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EXCELENTÍSSIMO(a) SENHOR(a) DOUTOR(a) JUIZ(a) SUPERVISOR (a) DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA xxxxxxxx – PR. xxxxxxxx, pessoa jurídica de direito privado, devidamente cadastrada no CNPJ xxxxxx filiada na rua xxxxx nº 130, na cidade de xxxxxx estado do Paraná, neste ato, representado pelo sócio administrador o Senhor xxxxxx, brasileiro, casado, empresário, portado do RG nº xxxxxx/Pr e CPF xxxxx residente e domiciliado na Rua xxxx nº 130, CEP 87800-000, na cidade de xxxxx, estado do Paraná, por intermédio de seu patrono, que esta subscreve, com escritório profissional na Av. xxxxx, Zona 01 CEP xxxxx, na cidade xxxxxx-Estado do Paraná, e-mail: xxxxxx, onde recebe intimações e notificações, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 474 e seguinte do CC propor: RESCISÃO CONTRATUAL CUMUDALA COM DANO MORAL E PEDIDO DE LIMINAR em face de: MLKL COMUNICAÇÕES DIGITAIS LTDA – CNPJ 31.134.823/0001-33 Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1461- Conjunto 41 – Jardim Paulistano – são Paulo/SP fone (11) 4063-0734 pelos motivos e fato de direito que passa ser exposto: mailto:fabiorogeriomioto@gmail.com DOS FATOS: Informa o Requerente que, no dia 15/12/2020, recebeu várias e insistentes ligações da empresa Requerida, solicitando a confirmação de dados cadastrais apenas para divulgação gratuita de uma suposta lista telefônica on-line. Relata que, informou não tinha qualquer interesse na divulgação de seu telefone, no entanto, no ato da ligação a funcionária da empresa Requerida explicava que a atualização de cadastro era apenas para divulgação e que não haveria custo algum, ocasião em que, acabou cedendo e permitindo o envio da ficha para preenchimento e sua assinatura. Ocorre que, após o envio da suposta ficha cadastral o Requerente foi surpreendido com cobrança da Requerida informando que as parcelas do contrato já estavam vencidas, momento em que, verificou que a suposta “ficha cadastral” se tratava de uma contratação de serviços publicitários. Verificou-se que, o referido contrato, do qual é intitulado de CONTRATO DE FIGURAÇÃO, Corresponde ao Valor de R$ 7.740,00( sete mil e setecentos e quarenta reais) sendo 12 parcelas de R$ 645,00 cada, motivo pelo qual vem recebendo várias ligações da empresa Requerida com ameaças de envio das cobranças para protesto, o que foi efetivado em data de 12/02/2021. Porém, reclama o Requerente que, em nenhum momento foi informado pela empresa Requerida de que, a referida atualização de cadastro geraria algum custo, deixando bem claro e evidente que, não seria cobrado nenhum valor restante, evidente atitude abusiva e má-fé da empresa. Isso levou o Requerente a uma grande insatisfação, haja a vista a péssima conduta da Requerida, levando a suspeitar que tenha caído em um golpe, e, em uma pesquisa mais acentuada, constatou-se que essa é uma pratica corriqueira da empresa Requerida, demonstrado através de vários processos com o mesmo tema no TJPR conforme cópias de petições e sentenças em anexo. Assim, vem o Requerente requerer que seu direito seja restabelecido, como medida de JUSTIÇA. DO DIREITO: a)Da aplicação do Código de Defesa do Consumidor e da Inversão do ônus da prova. Consoante as definições de consumidor e fornecedor trazidas pelos artigos 2º e 3º do Código de defesa do Consumidor, o caso em tela versa sobre relação de consumo, devendo-se aplicar todas as normas a ela inerentes, aduz: “Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços” Portanto observa-se que a Requerente é consumidora, tendo em vista que essa é pessoa JURÍDICA e se utilizou de serviço prestado pela empresa requerida, tal fato se comprova pelo contrato. Já a parte requerida se encaixa no conceito de fornecedora, haja visto que esta desenvolve atividade de prestação de serviços. Caso a Requerida, alegue que não existe relação de consumo entre as partes, pelo fato de a Requerente assinar e representar pessoa jurídica, de qualquer forma a relação mantida entre as partes é de consumo, considerando a posição da própria Requerida como prestadora do serviço de publicidade, e a contratante recebe o serviço na qualidade de destinatário final. Nesse sentido: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL E REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. GOLPE DA LISTA TELEFÔNICA. CONFIGURADO NO CASO DOS AUTOS. INCIDÊNCIA DO CDC. RESTITUIÇÃO EM DOBRO. DEVIDA. DANOS MORAIS. CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. (Recurso Cível Nº 71006834246, Quarta Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Silvia Maria Pires Tedesco, Julgado em 27/04/2018). (TJ -RS - Recurso Cível: 71006834246 RS, Relator: Silvia Maria Pires Tedesco, Data de Julgamento: 27/04/2018, Quarta Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 02/05/2018) Diante disso, depreende-se que o caso em tela, trata-se de uma relação consumerista, onde resta configurada a devida aplicação imperiosa do CDC. Ainda, caso seja reconhecido a aplicação do CDC ao caso concreto por Vossa Excelência, requer também a aplicação do Artigo 6, VIII do Código de Defesa do Consumidor, invertendo assim o ônus da prova. Tendo em vista a verossimilhança das alegações, conforme documentos acostados à presente inicial, e conforme determina o inciso VIII, do artigo 6.º, do Diploma Consumerista, aduz: Art. 6º São direitos básicos do consumidor: [...] VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências. Nesse sentido: APELAÇÕES CÍVEIS. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO COLETIVA DE CONSUMO. PRÁTICA ABUSIVA PARA CAPTAÇÃO DE CLIENTES PARA INSERÇÕES PUBLICITÁRIAS EM LISTA TELEFÔNICA. "GOLPE DA LISTA TELEFÔNICA". APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Aplicável as disposições da legislação consumerista à situação em liça, considerando a posição dos requeridos como prestadores dos serviços de publicidade em listas telefônicas no mercado de consumo, de modo que os contratantes, ainda que sejam pessoas jurídicas, recebem o serviço na qualidade de destinatários finais, para satisfazerem necessidade direta. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. POSSIBILIDADE. A inversão do ônus da prova em ações coletivas ajuizadas pelo Ministério Público, notadamente quando tratar de questões concernentes à proteção dos consumidores, na qualidade de substituto processual dos consumidores lesados, é medida de ampla aceitação pela jurisprudência pátria, avalizada pela Corte Superior e por este Tribunal de Justiça, dada a hipossuficiência daqueles que representa. MÉRITO. Ao final, tem -se a conclusão de que a manifestação de vontade externada para a contratação se encontra viciada, seja porque os consumidores foram induzidos em erro, seja porque houve a omissão dolosa da possibilidade de cobrança pelo serviço oferecido, sendo certo que, caso houvesse informação completa do objeto da contratação e das respectivas consequências, o negócio não teria sido celebrado. DANOS MATERIAIS E MORAIS INDIVIDUAIS. Não há óbice para que as condenações ao pagamento de indenizações por danos materiais e por danos morais aos consumidores efetivamente lesados pela prática abusiva dos requeridos seja determinada de forma genérica, com fundamento no artigo 95 do Código de Defesa do Consumidor.Trata -se de medida para resguardo de que cada pessoa lesada, individualmente, possa ingressar com ação de liquidação de sentença, na qual seapurará, conforme a prova produzida, a ocorrência dos danos materiais e morais naquele caso concreto, assegurados o contraditório e a ampla defesa no procedimento de liquidação. (Apelação Cível Nº 70072925258, Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ana Lúcia Carvalho Pinto Vieira Rebout, Julgado em 27/07/2017) Cabendo, portanto, no caso presente a aplicação do Código de Defesa do Consumidor, bem como a inversão do ônus da prova. b) DA NULIDADE DO CONTRATO Os fatos trazidos são públicos e notórios, ante a existência de diversas causas bastante similares já apreciadas pelo Judiciário, sempre com o mesmo modus operandi, configurado o já conhecido “GOLPE DA LISTA TELEFÔNICA ”. A Requerida, à semelhança de inúmeras “empresas similares”, faz a captação de incautos “clientes” por meio de telefone e e -mail, induzindo-os em erro, mediante ardis variados, afirmando que se trata de "mera proposta de contrato" de modo que vulneravelmente assinem alguma proposta. A conduta perpetrada pela Requerida desde o início da suposta contratação foge por completo à boa e honesta prática comercial que deve presidir qualquer relação contratual, bem como a transparência e clareza exigida pelo Código de Defesa do Consumidor, afastando a idoneidade da cobrança. Percebe-se Vossa Excelência que o contrato de figuração é nulo de pleno direito pois contém vícios, já que no contrato em tese, não tem as especificações dos serviços que serão contratados, nem apresenta o CNPJ correto da empresa contratada, muito menos assinatura por parte de seus sócios. Assim no que diz com o mérito propriamente dito, é inequívoco que está diante do “golpe da lista telefônica”, na qual as empresas “vendiam” o serviço de anúncios em listas telefônicas ou sites de internet, através de ligações telefônicas em que diziam tratar -se de um serviço “gratuito” de recadastramento, sob pena de exclusão da propaganda da empresa da lista telefônica. Ou seja, apresentavam um discurso incisivo e, ao mesmo tempo, vago, impreciso, sem esclarecer ao consumidor todas as consequências da declaração de vontade manifestada, vindo, posteriormente, no entanto, a exigir aqueles valores, inicialmente inexistentes ao consumidor, sob a ameaça de negativação e protesto da empresa. Ainda é importante esclarecer que no caso em tela a Requerente foi ameaçada por ligações, e indicada ao SCPC e SERASA, ficando mais claro e evidenciado que a Requerente foi vítima de golpe através da Requerida. Nesse contexto, conclui -se que o suposto contrato firmado pela parte Requerente, decorreu de fraude perpetrada pela parte requerida que induziu a Requerente em erro, omitindo e ludibriando-a, dolosamente, da possibilidade de cobrança pelo serviço oferecido, sendo certo que, caso houvesse informação completa do objeto da contratação e das respectivas consequências, o negócio não teria sido celebrado. Tal conduta afronta o Código de Defesa do Consumidor, sobretudo a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva (artigo 6º, incisos III e IV, do CDC), aduz: Art. 6º São direitos básicos do consumidor: III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços; Nesse sentido: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÍVIDA. GOLPE DA LISTA TELEFÔNICA. INEXISTÊNCIA DE CONTRATAÇÃO VÁLIDA. O funcionário que efetivou a negociação não possuía autorização, para fins de celebração desse tipo contratual; assim, a violação ocorreu, quanto à limitação de se obrigar da pessoa jurídica, nos termos dos artigos 47, combinado com 104, I, ambos do Código Civil, para fins de invalidar o presente contrato de prestação de serviços. Ademais, nota -se a existência de inumeráveis situações afins neste Tribunal (denominadas como "golpe da lista telefônica"), das quais se depreende a verdadeira intenção da presente pretensão; nessa seara, entende que a parte apelante veio a ser induzida ao erro, tendo em vista, também, a inexistência de prova por parte da apelada, para fins de demonstrar que a parte apelante se beneficiou pela contratação. DERAM PROVIMENTO AO APELO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70063180640, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Glênio José Wasserstein Hekman, Julgado em 29/07/2015; Portanto, resta claro o direito ao desfazimento do negócio, consequência disso é o retorno das partes ao estado anterior à contratação, com a rescisão do contrato e exclusão do nome do requerente dos cadastro positivo no órgãos de proteção ao Crédito. Igualmente, o contrato firmado entre as partes caracteriza-se como prática abusiva, pois afronta o disposto no artigo 39, inc. IV, do CDC, permitindo a rescisão do contrato com o retorno das partes ao "status quo ante". Diante disso requer o reconhecimento de nulidade do contrato estabelecido pelas partes, pelas razões de direito expostas acima e por se tratar de golpe, onde a requerida induziu a requerente em erro, omitindo e ludibriando-a, dolosamente, da possibilidade de cobrança pelo serviço oferecido. c) DO DANO MORAL No caso em tela é cabível a presente ação de indenização por danos morais, em conformidade com a Legislação pátria, nos termos do artigo 186 do Código Civil: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Ainda, o inteligente artigo 927 e parágrafo único do Código Civil: Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará -lo. O ordenamento jurídico pátrio prevê a inviolabilidade da honra e imagem das pessoas, assegurando o direito à indenização decorrentes de sua violação, é o que se vê da norma do art. 5º, X da CRFB, “in verbis”: Art. 5. [...] X- são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. Nesse seguimento, a Requerente faz jus a receber indenização por danos morais, por conta da frustração imposta à demandante, que assinou acreditando estar ingressando em negócio que lhe traria retorno financeiro quando na verdade foi ludibriada pela Requerida. Sendo assim, é cabível a condenação da Requerida a indenização por dano moral, tendo em vista que a situação vivida por esta ultrapassa os meros dissabores da vida em cotidiano e fere a honra objetiva da Requerente que se viu na iminência de ter seu nome negativado e protestado por um contrato fraudulento. Para que se caracterize o dano moral, é imprescindível que haja: ato ilícito, causado pelo agente, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência; ocorrência de um dano de ordem patrimonial ou moral; nexo de causalidade entre o dano e o comportamento do agente. O ato ilícito fica evidentemente claro tendo em vista que a parte requerente foi ludibriada, e induzida ao erro para assinar o respectivo contrato, além disso ainda cometeu ato ilícito a requerida, quando ligou ameaçando diversas vezes a parte requerente, e indicando seu nome no SPC e Serasa. A ocorrência de um dano de ordem patrimonial ocorreu tendo em vista que esta obrigou-se a contratar o causídico para sua defesa, já a ocorrênciado dano moral se configura tendo em vista que a dor, humilhação e sofrimento experimentados pela Requerente, tendo em vista que teve seu cadastro para compras a prazo negado, sem contar que esta não tem dormido a noite, por conta do golpe que caiu, sofrendo um forte abalo psicológico. Já quanto ao nexo de causalidade entre o dano e o comportamento do agente, este fica configurado tendo em vista que o golpe praticado pela Requerida ocasionou o dano patrimonial e moral na Requerente. d) DO VALOR DO DANO MORAL Entretanto, é de se salientar que o prejuízo moral experimentado pelo Requerente deve ser ressarcido numa soma que não apenas compense a dor e sofrimento causados, mas especialmente deve atender às circunstâncias do caso em tela. Para tanto, o valor a ser arbitrado não pode ser meramente simbólico, ou seja, num patamar tão insignificante que não represente agravo ao agente lesante, além disso, a responsabilização deve dissuadir o responsável pelo dano a cometer novamente as mesmas modalidades de violações e prevenir que outra pessoa pratique ilícito semelhante (função dissuasória ou preventiva), sugere -se, portanto, a fixação do quantum no mínimo de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). e) DO PEDIDO LIMINAR PARA EXCLUIR A INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTROS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO Entende -se que para a concessão de medida liminar, se faz necessário a comprovação de dois requisitos: fumus boni iuris e o periculum in mora, o que ficara devidamente comprovado. Quanto ao fumus boni iuris, resta claro que o que se solicita é mais do que uma simples aparência de um bom direito. É um direito certo e obrigatório da requerente a concessão da medida liminar para que assim retire a inscrição indevida de seu nome no cadastro de inadimplentes, por não possuir qualquer débito com a Requerida. Além disso, se trata notadamente de cobrança indevida, desprovida de senso e fundamentação legal. Ademais, o periculum in mora fica demonstrado ante aos danos e prejuízos já suportados e outros tantos advindos da inscrição do nome da Requerida no cadastro de inadimplentes, tolhendo assim o direito de exercer o pleno gozo de seu bom crédito na praça, já que seu bom nome é necessário ao pleno exercício de suas atividades pessoais e comerciais. A demora no andamento processual não outorga a Requerente o conforto da espera e isso poderá lhe trazer ainda mais prejuízos, havendo justo receio e certeza de que não possa manter seus negócios, bem como a rotina da vida cotidiana. Salientamos que a antecipação de um dos efeitos da tutela não causará qualquer prejuízo à Requerente. De clareza impar que a antecipação do provimento, que deve ser deferido, não causará qualquer dano irreversível à demanda. Desta forma, não restam dúvidas quanto a possibilidade de concessão da medida liminar pleiteada. Diante do exposto, tem a presente, para que, com fundamento no Art. 300 do CPC, seja concedida a medida Liminar, a fim de que retirar a indicação indevida dos cadastros de proteção ao crédito no nome da Requerente. DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer a Vossa Excelência: a) A concessão da medida liminar pleiteada, com fundamento no Art. 300 do CPC, a fim de que retire a indicação indevida em cadastros de proteção ao crédito no nome da Requerente; b) A citação da Requerida, para que compareça a audiência conciliatória, e querendo, apresente contestação no prazo legal, sob pena de revelia; c) No Mérito: A TOTAL PROCEDÊNCIA da ação, para o fim de declarar a nulidade do contrato e a inexigibilidade quaisquer débitos entre as partes e condenar a Requerida ao pagamento: I - De Reparação por danos morais, no valor de R$ 15.000,00 (Quinze mil reais ). d) Requer ainda a aplicação do CDC e inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6º, inciso VII do CDC; e) Protesta provar o alegado através de todos os meios de provas admitidos em direito; f) Dá -se à causa o valor R$ 15.000,00 (quinze mil reais) Nestes Termos; Pede Deferimento. xxxxxx, 11 de maio de 2021. xxxxxxx
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