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Oftalmologia Retinopatia hipertensiva x Grupo de alterações observadas no exame de fundo de olho. x É secundária a hipertensão arterial e pode se manifestar na retina e no nervo óptico. x Fator de risco: hipertensão descontrolada, tabagismo, diabetes. x Classificação: Grau 0 Sem alterações físicas Grau 1 Estreitamento arteriolar moderado Grau 2 Estreitamento arteriolar marcado com irregularidades focais. Grau 3 Grau 2 + hemorragias retinianas e/ou exsudatos Grau 4 Grau 3 + edema do disco x Retinopatia hipertensiva crônica: geralmente assintomática, se manifesta como um estreitamento arteriolar perceptível no exame de fundo de olho, alterações do reflexo arteriolar, sinal de cruzamento arteriovenoso, no qual a artéria passa anteriormente a veia. Raramente tem hemorragias retinianas, microaneurismas e sinais de oclusão vascular. x Retinopatia hipertensiva maligna: associada a elevação súbita da pressão arterial (> 200x140 mmHg), causando problemas não só a nível ocular. Está associada a dor de cabeça, visão turva, diplopia e aparecimento de mancha escura no olho. Podem ocorrer alterações de pigmentação no olho, edema macular e descolamento do neuroepitélio da região macular e edema papilar de tipo isquêmico, com hemorragias e manchas. RESUMO: acontece quando a PA> 200x140, associada a dor de cabeça, visão turva, diplopia e aparecimento de mancha escura no olho. x Manifestações clinicas: os sintomas aparecem em fases graves da doença como visão turva e defeitos do campo visual. Antes disso, há alterações na fundoscopia Resultados do fundo de olho: Fase inicial Diminuição na relação entre a largura das arteríolas retinianas e das vênulas. Fase crônica -Estreitamento arterial permanente -Cruzamento arteriovenoso patológico -Arteriosclerose com mudanças moderadas da parede vascular Doença aguda grave - Hemorragias em forma de chama - Exsudato algodonoso - Edema de disco ótico - Exsudato duro e amarelo x Diagnóstico: História + fundoscopia + exames extras • Exames extras: campimetria, angiografia fluoresceínica, tomografia de coerência ótica (OCT de mácula), ultrassom, retinografia. • Descartar causas infecciosas. x Tratamento: controle da hipertensão arterial + tratamento do edema retiniano com laser ou injeção intravítrea de corticoides ou fármacos antifator de crescimento endotelial. Maculopatia x Termo genérico que se refere às doenças da mácula. Lembrete: mácula é a parte central da retina, responsável pelos detalhes da visão. x A maculopatia diabética é a mais comum, sendo a principal causa de cegueira em pacientes diabéticos. É consequente a retinopatia diabética. Retinopatia diabética x O diabetes acomete a retina como edema macular ou retinopatia diabética. x Ocorre devido a alterações estruturais nos vasos da retina causadas pela hiperglicemia, que lesam o vaso e aumentam sua permeabilidade, permitindo a formação de exsudato e, assim, de edema macular diabético. x Classificação: Não proliferativa Incipiente Estágio inicial Sem alterações visuais Leve Estágio precoce Pequenas dilatações vasculares visíveis Moderada Dilatações + Exsudatos lipídicos duros e moles na retina posterior Grave Exsudatos lipídicos + obstrução de vasos + neovasos sanguíneos Proliferativa É a fase mais avançada da doença. Caracteriza-se pela angiogênese na papila e retina. Esses neovasos são capilares que podem romper facilmente, liberando sangue na cavidade vítrea e causando perda de visão subitamente. x Manifestações clínicas: inicialmente não há sinais ou sintomas, sendo percebido apenas pela fundoscopia. Se não tratado, pode evoluir para cegueira irreversível. x Fatores de risco: tempo de evolução de DM, tipo de tratamento do DM, HAS, tabagismo, gravidez, nefropatia diabética e genética. x Diagnóstico: história clínica + teste de acuidade visual + tonometria + exame da lâmpada de fenda ou biomicroscopia + fundoscopia + exames extras. Exames extras: OCT, ultrassom, angiografia fluorescínica. Tonometria: avalia a pressão ocular. x Tratamento: controle do diabetes + acompanhamento com endócrino + foto coagulação a laser associado ou não a injeção de corticoide
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