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avaliação marxista II

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1- Explique o caráter fetichista da mercadoria e quais desdobramentos sobre o processo de troca das mercadorias.
· Basicamente, o fetichismo oculta processos que ocorrem na produção, ele esconde o caráter que iguala todas as mercadorias, apresenta as mesmas no mercado, como algo independente do homem. Como por exemplo a transformação da madeira em mesa, continua sendo madeira, mas exposta agora como mercadoria. Por mais diferente que sejam os tipos de trabalhos empenhados nas mercadorias, ambas têm algo em comum que é o dispêndio de cérebro, nervos, músculos órgãos sensoriais humanos. 
A priori a relação simples de troca se dava dessa forma: 1 quarter de trigo que é trocado por x quantidade de graxa de sapato, tais produtos têm de ser permutáveis entre si ou da mesma grandeza (a mesma quantidade de trabalho despendida nos dois produtos), sendo assim iguais a uma terceira que é diferente das duas primeiras que vão ser acrescidas ou diminuídas dessa terceira. As mercadorias trocadas têm de ser valores de uso qualitativamente distintos (ou seja, os seus trabalhos devem ser diferentes porquê só podem ser iguais em termos quantitativos) pois não é trocado uma coisa por ela mesma não teria nada de vantajoso nisso, como no caso de 20 braças de linho= 2 casacos, aqui o linho expressa seu valor no casaco, sendo o primeiro valor relativo e o segundo valor equivalente. O valor do linho varia, enquanto o valor do casaco permanece constante nesse caso mais trabalho será necessário ficando assim: 20 braças de linho= 2 casacos pois o linho está mais caro. Ou se o contrário acontecesse: 20 braças de linho= meio casaco. O valor da mercadoria A, expressada na B aumenta ou diminui na proporção direta do valor mercadoria A em relação ao valor constante da mercadoria B. Em um segundo caso onde o valor do linho permanece constante, enquanto varia o valor do casaco, mais trabalho dispendido na produção de trabalho: 20 braças de linho= meio casaco. Menos trabalho dispendido na produção do casaco: 20 braças de linho= 2 casacos permanecendo constante o valor da mercadoria A, aumenta ou diminui, portanto, o seu valor relativo expresso na mercadoria B, em proporção inversa à variação de valor B.
Na forma de valor relativa e desdobrada O valor do linho agora é manifestado por muitas outras mercadorias além do casaco. Todas elas espelham o valor do linho. Trabalho que equivale a qualquer outro trabalho humano útil. O linho está numa relação social não mais só com o casaco, mas sim com um mundo de mercadorias. É a grandeza de valor da mercadoria (o tempo necessário a produção delas) que regula suas relações de troca. Ademais, se Casaco, quarter de trigo, ferro etc. são equivalentes por consequência também são o corpo de valor do linho. (Manifestação particulares de trabalho humano como tal). São encontradas insuficiências na forma valor total desdobrada pois se 20 braças linho= 1 casaco E se assim consegue expressar o seu valor em outra série de mercadorias, e outros guardiões de outras mercadorias precisam em um dado momento trocar seus itens por linho, se avaliarmos o inverso onde as mercadorias que espelham o linho agora são ditas como relativas obtemos a forma valor universal já que agora o linho poderá ser trocado por um leque muito maior de mercadorias, entretanto para Marx quando muitas mercadorias são consideradas valores universais acabam anulando isso porque se eu digo que o linho é um valor universal, depois chega outra pessoa dizendo que na verdade é o tecido acaba invalidando o termo, ele só vai se fixar na forma dinheiro aqui sim temos o verdadeiro valor universal.
é uma relação social entre os objetos existentes à margem do produto
2- "De onde vem as ilusões do sistema monetário? Para ele, o ouro e a prata, ao servir como dinheiro, não expressam uma relação social de produção, mas atuam na forma de coisas naturais dotadas de estranhas propriedades sociais E quanto a teoria econômica moderna, que arrogantemente desdenha do sistema monetário, não se toma palpável seu fetichismo quando ela trata do capital? Há quanto tempo desapareceu a ilusão fisiocrata de que a renda fundiária nasce da terra, e não da sociedade? ”. Baseado no capitulo 3 discuta o conceito de dinheiro e suas funções no processo de circulação. É necessário considerar sua metamorfose da forma M-D-M para a forma D-M-D para que seja possível considerar suas verdadeiras funções econômicas e social.
Marx irá utilizar dos metais preciosos como a mercadoria-dinheiro, ou seja, o ouro ao exercer a função de medida universal dos valores transforma-se em dinheiro. A primeira função do ouro é fornecer ao conjunto das mercadorias a matéria em que é expressado seus valores, o que foi ideal pois o ouro pode dividir-se em vários fragmentos e juntar-se novamente, tornando-se assim, moeda. O Dinheiro só manifesta o valor da mercadoria que é o tempo de trabalho útil despendido. O preço das mercadorias não é algo material ele só existe em nossa mente, mas é possível saber que vale isso, mesmo possuindo um caráter imaginário o preço ainda necessita da matéria tangível moeda, como por exemplo 1 casaco= uma quantidade determinada de moedas levando em conta que o trabalho empregado na produção do casaco tem de ser igual ao trabalho na produção das moedas (por mais que não pareça a moeda é mercadoria assim como outros produtos úteis). 
O processo de troca possibilita a circulação de mercadorias, passando-as para quem as deseja possuir como valores de uso. Com a chegada do dinheiro a troca direta ou indireta de mercadorias por outras mercadorias desaparece, agora essa troca é realizada por meio do dinheiro. Desse modo qualquer mercadoria que queira se transformar em outra deve primeiramente como mercadoria se transformar em dinheiro e posteriormente como dinheiro se transformar em mercadoria ficando assim: M – D – M (mercadoria – dinheiro – mercadoria ) um exemplo para melhor ilustrar seria uma troca entre duas pessoas a primeira venderia uma mercadoria que possuísse (para ele essa mercadoria tem valor de troca/Não-uso) para conseguir comprar outra que sirva para sua necessidade de uso, digamos que ela fez o seguinte LINHO – DINHEIRO – CASACO ( Possuía o linho vendeu ele para conseguir o dinheiro necessário para comprar o casaco) e a segunda pessoa SAPATO – DINHEIRO – LINHO esse segundo indivíduo necessitou vender um par de sapatos para conseguir dinheiro suficiente para comprar o linho, portanto a venda do primeiro é o início do processo de trocas para o mesmo e para o segundo o final.
De acordo com o livro, o resultado de todo o processo de troca de mercadoria por mercadoria, circulação do trabalho social materializado, e, atingido esse resultado, chega ao fim esse processo aqui o foco está nos valores de uso. A primeira metamorfose é M – D aqui o objetivo é conseguir valores de troca para que posteriormente caso o vendedor queira, comprar valores de uso, e no caso contrário onde temos D – M o objetivo é o consumo, trocar o dinheiro por mercadorias, temos que toda venda é uma compra seja de mercadoria produto ou mercadoria dinheiro. A forma real do processo de troca é D – M – D, pois o objetivo final do capitalista é acumular cada vez mais dinheiro comprando uma mercadoria e vendendo ela por uma quantia maior de dinheiro, pois quem seria tolo o suficiente para comprar e revender mercadorias pelo mesmo valor de custo? Se o lucro não viesse com toda certeza essa forma não os interessaria o que, portanto, permanece até os dias atuais, mas também existe a forma D – D utilizada pelos bancos que realizam empréstimos a juros que aumenta o valor inicial ao retornar para os bancos.

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