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Modelo de Estudo de Caso Nome da Instituição Faculdade Curso Disciplina Nome dos alunos do grupo Data DICAS DE COMO FORMATAR UMA APRESENTAÇÃO: Utilizar fundo de tela que contraste com o tom da letra (ex: cores escuras e letras claras; ou fundo claro (branco) letras escuras); Tamanho e cor de letra que diferencie tópicos dos textos; Distribuição adequada no espaço correspondente do slide; Figuras e fotos visíveis com tamanho adequado; Fluxogramas, tabela e gráficos devem ser auto-explicativos, ou seja, as pessoas que estão assistindo a apresentação devem entender o slide sem precisar de muitas explicações do apresentador, com isso, sugiro legendas qdo necessário; Não poluir o slide como este que vc está lendo e tb não usar girias, além de tentar evitar siglas não padronizadas; Os artigos devem aparecer na apresentação com a referência (modelo vancouver) no canto direito inferior. Introdução O presente estudo de caso tem por finalidade abordar a avaliação neurofuncional de uma paciente acometida por uma doença rara, nominada de Polimiosite, com internação solicitada pela equipe de neurologia do Hospital São Lucas da PUCRS. CONCEITO Doença caracterizada por inflamação envolvendo vários músculos. Pode ocorrer como um estado agudo ou crônico associado com toxicidade por medicação (TOXICIDADE DE DROGAS), DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO, infecções, NEOPLASIAS malignas e outros transtornos. Polimiosite http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Inflamação http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Músculos http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Estado http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Toxicidade http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Doenças%20do%20Tecido%20Conjuntivo http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Neoplasias O termo polimiosite é freqüentemente usado para referir uma entidade clínica específica, caracterizada por fraqueza simétrica subaguda ou lentamente progressiva afetando inicialmente os músculos proximais dos membros e tronco. Polimiosite http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Polimiosite http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Músculos MÚSCULOS MAIS ACOMETIDOS A doença pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais freqüente dos 40 a 60 anos de vida. Também, podem ocorrer fraqueza dos músculos faríngeos e laríngeos, doença intersticial pulmonar e inflamação do miocárdio. Polimiosite http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Doença http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Vida http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Músculos%20Faríngeos http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Doença http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Inflamação http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Miocárdio A biópsia de músculo revela destruição ampla de segmentos de fibras musculares e uma resposta inflamatória celular. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6ª ed., pp 1404-9) Polimiosite http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Biópsia http://decs.bvs.br/cgi-bin/wxis1660.exe/decsserver/?IsisScript=../cgi-bin/decsserver/decsserver.xis&previous_page=homepage&task=exact_term&interface_language=p&search_language=p&search_exp=Fibras%20Musculares PROGNÓSTICO - Em crianças, são comuns casos de remissão (ausência de sintomas) e de recuperação; - Em adultos, pode ocorrer a morte resultante de fraqueza muscular, desnutrição, pneumonia, ou insuficiência respiratória graves e prolongados; Polimiosite Polimiosite PROGNÓSTICO - Corticoterapia deve ser iniciada com brevidade, impedindo a progressão da inflamação. Conforme há ganho de força muscular as doses são lentamente reduzidas, normalmente entre 4 e 6 semanas. Em pessoas que não respondem aos corticóides, utiliza-se imunossupressores. MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO Infiltrado inflamatório perimisial difuso e atrofia de fibras musculares Normal Segundo Muller (2006), as manifestações clínicas e laboratoriais de Polimiosite em um caso de leptospirose, considera-se a hipótese de “ação de gatilho” de agentes infecciosos, no quadro de doenças muscular inflamatórias Müller et al, 2006 OBS: A referência do artigo tem que ser em norma VANCOUVER- acessar a biblioteca da PUCRS e pegar a norma. Esta acima está incompleta. O artigo Clinical Investigation in Two Sisters, sugere que fatores genéticos podem predispor ao desenvolvimento da doença. Miopatias idiopáticas são um grupo heterogêneo de doenças musculares que afeta 1:100.000 indivíduos. Karnikowski et al, 2002 Dados de Identificação Nome: N.F.S Idade: 41 anos Sexo: feminino Peso: 59 kg Altura: 1,59m Ocupação: técnica de enfermagem Estado civil: casada Anamnese Diagnóstico médico: POLIMIOSITE GRAVE Diagnóstico fisioterapêutico: Quadriparesia flácida com predominio proximal e relativo deficit de ADM incapacitando as atividades de vida diária QP: Fraqueza muscular nos braços e pernas com dor História Doença Atual Paciente internada no dia 28/03/08 no Hospital Porto Alegre referindo história de dor e fraqueza progressiva proximal em MsSs e MsIs, bilateral, desde outubro de 2007, com agravamento desde fevereiro de 2008. Transferida ao HSL em 11/04/08, para acompanhamento pela Equipe de Neurologia. Na avaliação em 22/04/08, pcte em BEG com inflamação parcialmente combatida, aguardando alta prevista p/ próxima tarde. História Pregressa Paciente nega internações previas Parto por cesariana há 15 anos Nega implantes, alergias e já ter sofrido fraturas Nega doenças prévias como: catapora sarampo, rubeola, caxumba, e alterações neurologicas História Familiar Paciente refere desconhecer ocorrências familiares de casos de: diabetes, neoplasias, hepatite, HAS, cardiopatias, doenças genéticamente transmitidas ou infecto- contagiosas, bem como outros casos de polimiosite.História Social Paciente casada, mãe de uma filha, com emprego e moradia fixa Paciente afirma não realizar atividades fisicas regularmente Nega tabagismo Nega etilismo Nega drogadição Exame Físico INSPEÇÃO Paciente encontrada em DD no leito, sem acessos venosos, ventilando em aa, com cabeceira a 45º, LOC, BEG, colaborativa, acompanhada do esposo. Fala, linguagem, cognição e memória normais. PALPAÇÃO PA: 130/80 mmHg; FC: 78 bpm; FR: 18 irpm À palpação não constatamos a presença de nódulos, triggers, edema. Paciente refere ausência de quadros dolorosos ao repouso, e dor 3 ao movimento de flexão de ombros em ângulos próximos ao final de sua ADM. Exame Físico Amplitude de Movimento DIREITO ESQUERDO REPOUSO ATIVO PASSIVO REPOUSO ATIVO PASSIVO OMBRO 82º flex 91º abdu 84º flex 93º abdu COTOVELO 150º flex Ext até 0 147º flex Ext até 0 PUNHO 90º flex 90º flex QUADRIL 120º flex 120º flex JOELHO 140º flex Ext até 0 140º flex Ext até 0 TORNOZELO 15º plantiflex 40º dorsiflex 17º plantiflex 38º dorsiflex Tônus Muscular GRUPO MUSCULAR DIREITO ESQUERDO Peitoral 0 0 Flexores do cotovelo 0 0 Extensores do cotovelo 0 0 Pronadores 0 0 Flexores de punho eutônico eutônico Extensores de punho eutônico eutônico Flexores dedos da mao eutônico eutônico Extensores do quadril 0 0 Flexores do quadril 0 0 Flexores joelho 0 0 Extensores joelho 0 0 Plantiflexores eutônico eutônico Dorsiflexores eutônico eutônico Eversores / inversores eutônico eutônico Flexores dedos do pé eutônico eutônico Reflexos REFLEXOS TENDINOSOS DIREITO ESQUERDO Bicipital + + Tricipital + + Patelar + + Aquileu + + Cutaneo-Plantar Abolido Abolido Escala das 4 cruzes: (+) hiporreflexivo (++) normal (+++) hiperreflexivo ( ++++) exageradamente hiperreflexivo Força Muscular Grupo Muscular Direito Esquerdo Ombro ABD(3) AD(2) EXT(2) FLX(1) RE(2) RI(2) ABD(3) AD(2) EXT(2) FLX(1) RE(2) RI(2) Cotovelo FLX(3) EXT(2) FLX(3) EXT(2) Punho D. RAD(2) D.ULN(2) FLX(3) EXT(2) D. RAD(2) D.ULN(2) FLX(3) EXT(2) Dedos da mao FLX(3) EXT(2) FLX(3) EXT(2) Quadril ABD(2) AD(2) EXT(1) FLX(1) RE(2) RI(3) ABD(2) AD(2) EXT(1) FLX(1) RE(2) RI(3) Joelho FLX(2) EXT(3) FLX(2) EXT(3) Tornozelo EVER(2) INVR(2) DORSIFLX(2) PLANTFLX(2) PRON(2) SUP(4) EVER(2) INVR(2)DORSIFLX(2) PLANTFLX(2) PRON(2) SUP(4) Dedos do pe FLX(5) EXT(5) FLX(5) EXT(5) Sensibilidade e Coordenação Sensibilidade Superficial Sem alterações em dermátomos: C4, C5, C6, C7, C8 e T1 L2, L3, L4, L5 e S1. Coordenação Testes índex-índex, índex nariz, índex-índex examinador e calcanhar joelho com alterações de velocidade e ritmo (reduzidos), com metria e trajetória preservadas. Funcionalidade Independente: Equilíbrio de cabeça, cervical Dependente: mudanças de decúbito, sentar, manter-se na posição sentada, passar para em pé Paciente não apresenta força muscular em membros inferiores e tronco necessária à marcha. Relata impossibilidade de deambular há 30 dias. Exames Complementares Eletromiografia (14/04/08): Evidência de uma miopatia primária com achados sugestivos de processo inflamátório. OBS: Quando possível anexar imagem dos exames, ou somente o laudo do radiologista. Medicamentos Heparina SC de 12/12h Prednisolona 60 mg/manhã Omeprazol 20 mg/antes café Pulsoterapia com ciclofosfamida em 16/04/08 e 27/05/08 Objetivos e Condutas Fisioterapia Podem ser separados ou em formato de tabela. Qdo separadas iniciar com objetivos e depois em outros slides as condutas. Objetivos iniciar por verbo em ordem de prioridade Condutas devem ser direcionadas aos objetivos propostos. Condutas iniciais devem ser detalhadas com parâmetros de escolha sendo reproduzidas por qualquer terapeuta. Objetivos e Condutas Fisioterapia Objetivos Condutas ↑ FM de flex/ext de Ombro, Cotovelo e Punho Ex. AA de tríplice flexo-extensão de MSs Diagonais FNP ↑ FM de adutores e abdutores de ombro D e E Ex. AA de adução e abdução de ombros ↑ ADM de flexão de ombro D e E Alongamento musculatura extensora Mobilização escapular – depressão Mobilização ombro ↑ FM de flex/ext de Quadril, Joelho e Tornozelo Ex. AA de tríplice flexo-extensão de MIs Diagonais FNP ↑ FM de abdutores e adutores de Quadril D e E Ex. AA de adução e abdução de Q com Q e J fletidos ↑ FM de Abdominais e Paravertebrais Ex. AA de flexão e extensão de tronco sentada Ex. AA de inclinações laterais sentada ↑ FM de planti e dorsiflexores D e E Ex. AR de planti e dorsiflexão D e E Prevenção de TVP Ex. AR de planti e dorsiflexão Condutas Atuais Hoje a paciente encontra-se em dois meses de tratamento fisioterápico, com boa evolução e deambulando. Suas condutas do dia 13/06 consistem em: FNP de tronco com resistência manual Flexão e extensão de ombro com bastão AR na extensão e AA na flexão Treino de marcha com obstáculos nas paralelas 1º dia de deambulação Referências Clinical Investigation in Two Sisters; Karnikowski et al, 2002. Manifestações Clínicas e Laboratoriais de Polimiosite em um Caso de Leptospirose; Müller et al, 2006. OBS: Não estão nas normas de Vancouver, usar todas as referência que fundamentaram o estudo de caso.
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