. Da exigência de um bom comportamento de moldagem e da estabilidade da forma ao mesmo tempo, bem como uma resistência mínima de rolamento, estas exigências resultam no valor correto da rigidez à correia tubular é o componente mais importante no Transportador de Correia Tubular, quando o fabricante do equipamento e o fabricante da correia não tomam os devidos procedimentos técnicos para elaborar o projeto correto da correia tubular, as consequências são devastadoras durante o comissionamento e testes para o equipamento, tais como: Baixa rigidez à flexão transversal ou alta esbeltez da correia, ocorre a perda da reação em alguns rolos provocando o giro e o colapso do tubo. Alta rigidez à flexão transversal ou baixa esbeltez da correia, ocorre a dificuldade em fechar o overlap da correia entre as estações (painéis) de rolos, provocando aumento das tensões na correia e consequentemente aumento da potência do acionamento do Estrutura da Correia Tubular Inserção de tecido para capacidade de curvas e ST Figura 8.1: Estrutura da correia em detalhes , a escolha de uma correia adequada é muito importante. Se for determinada a característica da correia, determina-se a todo o sistema transportador. Se a rigidez à flexão for demasiada baixa, a borda interna da correia pode mergulhar no material lo para fora na área de descarga. Além disso, a correia tubular pode entrar em colapso nas curvas devido às forças laterais que ocorrem. Não será possível idez à flexão for demasiado . Da exigência de um bom comportamento de moldagem e da estabilidade da forma ao mesmo tempo, bem como uma valor correto da rigidez à ransportador de Correia Tubular, quando o fabricante do equipamento e o fabricante da correia não tomam os devidos jeto correto da correia tubular, as consequências são devastadoras durante o comissionamento e testes para o equipamento, tais como: Baixa rigidez à flexão transversal ou alta esbeltez da correia, ocorre a perda da reação Alta rigidez à flexão transversal ou baixa esbeltez da correia, ocorre a dificuldade em fechar o overlap da correia entre as estações (painéis) de rolos, provocando aumento das otência do acionamento do 172 9 – EQUIPAMENTOS DE TESTES - TCT 9.1 - Introdução Durante a concepção de transportadores de correia tubular, a escolha de uma construção de correia adequada é de grande importância. Com a construção da correia, é determinada a rigidez à flexão da correia e assim a confiabilidade de todo o sistema de transporte. Se a rigidez à flexão for demasiada baixa, a borda interna da correia pode mergulhar no material transportado e jogá-lo para fora na área de descarga. Além disso, a correia tubular pode entrar em colapso em curvas em consequência das forças laterais que ocorrem. Não será possível assegurar um transporte seguro de material a granel. Se a rigidez à flexão é demasiada elevada, a correia tubular tende a abrir-se entre os painéis adjacentes. Neste caso, o atrito entre as bordas da correia na sobreposição provoca uma maior resistência ao movimento e eficiência energética reduzida do transportador tubular. A partir das exigências de um bom comportamento de moldagem e de uma elevada estabilidade do formato do tubo ao mesmo tempo, bem como uma resistência de rolamento mínima, requisitos divergentes resultam na quantidade da rigidez à flexão. O principal desafio para a indústria que utiliza transportadores de correia tubular é a completa falta de padrões uniformes, que podem auxiliar no projeto do equipamento e da correia tubular e garantir uma operação confiável do sistema em campo. É necessário desenvolver padrões que forneçam recomendações sobre a relação entre os principais parâmetros da correia, como o diâmetro do tubo, a porcentagem de sobreposição em relação à largura da correia e a rigidez transversal mínima da correia. Na maioria das vezes, a experiência prática empírica em combinação com os padrões desenvolvidos para transportadores de correia convencionais é aplicada. O know-how independente e confidencial das empresas ativas no projeto e na correia tubular, inerente a um negócio competitivo normal, resulta em um desvio nos produtos oferecidos e em suas propriedades. A ausência de quaisquer normas relacionadas a transportadores de correia tubular na indústria permite a possibilidade de surgir produtos com qualidade baixa ou questionável no mercado. Para verificar a qualidade das correias tubular, as propriedades das correias fabricadas precisam ser determinadas experimentalmente. Para esse fim, várias plataformas de teste de transportadores de correia tubular foram construídas. O objetivo principal de muitos equipamentos de teste é a medição das forças de contato entre a correia e os rolos. Essas forças de contato são importantes para o desempenho da correia tubular. Se as forças de contato forem muito baixas ou houver perdas de contato entre a correia e os rolos, a correia não é rígida o suficiente e pode não ser capaz de manter a forma do tubo. Se as forças de contato forem muito altas, a correia ficará muito rígida e poderá consumir muita energia durante a operação, além de forçar a correia ao entrar nos painéis de rolos e querer abrir ente o espaçamento dos painéis. Dependendo da configuração da plataforma de teste, também é possível medir a deflexão da correia e sua tendência a dobrar e torcer nas curvas. 193 11 – Falhas e Problemas em TCT 11.1 - Introdução O transportador de correia tubular é similar ao transportador de correia convencional, com a diferença que após receber o material, a correia se fecha em forma de tubo, abrindo no momento da descarga, o retorno da correia também é tubular para garantir que a parte suja da correia fique no interior do tubo. Todos os componentes são iguais ou similares ao convencional, em função disso, alguns fabricantes de convencionais acharam que poderiam projetar transportador de correia tubular, porque o princípio é simples, só que por trás dessa simplicidade tem muita tecnologia, que envolve: Equipamento • Projeto (Forma construtiva, Parâmetros Técnicos, Componentes principalmente correia, rolos e esticador, Cálculos e Manuais) • Fabricação (Tolerância Dimensionale de Forma) • Montagem/Comissionamento/Teste (Alinhamentos e Ajustes) Manutenção • Registros • Inspeções periódicas • Reparos Operação • Sobrecarga • Material Manuseado Esses itens acima devem ser avaliados, pois com certeza são várias causas que necessitam ser sanadas. 11.2 – Falhas de projeto O usuário acredita que esse equipamento pode ser projetado por qualquer fábrica, primeiramente, não adianta ter uma excelente fábrica, pois até o Vietnã tem, é necessário uma "excelente engenharia", e nesse quesito são raras que possuem. O cliente tem que ter em mente que a sua especialidade é outra, portanto, necessita de especialista nesse equipamento para evitar sérios problemas como posso listar: 1 - Baixo desempenho operacional, ficando mais em manutenção que em operação. 2 – A correia tubular gira provocando queda de material, multas e paradas. 3 - Reforma precoce com troca de correia e componentes novos para compensar erros de projeto. Lista de referência só tem valor, se esses equipamentos estejam funcionando bem, e se a empresa ainda possui profissionais qualificados. Utilizem corretamente a ISO 9000, qualifique os fornecedores, isso é o básico do básico, se não tem capacidade, pede auxilio ao especialista, seja humilde, não sacaneia a empresa que trabalha somente para preservar a sua arrogância. Destaco as principais, entretanto a cada dia vejo novidades que continuam a me assustar, a impressão que os fabricantes jogaram fora o Know How dos doutores alemães, e contrataram engenheiros recém-formados no Ártico para elaborar os novos projetos. 11.2.1 - Forma construtiva dos painéis de rolos 11.2.1.1 - Posicionamento dos 6 rolos No início da tecnologia pipe conveyor, década de 80, a JPC patenteou com os seis rolos do mesmo lado do painel, devido a ocorrência de problema indicado na foto abaixo (danos na correia), foi alterado com 3 rolos de um lado do painel e 3 rolos do outro lado do painel, com alternância, um rolo de um lado do painel o seguinte do outro lado do painel, sucessivamente até fechar o hexágono, dessa forma eliminando a folga entre os rolos. O que surpreende que no passado, quase 4 décadas, ainda encontramos essa forma construtiva, alguns fabricantes ainda continuam na década de 80. 245 12 – CONSULTORIA TÉCNICA ESPECILIAZADA 12.1 - Introdução Está surgindo um excelente mercado de Consultoria em Transportadores de Correia Tubular, isso devido à total falta de interesse dos fabricantes desses equipamentos (há exceções), que deixam os Usuários em situação extremamente delicada, com casos do IBAMA cobrando multas milionárias e paralisando equipamento por sérios problemas ambientais, equipamento que é considerado amigável ao ambiente, outros que não pode operar na chuva que a correia tubular entra em instabilidade, e outros que com a partida em vazio já entra em instabilidade. Acompanhando algumas dessas minhas consultorias e inspeções, o que me deixa preocupado é com a qualidade da engenharia, fabricação, montagem e comissionamento, e é bom salientar que são empresas multinacionais, as nacionais infelizmente fazem cópia sem compreender o equipamento (em ambas os casos deve haver exceções), é um total retrocesso do projeto antigo da JPC (patenteado na década de 80). Poderia relacionar dezenas de artigos técnicos dos mais famosos especialistas e doutores do mundo, com suas integrais complexas e programas de cálculos FEM, isso só iria bagunçar o meu objetivo que é mostrar de forma clara e simples, de modo que o cliente tenha a tranqüilidade de estar comprando um bom equipamento, já que compreende a complexidade e, portanto, foi considerado no momento da compra com Especificação Técnica elaborado por profissionais qualificados. Para clarear essa complexidade, vamos comparar o Transportador de correia convencional, de total conhecimento dos profissionais que manuseia material a granel, em relação ao Transportador de Correia Tubular. A primeira impressão quando observam um Transportador de Correia Tubular operando é ser um equipamento similar com o convencional, por apresentar os mesmos componentes (Tambores, Rolos, Correia, Sistema de Esticamento, Sistema de Acionamento, Raspadores, Guia de Material, e etc), mas é necessário reparar na complexidade quando se observa a correia simplesmente apoiada nos rolos (livre) no caso do convencional, enquanto que no tubular a correia está confinada entre os seis rolos formando um hexágono (presa), esse aparente pequeno detalhe é que gera toda a complexidade no dimensionamento, pois no caso do convencional a esbeltez da correia (Lc/Ec, sendo Lc = Largura da correia e Ec = Espessura da correia) e o módulo de rigidez a flexão transversal – E, interfere muito pouco no dimensionamento do convencional, entretanto no tubular esses parâmetros da correia alteram totalmente o desempenho do equipamento, vamos fazer uma hipótese, se a esbeltez da correia for muito alta, ou seja, baixa rigidez transversal, a correia não conseguirá formar o tubo, irá colapsar, porém se o índice de esbeltez for muito baixo, ou seja, alta rigidez transversal haverá dificuldade de fechar a correia e irá consumir alta potência, e se não for previsto no projeto haverá redução na vida útil da correia e dos componentes do tubular tais como rolos e tambores. Tendo em vista a importância do conhecimento da rigidez transversal da correia tubular, a Especificação Técnica deve contemplar quais testes (Ver Capitulo 9) e os cálculos que o fabricante do equipamento deve fornecer durante a engenharia para ser validado por profissional qualificado do cliente (Especialista), essa é a única maneira de executar uma boa compra, sem se arriscar em ter problemas no comissionamento e posteriormente carregar esses problemas por muitos anos, como danos precoce nos rolos e correia, giro da correia e multa do IBAMA e etc, até que seja possível com a colaboração do Especialista a substituição total da correia corrigida e também ajustes no equipamento para obter desempenho desejado. O que me deixa extremamente preocupado é a forma leviana de muitos profissionais que já estão com os seus Transportadores de Correia Tubular com sérios problemas operacionais e de manutenção, adquirindo a mesma correia, ou ainda pior aumentando a sua resistência longitudinal, “achando” sem a mínima análise se é a melhor solução. Para esses profissionais alerto que a tecnologia TCT está muito bem solidificada (Testes e Cálculos Analíticos e FEM), desde que tenha alguém capacitado para tomar os devidos procedimentos técnicos. Vamos ser grandioso e deixar a nossa arrogância e a nossa incompetência de lado, e vamos vestir a 270 13 – OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 13.3.4 - Plano de Inspeção 295 EQUIPAMENTO: Estação de Retorno - PC 500 LOCAL: FIBRIA - Jacareí DATA: 08 -10/ 06 / 2015 Folha 1 NR COMPONENTE ITEM MANUAL DESCRIÇÃO/VERIFICAÇÃO 1 Estrutura 1.1.3; 1.2.3 Aperto dos parafusos das conexões OK NOK OBS Danos na pintura ,falta de limpeza e corrosão OK NOK OBS 2 Arranjos dos rolos 1.5.3 Fixação dos parafusos do suportes OK NOK OBS Limpeza dos suportes OK NOK OBS Danos na pintura e corrosão OK NOK OBS 3 Rolos de formação do Pipe 1.5.4 Concentricidade OK NOK OBS Aperto dos parafusos do suportes OK NOK OBS Limpeza dos suportes OK NOK OBS Controle acústicoOK NOK OBS Contato rolo/correia OK NOK OBS 4 Rolos Torpedos 1.5.5 Concentricidade OK NOK OBS Aperto dos parafusos do suportes OK NOK OBS Limpeza dos suportes OK NOK OBS Controle acústico OK NOK OBS Posicionamento em relação a correia (contato) OK NOK OBS 5 Chaves de Emergências 1.5.12; 1.27.1 a 1.27.4 Condições de operação OK NOK OBS Danos e fixação da corda OK NOK OBS Fixação do suporte OK NOK OBS 6 Coberturas, grades e janelas 1.7.7;1.7.8;1.7.10;1.711 Fixação OK NOK OBS Danos físicos (amassamentos) OK NOK OBS Isentos de Danos na pintura e corrosão OK NOK OBS 7 Paineis de Segurança 1.5.13 Ajustas a resistência para abertura dos painéis OK NOK OBS Alinhamentos dos paineis OK NOK OBS Limpeza dos suportes OK NOK OBS Isentos de Danos na pintura e corrosão OK NOK OBS 8 Chute de Descarga e Guia de 1.5.1 e 1.12.2 Limpeza OK NOK OBS Material Desgaste da borracha - Ajuste OK NOK OBS Desgaste das paredes (chapa de desgaste) OK NOK OBS Folga entre as chapas e a correia (minimo 40 mm) OK NOK OBS Carregamento no meio da correia OK NOK OBS 9 Escadas 1.14.2 Aperto das conexões aparafusadas OK NOK OBS Presença de corrosão na solda OK NOK OBS Isentos de Danos na pintura e corrosão OK NOK OBS STATUS PLANO DE INSPEÇÃO Supervisão: Eng. Luís Antônio Morgado X X 10 Tambor de Retorno 1.23.1 Centralização da correia OK NOK OBS Limpeza OK NOK OBS Estado do revestimento vulcanizado OK NOK OBS Temperatura dos mancais OK NOK OBS Ruído e vibrações OK NOK OBS 11 Chave de nível 1.29.3 Funcionamento da chave OK NOK OBS Fixação e posição em relação ao fluxo OK NOK OBS 12 Chave de desalinhamento 1.27.11 Torque da haste da chave OK NOK OBS Aperto dos parafusos da caixa OK NOK OBS Torque do prensa cabo OK NOK OBS 13 Grade de piso 1.11.12 Fixação OK NOK OBS Danos OK NOK OBS Sinais de corrosão OK NOK OBS 14 Corrimão 1.2.3 Aperto dos parafusos de junção OK NOK OBS Isentos de Danos na pintura e corrosão OK NOK OBS 15 Telas de proteção 1.7.7 Fixação das telas OK NOK OBS Isento de corrosão OK NOK OBS Isento de danos OK NOK OBS 16 Sensor de velocidade 1.27.5 Funcionamento da unidade OK NOK OBS Distância sensora OK NOK OBS 17 Correia 1.20.5 Verificar se há giro da correia OK NOK OBS Verificar se há danos na correia (bordas e coberturas) OK NOK OBS OBS: 1 - Visualmente os parafusos estão conectados, porém foi solicitado a Fibria a verificação qto ao torque. Existem áreas com muito pó de cavaco empregnado na estrutura, mesmo com a limpeza com ar comprimido não permite uma boa avaliação da estrutura, recomendamos que na próxima parada da fábrica, que realizem limpeza total dessas áreas, há pontos de corrosão que devem ser rapidamente sanados. Fotos 1,2,3,4,5 e 6 2 - Realizar limpeza e recuperar as peças corroidas. Fotos 7 e 8 3 - Realizar limpeza e caso for necessário recuperar as peças corroidas. Ajustar os rolos de forma a contatar a correia, a falta desse ajuste irá provocar danos na correia e no rolo anterior e posterior desse rolo não ajustado. Foto 9. 10 - A correia está um pouco descentralizada (30 mm). O revestimento de borracha do tambor já provocou um ressalto, recomendamos a troca. Fotos 16, 17 e 18. 17 - Danos nas bordas da correia nas duas extrenidades não continuo. E fissuras na correia em função do rolo torpedo forçar uma curvatura acima da elasticidade da correia. Fotos 19 e 20. 4 - Realizar limpeza. Ajustar os rolos seguindo o Manual de Operação e Manutenção, de forma a evitar danos na correia, com baixo raio de curvatura de fechamento, proporcionando fissuras na correia. Foto 10 e 18. 5, 11, 12 e 16- Todos os dispositivos elétricos serão inspecionados quanto ao funcionamento pela Fibria. Durante a inspeção da Tecnometal-KOCH do Brasil, não foi possível em função da disponibilidade do equipamento e não foi previsto pelo operador. 6 - Recomendamos retornar as coberturas e janelas, conforme o projeto original. Fotos 11, 12 e 13 7 - Realizar limpeza e caso for necessário recuperar as peças corroidas. Quando da parada geral, recomendamos verificar a resistência para abertura dos paineis. Foto 14. 8 - Ajustar as guias de materiais, para evitar a saida do pó pela guia de material. Foto 15. 14 - Pequenos retoques de pintura nos corrimãos.
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