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Atividade de Participação individual Aluna: Roberta Barreto Rollemberg Porto Disciplina: Direito do Trabalho Turma: 1 Profa. Carla Blanco Resenha Crítica sobre o debatido na 1ª Reunião Online A primeira aula, datada em 24 de Maio do presente ano, pode ser considerada como fator primordial para o conhecimento da disciplina, pois foi uma explanação de forma leve do conteúdo pela Prof. Carla da tão importante matéria para os alunos iniciantes nesse mundo. Fora introduzido inicialmente de forma delicada sobre os requisitos para a relação de emprego. Quais são: a onerosidade, a não eventualidade, a subordinação e a pessoalidade. Todavia, existe a possibilidade de um quinto requisito que é o da alteridade. Tais requisitos devem aparecer de forma cumulativa e não individualizada. Passamos a analisar cada um destes. Inicialmente temos o requisito da onerosidade, que diz respeito ao pagamento, sobre a necessidade do trabalhador ser remunerado pelo serviço prestado havendo uma contraprestação. Sendo essa obrigação o diferencial da relação de emprego com o serviço gratuito e o trabalho voluntário. Já a não eventualidade, ou comumente chamada de habitualidade, é um pressuposto que consiste em criar um vínculo contínuo, uma obrigação fixa do trabalhador com o local de trabalho. Aquele que presta serviços de maneira eventual não pode ser considerado empregado. A subordinação por sua vez, é considerado como um estado de submissão ou sujeição, sendo uma subordinação jurídica não medida pelo tempo mas sim pelo processo produtivo. O empregado recebe ordens de um superior e, como o cumprimento dessas ordens é o objeto principal do seu contrato de trabalho. O não cumprimento de tais ordens pode gerar demissão por justa causa ante a indisciplina ou a insubordinação no local de trabalho. Temos ainda e não menos importante, o requisito da pessoalidade, que preceitua a não fungibilidade do contato de trabalho, sendo cada contrato único e pessoal de cada trabalhador ou seja, intuito persone. Caso haja uma substituição no local de trabalho de um empregado por outro, deverá haver um novo contrato, não sendo possível a reciclagem do contrato do empregado substituído sendo cada contrato elaborado de forma personalíssima. Explicou-se ainda que a exclusividade não pode ser considerada um requisito do vínculo empregatício, podendo existir, contudo não é uma caracterizante já que a própria consolidação das leis trabalhistas que em seu art. 442-B faz menção sobre a liberalidade do autônomo em atuar com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afastando a qualidade de empregado. Por fim, fora tratado ainda pela Profª Carla sobre a possibilidade de existência de um quinto princípio que é o da alteridade, no qual consiste na ideia de que o risco da atividade econômica deve ser exclusivamente do empregador, não devendo esta recair aos seus empregados. Tal requisito se encontra presente no art. 2º da CLT (lei 5.452/43) no qual afirma que considera-se empregador a empresa individual ou de forma coletiva que assume os riscos d atividade econômica, que admite, que assalaria e que dirige a prestação de serviços. De maneira geral, a Profª Carla abrangeu amplamente sobre todos os requisitos do vínculo empregatício, estes que são de extrema importância para o decurso da disciplina direito do Trabalho, sendo a base de todo o entendimento da matéria. REFERÊNCIAS BRASIL. Decreto-lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm Acesso em 26/05/2020.
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