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GUIA PRÁTICO 
ULTRASSONOGRAFIA 
VETERINÁRIA 
NA CLÍNICA DE 
PEQUENOS ANIMAIS
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INTRODUÇÃO
SEJA BEM VINDO!
Você sabia que uma das principais demandas 
da medicina veterinária que trata de pequenos 
animais são os exames de ultrassonografia? É por 
meio das informações obtidas com o ultrassom 
veterinário que é possível realizar o diagnóstico 
de diversas patologias, observar a anatomia e 
alterações em diversas estruturas identificar 
gestações de forma precoce e fazer atendimentos 
preventivos em cães e gatos. 
Portanto, dominar a técnica da ultrassonografia 
é essencial para profissionais que desejam se 
destacar nessa profissão. Principalmente se 
levarmos em conta que até o ano de 2018 existiam 
mais de 120 mil profissionais credenciados no 
Conselho Federal de Medicina Veterinária. Soma-
se a isso o fato de que, a cada ano, milhares de 
profissionais terminam a graduação, fazendo com 
que seja um mercado bastante competitivo. 
3
INTRODUÇÃO
Ao mesmo tempo, a área de clínica de pequenos 
animais e cuidados pets é uma das que mais 
crescem, tanto em profissionais quanto em 
rendimento. Nos últimos anos o faturamento 
não parou de crescer, ultrapassando a casa dos 
35 bilhões de reais gastos em cuidados com 
os animais. Isso faz com que seja um mercado 
altamente rentável. 
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Nesse sentido, o médico veterinário que deseja 
se destacar nesse mercado precisa investir em 
conhecimento e tecnologias para conquistar os 
tutores e se tornar uma referência na área. 
Pensando nessa demanda, preparamos esse 
guia para você que quer se especializar em 
ultrassonografia para pequenos animais. 
Aqui você irá conhecer um pouco mais sobre 
essa técnica, como os aparelhos com doppler 
podem potencializar os diagnósticos e de 
que forma o ultrassom veterinário auxilia no 
diagnóstico das mais diversas patologias. 
Continue a leitura e descubra todas as suas 
potencialidades! 
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INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
6. Trate corretamente casos de Oncologia
7. Conheça o uso no diagnóstico de Efusão 
Pleural e Pericárdica
8. Faça a Avaliação do Baço da forma correta
9. Identifique precocemente Alterações do Trato 
Urinário
10. Avalie Glândulas Adrenais com precisão
11. Trabalhe com Cardiologia
Conclusão
BÔNUS: Marketing para médicos veterinários
CONFIRA ÓTIMAS DICAS NESTE GUIA!
Aqui você vai aprender mais sobre: 
Cap 1 - A ultrassonografia veterinária
Cap 2 - O que é ultrassonografia com doppler
Cap 3 - Aplicações da Ultrassonografia na 
Clínica de pequenos animais
1. Faça o Diagnóstico Gestacional Precoce
2. Trabalhe com Oftalmologia Veterinária
3. Aja rápido na Ortopedia Veterinária
4. Identifique Alterações Gástricas com 
facilidade
5. Saiba como identificar Doenças do Trato 
Reprodutivo
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A ULTRASSONOGRAFIA VETERINÁRIA
1.1. SURGIMENTO
Está pensando como surgiu a 
ultrassonografia? vamos percorrer a 
história! Os equipamentos de ultrassom 
veterinário percorreram um longo período 
até chegarmos às modernas máquinas que 
possuímos hoje. 
1793 
O primeiro cientista a perceber o potencial 
das ondas sonoras foi Lazzaro Spallanzini 
que observou que os morcegos utilizam o 
som para se desviar de obstáculos e presas 
muito mais que estímulos visuais. 
1842
Já no final do século XVIII, o físico alemão 
Ernst F. F. Chladni descobriu que o som 
7
 A ULTRASSONOGRAFIA VETERINÁRIA
dos instrumentos de corda emitem ondas 
longitudinais. Mais tarde, em 1842, o 
também físico J. Doppler descreveu alguns 
fenômenos ópticos e acústicos que mais 
tarde seriam essenciais para o diagnóstico de 
imagem. 
1880 
Em 1880, Jacques e Pierre Curie deram 
uma grande contribuição para o estudo 
do ultrassom quando descreveram as 
características físicas de alguns cristais 
(efeito piezoelétrico) e a aplicação correta da 
energia ultrassônica.
Final do século XIX
No século XIX, o cientista inglês Francis 
Galton conseguiu produzir sons com uma 
alta frequência, acima de 100 kHz. 
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 A ULTRASSONOGRAFIA VETERINÁRIA
Roderic Bliss e Joseph H. Holmes conseguiram 
produzir as primeiras imagens seccionais em 
duas dimensões, do pescoço e do abdômen. 
1950 
No ano de 1950 o ultrassom começou a ser 
utilizado na medicina veterinária no exame de 
tecidos de animais em matadouros.
1980
Os equipamentos começaram a usar o efeito 
doppler para monitorar as variações de fluxo 
sanguíneo. 
Atualmente 
Os equipamentos de ultrassom veterinário se 
modernizaram e hoje são leves, portáteis e 
capazes de fornecer diagnósticos completos 
para as mais diversas tecnologias.
Século XX 
Já no início do século XX, grandes 
pesquisas foram realizadas na intenção de 
localizar e visualizar objetos invisíveis na 
água, com o uso do ultrassom.
O estudo relacionado ao ultrassom em si foi 
impulsionado inicialmente para atender a 
objetivos militares e industriais. Isso por que, 
durante a primeira guerra mundial, M. Paul 
Langevin, físico francês, utilizando cristais 
de quartzo na água conseguiu produzir 
ondas ultrassônicas, gerando o efeito 
piezoelétrico e assim foi criado o primeiro 
aparelho de orientação subaquática, que se 
tornou base do sistema sonar.
1940
Apesar do longo caminho, foi só entre os 
anos de 1940 e 1950, Douglas H. Howry, W. 
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 A ULTRASSONOGRAFIA VETERINÁRIA
1.2. POR QUE USAR A ULTRASSONOGRAFIA 
NA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS?
As vantagens da utilização da ultrassonografia 
em pequenos animais são muitas. Como, por 
exemplo: garantir exatidão no diagnóstico por meio 
da análise de imagens ou detectar problemas 
em diversos órgãos do corpo do animal. Tendo 
isso em vista, é perceptível que há uma demanda 
maior por esses serviços, seja das clínicas 
veterinárias que utilizam o serviço de terceiros, 
seja dos próprios tutores que demandam
atendimento a domicílio.
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 A ULTRASSONOGRAFIA VETERINÁRIA
Também é importante para que os clientes confiem 
ainda mais em você, já que oferecerá diagnósticos 
mais completos. 
Podemos dizer que essa é uma das formas de 
fidelizar os clientes, abrir novos mercados e 
expandir a área de atuação. Ademais, a realização 
da ultrassonografia em pequenos animais é uma 
maneira de valorizar os serviços prestados. Afinal, 
esse diferencial é um meio eficaz de divulgação do 
trabalho do profissional, por ser especializado.
Além de facilitar o trabalho e fazer com que o médico 
veterinário seja uma referência na área, oferecer 
um diagnóstico fidedigno às condições do animal é 
uma excelente forma de transmitir credibilidade aos 
clientes.
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 A ULTRASSONOGRAFIA VETERINÁRIA
Essa situação ocorre graças à tendência das 
pessoas a confiarem em recursos tecnológicosavançados. Além disso, não são raros os clientes 
que confiam mais em profissionais que possuam e 
saibam manusear corretamente um equipamento 
desse porte.
Então, por que não aproveitar o potencial das 
imagens obtidas durante a ultrassonografia para 
passar credibilidade e confiança para o cliente?
A ultrassonografia em pequenos animais é 
solicitada quando há necessidade de visualização 
de órgãos e estruturas internas. Principalmente 
porque o equipamento fornece imagens de alta 
resolução e de forma não invasiva.
Tudo isso sem falar na rapidez com que o 
diagnóstico é dado, sobretudo, porque todas as 
imagens são imediatas. Isso é fundamental na 
tomada de decisão do médico veterinário 
sobre fazer um tratamento ou encaminhar 
para cirurgia, por exemplo.
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O QUE É ULTRASSONOGRAFIA 
COM DOPPLER?
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O QUE É ULTRASSONOGRAFIA COM DOPPLER?
Os avanços da tecnologia vêm trazendo diversos 
benefícios para a Medicina Veterinária. Hoje um 
dos principais aliados nos atendimentos de rotina 
e emergência é o ultrassom veterinário com 
Doppler.
Mesmo não sendo uma novidade no 
ramo, o ultrassom com doppler veio para 
reduzir os procedimentos invasivos, agilizar 
exames, oferecer diagnósticos precisos. E, 
consequentemente, facilitar o tratamento, 
aumentando as chances de cura nos 
casos de patologias.
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O QUE É ULTRASSONOGRAFIA COM DOPPLER?
MAS VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA A 
ULTRASSONOGRAFIA DOPPLER?
Podemos dizer que o Doppler nada mais é que uma 
modalidade da ultrassonografia. Graças ao efeito 
Doppler também é possível determinar o sentido e 
a velocidade do fluxo sanguíneo.
De acordo com a física, este efeito se refere à 
variação da frequência notada por um observador 
quando a distância entre ele e uma fonte de ondas 
está em movimento (aumentando ou diminuindo). 
Ele foi descoberto em 1852 pelo físico austríaco 
Johann Christian Andreas Doppler e por isso 
recebeu este nome.
O Doppler pode ser pulsado, revelando apenas 
o som das estruturas analisadas ou também, 
colorido. Nesta modalidade, é possível visualizar 
com qualidade, detalhes da circulação sanguínea 
na região analisada, bem como a sua direção. 
Dica: Esses recursos são primordiais para 
a identificação de diversas patologias e 
também a gestação superprecoce. 
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APLICAÇÕES DA ULTRASSONOGRAFIA 
NA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS
1. FAÇA O DIAGNÓSTICO 
GESTACIONAL PRECOCE
Fazer o diagnóstico precoce é essencial para adotar 
os cuidados necessários com a fêmea o quanto antes. 
A gestação em cães e gatos possui curta duração, 
principalmente quando comparamos com outros 
animais maiores. Normalmente dura 2 meses e quase 
sempre resulta em mais de um filhote. É interessante 
saber que em cadelas podem passar de 10 e em gatas 
a gestação pode resultar até em 7 filhotes.
O diagnóstico gestacional precoce é importante 
pois, durante esse período as fêmeas necessitam de 
cuidados especiais. Por exemplo, no primeiro mês, 
a demanda por nutrientes é muito maior do que em 
períodos normais. Afinal, o animal precisa fornecer 
todos os nutrientes para o desenvolvimento adequado 
dos filhotes.
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Além disso, é fundamental acompanhar o 
desenvolvimento dos fetos, a saúde dos órgãos 
reprodutivos e a rotina de atividades do animal 
para que o médico veterinário possa ter controle 
e se prevenir quanto a possíveis alterações e 
complicações. 
Em alguns casos também, é possível que o 
profissional precise ter que avaliar a necessidade 
ou não de uma interrupção de gestação. 
Sobretudo em casos em que a vida da 
mães está em risco.
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O problema é que todas essas decisões precisam 
ser tomadas muito rápido e, por isso, quanto antes o 
diagnóstico for feito, melhor será para as fêmeas.
Existem três métodos que são mais utilizados para 
diagnóstico de prenhez em pequenos animais: 
• Palpação; 
• Radiografia; 
• Ultrassonografia. 
A palpação é um exame mais simples e tem 
acurácia de aproximadamente 80%. Entretanto, é 
preciso aguardar até 30 dias após a data provável do 
cruzamento para identificar a prenhez, além de ser 
um pouco inviável realizar os exames em animais 
agressivos ou ariscos. Além disso, não é possível 
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APLICAÇÕES DA ULTRASSONOGRAFIA NA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS
identificar com exatidão o número de filhotes. 
As radiografias, ou raio X, apesar de serem ainda 
muito usadas para ver a quantidade de filhotes 
demanda uma espera de até 45 dias para garantir 
a precisão. O problema é que a radiação emitida 
pelo equipamento pode trazer complicações futuras 
tanto para a mãe, quanto para o feto. 
Já a ultrassonografia é o método mais eficaz e 
vantajoso pois é rápido, indolor, não apresenta 
efeitos colaterais e ainda possui maior grau de 
exatidão. As suas principais vantagens são: 
• Detecção da gestação a partir de 20 dias
• Estimativa da idade do feto (para casos em que 
não se sabe a data do cruzamento)
• Avaliar o desenvolvimento fetal bem como a 
formação de órgãos e tecidos
• Estimar a quantidade de fetos
• Observar se todos os fetos estão vivos
Todas essas características fazem dele o 
melhor método de diagnóstico de gestação em 
pequenos animais. 
Dica: O ultrassom também é utilizado para 
investigar casos de pseudociese, ou seja, 
quando a cadela desenvolve sintomas de uma 
falsa gestação.
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APLICAÇÕES DA ULTRASSONOGRAFIA NA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS
requisitados em clínicas e consultórios veterinários. 
Afinal, os animais domésticos estão vivendo mais 
tempo e isso faz com que, ao longo da vida, 
surjam algumas limitações físicas. Dentre as quais, 
os problemas oftálmicos. 
O grande desafio no caso de cães e gatos é 
que, ao contrário dos humanos, os problemas 
oftálmicos não são identificados rapidamente, o 
que pode levar à cegueira permanente. 
Os olhos são órgãos constituídos por tecidos que 
são sensíveis e nobres e, portanto, são estruturas 
altamente especializadas. Mesmo que nos cães, 
por exemplo, não seja o sentido mais importante, 
cumpre um papel fundamental em sua localização 
no espaço. Por isso, em caso de patologia, o 
atendimento rápido é essencial para que o animal 
não perca a visão por completo. 
2. TRABALHE COM OFTALMOLOGIA 
VETERINÁRIA
A oftalmologia veterinária é uma das áreas que 
mais cresce na medicina veterinária e pode 
ficar ainda mais completa com o diagnóstico 
por imagem. 
Os serviços de ultrassonografia em pequenos 
animais estão sendo cada vez mais 
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21APLICAÇÕES DA ULTRASSONOGRAFIA NA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS
É importante lembrar que, em alguns casos, 
o animal perde a visão devido a problemas 
relacionados ao avanço da idade. No entanto, 
alguma oftalmopatias, conhecidas por acometer 
humanos, são bem comuns nos pequenos animais.
Na oftalmologia em cães, quanto antes for o 
diagnóstico das alterações, maiores as chances 
de tratamento. Por isso é preciso ter atenção aos 
principais sinais da ocorrência de doenças oculares, 
que na maioria das vezes são:
1. Olhos avermelhados;
2. Lacrimejamento em excesso;
3. Secreção e coceiras;
4. Quedas frequentes;
5. Visão embaçada;
6. Olhos com aspecto seco;
7. Prurido nos olhos;
8. Sensibilidade exagerada à luz.
Dessa maneira, as doenças oculares mais 
comuns em cães são: 
Glaucoma: tem como principal característica o 
aumento da pressão ocular. Essa doença leva a 
degeneração de estruturas nervosas. Assim, o 
animal vai perdendo progressivamente a visão. 
Os animais costumam coçar os olhos com 
frequência, e podem apresentar tremor nas 
pálpebras.
Catarata: é o resultado de alterações nas lentes 
dos olhos, que ficam esbranquiçadas ao invés de 
cristalinas. Acomete animais de diversas idades e 
pode surgir em consequência da idade avançada 
ou mesmo por conta de fatores hereditários.
Olho seco: a ceratoconjuntivite seca, 
popularmente conhecida como “olho seco” 
ocorre quando a lágrima produzida é insuficiente 
ou apresenta características inadequadas.
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APLICAÇÕES DA ULTRASSONOGRAFIA NA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS
Ceratite: é uma inflamação na córnea que em 
alguns casos pode estar associada a lesões, 
traumas, alterações nos cílios e pálpebras. Raças 
que possuem olhos mais expostos têm maiores 
chances de apresentar a doença.
Para diagnosticar a doenças oftálmicas, a 
ultrassonografia veterinária é uma alternativa 
ao diagnóstico tradicional. Isso porque, graças 
à tecnologia empregada nos equipamentos 
e no transdutor específico, é possível avaliar 
importantes estruturas intraoculares, como: 
• Conteúdo intraocular;
• Opacidades do meio intraocular;
• Diagnóstico de massas intraoculares e 
orbitárias;
• Biometria das estruturas intraoculares e 
orbitárias;
• Determinação do comprimento axial (para 
cálculos de lentes intraoculares).
As informações obtidas a partir desse exame 
são essenciais para diagnosticar uma série de 
doenças e então, prosseguir com o tratamento 
mais adequado. Essa é uma técnica não invasiva 
e deve ser feita com com o auxílio de anestésico 
e tranquilizantes. 
De maneira geral, sabemos que a oftalmologia 
em cães tem muito a ganhar com o uso da 
ultrassonografia veterinária. Por essa razão, 
conhecer o uso desse equipamento é essencial 
para quem quer atuar com qualidade e precisão 
nessa área. 
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APLICAÇÕES DA ULTRASSONOGRAFIA NA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS
3. AJA RÁPIDO NA ORTOPEDIA 
VETERINÁRIA
Na ortopedia veterinária, o diagnóstico ágil e 
preciso é fundamental para tomar a melhor 
decisão quanto o tratamento. 
Os cães e gatos podem apresentar problemas 
ortopédicos em decorrência de diversos fatores. 
Inegavelmente, um dos principais problemas, 
sobretudo nos cães, são as lesões e fraturas 
causadas por suas atividades diárias ou em virtude 
de acidentes. Brigas, exercício em excesso, ou 
batidas envolvendo automóveis ou motocicletas 
são alguns dos fatores que podem causar fraturas 
ou deslocamento dos ossos.
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APLICAÇÕES DA ULTRASSONOGRAFIA NA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS
Mas, assim como os humanos, os animais também 
podem sofrer com doenças ortopédicas de 
origem genética ou degenerativa. Uma delas é a 
artrose, patologia degenerativa que se caracteriza 
pelo desgaste da cartilagem que protege as 
articulações e ossos de áreas como joelhos, 
cotovelos, coluna, dentre outras. A artrose não 
tem cura mas é possível desacelerar o processo 
degenerativo e diminuir a dor.
Outra doença ortopédica bastante comum é a 
ruptura do ligamento cruzado. Tal enfermidade 
causa uma ruptura crônica levando à fadiga 
progressiva das estruturas que compõem o joelho.
Já a displasia coxofemoral é característica de 
animais de médio e grande porte e é uma das 
principais demandas da ortopedia veterinária. 
Essa patologia se caracteriza pela degeneração 
da articulação localizada entre a cabeça do fêmur 
e a bacia. Com isso, os animais acometidos pelo 
problema têm dificuldade em se locomover, levantar 
e pular devido as dores excessivas. 
Algumas outras doenças que também podem ser 
diagnosticadas e tratadas pela ortopedia veterinária 
são: Displasia de Cotovelo, Necrose Asséptica da 
Cabeça do Fêmur, Síndrome do Cão Nadador, Hérnia 
de Disco, entre outras.
Normalmente os tutores procuram pelo médico 
veterinário quando notam alguma alteração de 
comportamento em seus animais. Nesse sentido, 
os mais comuns são manqueira, dificuldade para se 
locomover ou levantar, falta de apetite e alterações 
comportamento usual.
Nesses casos, cabe ao especialista solicitar alguns 
exames para identificar o problema e, dessa forma, 
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APLICAÇÕES DA ULTRASSONOGRAFIA NA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS
aplicar o tratamento mais adequado.
O raio X é muito indicado para a primeira 
avaliação em casos de fraturas. Também é 
ideal para observar a indicação de cirurgia e na 
avaliação da recuperação após a intervenção.
Já o ultrassom veterinário fornece imagens 
multiplanares e em alta definição. Por tal razão, 
permite a visualização clara da ocorrência de 
fraturas, alterações nas articulações ou nervos. 
Além disso, se o equipamento tiver o efeito 
doppler, é possível observar o fluxo sanguíneo 
e avaliar se há alguma alteração na região 
afetada. Portanto, a ultrassonografia é uma 
ótima aliada na área de ortopedia. 
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4. IDENTIFIQUE ALTERAÇÕES 
GÁSTRICAS COM FACILIDADE
Alterações gástricas são bastante comuns em 
pequenos animais, por isso, fazer o diagnóstico por 
ultrassom é um diferencial. 
As alterações gástricas em pequenos animais são 
comuns e podem ter causas variadas. No entanto, 
é preciso observar precocemente os sintomas para 
que a patologia possa ser tratada o quanto antes. 
Mantendo assim, a qualidade de vida dos animais.
As principais alterações gástricas notadas em 
pequenos animais estão listadas a seguir:
• Gastrite inflamatória e doença inflamatória 
intestinal
• Parasitas intestinais
• Indiscrição dietética, alergias alimentares e 
hipersensibilidades
• Doenças do pâncreas
O diagnóstico de doenças gástricas pode ser 
obtido com base no histórico, exame físico, 
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APLICAÇÕES DA ULTRASSONOGRAFIA NA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS
avaliação laboratorial e exames de imagem. A 
ultrassonografia veterinária é um método de 
diagnóstico consagrado para a avaliação do trato 
gastrointestinal. Também é útil como exame 
complementar para outras modalidades, tais 
como a radiologia, tomografia computadorizadae 
ressonância magnética.
A utilização desse método pode eliminar a 
necessidade de um exame radiográfico ou 
tomográfico contrastado em muitos pacientes, 
devido à possibilidade de avaliação da motilidade 
gástrica e de identificação da espessura e da 
arquitetura da parede do estômago. Alguns 
corpos estranhos com formatos específicos, 
como bolas, são facilmente identificáveis em um 
exame ultrassonográfico devido a sua forma 
característica ou pela interface circular com 
sombra acústica forte e uniforme.
Curiosidade: A pancreatite é uma das principais 
doenças que afetam o trato gastrointestinal 
dos felinos e pode levar até à morte. 
Com isso, o uso do ultrassom veterinário 
rapidamente identificará a presença algo 
estranho, pois fornece imagens em tempo 
real, mostrando a sua localização e facilitando 
o diagnóstico. Além disso, a ultrassonografia 
também auxilia no diagnóstico de ulcerações e 
a detecção de tumores gástricos e obstruções 
na cavidade gástrica.
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APLICAÇÕES DA ULTRASSONOGRAFIA NA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS
O tratamento para as alterações 
gástricas em pequenos animais deve ser 
feito de acordo com os dados obtidos 
no diagnóstico, afinal, cada problema 
exige cuidados específicos.
Por tal razão, é fundamental dominar as 
técnicas de diagnóstico por imagem e 
ter um aparelho de ultrassom veterinário 
para poder atender a essa demanda. 
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5. SAIBA COMO IDENTIFICAR DOENÇAS 
DO TRATO REPRODUTIVO
Os pequenos animais, sobretudo cães, podem 
desenvolver uma série de doenças no trato 
reprodutivo quando não são castrados. Saiba 
como agir nesses casos! 
Os cães e gatos podem apresentar algumas 
doenças no trato reprodutivo, principalmente na 
idade reprodutiva, quando não são castrados. 
Muitos desses problemas são bastante comuns e 
podem levar os animais a sérias consequências. 
Por isso, é importante o diagnóstico precoce 
para que o tratamento seja administrado o 
quanto antes. Aqui vamos tratar de 2 das doenças 
que são mais comuns nos pequenos animais, 
principalmente nos cães: a piometra, específica 
das fêmeas e a hiperplasia prostática benigna em 
cães. Veja mais detalhes a seguir! 
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5.1. PIOMETRA
A piometra é uma doença relativamente comum 
em cadelas, especialmente as de maior porte, 
como golden retriever, rottweiler e labrador com 
idades superior a 5 anos. 
A piometra em cadelas acontece a partir da 
alteração metabólica da progesterona, que torna 
o ambiente suscetível à infecção por bactérias. 
Quando os níveis desse hormônio estão mais 
elevados no sangue, as bactérias encontram 
terreno fértil para atuar. Soma-se a isso o fato de 
que as defesas do útero diminuem devido a queda 
do número de glóbulos brancos no período.
De forma resumida, essa atividade hormonal pode 
levar ao surgimento de cistos na camada interna 
do útero que, em conjunto com as bactérias, 
favorece o desenvolvimento da infecção. A 
situação fica ainda pior quando o organismo 
do animal responde de forma desordenada 
à progesterona, gerando um aumento 
desproporcional do endométrio. Isso é, se não 
houver gravidez.
A chance de ocorrência de piometra fica maior à 
medida que a cadela passa por vários cios sem 
engravidar uma vez que o endométrio vai se 
tornando mais espesso. 
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A utilização de contraceptivos também favorece 
o aparecimento da piometra em cadelas, pois 
fornecem uma dose a mais de hormônios como 
estrogênio e progesterona. 
A piometra em cadelas pode ser de dois tipos:
Aberta: após dois meses do cio, a cadela 
apresenta corrimentos vulvares purulentos, é mais 
fácil de identificar e tratar e representa até 85% dos 
casos;
Fechada: a infecção obstrui o colo do útero devido 
ao surgimento de nódulos no endométrio. Com 
isso as secreções não podem ser eliminadas 
e acabam acumulando no interior, deixando a 
doença ainda mais grave;
Mas, para identificar a doença a primeira coisa que 
deve ser feita é observar a presença de alguns 
sintomas. Quando se trata de piometra aberta, 
o principal sintoma é a ocorrência de secreção 
purulenta, com um pouco de sangue e fétida na 
região da vulva. No entanto, podem ocorrer na 
piometra fechada, os seguintes sintomas:
• Falta de fome e letargia, devido a baixa resposta a 
estímulos;
• Aumento da ingestão de líquidos e do volume da 
urina;
• Também pode vir acompanhada de febre e 
vômitos;
• Em estágios mais avançados podem surgir 
bactérias no sangue ou peritonite (inflamação na 
membrana interna do abdômen);
• Em casos mais graves pode levar à insuficiência 
renal aguda.
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Para realizar o diagnóstico da piometra, é preciso 
fazer uma anamnese do paciente, exame físico e 
exames laboratoriais. A ultrassonografia veterinária 
é um importante aliado nesses casos. Por meio 
do exame de imagem é possível ver alterações 
e lesões na cavidade uterina como a piometra, 
mucometra, endometrite e hiperplasia. Com o 
efeito doppler, o médico veterinário pode observar 
o aumento do fluxo sanguíneo na artéria uterina e 
a diminuição da resistência vascular.
É importante lembrar que a piometra pode ser 
tratada com antibióticos e drenagem uterina, 
se identificada no início. Mas, em estágios mais 
avançados, a remoção dos ovários é o tratamento 
mais adequado (ovariohisterectomia), pois elimina 
completamente a doença. 
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5.2. HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA 
A hiperplasia prostática benigna em cães é uma 
doença que acomete a próstata, uma glândula 
acessória presente nos cães machos próximo à 
bexiga. Nesse sentido, a evidência mais clara de 
tal problema é o aumento desta glândula e as 
principais consequências são dificuldade para 
urinar e defecar, dificuldade de sustentação em 
membros posteriores, infecção urinária e até 
mesmo infecção generalizada, quando está em 
estágios mais avançados. 
Devido ao aumento da próstata a saída de urina 
e fezes acaba comprometida. Além disso, pode 
surgir uma hérnia perineal, dificultando ainda 
mais a defecação dos animais. 
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Para isso os exames de palpação retal (toque) e 
de palpação abdominal devem ser realizados de 
forma conjunta para obter melhores resultados. 
Além disso, é possível aferir o tamanho, simetria, 
consistência e mobilidade da próstata. No entanto, 
tais avaliações possuem baixa sensibilidade e 
podem não apresentar dados conclusivos. 
Devido a essa limitação, é essencial a utilização 
da ultrassonografia veterinária transabdominal. 
A ultrassonografiaem modo B (preto e branco) 
permite a visualização das alterações nas 
glândulas parênquimas, tais como a presença de 
cistos e aumento do tamanho. Já o modo doppler 
colorido é essencial para visualizar a alteração da 
vascularização da artéria prostática, que se torna 
maior e mais rápida do que se comparado com 
cães livres da doença.
O diagnóstico da hiperplasia prostática benigna 
em cães é feito a partir da análise de sinais 
clínicos e a observação da próstata. 
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6. Trate corretamente casos de 
Oncologia
Casos de câncer são bastante comuns em 
cães e gatos de idade avançada
A ocorrência de câncer e neoplasias é 
bastante comum em cães e gatos e hoje se 
constitui uma das principais causas de morte 
desses animais. Esses problemas ocorrem, 
na maioria das vezes por causas variadas tais 
como: 
1. Hereditariedade e predisposição genética 
de algumas raças; 
2. Idade avançada; 
3. Mutações celulares em decorrência de 
fatores externos;
4. Animais que já estejam enfrentando outras 
patologias.
5. Exposição dos animais a produtos químicos 
capazes de estimular a multiplicação 
desordenada das células; 
6. Excesso de exposição solar; 
7. Falta de castração, principalmente em fêmeas. 
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Esses fatores levam ao surgimento de tipos de 
câncer variados nos pequenos animais, sendo 
que os principais tipos de problemas oncológicos 
são:
• Tumores mamários e ovários, que ocorrem 
principalmente em fêmeas não castradas;
• Tumores cutâneos, que podem ser internos 
e externos e costuma afetar principalmente 
animais (em especial gatos) despigmentados;
• Câncer de pele, causado pela exposição 
frequente e excessiva ao sol;
• Tumores hematopoiéticos, que geram 
linfomas e leucemia nos animais;
• Tumor venéreo transmissível (TVT) que 
normalmente é transmitido por via venérea e 
é exclusivo de cães. 
Curiosidade: o câncer de mamas é um dos 
tipos de neoplasias mais comuns em cadelas 
e, apesar de nem sempre ser maligno, o 
diagnóstico precoce é um diferencial. 
É importante destacar que cada um dos tipos 
de problemas oncológicos podem apresentar 
sinais diferentes e que, por isso, é preciso 
avaliar com cautela a condição na qual se 
encontra o animal. De modo geral, existem 
alguns indícios que o organismo do animal 
desenvolveu câncer. 
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Alguns dos mais comuns são:
1. Apatia e desânimo; 
2. Manchas pelo corpo; 
3. Diarreia, vômito e falta de apetite; 
4. Perda de peso sem motivo aparente; 
5. Dificuldade para respirar, engolir ou mesmo 
comer; 
6. Nódulos aparentes ou palpáveis; 
7. Sangramento nas fezes ou urina do animal; 
8. Corrimento nos órgãos reprodutivos. 
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Devido a variabilidade dos sinais e as peculiaridades 
de cada tipo de câncer, a melhor estratégia dos 
especialistas em oncologia veterinária deve ser 
realizar os exames corretos para detectar com 
precisão a enfermidade. Principalmente pois, quando 
é diagnosticada precocemente, as chances do 
tratamento resultar em cura são bem maiores.
Além dos exames clínicos e sanguíneos, o 
diagnóstico por imagem é um importante aliado 
na oncologia veterinária. O ultrassom veterinário, 
por exemplo, permite a visualização da localização 
exata do tumor, o desenvolvimento e ainda, se tiver 
o efeito doppler, permite que o médico veterinário 
observe alterações na irrigação sanguínea, que 
podem indicar o surgimento de uma neoplasia 
no local. Após ser identificado, o tumor pode ser 
levado para a biopsia dos tecidos para ser indicado o 
tratamento mais adequado. 
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7.CONHEÇA O USO NO DIAGNÓSTICO 
DE EFUSÃO PLEURAL E PERICÁRDICA
A efusão pleural e pericárdica pode acontecer por 
vários motivos e agir rápido nessas situações é 
essencial. 
A efusão pleural é um problema causado pela 
acumulação anormal de líquido pleural, levando 
a uma dificuldade na expansão dos pulmões. 
Essa condição provoca dispneia e dificuldade na 
oxigenação dos tecidos.
Além disso, a efusão pleural normalmente é 
causada por motivos secundários do que pela 
doença pleural, propriamente dita. Nesse sentido, 
deve ser tratada mais como um sinal clínico e não 
como um diagnóstico. 
De modo geral, essa é uma condição que se 
desenvolve quando alguma outra doença altera 
as forças que controlam a formação e absorção 
do líquido pleural. Alguns dos fatores que 
desencadeiam o problema são: 
• Alteração nas pressões hidrostática e oncótica 
e na permeabilidade vascular ou linfática; 
• Traumas, problemas na coagulação e 
erosões em vasos por tumores ou processos 
infecciosos; 
• Infecção do espaço pleural; 
• Alterações no fluxo ou na pressão dentro do 
tórax; 
• Aumento da pressão linfática; 
• Alterações ou doenças cardíacas; 
• Neoplasias intratorácicas. 
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Os principais sinais clínicos identificados na 
ocorrência de efusão pleural são a dispneia, 
tanto expiratória quanto mista e respiração curta 
e superficial. Também podem ocorrer casos de 
ortopneia, cianose e intolerância ao exercício. 
Para identificar essa condição em cães e 
gatos é preciso fazer exame físico e exames 
complementares como análises de fluidos, 
radiografia do tórax e ultrassonografia veterinária. 
A ultrassonografia torácica é recomendada para 
detectar, caracterizar e determinar a etiologia da 
efusão pleural; doenças mediastinais, pleurais 
e pulmonares, e para avaliar a integridade do 
diafragma. Portanto, é um método diagnóstico 
de inestimável valor para se diferenciar doença 
cardíaca de não cardíacas. 
Além de auxiliar no diagnóstico dessas 
enfermidades, esse método permite guiar a 
toracocentese e a biópsia aspirativa por agulha 
fina ou a biópsia de nódulos/tumores pulmonares, 
pleurais ou mediastinais, evitando-se assim, 
estruturas vitais como grandes vasos.
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As vantagens da ultrassonografia sobre a 
radiografia torácica são: auxiliar na distinção 
entre opacidades pulmonares e pleurais e na 
visualização de lesões pulmonares periféricas, 
que estão inaparentes ou obscurecidas ao 
exame radiográfico e avaliar comorbidades 
pulmonares, cardíacas e da cavidade pleural. 
Uma desvantagem associada à ultrassonografia 
é a inabilidade de se avaliar lesões localizadas 
abaixo do pulmão normal.
Dica importante: A ultrassonografia torácica é 
de rápida execução, baixo custo e de caráter 
não invasivo, sendo ideal para como método de 
exame complementar em pacientes portadores 
de efusãopleural e/ou pericárdica.
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8. FAÇA A AVALIAÇÃO DO BAÇO DA 
FORMA CORRETA
O ultrassom veterinário é essencial para avaliar 
de forma correta possíveis alterações no baço 
de pequenos animais. 
O baço de cães e gatos possuem um formato 
longo e tubular e possui algumas funções no 
corpo, como filtrar o sangue, fazer a reserva 
de plaquetas, produzir células vermelhas e 
produzir anticorpos. Entretanto alguns animais 
podem viver sem ele, sem risco de vida,apenas 
mais vulneráveis.
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Entretanto, alguns problemas nesse órgão podem 
comprometer a qualidade de vida do animal e, em 
caso mais graves, como tumores na região, podem 
levar até a morte. 
Portanto, é essencial visualizar as alterações neste 
órgão e prosseguir com o tratamento ou a sua 
retirada. 
Aqui também a ultrassonografia é essencial pois 
a avaliação do parênquima esplênico é uma 
das principais aplicações da ultrassonografia 
abdominal na prática clínica de pequenos animais, 
podendo auxiliar no diagnóstico de diversas 
enfermidades focais ou difusas que acometem o 
órgão.
O exame ultrassonográfico ajuda na diferenciação 
de lesões esplênicas de origem congestiva, 
neoplásica e infecciosas, possibilitando a instalação 
de uma adequada conduta terapêutica.
O rompimento esplênico, por exemplo, devido 
a acidentes traumáticos, normalmente causa 
enorme acúmulo de líquido dentro da cavidade 
abdominal, que pode ser coletado no momento 
do exame ultrassonográfico para observar sua 
natureza macroscópica. Muitas vezes observa-se 
descontinuidade do órgão ou mesmo fissuras de 
grande porte no parênquima.
Já a hiperecogenicidade excessiva pode estar 
relacionada a processos crônicos de fibrose e 
calcificação, enquanto que hipoecogenicidade pode 
indicar edema local e superutilização esplênica, 
como nos casos de hemoparasitos e anemia. 
Apesar dos inúmeros benefícios, o exame 
ultrassonográfico do baço pode apresentar 
divergência na interpretação dos seus achados, 
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devido à análise subjetiva e individual. Uma 
avaliação comparativa entre os órgãos 
abdominais é importante para melhor 
caracterização de possíveis alterações 
ultrassonográficas. Os padrões de normalidade 
demonstram que a ecotextura do parênquima 
hepático é homogênea, sendo levemente mais 
grosseira que o baço.
Dica importante: Diferentes fatores podem 
influenciar no estabelecimento de um 
diagnóstico, tais como a experiência e 
treinamento do avaliador, qualidade do 
aparelho utilizado e regulagem de profundidade 
e contraste. 
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9. IDENTIFIQUE PRECOCEMENTE 
ALTERAÇÕES DO TRATO URINÁRIO 
Alterações no trato urinário de cães e gatos podem 
levar a sérias complicações. 
Pequenos animais, sobretudo cães, são bastante 
suscetíveis a doenças que acometem o trato 
urinário. O diagnóstico é essencial para iniciar o 
tratamento o quanto antes e garantir que os 
animais tenham qualidade de vida por mais 
tempo. 
Nesse sentido, o exame de ultrassonografia 
deve ser um dos primeiros passos para 
identificar a ocorrência de problemas no trato 
urinário de cães e gatos. Com o equipamento 
de ultrassom é possível obter informações em 
tempo real sobre o os aspectos anatômicos 
dos órgãos, como topografia, dimensão, forma, 
contornos, além de ser uma técnica não invasiva 
e indolor. 
Também é possível obter o diagnóstico de rins 
ectópicos ou a sua ausência. Já o rim diminuído 
ou com formas irregulares é compatível 
com insuficiência renal crônica, no entanto, o 
tamanho renal normal não exclui essa condição.
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A displasia renal se dá por desordem na 
neurogênese causando desenvolvimento 
desorganizado do parênquima renal. Os aspectos 
ultrassonográficos renais, nesse caso, incluem 
uma diversidade de características como a 
hipotrofia renal com perda de definição córtico-
medular e hiperecogenicidade do parênquima 
renal dependentes do grau de comprometimento 
renal pelos processos inflamatório e fibrótico.
 
A pielonefrite também pode ser visualizada 
durante o exame ultrassonográfico, caracterizada 
por uma inflamação tubulointersticial supurativa de 
sinais clínicos indefinidos. O aumento do volume 
dos rins, da ecogenicidade do córtex e da medula 
renal, a redução da definição córtico-medular, a 
formação de imagens com manchas hiperecóicas 
ou manchas hipoecóicas, aliados à dilatação da 
pelve e/ou com presença de debris celulares 
ecogênicos, são indícios ultrassonográficos de 
inflamação da pelve que pode estar relacionada a 
infecção ascendente.
Doenças causadas pelos cálculos estão entre os 
problemas mais importantes do trato urinário de 
cães e gatos. Nos achados ultrassonográficos, os 
urólitos apresentam superfície hiperecogênica 
e formam forte sombreamento acústico. A 
intensidade da sombra acústica varia de acordo 
com a composição e compactação dos cálculos.
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A ruptura de bexiga é uma das anomalias do 
trato urinário mais recorrente nos cães e nos 
gatos, e pode ser causada por diferentes fatores, 
como trauma, necrose ou alguma complicação 
durante uma cirurgia vesical. Durante o exame 
ultrassonográfico pode se constatar a presença 
de líquido na cavidade abdominal e mudança em 
sua conformação normal.
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10. AVALIE GLÂNDULAS 
ADRENAIS COM PRECISÃO
As glândulas adrenais desempenham papel 
essencial na produção hormonal, por isso é 
importante garantir que o seu funcionamento esteja 
adequado. 
As glândulas adrenais estão localizadas perto 
dos rins e são responsáveis pela produção de 
hormônios como o cortisol, aldosterona, adrenalina 
e noradrenalina. 
Algumas alterações hormonais podem causar 
problemas mais sérios como o excesso de cortisol 
no sangue por exemplo. A desordem nesse 
hormônio pode causar uma doença chamada 
hiperadrenocorticismo, caracterizada por 
apresentar alguns sinais como: 
1. Polidipsia (aumento na ingestão de água);
2. Poliúria (aumento na freqüência urinária) e 
possível incontinência;
3. Polifagia (apetite exacerbado);
4. Aumento do volume abdominal;
5. Pele fina;
6. Queda excessiva de pêlo;
7. Maior ocorrência de dermatopatias;
8. Atrofia muscular;
9. Letargia (prostração);
10. Hiperpigmentação da pele (pele escura).
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Nesse sentido, a ultrassonografia é o método mais 
completo para avaliação das glândulas adrenais. 
Além de garantir precisão no diagnóstico, não é 
preciso sedar os animais e possui baixo custo. 
A ultrassonografia é uma modalidade de referência 
para a visualização das glândulas adrenais, visto 
que as mesmas, normalmente, não são visíveis 
radiograficamente. Além disso, é uma ferramenta 
importante para a identificação de massas 
neoplásicas nas glândulas adrenais.
Mas, para poder identificar estruturas tão 
complexas e sensíveis quanto às glândulas, é 
essencial ter conhecimento teórico e prático da 
anatomia animal e do manuseio do ultrassom. 
Com o conhecimento da topografia anatômica, 
padrões de ecogenicidade e arquitetura dos 
órgãos abdominais, bem como o conhecimento dos 
princípios de formação da imagem ultrassonográfica, 
o médico veterinário terá subsídios para a realização 
de um ótimo exame ultrassonográfico.
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11. TRABALHE COM CARDIOLOGIA
A cardiologia é uma demanda constante na clínica 
de pequenos animais, por isso é importante estar 
preparado para realizar os diagnósticos corretamente.
A cardiologia em pequenos animais é outra área que vê 
a demanda pelos seus serviços aumentar. Nos últimos 
anos, a com evolução das ferramentas de diagnóstico, 
foi possível identificar e tratar de forma precoce 
cardiopatias. 
As doenças cardíacas em cães e gatos podem surgir 
em virtude da sua vida mais longa. Mas, também, pode 
decorrer de fatores genéticos, já que algumas raças 
estão mais propensas à patologia.
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Uma das doenças cardíacas que acometem os 
cães é a degeneração das válvulas do coração, 
chamadas de endocardiose ou doença valvular 
crônica (mais frequente em animais de pequeno 
porte). A cardiomiopatia dilatada também é 
comum, porém é mais recorrente em raças 
grandes.
Já nos gatos, a evolução das doenças é silenciosa, 
o que dificulta o seu rápido diagnóstico. De toda 
forma, a patologia mais comum identificada nos 
felinos é a cardiomiopatia hipertrófica.
Em ambos os casos, se as cardiopatologias 
não forem diagnosticadas e tratadas, a vida do 
paciente certamente estará em risco.
Como esses problemas tendem a ser silenciosos, 
é importante que o médico veterinário identifique 
alguns sinais de que algo não vai bem, tais como: 
• Cansaço fácil
• Dificuldade respiratória
• Prostração e apatia
• Acúmulo de líquido nos membros e abdômen
• Língua arroxeada
• Desmaios frequentes
• Tosse seca
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Ao receber um paciente nessas condições, o 
diagnóstico pode ser feito a partir do histórico 
de saúde, exame físico para a auscultação 
cardiorrespiratória, e aferição do pulso. Além 
disso, podem ser utilizadas radiografias do tórax 
e, principalmente, a ultrassonografia do coração 
utilizando o recurso do doppler.
A partir dessas informações, é possível dar início ao 
tratamento adequado com os pacientes.
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CONCLUSÃO
54
APLICAÇÕES DA ULTRASSONOGRAFIA NA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS
VOCÊ VIU POR QUE É SUPER IMPORTANTE 
TER ULTRASSOM VETERINÁRIO? 
Você já sabia de todas essas aplicações da 
ultrassonografia veterinária na clínica de pequenos 
animais?
Ao longo do material você deve ter percebido que o 
ultrassom é essencial no dia a dia de atendimento do 
médico veterinário. Com o equipamento é possível 
oferecer uma gama maior de serviços e diagnósticos 
mais completos aos tutores de animais. Dessa forma, 
é uma excelente maneira de ampliar o campo de 
atuação, aumentar o número de atendimentos em 
um único dia, além de oferecer diagnósticos ainda 
mais completos. 
Antes de adquirir um equipamento de ultrassom é 
importante que o veterinário saiba exatamente o que 
está buscando, afinal há uma diversidade enorme de 
modelos, funcionalidades e recursos. 
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BÔNUS – MARKETING PARA MÉDICOS 
VETERINÁRIOS: O QUE VOCÊ PRECISA SABER 
PARA ALAVANCAR A SUA CARREIRA?
56
CONCLUSÃO
Como uma dica geral, é preciso sempre buscar 
pelas marcas já consagradas no mercado para 
evitar surpresas desagradáveis. A compra de 
um equipamento destes é um investimento 
que, quando realizado da forma correta, traz um 
retorno em um tempo muito curto. O custo para 
a realização de cada exame é mínimo e permite 
que seja cobrado um valor mais alto por serviço. 
Isso acontece pois, além de todas as suas 
vantagens no diagnóstico de patologias, fraturas e 
outras anomalias que o animal possa apresentar, 
o aparelho de ultrassom possibilita maior controle 
da saúde do animal.
Tendo isso em vista, podemos concluir que os 
médicos veterinários, sobretudo os que trabalham 
com pequenos animais, precisam se especializar 
na área e adquirir um aparelho de ultrassonografia 
veterinária. 
Trabalhar com esse equipamento é um ponto 
positivo para seu currículo e, consequentemente, 
reflete em mais oportunidades de trabalho, 
melhorando os rendimentos. Ou seja, é um 
equipamento que oferece tantas possibilidades 
que o investimento vale a pena, pois ele 
se paga sozinho! 
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BÔNUS – MARKETING PARA MÉDICOS VETERINÁRIOS: O QUE VOCÊ 
PRECISA SABER PARA ALAVANCAR A SUA CARREIRA?
Você já sabe que a profissão de médico veterinário 
está crescendo significativamente todos anos, 
não é mesmo? E, ao mesmo tempo que aumenta 
a demanda pelos serviços, cresce a concorrência 
entre os profissionais.
O problema é que a maioria dos profissionais, ao 
sair da faculdade, tem pouca informação sobre 
como adotar as estratégias corretas para divulgar 
o seu serviço, dentro do que permite a legislação 
proposta pelo CFMV.
Por isso, separamos algumas dicas básicas 
para que você não tenha mais dúvidas sobre 
as melhores estratégias de marketing para 
se destacar na área e até abrir uma clínica de 
sucesso. Confira!
Invista em marketing digital
Estratégias convencionais de marketing, como 
panfletos e anúncios na TV e rádio passaram a dividir 
espaço com o marketing digital. 
O marketing digital consiste em construir a sua 
imagem nos meios digitais como forma de se 
fortalecer enquanto autoridade no assunto.
MARKETING PARA MÉDICOS VETERINÁRIOS: 
O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA 
ALAVANCAR A SUA CARREIRA?
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BÔNUS – MARKETING PARA MÉDICOS VETERINÁRIOS: O QUE VOCÊ 
PRECISA SABER PARA ALAVANCAR A SUA CARREIRA?
Por isso, a primeira dica de marketing para 
médicos veterinário é investir na presença digital. 
Isso pode ser feito colocando algumas dicas em 
prática: 
• Crie um site com todas as suas informações 
de atendimento, que seja responsivo para 
dispositivos móveis e otimizado para buscas;
• Aposte em estratégias de SEO (conjunto de 
estratégias para serranqueado nas primeiras 
posições do Google);
• Identifique quem é o seu público-alvo e pense 
em estratégias direcionadas para ele;
• Utilize campanhas patrocinadas nas redes 
sociais e para o Google.
• Produza conteúdo relevante para o seu público
Uma das grandes tendências da atualidade é o 
marketing de conteúdo que, de maneira geral, 
se refere a produzir conteúdo relevante e de 
qualidade para o público. Dessa forma, você ou o 
seu negócio, ao resolver um problema do leitor, 
se torna autoridade no assunto. E como resultado 
disso, alcança um maior número de vendas.
Você pode adotar o marketing de conteúdo 
utilizando um blog para escrever bons conteúdos 
sobre as principais dúvidas do público. Assuntos 
que se relacionam com o seu dia a dia de 
atendimentos também são bem-vindos.
Uma dica para fazer bons posts é utilizar 
linguagem mais simples, sem perder autoridade, e 
apostar em imagens chamativas para o assunto.
Crie um perfil completo nas redes sociais
Outra estratégia de marketing para médicos 
veterinários é utilizar das redes sociais para 
divulgar o seus serviços. Com o crescimento 
desses canais, é impossível para um profissional 
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BÔNUS – MARKETING PARA MÉDICOS VETERINÁRIOS: O QUE VOCÊ 
PRECISA SABER PARA ALAVANCAR A SUA CARREIRA?
que deseja se destacar no mercado, ficar de fora, não 
é mesmo?
De acordo com a legislação, não é permitido prestar 
atendimento por meio digital, mas, as redes sociais 
podem ser uma ótima forma de se aproximar do 
público.
Em páginas do Facebook, Instagram e LinkedIn, por 
exemplo, você pode desenvolver o marketing de 
conteúdo, criar seções para tirar dúvidas (desde que 
não sejam consultas), publicar curiosidades e dicas 
para cuidar melhor dos animais. O ideal é ver o que 
funciona mais com os seus seguidores e investir sem 
medo!
Esteja atento às normas do CFMV
O marketing para médicos veterinários é essencial 
para quem quer sair na frente da concorrência e 
aumentar o número de atendimentos em sua área 
de atuação. No entanto, o Conselho Federal de 
Medicina Veterinária, por meio da resolução n° 
780/2004, dispõe de algumas regras tais como:
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BÔNUS – MARKETING PARA MÉDICOS VETERINÁRIOS: O QUE VOCÊ 
PRECISA SABER PARA ALAVANCAR A SUA CARREIRA?
• Não realizar atendimentos online
• Não utilizar fotos de pacientes para demonstrar 
sucesso de tratamento
• Não fazer propaganda enganosa (ex: afirmar 
que é o melhor da cidade)
• Não divulgar técnicas e tratamentos sem 
eficácia comprovada
• Não divulgar tabela de honorários ou 
comparativos com valores de outros 
profissionais
• Divulgar apenas equipamentos e tratamentos 
que sejam diferenciais (e não um qualitativo de 
natureza intrínseca do serviço oferecido)
• Veicular em todo material de divulgação nome 
completo, especialização (se houver), inscrição 
no Conselho Regional de Medicina Veterinária 
e endereço de atuação
Não se esqueça do marketing pessoal
Essa dica é direcionada principalmente para 
profissionais que atuam de forma autônoma. Afinal, 
sua imagem é o seu primeiro cartão de visitas, não 
é mesmo?
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BÔNUS – MARKETING PARA MÉDICOS VETERINÁRIOS: O QUE VOCÊ 
PRECISA SABER PARA ALAVANCAR A SUA CARREIRA?
O marketing pessoal para médicos veterinários é 
uma estratégia a mais para se tornar referência na 
área e conquistar a confiança dos tutores de animais.
Por tal razão, vale a pena adotar algumas ações 
no dia a dia que visem fortalecer a sua imagem 
enquanto profissional competente e responsável. 
Algumas delas são:
• Vestir-se adequadamente à profissão e aos 
atendimentos, levando em conta higiene, 
segurança e conforto.
• Ter postura firme diante dos tutores, 
demonstrando conhecimento
• Demonstrar empatia com as pessoas, ou seja, 
se colocar em seu lugar diante de algumas 
situações complexas
• Ter uma boa rede de contatos
• Pratique o autoconhecimento e reconheça 
quais são suas grandes qualidades
• Invista em capacitação e especialização 
profissional
• Melhore a sua comunicação interpessoal
• Tenha sempre uma postura profissional
• Honre seus compromissos com os pacientes e 
tutores
• Seja sempre pontual
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BÔNUS – MARKETING PARA MÉDICOS VETERINÁRIOS: O QUE VOCÊ 
PRECISA SABER PARA ALAVANCAR A SUA CARREIRA?
Viu só? O marketing para médicos veterinários é 
essencial para quem quer ser reconhecido na área. 
Por isso, vale a pena colocar essas dicas em prática e 
alavancar o seu número de atendimentos. Que tal?
Geralmente o fluxo que está se aproximando do 
transdutor aparece na cor vermelha, enquanto a cor azul 
indica o fluxo que está se afastando.
Todas estas características fazem com que um 
equipamento com recurso do Doppler seja indispensável 
na cardiologia. 
Desde que o efeito doppler foi introduzido na 
ultrassonografia veterinária, o diagnóstico de diversas 
cardiopatias se tornou muito mais rápido e preciso. Por 
exemplo, patologias que alteram o fluxo sanguíneo no 
interior do coração são facilmente identificadas com a 
utilização deste equipamento.
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1. BABICSAK, V. R. et al. Contribuição da 
ultrassonografia para o diagnóstico da displasia 
renal em cães.Veterinária e Zootecnia. v. 19, nº 
2, 2012; p.181-185.
2. Censo Pet. Editora Estilo. Disponível em: 
https://www.editorastilo.com.br/censo-pet-
1393-milhoes-de-animais-de-estimacao-no-
brasil/
3. CERRI, G. G.; MÓLNAR, L. J.; VEZOZZO, D. C. P. 
Doppler. São Paulo: Sarvier, 1998. cap. 6, p. 120-
121.
4. CPT Cursos Presenciais. 10 técnicas de 
ultrassonografia veterinária em pequenos 
animais. E-book disponível em: http://
conteudo.cptcursospresenciais.com.br/ebook-
ultrassom-10-tecnicas-de-diagnostico-em-
pequenos-animais
5. Oftalmologia em Pequenos animais. Disponível 
em: https://www.cptcursospresenciais.com.br/
blog/oftalmologia-em-pequenos-animais/
6. D’ANJOU, Marc-Andre; PENNINCK, Dominique. 
Atlas de Ultrassonografia de Pequenos Animais. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
7. FARIA, K. L.; Ultrassonografia Torácica 
(Extracardíaca) em Cães e Gatos [monografia]. 
Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 
2014
8. Melo FAC, Martins CS. Medvep - Revista Científica 
de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e 
Animais de Estimação 2009; 7(23); 442-446.
9. Jornada de Conhecimento TECSA. 
PSEUDOGESTAÇÃO EM CADELAS. Disponível 
em: http://www.tecsa.com.br/assets/pdfs/
REFERÊCIAS
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PSEUDOGESTA%C3%87%C3%83O%20EM%20
CADELAS.pdf
10. PONTES, L L. Métodos de Diagnóstico por 
Imagem em Cães com Catarata. Acadêmica do 
Centro Universitário Central Paulista – UNICEP/ 
Tecnólogo em Radiologia. Ano IX – Número 16 – 
Janeiro de 2011 – Periódicos Semestral. Revista 
Científica Eletrônica de Medicina Veterinária – 
ISSN: 1679-7353
11. Revista Cães e Gatos. Disponível em: http://
caesegatos.com.br/levantamento-mercado-pet-
brasileiro-movimenta-r-34-4-bilh-es-em-2018
12. Revista Cães e gatos. A ETIOLOGIA DA HEC-
PIOMETRA AINDA NÃO ESTÁ COMPLETAMENTE 
ELUCIDADA. Disponível em:http://www.
caesegatos.com.br/a-etiologia-da-hec-piometra-ainda-n-o-est-completamente-elucidada
13. Revista veterinária. Oncologia Veterinária. 
Disponível em : http://www.revistaveterinaria.
com.br/oncologia-veterinaria-2/
14. SARRAFF-LOPES, Ana Paula Braz; LARSSON; 
Maria Helena Matiko Akao. J. Vet. Res. Anim. 
Sci., São Paulo, v. 48, n. 5, p. 399-407, 2011
15. Portal T5: https://www.portalt5.com.br/
noticias/brasil/2018/9/133986-mulheres-
representam-pouco-mais-da-metade-dos-
medicos-veterinarios-no-pais
16. VALADARES, Flávia Diniz. O processo 
diagnóstico na abordagem das cadelas 
com tumor de mama atendidas no hospital 
veterinário da UFV: palpação linfonodal x 
pesquisa do linfonodo sentinela;(Dissertação) 
Pòs graduação em medicina veterinária- UFV
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