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Alcoolismo: Avaliação, Prevenção e Tratamento

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ALCOOLISMO
Introdução
Avaliação clínica
Medidas gerais e
preventivas
Etiologia
Intoxicação alcoólica aguda
Uso nocivo de álcool
Síndrome da dependência alcoólica
Síndrome da abstinência
Síndromes
demenciais
Prognóstico
Quando referenciar
Grupo 4: Miriam, Faissal,
Heloene, Luís Guilherme,
Lyvia, Osmar, Tácio e
Idelgardes.
Ato de beber “disfuncional”.
Problemas individuais, legais, psicológicos e clínicos
associados ao consumo de bebidas alcóolicas.
Período maior do que 1 ano e
que não satisfaça os critérios.
Evitar a progressão para a dependência!
A abstinência alcoólica é uma condição que ocorre em
pessoas que bebem álcool regularmente por um longo
período de tempo e de repente param de consumi-lo.
Redução gradual;
Metas;
Os principais sintomas são
Situações de gatilho/risco.
nervosismo, sentimentos de ansiedade, agitação, humor deprimido,
sensação de fraqueza, pesadelos e alterações de humor.
A privação de álcool pode causar
complicações graves, potencialmente fatais.
RiscosA causa principal para a abstinência alcoólica é uma paradarepentina do consumo de álcool por alguém que bebe álcool
O álcool afeta o sistema nervoso ao interromper
determinados produtos químicos que transmitem
mensagens cerebrais, chamados neurotransmissores
Após um certo período de beber diariamente, o
corpo torna-se dependente do álcool e seus efeitos.
Se o consumo de álcool é reduzido significativamente,
esses neurotransmissores não são mais interrompidos
o que pode causar uma
série de sintomas.
Sintomas
Os sintomas típicos são, entre outros, uma
sensação de nervosismo, irritabilidade, coração
acelerado, sudorese excessiva, náuseas e vômitos.
As pessoas afetadas também podem ter tremores,
confusão ou alterações de humor
Estes sintomas geralmente são piores no segundo dia depois
de parar de ingerir álcool, e somem pelo quinto dia.
"Delirium tremens" é um termo usado para descrever os sintomas
graves de abstinência de álcool, que incluem febre, respiração
retardada, distúrbios do ritmo cardíaco, alucinações e convulsões
Os sintomas de abstinência alcoólica podem voltar a cada
vez que pessoa que bebe pára de beber de repente.
Em algumas situações é necessário
referenciar o paciente com transtorno de uso de
álcool
Mas ele ainda continua em acompanhamento pelo
APS
É possível referenciar alguns pacientes para
atendimento nos Centros de Atenção Psicossocial –
Álcool e drogas (CAPS-AD)
Algumas situações são indicadas para o tratamento
hospitalar
depressão com ideação suicida, comorbidades
clínicas/psiquiátricas não controladas, situação
familiar instável e ausência de resposta ao
tratamento ambulatorial
hereditariedade
determinação psicológica
determinação sócio cultural
Alcoolistas apresentam traços comuns da
personalidade , tais como narcisismo, exibicionismo,
onipotência e distúrbios da sexualidade.
Pessoa nasce com maior facilidade de sentir
compulsão
Situação econômica instável, algumas profissões(GARÇONS , EXECUTIVO
E MÉDICOS), culturas que ensinam a beber moderadamente tem menores
taxar de alcoolismo que aquelas que proíbem ou discriminam o uso.
O álcool é um depressor do sistema nervoso
central que pode causar desde euforia até
progressiva sedação.
É considerado um problema de saúde pública
mundial por ser a droga mais consumida no mundo
Relacionado a morte, prejuízos clínicos, a invalidez
por causas externas, negligência/abuso de crianças,
violência doméstica, acidente de trânsito.
Beber em binge
Quanto mais precoce o hábito de
beber, maior chance de problemas
relacionados ao ato de beber
Beber > 5 doses (homens) ou 4 doses
(mulheres) em curto período de tempo
Quanto mais rápido o consumo,
maior o tempo de metabolização e
eliminação do conteúdo.
Quanto maior peso, menor
concentração sanguínea de álcool.
Presença de alimento no estômago reduz
a chance de intoxicação alcoólica
Investigar se há consumo de
alguma bebida alcoólica
Tempo de consumo
Frequência e repercussões
na vida da pessoa
Quantidade
História familiar pregressa
CAGE
G
E
A
CAlguma vez você sentiu que deveria diminuir aquantidade de bebida ou parar de comer?
As pessoas o(a) aborrecem ao criticar o seu modo de beber?
Você sente-se culpado(a)/chateado(a) pela maneira
como costuma beber?
Você costuma beber pela manhã para diminuir o
nervosismo ou a ressaca?
A presença de 2 ou mais
respostas positivas no CAGE
indica uso abusivo de álcool.
Exame físico
avaliar todos os sistemas
possíveis
complicações
Tremores de extremidades
Hepatomegalia
Telangiectasias
Elevação da pressão arterial
Exames
complementares Elevação de gama-GT
Elevação desproporcional de
TGO em relação a TGP
Aumento do VCM
25 mg/dl Intoxicação suave falta de coordenação motora
Prejuízo na cognição
Alterações no humor
100 mg/dl comprometimento orgânico visão dupla
Hipogliocemia
confusão mental
Outros sintomas mais grave
rebaixamento do nível de consciência
Incapacidade de proteção das vias aéreas
convulsão
Convulsões
Delirium tremens
Síndrome de Wernicke
Korsakoff
Deficiência de tiamina
Confusão mental
Paralisia dos nervos que movem o olho
Perda de memória
Caracterizada por sinais e sintomas
comportamentais, fisiológicos, cognitivos no qual o
uso do álcool se torna prioridade
Altera a ação sináptica do glutamato no cérebro
TratamentoDissufiram, unico farmaco sensibilizanteao alcool disponível no Brasil
inativa a enzima acetaldeído-
desidrogenase que é responsável pela
conversão do acetaldeído em ácido acético
O uso do fármaco faz com que
tenha acumulo de acetaldeído.
Caso a pessoa ingira alcool
usando-o, ocorre o efeito antabuse.
Estados confusionais agudos
Síndrome cerebelar aguda
Alteração de memória, atenção diminuída
Naltrexona, antagonista opioideatenua os efeitos prazerosos
Acamprosatoreduz os efeitos da abstinênciacoagonista de receptores do glutamato
Medidas preventivas são a primeira escolha
atentar ao consumo precoce em jovens atividades educativas em escolas
CAGE e AUDIT Avaliar uso abusivo e dependência
estratégia de redução de danos não abstinência
avaliar sinais de uso cronico
teleagectasias
hepatomegalia
tremores de extremidades
elevação de PA
O diagnóstico costuma ser tardio
2-3 anos de tratamento: 20-
30% se mantém abstinentes.
No paronama atual: pacientes mais
jovens - prejuízos inevitáveis!
Interferindo no prognóstico.
Período médio entre os sintomas
e a intervenção: 5 anos.
https://coggle.it/

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