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T_cnica_projetiva_do_desenho_HTP

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TÉCNICA PROJETIVA DE DESENHO - HTP
Desenho da casa, árvore e pessoa
Uma mesa com desenhos técnicos, lápis e ferramentasHistórico
	
Os testes com desenhos surgiram como instrumentos de avaliação cognitiva (O Teste de “Desenhe um Homem” de Goodenough-Harris). 
Transformou-se em teste projetivo no final da década de 1940 do HTP (Buck & Jolles) e posteriormente do Desenho Cinético da Família (Hulse, Burns e Kaufman). 
A validade e fidedignidade desses testes para a verificação da maturidade cognitiva em crianças dos 3 aos 10 anos é significativa. 
Pressupostos Conceituais
	O conceito básico é que projetamos em nossos desenhos coisas que dizem respeito acerca do modo com que pensamos, sentimos, vemos o mundo e nos relacionamos.
	
	As casas refletem nossas ideias sobre família; as árvores representam aspectos pessoais que temos dificuldade de enfrentar (uma vez que é fácil projetar coisas em uma árvore uma vez que ela não se assemelha diretamente a nós mesmos), e as pessoas se referem as partes de nós mesmos já reconhecidas ou com as quais não nos sentimos tão mal.
	
	Algumas interpretações são simbólicas e requerem um pouco de conhecimento sobre o que foi desenhado. Por isso seguimos para a etapa de inquérito ao final dos desenhos.
 
	Segundo Hammer (1981), «o HTP investiga o fluxo da personalidade à medida que ela invade a área da criatividade artística»... e , mesmo que haja uma infinidade de possibilidades nos tipos de figuras desenhadas, é possível se fazer uma avaliação quantitativa e qualitativa, utilizando-se das simbologias, que torna a técnica fidedigna. 
	
	Suas vantagens relacionam-se ao fato de que é um teste de aplicação muito econômica, de fácil aplicação além de ser relativamente rápida.
	
	A partir de sua criação surgiram algumas «variações», como por exemplo, além de desenhar a casa, árvore e pessoa, pode-se pedir também que desenhe uma figura do sexo oposto à anteriormente feita, bem como o desenho da família. 
Uso das técnicas projetivas gráficas
	As possibilidades psicológicas do desenho são diversas:
	
	como forma de comunicação - atividade tão essencial para as crianças quanto o jogo ou o brinquedo;
	Como expressão do desenvolvimento geral - focalizando a maturação gráfica da criança;
	Como expressão da psicopatologia - principalmente no aspecto artístico das produções;
	No diagnóstico psicoterápico - como meio de contato, investigação e tratamento;
	No diagnóstico psicológico - como instrumento de avaliação do desenvolvimento mental, de aptidões específicas, da personalidade e para diagnósticos especiais.
Análise das produções gráficas
	Três aspectos devem ser considerados:
	
	o aspecto adaptativo - adequação à tarefa solicitada, assim como a correspondência com o grupo de idade, sexo e/ou eventualmente à patologia;
	
	o aspecto expressivo - o estilo particular de resposta do sujeito, revelado através da qualidade gráfica;
	
	o aspecto projetivo - a atribuição de qualidades às situações e objetos
DESCRIÇÃO GERAL:
	No mínimo 2 fases:
	Fase não verbal: Desenho não livre acromático. Podendo incluir o desenho de uma pessoa do sexo oposto. Fase criativa e pouco estruturada.
	Fase do inquérito: Fase bem estruturada.
	Desenho cromático e inquérito.
	Tempo: 30 a 90 min.
	População: indivíduos acima de 8 anos. Mais comum em crianças.
MATERIAIS:
	Sala privativa e confortável
	Protocolo para desenho ou folhas brancas A4
	Lápis # 2 de grafite
	Borracha macia
	Caixa de lápis de cor (vermelho, verde, amarelo, azul, marrom, preto, violeta e laranja)
	Relógio – cronômetro. 
INSTRUÇÕES:
	“Por favor, desenhe um(a) -----------, da melhor maneira que puder. O tipo que você quiser. Pode levar o tempo que quiser e apagar quando precisar, que não conta contra você. O importante é fazer o melhor que conseguir”.
	
	Os desenhos devem ser a mão livre.
	
	No desenho da casa a folha e apresentada de forma horizontal e nos outros dos desenhos de forma vertical.
	
	Depois de terminar a bateria acromática inicia-se a bateria cromática: “Agora, por favor, desenhe uma casa colorida”. Não falar “outra casa”.
	
	Para qualquer dúvida responder: “Como você quiser” “Como você achar melhor” “Como você gostar”
TÉCNICA DE APLICAÇÃO 
	Pede-se ao sujeito que desenhe na primeira folha, o melhor que puder, uma casa; na segunda folha uma árvore; na terceira folha uma outra árvore; na quarta folha uma figura humana de corpo inteiro e na quinta folha uma figura humana de corpo inteiro e de sexo oposto ao que foi desenhado anteriormente. 
	 
	A instrução dada ao sujeito é ambígua, pois o examinador não dá nenhuma indicação sobre a representação das figuras, portanto a ênfase dada a cada uma delas e a inclusão ou exclusão dos detalhes são decisões exclusivas do sujeito. 
	
	Após a produção dos desenhos pede-se que o sujeito fale (ou escreva no caso da aplicação coletiva) sobre cada desenho, sendo às vezes necessário realizar um questionário posteriormente para a complementar os dados.
	No caso da figura humana, o examinador deve tentar que o sujeito desenhe uma figura completa. Se for necessário pode dizer para ele desenhar uma figura humana com cabeça, tronco, braços e pernas. 
	
	Após o término dos desenhos (todos), começar o inquérito.
REGISTRAR COMO OBSERVAÇOES GERAIS:
	a) Cronometrar e registrar o tempo até iniciar o desenho = LATÊNCIA INICIAL
	
	b) Ordem dos detalhes desenhados
	
	c) Verbalizações e emoções nos detalhes desenhados
	
	d) Tempo total utilizado
INTERPRETAÇÃO GERAL
	A- ASPECTOS GERAIS:
	
	ATITUDES:
	A atitude em cada desenho será influenciada pelas associações despertadas.
	Normalmente o desenho mais rejeitado é o da pessoa.
	
	RESISTÊNCIAS:
	1. Não apresenta --- confiança 
	2. Negação --- inferioridade, inadequação, medo de ser julgado, bloqueios e oposição ao ambiente
	3. Omissão de partes --- problemas e conflitos com a parte em questão
	ENERGIA E DISPOSIÇÃO:
	Desenvolvimento normal: boa energia e equilíbrio, o sujeito se adapta à tarefa
	Decréscimo psicomotor --- depressão
	Aumento psicomotor --- impulsividade, ansiedade, abertura a estímulos (TPB)
	
	TEMPO – LATÊNCIA – PAUSAS:
	Informações sobre significados dos objetos desenhados.
	Tempo de latência inicial: entre 2 a 30 segundos depois das instruções. Maior: sugere conflito (identificar no inquérito)
	Pausas: superiores a 5 segundos sugerem conflito (identificar no inquérito)
	CAPACIDADE CRÍTICA E RASURAS:
	Comentários verbais sobre capacidade artística são comuns. 
	Em excesso sem esforço para corrigir → patologia.
	Comportamentos indicativos de autocrítica:
	
	1. Abandono e recomeçar em outro lugar da folha sem apagar.
	2. Apagar sem tentar redesenhar → detalhe de forte conflito.
	3. Apagar e redesenhar: novo desenho melhor? Meticulosidade exagerada? Persistentemente?
	
	Comentários excessivos, irrelevantes ou bizarros → preocupação ou sentimentos de inadequação.
	Verbalizações espontâneas são mais significativas quando associadas com a parte do desenho que está sendo feita.
	Comentários escritos (nomes de pessoas, ruas, números) → insegurança, necessidade compulsiva para estruturar a situação.
	B - CARATERÍSTICAS GERAIS DO DESENHO:
	
	USO ADEQUADO DE DETALHES → Índice das capacidades do sujeito para reconhecer os elementos cotidianos e empregá-los convencionalmente.
	
	PROPORÇÃO → Capacidade para julgar a solução de problemas mais básicos. 
	Representa os valores atribuídos aos objetos, situações, pessoas e detalhes.
	Entre a figura e a folha: O desenho ocupa em média de 1/3 a 2/3 da folha.
	O TAMANHO DAS FIGURAS oferece pistas a respeito da autoestima, autoexpansividade, grau de adequação e forma de reação às pressões ambientais. Observar a relação das partes do desenho em relação ao todo (indicador de ajuste). Observar se os desenhos são:
	
	Pequenos → sentimento de inadequação, tendência de se afastar ou rejeiçãodo tema.
	
	Grandes → Sentimento de frustração, hostilidade em relação ao ambiente restrito (parte cortada pela margem da folha). Grande tensão e irritabilidade. Visão egocêntrica. Indicador de lesões orgânicas.
	
	Nos detalhes: Grandes → interesse ou preocupação. Pequenos → rejeição.
	PERSPECTIVA: Capacidade de reconhecer as relações do cada parte no tempo e no espaço. Capacidade de agir com visão crítica nos relacionamentos mais abstratos e amplos. Boa compreensão.
	
	Relação com o observador (visão de pássaro ou de minhoca)
	
	Distância aparente → Necessidade de se manter afastado (tamanho, localização ou detalhes entre o observador e o desenho)
	
	Desenho de perfil → fortes tendências oposicionistas e de afastamento. Estados paranoicos.
	
	Ausência de profundidade → estilo rígido que compensa sentimentos de inadequação e insegurança.
	
	Transparências: falha grave no teste de realidade (na função crítica). Segundo número e gravidade → estado patológico.
	QUALIDADE DA LINHA E PRESSÃO NO DESENHAR:
	
	1. Pressão média → boa energia, equilíbrio, vitalidade
	2. Pouca → baixo nível de energia, insegurança, timidez, sentimentos de inadequação, medo de derrota, repressão de impulsos. Cada vez mais fraca → ansiedade ou depressão generalizada.
	3. Muita → excesso de energia, vitalidade, autoconfiança, tensão, medo, agressividade e hostilidade, problemas orgânicos.
		A. Num detalhe → fixação ou hostilidade
		B. No contorno → luta para manter a integridade do ego.
		C. Linhas do solo → tentando estabelecer contato com a realidade e reprimir tendências de fantasias. Sentimentos de ansiedade nos relacionamentos.
	
	4. Variada → flexibilidade, adaptação, instabilidade
	
	5. Traçados interrompidos → indecisão. Sempre → falha da função do ego.
	INDICADORES DE CONFLITOS: tratamento diferencial dado a qualquer parte do desenho
	
	1. Reforços suaves ou raros
	2. Correções e retoques → insatisfação com a produção, insegurança, ansiedade, agressividade
	3. Rasuras ou borrões → insegurança e perfeccionismo
	4. Sombreamento → ansiedade, conflitos, medo, insegurança, racionalização da ansiedade
	5. Omissões → conflitos de acordo com a área
	LOCALIZAÇÃO NO PAPEL:
	1. Meio / centro → comportamento emocional e adaptativo em equilíbrio, segurança
	2. Metade superior → busca satisfação na fantasia, criatividade, fixação no pensamento, objetivos muito altos, tendência a manter-se distante
	3. Metade inferior → preso à realidade, insegurança, humor deprimido, tendência ao materialismo e a dimensão concreta
	4. Canto superior esquerdo → Passividade, reserva, inibição, regressão
	5. Canto superior direito → Contato ativo com a realidade, projetos para o futuro
	6. Canto inferior esquerdo → Regressão, conflitos
	7. Canto inferior direito → Impulsividade, teimosia. Quadrante pouco comum.
	8. Figuras presas à margem → falta de confiança, necessidade de apoio. Na margem inferior → depressão e comportamento concreto. Nas laterais → insegurança e constrição.
	9. Em diagonal: perda de equilíbrio e insegurança
	DETALHES:
	Em excesso → insegurança, rigidez
	Bizarros → desordem emocional (não interpretar em crianças pequenas)
	
	USO DA BORRACHA:
	Não usa → falta de crítica
	Uso exagerado → Insegurança, excesso de autocrítica, indecisão, falta de controle.
	
	COR:
	Estimativa da estabilidade das respostas dos sujeitos no HTP.
	Organização melhor que nos desenhos acromáticos → prognóstico melhor. 
		Em crianças → resposta positiva ao calor humano.
	Monocromático → tendência para evitar emoções.
	Muitas cores → sujeitos muito emotivos. Regressão em adultos (especialmente quando não repara na forma). Pobre controle emocional.
	Ultrapassar linhas do desenho → impulsividade.
	Importância da adequação cor – detalhe.
	INQUÉRITO POSTERIOR AO DESENHO:
	Esclarecer aspectos obscuros do desenho.
	
	Oportunidade de projetar sentimentos, necessidades, objetivos e atitudes através da descrição verbal.
	
	Critérios:
		Volume das respostas
		Relevância
		Grau de auto-referência ou confabulações.
INTERPRETAÇÕES POR ELEMENTO: CASA
	Simboliza a cena das relações familiares. Associações à vida doméstica. Lugar onde são buscados os afetos, a segurança e as necessidades básicas.
	Simboliza um autorretrato: relações do sujeito com a realidade e a fantasia e imagem corporal.
	Contato com o meio.
	Maturidade e ajustamento psicossexual.
	Adultos casados: Situação doméstica em relação ao cônjuge.
	O telhado, paredes, porta, janelas são essenciais. 
	Sequências habituais: Telhado, paredes, porta e janelas ou uma linha base, parede, telhado, porta e janela.
	Qualquer parte da casa (telhado ou paredes) expressando movimento pode denotar um colapso do ego sob os ataques do ambiente ou das relações interpessoais.
~AUT0000	Simboliza os aspectos mais profundos e básicos da personalidade (mínimo de associações conscientes).
	Autorretrato inconsciente relacionado com os 3 maiores campos da personalidade (instintivo, intelectual e emocional).
	As raízes: vida instintiva e sentimentos expressos no contato com a realidade.
	Tronco: vida emocional ou domínio emocional sobre as pressões ambientais e tensões internas.
	Copa: vida intelectual e social, trocas com o ambiente, busca de realizações e fantasia.
	Como a árvore tem via e cresce torna possível a representação simbólica do psiquismo humano.
	Arvore reflete sentimentos mais profundos e inconscientes / Figura humana expressa aspectos mais conscientes. A árvore dificilmente sofre modificações no reteste.
	Partes essenciais: Tronco e copa
	Sequências:
		Tronco, galhos e copa ou
		Estrutura de ramos e depois tronco ou
		Raiz, tronco e copa.
INTERPRETAÇÕES POR ELEMENTO: ÁRVORE
~AUT0002	Evolução do desenho:
	3-4 anos modelo circular
	a partir dos 4 anos: braços
	Depois dos 6 anos o desenho dos braços é fundamental
	5 anos: diferença entre gêneros e braços como extensão da cabeça
	5-6 anos: mãos e dedos – umbigo é substituído por fileira de botões – cabeça maior que o corpo.
	8 anos: desaparecem os botões (questões de dependência e independência resolvidas). Figura com proporções mais objetivas. Separação entre cabeça e corpo: o pescoço – simboliza a ligação entre o mental e o físico (controle intelectual).
	8-10 anos: aperfeiçoamento do desenho, o corpo como uma unidade integrada.
	Até a puberdade o desenho mostra esforços no sentido de obtenção de prestígio e segurança (uso dos detalhes, forma do corpo, contorno, etc).
	Postura e tratamento dado a pernas e pés: atitude em relação a mobilidade, estabilidade e segurança.
	Braços--- relação com o meio.
	Canal de expressão dos medos, esperanças e fantasias.
INTERPRETAÇÕES POR ELEMENTO: FIGURA HUMANA
	Fig. Humana representa:
	
	Autorretrato: Quando o sujeito desenha o que ele acredita ser.
	Detalhes em espelho: inteligência média ou inferior
	Projeção de defeitos e qualidades físicas
	Ideia psicológica de si mesmo
	Eu ideal ou ideal do ego: Aquilo que gostaríamos ser. 
	Adolescentes expressam de forma clara e direta.
	Crianças fazem uso de heróis e personagens de histórias como substitutos.
	Pessoas significativas: Representação de ideais e valores de figuras da constelação familiar ou do meio social (especialmente em desenhos infantis).
~AUT0001Os testes expressivos e indícios de ideação suicida (segundo Zalsman)
	Excesso de linhas trêmulas e penugentas 
	Excesso de linhas rápidas, impacientes, rabiscos 
	Uso excessivo de borracha e reconfiguração do desenho, baixa simetria direita/esquerda 
	Excesso de sombreamento 
	Linhas corporais inconsistentes 
	Cortes no pescoço e nos braços
	Excesso de desenhos bizarros e imaturos 
	Olhos vazios ou ausência de orelhas
	Excesso de desenhos no topo ou na base direita 
	
	Obs.: Esses indícios devem se apresentar confirmados e confirmados por outros instrumentos associadosà história de vida e clínica do examinando. 
	
Indicadores Desenvolvimentais
menina5 anos – Espera-se a diferenciação de cabeça, olhos, nariz, boca, corpo e pernas. Não espere desenhos de perfil, joelhos, cotovelos, lábios, narinas, proporções adequadas, vestimenta detalhada, cinco dedos nas mãos e pupilas
6 anos – Espera-se cabeça, olhos, nariz, boca, corpo, pernas, braços e pés. Não espere perfis, joelhos, cotovelos, lábios, narinas, proporções adequadas e vestimentas detalhadas 
7 anos - Espera-se cabeça, olhos, nariz, boca, corpo, pernas, braços em duas dimensões, pés, proporções podem ser melhor definidas. Não espere perfis, joelhos, cotovelos e lábios 
Indicadores Desenvolvimentais
Idade 8 e 9 – Espera-se cabeça, olhos, nariz, boca, corpo, pernas e braços em duas dimensões, pés, proporções adequadas. Não espere perfis, joelhos e cotovelos, pode ser que os lábios já se mostrem diferenciados 
Idade 10 - Espera-se cabeça, olhos, nariz, boca, corpo, pernas e braços em duas dimensões, cabelo, pescoço, braços alinhados ao corpo e pés, as proporções devem ser adequadas. Não espere joelhos e pode ser que os lábios ainda não sejam diferenciados 
Idade 11 e 12 - Espera-se cabeça, olhos, nariz, boca, corpo, pernas e braços em duas dimensões, cabelo, pescoço, braços conectados aos ombros e alinhados ao corpo e pés, as proporções devem ser adequadas. Não espere joelhos. 
Indicadores Gerais de Má adaptação
	 1) Omissões de partes corporais (sem pernas, pés ou braços)*
2) Partes do corpo transparentes com órgãos à mostra
3) Partes do corpo desconectadas, ou com excesso de desproporção entre as partes*
4) Verticalidade comprometida, com clara inclinação para um dos lados*
5) Cabeças extremamente simplificadas
6) Corpos extremamente simplificados
7) Qualidade empobrecida pra a idade (impressionista)
8) Diferenciação sexual (grau com que a pessoa claramente configura o masculino e o feminino quando não foi feita essa solicitação)
9) Elaboração sexual excessiva (seios, volume do pênis, etc.)
A Casa
	A figura da CASA provoca associações referentes à vida familiar e relações interfamiliares, à percepção que o sujeito tem da dinâmica familiar. Em adultos casados referem-se à família de origem ou à família atual. 
	
	Casas muito pequenas podem significar rejeição à vida familiar existente; desenhos muito grandes podem significar que a vida familiar traz aspectos opressivos.
	
	As linhas e as paredes representam as fronteiras (limites) e a força do ego, logo linhas fracas na estrutura da casa representam fraquezas do ego, enquanto linhas muito fortes se associam a problemas que elevam a ansiedade e necessitam de reforço. 
casa	As interpretações para a casa se baseiam nos aspectos simbólicos atribuídos ao lar e à família. Devem ser lugares aconchegantes com níveis normais de detalhes, tamanho e proporções.
	O teto simboliza a capacidade de fantasiar, atenção extra a sua elaboração pode indicar excesso de fantasia e idealização, enquanto teto incompleto, baixo, ou em chamas se associam à possibilidade de evitação de fantasias percebidas como poderosas e assustadoras. 
	
	Janelas, portas e calçadas são caminhos pelos quais os outros podem entrar ou ver o que há na casa, estão associados a como nos abrimos (ou não) para as relações, nosso desejo de interagir com os outros, a ideia que temos do ambiente que nos cerca. Logo, cortinas, grades, trancas, vidros, calçadas com curvas indicam o grau com que evitamos que nossa vida familiar seja revelada. Carros são alusões a visitantes ou a um membro da família que sai. Lâmpadas acessas são sinais de boas-vindas, claridade, ou a necessidade de vigiar o que ou quem está por perto. 
	
	Portas abertas e muitas janelas indicam a forte necessidade de se associar a outras pessoas. Janelas grandes, especialmente no banheiro refletem exibicionismo.
	
	Psicóticos tendem a reforçar a linha de base (necessidade de “terra”), usam transparência para revelar o que há dentro da casa (acreditam que seus pensamentos são acessíveis para serem vistos pelos outros), ângulos estranhos (como são seus processos de fechamento cognitivo), e/ou desenhos de edificações que parecem estar a beira de entrar em colapso (como seu ego). 
Perguntas: Quem vive aqui? São felizes? O que se passa nessa casa? O que fazem à noite? Eles recebem visitas, quem são essas visitas? O que mais poderia ser desenhado nessa casa segundo o desejo de seus moradores? 
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