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Oftalmologia_Retinopatia_Diabética_Passei_Direto

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OFTALMOLOGIA 
 
RETINOPATIA DIABÉTICA 
O Diabetes mellitus tipo 1 ou 2, quando 
descontrolado como também associado à 
duração da doença, causa distúrbios 
vasculares em todo o organismo, assim como 
nos vasos da retina. O mapeamento da retina 
é uma forma de avaliar a progressão das 
alterações do diabetes. 
A Retinopatia Diabética (RD) altera os 
capilares, as arteríolas pré-capilares e as 
vênulas pós-capilares. E com a progressão da 
doença, os vãos de maior calibre são 
acometidos 
Primeira alteração vascular na RD é a 
formação de microauneurisma, o qual leva à 
transudação de plasma, formando o edema 
retiniano e os exsudatos duros (lesões 
amarelas céreas) 
Os microaneurismas podem evoluir para 
micro-hemorragias intrarretinianas. 
As manchas ou exsudatos algodonosos são 
enfartamentos da camada de fibras nervosas 
decorrentes das oclusões de arteríolas pré-
capilares. 
As anormalidades microvasculares 
intrarretinianas representam derivações 
(shunts) que fluem das arteríolas para as 
vênulas. 
CLASSIFICAÇÃO 
RETINOPATIA DIABÉTICA NÃO 
PROLIFERATIVA (SEM ANGIOGÊNESE) 
OU RETINOPATIA DE FUNDO: 
A RD diabética não proliferativa se desenvolve 
primeiro, e causa aumento da permeabilidade 
capilar, microaneurismas, hemorragias, 
exsudatos, isquemia macular e edema 
macular. 
 
 
 
Fonte: MEHTA, 2020 
RETINOPATIA DIABÉTICA 
PROLIFERATIVA (COM ANGIOGÊNESE): 
Esta se desenvolve após a retinopatia não 
proliferativa, sendo mais grave, pois pode 
causar hemorragia vítrea e descolamento da 
retina de tração. 
Na RD proliferativa ocorre neovascularização 
na superfície (vítreo) interna da retina, e pode 
estender-se para dentro da cavidade vítre. 
 
Fonte: MEHTA, 2020 
 
 
 
 
OFTALMOLOGIA 
 
 
Figura abaixo: Retinopatia diabética avançada 
com microaneurismas, micro-hemorragias, 
exsudatos duros, edema retiniano e 
anormalidades microvasculares 
intrarretinianas. 
 
Fonte: RODRIGUES, ASSIS, NOGUEIRA, 2020 
QUADRO CLÍNICO 
▪ Início: sem sintomas; 
▪ Déficit visual progressivo ocorre com o 
edema macular diabético, micro-
hemorragias e exsudatos maculares, 
apresentando com manchas e 
espalhando pela visão central; 
▪ Baixa visual súbita por hemorragia pode 
ocorrer devido à RD proliferativa. 
DIAGNÓSTICO 
▪ Fundoscopia; 
▪ Retinografia colorida; 
▪ Angiofluoresceinografia e 
▪ Tomografia de coerência óptica. 
TRATAMENTO 
▪ Conscientização sobre a doença e 
controle glicêmico permite o bom 
prognóstico; 
▪ Fotocoagulação a laser (RD não 
proliferativa muito grave e RD 
proliferativa com edema macular); 
▪ Agentes antiangiogênicos são 
bloqueadores do fator de crescimento 
vascular endotelial (Anti-VEGF). 
 
 
REFERÊNCIAS: 
MEHTA, S. Retinopatia diabética. Manual 
MDS, 2020. Disponível em: 
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/dist%C3%BArbios-
oftalmol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-da-
retina/retinopatia-diab%C3%A9tica. Acesso 
em: 04 out. 2021. 
RODRIGUES, A.E.Z.; ASSIS, L.L.A; 
NOGUEIRA, D.C. Clínica médica 
oftalmologia. Medcell, 2020.

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