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Introdução a Anestesiologia Veterinária

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INTRODUÇÃO À ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA 
Resumo por: Denise Ramos Pacheco. 
Profa. Mônica Horr. 
Medicina Veterinária UFU (2021). 
 
Anestesia: vem do grego “a” (privado de) + “aísthesis” (sensações). 
Surgimento: pré-história até o início do século XIX. 
- 1000 a.C.: compressão das carótidas até que o paciente ficasse inconsciente. 
- uso de plantas, magias, orações. 
- 400 a.C.: esponja soporífera (Hipócrates o “pai da Medicina”). 
- ópio, vinho e plantas (meimendro e mandrágora). 
- Idade média: 
- hipotermia, concussão (tigela de madeira) e contenção. 
- hipnotismo. 
- láudano. 
- China: acupuntura. 
 
Histórico: 
→ 1540 – Paracelsus – efeitos soporíferos em galinhas com uso de éter. 
→ 1773 – Joseph Priestley – óxido nitroso (NO2). 
→ 1845 – Horace Wells: 
→ testa publicamente o NO2 e fracassa. 
→ apresentou seu trabalho à William Thomas Green Morton (1819-1868), que em 1846 
anestesiou um paciente com éter para extração de nódulo, tornando-se o primeiro a obter 
sucesso publicamente com a utilização de algum tipo de anestesia → eterização ou 
anestesia. 
 
Na Medicina Veterinária: 
→ Primeiro relato: Edward Mayhew (1847), o qual utilizou éter em cães e gatos. 
→ George H. Dadd (1852), utilizava éter e clorofórmio em cirurgias. 
→ Jorge Spitz: Inalador de Spitz (1910). 
→ Primeira escola no Brasil: Unesp Botucatu (1973). 
→ Século XXI: atenção a qualidade da anestesia e ao bem-estar animal. 
 
TERMINOLOGIAS: 
• Anestesia → perda total ou parcial da sensibilidade do organismo todo ou em parte dele, 
geralmente induzida pela administração de agentes que deprimem a atividade dos tecidos 
nervosos. 
• Agente anestésico → substância capaz de produzir anestesia, de forma controlável e 
reversível. Existem várias categorias. 
• Anestesia regional → anestesia de uma área específica do corpo. Em ponto específico é 
local, em área específica é região, e o no corpo todo é geral. 
• Anestesia geral → perda da consciência e da sensibilidade (analgesia), hipnose (depressão 
acentuada de SNC), hiporreflexia (não responde à estímulos externos), relaxamento 
muscular e analgesia (ausência de dor de movimento). 
• Anestésico geral → composto que produz a perda da sensação, inconsciência, 
relaxamento muscular e imobilização por depressão do SNC de maneira reversível. 
• Anestésico inalatório → gás ou líquido com grande pressão e vapor, que é inalado, 
absorvido pela corrente sanguínea nos pulmões, suficiente para produzir anestesia geral 
quando respirado. 
• Anestésico intravenoso → injetado pela via intravenosa, produzindo anestesia quando 
injetado na circulação através da venopunção. 
• Anestésico local → aplicado diretamente nas membranas mucosas ou administrado ao 
redor dos nervos ou terminações nervosas, produzindo perda da sensação pela inibição da 
excitação ou condução nervosa (fibras nervosas – axônios de neurônios, que juntos e 
envoltos pelas membranas epineuro, perineuro, formam os nervos). O anestésico local 
promove a insensibilização dos axônios dos neurônios, sendo possível bloquear o nervo 
totalmente ou parcialmente. Inibe o impulso elétrico. 
• Analgesia → ausência de dor. 
• Dipirona: as vezes a dor não melhora 100%, promove analgesia, mas nem sempre em 100% 
das vezes. Precisa saber a intensidade da dor do paciente para saber qual analgésico usar, 
dor leve, moderada ou severa. 
• Anestesia balanceada → anestesia geral promovida por dois ou mais agentes ou técnicas 
anestésicas. Cada agente contribui com determinado efeito farmacológico. O paciente 
fica estável. 
• Sempre que associa técnicas anestésicas juntamente com fármacos, há DIMINUIÇÃO DAS 
DOSES DOS FÁRMACOS. Pois um fármaco potencializa o efeito do outro. Quando diminui a 
dose dos fármacos, diminui também a possibilidade de seus efeitos adversos. A anestesia 
fica, dessa forma, mais segura. Apneia, hipotensão, depressão acentuada de SNC, parada 
cardíaca etc – exemplos de efeitos adversos. 
• Hipnose → sono induzido artificialmente com moderada depressão do SNC. 
• Tranquilização → estado de tranquilização e calma durante o qual o paciente está 
relaxado, acordado e indiferente ao meio ambiente. 
• Sedação → grau moderado de depressão do SNC no qual o paciente está acordado, 
porém calmo. Com estímulos o paciente pode ser despertado. Deprime mais o SNC do que 
a tranquilização. 
• Anestesia total ou parcial intravenosa (TIVA/PIVA) → anestesia geral oriunda da 
administração de fármacos exclusivamente (TIVA) pela via intravenosa, ou parcialmente 
(PIVA). TIVA - O paciente recebe a anestesia durante todo o procedimento cirúrgico, por 
meio de infusão contínua intravenosa (bomba de infusão). A PIVA é anestesia inalatória 
juntamente com anestesia intravenosa → há mistura de duas técnicas, então DIMINUI A 
DOSE DOS FÁRMACOS UTILIZADOS NAS DUAS TÉCNICAS, fazendo dessa forma uma anestesia 
balanceada. 
• Anestesia Dissociativa → tem algumas diferenças. Cetamina, Telazol. Ocorre dissociação 
do córtex cerebral, de maneira seletiva. NÃO É CONSIDERADO ANESTÉSICO GERAL. O 
paciente fica com catalepsia, analgesia somática, manutenção dos reflexos protetores e 
estado de consciência alterado. 
• Sistema límbico: há perda do controle dos movimentos, emoções, por isso não é chamado 
de anestésico geral. O paciente fica consciente, mas perde a capacidade de responder 
aos estímulos. 
• Analgesia somática: analgesia de pele, ossos e músculos. 
• Analgesia visceral: analgesia das vísceras, intracavitárias. 
• Período de latência → intervalo de tempo que compreende a administração do agente e 
a instalação de seus efeitos. 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: 
• Tricotomia, antissepsia e uso de luvas para canular a veia do paciente (administração 
intravenosa de fármacos). 
Via intramuscular: muito usada para MPA (medicação pré-anestésica). 
Via subcutânea: absorção muito lenta, latência longa, demora a fazer o efeito, normalmente não 
se usa essa dose para MPA, somente para analgesia, anti-inflamatório (PÓS-OPERATÓRIO). 
Via oral: não se usa muito na MV para anestésicos. Principalmente para MPA não se usa, como é 
usado em medicina humana. Alguns animais selvagens ou gatos bravos dá para fazer isso, com 
cetamina por exemplo, dar por via oral. É possível instilar a cetamina na boca do animal quando 
ele abrir a boca para atacar, por exemplo. 
Via inalatória: via de administração exclusiva para gases. O animal precisa ser intubado! 
Via tópica: pomadas anestésicas ou colírios anestésicos. Quando o paciente chega com úlcera 
por exemplo, blefaroespasmo. As pomadas não são tão bem absorvidas na pele dos animais igual 
é na pele humana, mas dá para utilizar. 
Via espinhal: deposição do anestésico no espaço epidural ou peridural, ou intratecal. 
Via infiltrativa: deposição de um grande volume de anestésico ao redor de um local que vai ser 
operado. Para mastectomia, por exemplo. Vias subcutânea, as vezes intramuscular. 
AVALIAÇÃO E PREPARO DO PACIENTE: 
Procura-se → diminuição da mortalidade e morbidade cirúrgica. 
Objetivos: 
✓ Adequação da saúde do paciente; 
✓ Realização de exames prévios para determinar a condição física do paciente, de forma a 
prever riscos e/ou situações durante a anestesia; 
✓ Deixar o tutor ciente de que há riscos da anestesia, de choques anafiláticos por exemplo, 
estimando o risco anestésico cirúrgico do procedimento; 
✓ Planejamento da conduta pré-operatória; 
✓ Escolher o protocolo anestésico; 
✓ Consentimento esclarecido/autorização do tutor para a realização do procedimento. 
Responder, ao final da avaliação: 
O paciente está nas melhores condições possíveis para ser submetido à cirurgia proposta? 
Se o paciente está desestabilizado por exemplo, deve-se avaliar se ele está em condições para 
submetê-lo a um procedimento cirúrgico. Se o paciente chega crítico por exemplo é diferente, e 
precisa de uma cirurgia emergencial. 
Se a resposta for negativa, é adequado adiar o procedimentocirúrgico. 
Os riscos de operar o paciente agora são menores do que os de não operar? Pensar na urgência: 
riscos x benefícios antes de submeter o paciente ao procedimento cirúrgico. 
ETAPAS DA AVALIAÇÃO DO PACIENTE: 
→ Resenha 
→ Anamnese 
→ Exame físico 
→ Exames complementares 
→ Avaliar a qualidade do som cardíaco e pulmonar, hidratação, temperatura, mucosas, 
exames complementares – hemograma, função renal, hepática, eletro e ecocardiograma 
→ AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO GERAL DO PACIENTE. 
→ Enquadrar o paciente dentro de uma categoria de risco. 
Resenha: 
Considerar que existem diferentes raças e espécies, com diferentes características anatômicas e 
farmacocinéticas. 
Raças braquicefálicas → bulldog inglês, boxer, pequinês, gato persa, shih tzu → predispostos à 
obstrução das vias aéras! Estenose de narina, traqueia – diâmetro traqueal menor, palato mole 
alongado → cuidado maior com esses pacientes. 
Idiossincrasia: efeito inesperado, individual, que não é esperado normalmente em resposta àquele 
fármaco → geralmente essas raças apresentam esses efeitos. 
Fenotiazínicos → acepromazina, clorpromazina: braquicefálicos são mais sensíveis, deprimem mais 
com esses fármacos. 
Braquicefálicos: tem estímulo vagal mais acentuado, tendem a ter depressão cardiovascular mais 
acentuada no transoperatório. 
Galgos: evitar usar tiopental, barbitúricos, pois ele não tem gordura para depositar a acumular o 
fármaco e ocorre redistribuição → vai para o SNC e em vez de acumular na gordura vai para o 
SNC novamente e o paciente demora para acordar. Usar com cautela. 
Idade: atentar-se a metabolização e excreção de fármacos de acordo com a idade, assim como 
a hipotermia. 
Filhotes: metabolismo mais acelerado, mais difícil de pegar a anestesia. 
Tempo de maturação dos hepatócitos: 6 semanas. Isso influencia na excreção dos fármacos pelo 
fígado. 
Pacientes idosos: cuidado com fígado, coração, rins → reduzir as doses. 
Pacientes neonatos e geriátricos → problema com hipotermia, dificuldade de manutenção de 
calor. 
Sexo: gestante → cadela fica sensível aos fármacos, reduzir a dose. No cio os vasos ficam mais 
engurgitados então sangra mais, cuidado com hemorragias e hipotensão. 
Animal obeso → camada de gordura grande, precisa reduzir a dose dos fármacos pois pode 
causar sobredose. Sempre calcular em relação ao peso ideal, tem que descontar um pouco do 
peso. Considerar as doses reduzidas ou calculadas sobre o peso ideal. 
Animais caquéticos → problema de metabolização farmacológica. Paciente com 
hipoalbuminemia, a maioria dos fármacos se ligam à proteína plasmática e sua fração livre faz 
efeito. Se tem pouca proteína plasmática aumenta a fração livre → PACIENTE COM 
HIPOPROTEINEMIA, REDUZ A DOSE DO FÁRMACO. Considerar insuficiência hepática. 
Anamnese: considerar o uso da ficha de anamnese. 
Jejum: 
→ Alimentar: 8-12 horas (pequenos animais); 12-24 horas (cavalo); 36-48 horas (ruminantes). 
→ Hídrico: 2-4 horas (pequenos animais); 12 horas (cavalo); 24-48 horas (ruminantes). 
→ Exceções: calor, filhotes e aves. 
Paciente anestesiado: relaxamento da musculatura de esfíncter, ele pode regurgitar e aspirar 
conteúdo alimentar ou hídrico e fazer pneumonia aspirativa. O estômago muito distendido 
também pode atrapalhar o procedimento cirúrgico, ou comprimir o tórax (diafragma) e limitar a 
expansão torácica, e o animal pode entrar em acidose respiratória (animal não elimina e acumula 
CO2 no sangue, pH fica mais ácido). Bovino por exemplo: problema – timpanismo, acúmulo de 
alimento parado pela redução do peristaltismo, acumulando muito gás e podendo levar ao 
timpanismo, principalmente em ruminantes. 
Ruminantes adultos → pode ter até 72 horas em jejum. 
Calor: em dias quentes, evita-se fazer jejum hídrico em pequenos animais. 2 a 4 horas de jejum 
hídrico. 
Filhote lactante: não faz jejum, grande porte, pequeno porte também, pequenos animais de 
grande porte também. Problemas: hipoglicemia e desidratação. 
Aves não faz jejum, a não ser que seja avestruz, urubu. 
Rato não precisa fazer jejum, porquinho da índia, coelho (metabolismo rápido de esvaziamento 
gástrico e regurgitação praticamente inexistente). 
Exame físico: 
Avaliar mucosas → mucosa ictérica, por exemplo, pode indicar hemólise ou algum 
comprometimento hepático. 
Pode ter problemas no pós-operatório. Dificuldade de carrear oxigênio, paciente muito anêmico, 
pode entrar em hipóxia. 
Avaliação do grau de hidratação: 
 
Fonte: Mônica Horr. 
Exames complementares: 
Hematológico: 
→ Plaquetas: sangramento, hipotensão. As vezes precisa fazer transfusão no transoperatório. 
→ Hipoproteinemia: REDUZIR A DOSE DOS FÁRMACOS. Pois ele só faz o efeito quando não está 
ligado a proteína, e quando a proteína está baixa o fármaco fica muito disponível para 
fazer o efeito. 
→ Hematócrito baixo: carrega menos o oxigênio, paciente pode entrar em hipotensão, 
hipóxia/choque. 
→ Leucócitos: processo infeccioso. 
→ Hemogasometria: não são todos os lugares que tem → avalia os gases sanguíneos e 
eletrólitos, pH sangue. Geralmente faz em pacientes críticos. Importante para o trans e pós-
operatório. 
→ Eletrocardiograma e Ecocardiografia: também não precisa para todos os pacientes. Pede 
para pacientes idosos e nos que tem alteração clínica ou física (ausculta, arritmia, sopro). 
→ Funções hepática: FA, ALT, GGT. 
→ Função renal: creatinina e ureia. 
AVALIAÇÃO DA CATEGORIA DE RISCO DO PACIENTE: “ASA” 
 
Fonte: Mônica Horr. 
 
ASA: avalia as categorias de risco → pouco risco, risco leve, moderado, grave ou pouca 
expectativa de vida. 
→ ASA I: paciente sem comorbidade, submetido a cirurgias eletivas. Conchotomia e 
caudectomia não são mais permitidas. Cirurgia que não precisava fazer, faz por escolha 
do tutor por exemplo, castração. Paciente jovem, saudável, que precisa fazer apenas uma 
sutura em pele por exemplo, também é ASA I. 
→ ASA II: paciente obeso por exemplo, saudável, mas que tem que tomar certo cuidado. 
Cirurgias de coluna por exemplo, doença do disco intervertebral, mesmo se o paciente 
estiver saudável. Se ele estiver muito desidratado por exemplo, já entra no ASA III, ou se tiver 
cardiopatia descompensada por exemplo, já vai para o ASA IV. Paciente saudável que vai 
fazer nodulectomia por exemplo, entra aqui, pois não é cirurgia eletiva. 
→ ASA III: doença sistêmica moderada; anemia: pensar em transfusão por exemplo. 
→ ASA IV: doença grave ou duas doenças graves. 
→ ASA V: o maior risco. Paciente com bastante comprometimento hemodinâmico. 
PREPARO DO PACIENTE: 
- Cálculo fluidoterapia: 
Taxa de fluidoterapia de reposição: 10 mL/kg/hora 
Animais desidratados/hipovolêmicos: 20 mL/kg/hora 
Cardiopatas: 3 a 5 mL/kg/hora* 
*Quando aumenta pré-carga (volume de sangue que chega ao coração): coração tem que 
fazer mais força para ejetar o sangue. Aumenta também a pós-carga (força que o coração faz 
para ejetar o sangue). Por isso em paciente cardiopata não pode administrar muito volume de 
fluido. 
EXEMPLO DE CÁLCULO DE FLUIDOTERAPIA: 
Para paciente saudável: 10 mL/kg/hora 
Peso do animal: 10 kg 
Escolha do equipo: microgotas ou macrogotas → depende do tamanho do paciente → quanto 
menor o paciente, melhor colocar o equipo micro (deixa cair menor gota para que aumente a 
quantidade de gotas); ou se o paciente médio porte não pode receber um volume grande de 
gotas e ser mais fácil de contar. 
Repor perdas: jejum, respiração, urina etc → paciente anestesiado precisa de soro. 
Vol (mL): 10 x 10 = 100 mL/hora, utilizando equipo macrogotas (paciente de 10 kg): 
Equipo microgotas: 1 mL = 40 a 60 microgotas. 
Equipo macrogotas: 1 mL = 20 macrogotas. 
- cálculo de gotas para o paciente do exemplo: 
Gotas por minuto: 
100/60 = 1,66 mL/min 
Gotas por segundo: 
1,66/60 = 0,027 mL/segundo 
Utilizando o equipo macrogotas: 0,027 x 20 = 0,55 gotas por segundo, ou 1 gota a cada 2 segundos 
(1 dividido por 2 =0,5).

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