ANESTESIA EM TAMANDUAS

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@veteri.rafa
Anestesia em 
Tamanduás
MV Rafael Ferraz de Barros
Docente Unicerp
CETRAS IEF
Projeto TamanduAsas
O que é uma boa anestesia?
Preservação do 
sistema 
neurovegetativo
Controle 
da dorB
Manutenção do sistema 
cardiorespiratório
C
Relaxamento 
muscular
DRecuperação 
tranquila e 
rápida
O projeto TamanduASAS trabalha com reabilitação e 
monitoramento de Tamanduás-bandeira
Equipe multidisciplinar
Indivíduo ‘Tim’ foi solto em outubro
CAMPO
X
CATIVEIRO
Para instalação dos coletes rastreadores é necessário 
realização de contenção química dos animais
Monitorização anestésica
Os animais são acompanhados clinicamente e com exames complementares
@nobilis.fauna
ANESTESIA À CAMPO
Protocolos de reversão completa
Horário 09:30 09:40 09:50 10:00 10:10 10:20 10:30 10:40
Frequência cardíaca (bpm) 55 37 66 47 70 51 42 50
SpO² (%) 99 99 99 99 99 99 99 99
PANI – Sistólica mmHg 189 165 170 170 190 202 190 170
PANI – Diastólica mmHg 150 142 140 135 152 149 135 120
Frequência respiratória (mpm) 3 3 3 4 4 3 3 5
EtCO² Não mensurado pois animal não estava entubado
% I S O Não utilizado
Temperatura retal (°C) 34,6 34,6 34,5 34,1 33 33,3 35,7 35,4
Horário/
fármacos
Cetamina 10%
Dexmedetomidina 500 
mcg/ml
Midazolan 5 mg/ml Butorfanol 50 mg/ml
09:15 7 mg/kg IM 5 mcg/kg IM 0,2 mg/kg IM 0,2 mg/kg IM
09:22
Animal ficou em decúbito lateral com leve relaxamento muscular, permitindo a colocação de 
bandagem nas garras do membro torácico afim de dar andamento aos procedimentos.
09:30
Obs: o cálculo inicial das doses foi estipulado para um animal de 30 kg de peso. Após a 
sedação o animal foi pesado e então foi realizado suplementação da dose anestésica com 
mais 2 mg/kg IM de Cetamina 10% e 0,1 mg/kg IM de Midazolan 5 mg/ml
11:10 Foi feito pela via intramuscular 0,2 ml de Atipamezole
Início do procedimento anestésico 09:22
Fim dos procedimentos de instalação 
do colete e coleta de exames
10:55
Animal se apresentou em decúbito 
esternal
11:28
28/10/2020
Myrmecophaga
tridactyla
‘Tim’
Macho Adulto 41 kg
Objetivo Implantação de colete rastreador/coleta de exames
Avaliação trans-anestésica
Ficha anestésica |
E
DISSOCIATIVA
Atua em dois sistemas
Tálamo Límbico
Depressão
Amnésia
Analgesia (receptor 
N-metil D-aspartato)
Ativação
Rigidez muscular
Excitação
Aumento FC, PA, DC e Contratilidade muscular
‘Não há inibição do córtex, portanto não entra em planos anestésicos de Gedel, 
ou seja, animal está “acordado”’
Tamanduá-bandeira fêmea jovem
Histórico de ter sido atacada por cães há 
cerca de 7 dias
Chegou prostrada, com leve desidratação, sem 
alimentar espontaneamente, com várias 
escoriações ao longo do corpo, presença intensa 
de carrapatos. 
MPA com
Dexmedetomidina 10 mcg /kg 
Cetamina 6 mg/kg 
Midazolan 0,3 mg/kg 
Butorfanol 0,4 mg/kg associados
Sepse
?
Sedado Sem sedação
Fração de encurtamento (%) 29,41 45,9
Fração de ejeção (%) 57,09 78,27
Volume sistólico 35,50 ml 39,16
Tamanduá-bandeira fêmea jovem
Histórico de ter sido atropelada por trator 
há cerca de 4 dias
Chegou prostrada, com leve desidratação, sem 
alimentar espontaneamente, com pequenas 
escoriações ao longo do corpo. Na avaliação 
física, crepitação em membro torácico e 
pélvico
Sedação com 
5 mcg de Dexmedetomidina + 
7 mg Cetamina
0,2 mg Midazolan + 0,2 Metadona
Bloqueio regional de
plexo braquial, 
nervo femoral cutâneo caudal e 
isquiático com bupivacaína
Anatomia?
Dose anestésica?
Dose tóxica?
E
QUAIS TIPOS DE ANESTESIA?
TIVA
‘Em toda infusão é necessário
fazer um bólus inicial dos agentes utilizados’
E
QUAIS TIPOS DE ANESTESIA?
PIVA
+
‘Anestesia balanceada’
Mais utilizada no momento
Melhor controle do plano anestésico e maior analgesia
Pós-cirúrgico imediato
Tamanduá-mirim fêmea adulta
Histórico: estava em clínica veterinária há quase 
dois meses com quadro de dificuldade de 
propriocepção de membros posteriores
Sem alterações no Raio-x
Tratamento prévio com meloxicam por 7 dias
Sem outros dados
Indicou-se 
mielografia/tomografia/ressonância
MPA com 4 mcg de Dexmedetomidina + 
4 mg Cetamina + 0,2 mg Midazolan + 0,2 
Metadona
Manutenção com isofluorano
Fratura 
não compressiva 
em transição 
toraco-lombar vertebral 
com osteofitose secundária 
com edema secundário
Monitorização?
COMO MONITORAR O PACIENTE?
O monitoramento é fundamental para prevenir e tratar problemas transanestésicos
Sempre colocar 
gaze ou proteger da 
luz
Valor ideal de oximetria: acima de 96%
Abaixo de 90%: hipóxia
Ideal seria fazer gasometria
Avaliar cor da mucosa em conjunto
(pacientes anêmicos não ficam cianóticos)
Cuidado com pacientes com Hb baixa: 
sepse por O2 do TGI
OBRIGADO!
rafael.barros@meioambiente.mg.gov.br
34 99278 4917
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