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Gestão do Conhecimento

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3
 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
ADMINISTRAÇÃO
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Daniel Paton Fagundes – 7352547800
Diego dos Reis Fernandes – 6975488259
Jonathan Muniz Costa – 6785364156
Suzana Ferreira da Silva - 6951493015
Viviane Pereira da Silva Baldassim - 6574285534
Professora a distância: Me. Maurício Dias
Tutora a distância: Camila Santos Ouvidio
São Paulo
06/2013
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
CONCLUSÃO	5
Etapa 1 passo 1	6
Quadro Comparativo:	7
Etapa 1 – passo 2	8
Modelo SECI	8
Socialização	9
Externalização	9
Combinação	9
Internalização	9
Etapa 2 passo 1	10
Etapa 2 passo 2	11
Benchmarking sobre Gestão do Conhecimento	11
Relatar, se possível, cinco condições que favorecem a Criação do Conhecimento na empresa.	12
Quais são as barreiras do Conhecimento?	13
Processo SECI	13
Espiral do Conhecimento	14
O ambiente “Ba” das organizações	14
Cinco condições que favorecem a Criação do Conhecimento na empresa	14
Conhecendo o Processo SECI	15
Como reter o conhecimento do funcionário que se afasta da organização?	16
O Desafio de Desenvolver os Sistemas de Conhecimento	16
Criar, Esquematizar, Validar e Aprender	16
A Criação do Conhecimento na Gerência de Logística da Coca Cola Femsa	17
Criação do Conhecimento na Sunny Importação e exportação de brinquedos	18
REFERÊNCIAS	20
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
CONCLUSÃO
Etapa 1 passo 1
Sabendo do grau de importância da Gestão do Conhecimento para as organizações e a relevância do tema, neste caso, gestão consiste em organizar os processos e o conhecimento tendo haver com a nossa criação, entendemos então, que Gestão do Conhecimento é uma forma de organizar o dialogo entre as empresas, onde a teoria e a prática andam juntas. Sendo a criação das políticas e ferramentas gerenciais para a compreensão de todos os envolvidos. 
Qualidade é consecutivamente a palavra de ordem no dia-a-dia das maiores empresas nacionais e internacionais, pode-se dizer ainda que qualidade é o passaporte de uma empresa para atravessar as fronteiras e com isso ganhar o reconhecimento de sua marca e divulgação de sua imagem de maneira eficaz, eficiente, efetiva e abrangente (MARANHÃO, 2001, p).
Hoje em dia existe uma certificação que é dada as empresas que seguem, a risca, passo a passo a qualidade de seus serviços, ISO 9001. A organização certificada sob a ISO 9001 oferece uma garantia de seu compromisso com a qualidade e é um indicador que lhe permite medir a melhoria contínua do desenvolvimento do negócio. 
A Certificação serve, também, como atestado dessa compreensão e, conseqüentemente, da política de qualidade da empresa sendo um fator de extrema importância uma vez que, entre outros fatores, as empresas ganham visibilidade no mercado, fortalecem sua imagem institucional, adquirem respeito e credibilidade no mercado e passam a dispor de ferramentas que possibilitem a sua auto-avaliação (ABNT, 2000).
Quadro Comparativo:
	Gestão do Conhecimento
	Gestão do Conhecimento
NONAKA, Ikujiro.TAKEUCHI,Hirotaka.
	Gestão do Conhecimento
SANTIAGO, José Renato Jr.
	"afirmam que, para a dimensão ontológica (níveis de entidades criadora do conhecimento), em sentido rígido, o conhecimento é criado apenas pelos indivíduos. Uma organização não pode criar conhecimento sem os indivíduos. A organização apoia os indivíduos criativos ou propicia contextos para que criem o conhecimento. A criação do conhecimento organizacional, dessa forma, deve ser compreendida como um processo que amplifica “organizacionalmente” o conhecimento criado pelos indivíduos e o cristaliza como parte da rede de conhecimentos da organização. Esse processo tem lugar dentro da “comunidade de interação” em expansão, que cruza os níveis e os limites intra e interorganizacionais".
	“afirma que, só há gestão do conhecimento se for baseada na busca pela inovação. Do ponto de vista dele, é possível a uma empresa atingir bons níveis de padronização dos processos produtivos sem perder o potencial inovador das pessoas, já que a gestão do conhecimento, quando busca o compartilhamento de ideias e experiências, é também um fator importante para inovação e conquista de bons resultados no ambiente empresarial".
Etapa 1 – passo 2
Responder às seguintes questões:
A) Como favorecer a criação do conhecimento novo na empresa?
Identificando a necessidade de inovação, renovação e uma mudança de cultura através da elaboração de um modelo de negocio focado na busca do conhecimento acompanhando a evolução e o aprimoramento na elaboração de produtos e serviços que possam satisfazer as expectativas do consumidor.
B) Como fazer com que todos os colaboradores se apropriem deste conhecimento novo?
Através da harmonia e da valorização do potencial e da criatividade de cada colaborador, do incentivo e investimento fortalecendo a cada dia práticas e valores corporativos que estimulam a busca do conhecimento com criatividade, transparência, equilíbrio e humanismo.
C) Como reter o conhecimento do funcionário que se afasta da organização?
A retenção do conhecimento de um funcionário deve ser feita antes mesmo do seu afastamento da organização através de uma comunicação eficiente da troca de ideias e do trabalho em equipe.
Modelo SECI
O modelo SECI é o processo utilizado na conversão do conhecimento através da interação do conhecimento tácito em conhecimento explícito.
Podemos descrever quatro modos de conversão do conhecimento:
Socialização (tácito para tácito), Externalização (tácito para explícito), Combinação (explícito para explícito) e Internalização (explícito para tácito).
Socialização
Processo onde há um compartilhamento de experiências viabilizando a criação do conhecimento, ou seja, troca de conhecimento, difícil de serem formalizadas em lugar ou tempo determinadas convivência e produção feita através do aprendizado face a face.
Externalização
Transformação ou articulação do conhecimento tácito para explícito valendo-se de ações de comunicação e do diálogo e reflexão do indivíduo para o grupo.
Combinação
Sistematização do conhecimento explícito em um sistema de conhecimento onde os indivíduos trocam e combinam conhecimento explícito utiliza-se conhecimento adquirido dentro e fora da empresa produzindo um novo conhecimento.
Internalização
Incorporação do conhecimento explícito para o tácito, ou seja, aprender fazendo adquire-se o conhecimento através da aplicação e da prática. 
	
	
TÁCITO
	
EXPLÍCITO
	T
Á
C
I
T
O
	
SOCIALIZAÇÃO
Compartilhado
	
EXTERNALIZAÇÃO
Conceitual
	E
X
P
L
Í
C
T
O
	
INTERNALIZAÇÃO
Operacional
	
COMBINAÇÃO
Sistêmico
Etapa 2 passo 1 
A prática da “espiral do conhecimento” termo citado por Nonaka e Takeuchi (1997), pode ser aplicada de várias formas na administração de empresas. Antes de verificarmos as práticas, é necessário conhecer os tipos de conhecimento (Polanyi,1966):
- Conhecimento tácito: são os conhecimentos inerentes às pessoas, isto é, as habilidades que estas possuem. Trata-se da parcela não estruturada do conhecimento, a qual não pode ser registrada e/ou facilmente transmitida a outra pessoa. Exemplo: para andar de bicicleta é preciso experimentar, tentar, cair e sentir.
- Conhecimento explícito: são os conhecimentos estruturados e capazes de serem verbalizados. É a parte estruturada e objetiva do conhecimento, que pode ser transportada, armazenada e compartilhada em documentos e sistemas computacionais. Fazem parte do conhecimento explícito: normas, registros de bibliográficas, livros, procedimentos de trabalho, documentos internos, sistemas corporativos e as bases de dados espalhadas pela empresa, entre outros.
A espiral do conhecimento é justamente a transformação destas práticas, transformando conhecimento tácito em explícitoe vice versa.
Existem várias formas de aplicação: Formação básica dos colaboradores (seja ela acadêmica, prática, de conhecimento adquirido, etc.), mapeamento do conhecimento (documentos que apontam onde encontram-se as informações na empresa: pessoas, arquivos, locais, órgãos públicos ou privados, etc.) e a técnica de “contar história” ou “narrativas”. Segundo Davenport & Prusak (1998), onde as pessoas passam suas experiências por meio de palestras internas, conversas informais e outros para passar experiências e conhecimentos.
O efeito da inovação requer a combinação de diferentes habilidades, conhecimentos e tecnologias de campos distintos do conhecimento e mesmo de diferentes setores econômicos. Seja a nível pessoal, departamental, empresarial ou do ambiente onde a empresa estiver inserida.
O gerenciamento da gestão do conhecimento é um processo longo e laborioso de mudanças, com resultados em médio e longo prazo. Envolve importantes ações de compartilhamento e utilização de conhecimento entre pessoas integradas em novos processos de negócio, utilizando tecnologias de informação e comunicação como apoio. È com a aplicação de gestão do conhecimento que a empresa melhora seus processos produtivos, cria novos produtos com base nas necessidades apontadas pelo mercado, inova em tecnologia, observa tendências, propaga o conhecimento e o incentivo entre colaboradores, dirigentes, fornecedores, clientes e todos os envolvidos.
Etapa 2 passo 2
Benchmarking sobre Gestão do Conhecimento
Muito se fala sobre a importância do conhecimento no atual mundo dos negócios. Mas como empresas brasileiras encaram esse conceito e o traduzem em seu dia-a-dia?
Estamos diante de um cenário de rara complexidade, no mundo corporativo e na sociedade em geral. Fenômenos econômicos e sociais, de alcance mundial, são responsáveis pela reestruturação do ambiente de negócios. A globalização da economia, impulsionada pela tecnologia da informação e pelas comunicações, é uma realidade da qual não se pode escapar. 
É nesse contexto que o conhecimento, ou melhor, que a gestão do conhecimento se transforma em um valioso recurso estratégico para a vida das pessoas e das empresas. Não é de hoje que o conhecimento desempenha papel fundamental na história. Sua aquisição e aplicação sempre representaram estímulo para as conquistas de inúmeras civilizações. No entanto, apenas "saber muito" sobre alguma coisa não proporciona, por si só, maior poder de competição para uma organização. É quando aliado a sua gestão que ele faz diferença. A criação e a implantação de processos que gerem, armazenem, gerenciem e disseminem o conhecimento representam o mais novo desafio a ser enfrentado pelas empresas. Termos como "capital intelectual", "capital humano", "capacidade inovadora", "ativos intangíveis" ou "inteligência empresarial" já fazem parte do dia-a-dia de muitos executivos.
O conceito de gestão do conhecimento parte da premissa de que todo o conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no coração dos departamentos, pertence também à organização. Em contrapartida, todos os colaboradores que contribuem para esse sistema podem usufruir de todo o conhecimento presente na organização.
Relatar, se possível, cinco condições que favorecem a Criação do Conhecimento na empresa.
O envolvimento de todos os departamentos da empresa, em especial, a participação da alta gestão que cria maiores possibilidades da Criação do Conhecimento na empresa.
Melhora no aproveitamento do conhecimento já existente.
Diferencial entre as demais empresas e agilidade na tomada de decisões.
As pessoas entrevistadas reconhecem que o conhecimento inerente às empresas é o que pode ser mais bem aproveitado, mas outras fontes de conhecimento, tais como fornecedores, Internet, consultorias, relatórios financeiros de concorrentes, universidades, também foram bastante citadas. Isso mostra que as fontes precisam ser complementares e que as empresas não devem contar apenas com o que é proveniente de uma única origem.
Quais são as barreiras do Conhecimento?
O desafio dos administradores que tem consciência que a gestão do conhecimento vem acompanhada pela promoção do conhecimento é de interpor as barreiras à criação do conhecimento que podem ser individuais:
1. Ambiguidade causal. Nesse caso, não sabemos com total segurança o que está gerando um desempenho excepcional e como essas forças iriam interagir entre si em outra unidade.
2.Conhecimento não comprovado. Ao tentar transferir uma prática recentemente desenvolvida, não se confia que esse conhecimento seja eficaz em uma nova situação.
3. Falta de credibilidade. Membros de unidades de alto desempenho não são reconhecidos ou percebidos como confiáveis por outros membros da organização.
4. Falta de capacidade de absorção. As pessoas não reconhecem o valor do novo conhecimento. Mais ainda, elas carecem das habilidades, da linguagem e da experiência necessárias.
5. Falta de capacidade de retenção. As pessoas não utilizam suficientemente o conhecimento transferido a ponto de incorporá-lo no modo de fazer seu trabalho.
Processo SECI
A criação do conhecimento com a socialização e passa através de quatros modos de conversão do conhecimento, formando uma espiral. O conhecimento e amplificado passando pelos quatros modos de conversão, que podem ser descritos como a seguir:
 Socialização: compartilhar e criar conhecimento tácito através de experiência direta.
Externalizaçao: articular conhecimento tácito através do dialogo e da reflexão. 
Combinação: sistematizar e aplicar o conhecimento explícito e a informação.
Internalização: aprender de adquirir novo conhecimento tácito na pratica.
  A espiral também é amplificada á medida que passa para os níveis ontológicos, do individuo para o grupo e, então para a organização. Cada modo de processo seci envolve uma combinação diferente das entidades de criação de conhecimento, como mostrado abaixo:
    • Socialização: individuo para individuo.
    • Externalizaçao: individuo para o grupo.
    • Combinação: grupo para organização.
 • Internalização: organização para o individuo.
Espiral do Conhecimento
A gestão do conhecimento vai além do processamento de informações objetivas, consistindo em acessar idéias, intuições, descobertas ou visões e torná-las organizadas, de modo que sejam incorporadas por novas gerações de estudantes, grupos de trabalho ou comunidades sociais.
O ambiente “Ba” das organizações
A Contato que recorre a agentes internos, através de grupos que são espécies de divisões transcendentes. O grupo é responsável por criar o clima necessário para que os conhecimentos dispersos se concentrem e se cristalizem em novos produtos e negócios. A estratégia destes grupos passa por intensificar a velocidade e a agilidade, mudar a forma de pensar eliminando algumas das fronteiras mentais dos indivíduos e conseguir uma entrada oportuna em mercados emergentes. A Sharp, por exemplo, acumula conhecimento a partir da sua base de clientes e depois as equipas de projeto desenvolvem propostas para criar novos conceitos e melhorar a rapidez de desenvolvimento de produtos. A empresa criou o conceito de "projetos urgentes" que são considerados estratégicos por envolverem ou terem impactos sobre toda a empresa. Desse modo, os projetos são desenvolvidos fora do esquema tradicional da estrutura.
Cinco condições que favorecem a Criação do Conhecimento na empresa
Condição 1: Intenção organizacional - Relacionada à estratégia corporativa. A empresa deve elevar o comprometimento dos funcionários, deve “querer” e “bancar” as condições que favoreçam o novo conhecimento. A Intenção Organizacional deve dar um sentido coletivo que promova maior comprometimento dos funcionários com a empresa.
Condição 2: Autonomia - Relacionada à liberdade de criação e ação dos funcionários. Ao permitir que os funcionários atuem de forma autônoma, aumentam as possibilidades de motivação dos indivíduos, o compartilhamento de informações e a criação de novos conhecimentos.Condição 3: Flutuação e Caos Criativo - Criar um processo contínuo de questionamento favorecendo assim o pensamento novo e a criação do conhecimento organizacional.
Duvidar de “verdades indiscutíveis”, mergulhar na ambiguidade e procurar “ordem a partir do ruído”.
Condição 4: Redundância - O objetivo da Redundância é facilitar a criação do conceito. Informações intencionalmente “em excesso” facilitam a expressão de imagens baseadas no conhecimento tácito. Na esfera da organização, a Redundância permite que os indivíduos invadam o limite funcional de outros, pois ela amplia os canais de comunicação.
Condição 5: Variedade - A condição Variedade está ligada à necessidade de flexibilizar a rigidez da estrutura das organizações. Todos na organização precisam ter assegurado o acesso rápido à ampla variedade de informações necessárias percorrendo o mínimo de passos
Conhecendo o Processo SECI
Socialização: Configura o processo de compartilhamento de experiências e viabiliza a criação do conhecimento tácito. Uma frase sintetiza esta conversão: “troca de conhecimentos face-a-face entre as pessoas” Silva (2002).
Externalização: Caracteriza esta conversão do conhecimento tácito em explicito com o registro de conhecimento de um determinado individuo feito por ele mesmo, Silva (2002).
Combinação: é o processo de sistematização do conhecimento explicito em   um sistema   de conhecimento onde os   indivíduos   trocam e   combinam   conhecimento explicito   de forma sistemática   (NONAKA   &   TAKEUCHI, 1997), ademais se configura   o agrupamento dos registros de conhecimento (SILVA, 2002).O conhecimento explicito e coletado dentro e fora da organização e então combinado, editado ou processado a fim de formar um novo conhecimento explicito (NONAKA & KONNO, 1998).
Internalização: consiste na incorporação de conhecimento explicito sob a forma de conhecimento tácito. é quando novos conhecimentos explícitos são compartilhados na organização e outras pessoas começam a internalizá-los e utilizam para aumentar, estender e re-enquadrar seu próprio conhecimento tácito.
Como reter o conhecimento do funcionário que se afasta da organização?
O saber é algo que não pode ser guardado em uma caixa ou em um computador. É preciso partilhá-lo e usá-lo enquanto existe. É através da Gestão do conhecimento praticada no dia a dia que encontraremos meios para preservar e fazer circular as informações vitais para uma empresa.
Colocando em prática a gestão do conhecimento
 O Desafio de Desenvolver os Sistemas de Conhecimento
Para desenvolver os sistemas de conhecimento (Espiral do conhecimento, o efeito de inovação e demonstrar a importância da disseminação do conhecimento) é necessário ter foco externo (benchmarking da concorrência), tecnologias facilitadoras (groupware), gestão de performance (mensuração, recomendação, recompensas para equipes, obrigações contratuais) e gestão de pessoas (equipes virtuais, comunidade de prática, coordenadores de conhecimento, busca do perfil do disseminador do conhecimento).
DRUCKER (1999) afirma que o trabalho vem se tornando cada vez mais baseado no conhecimento. “Somente a organização pode oferecer a continuidade básica de que os trabalhadores do conhecimento precisam para serem eficazes. Apenas a organização pode transformar o conhecimento especializado do trabalhador do conhecimento em desempenho”.
É preciso saber conscientizar os colaboradores da importância de não reter o que se sabe para colocarmos em prática todas as ferramentas disponíveis para a disseminação do conhecimento.
Criar, Esquematizar, Validar e Aprender
As etapas do processo de criação do conhecimento vão desde a criação (ou geração) de um conhecimento novo até a sua incorporação e utilização por um indivíduo, grupo ou comunidade (aprendizado).
 A etapa da criação é aquela em que surgem idéias, propostas de utilização do conhecimento existente ou a transmissão da informação a um novo grupo ou indivíduo. 
A nova idéia nasce bruta, por vezes difusa e incompleta. Assim, quando é esquematizada, passa a ser  um contexto teórico, traduzida em uma linguagem que permita a sua comunicação e entendimento por outros. Neste momento, é fundamental validar o novo conhecimento gerado, com protótipos, pilotos, testes e verificação dos limites do domínio de validade da idéia.
Finalmente, depois de validado, o novo conhecimento só terá algum valor se for colocado em prática. Por isso, precisa ser disseminado e incorporado pelo grupo de trabalho, por uma comunidade ou pela sociedade. É preciso aprender o novo conceito, conhecimento ou idéia.
Com o aprendizado e uso freqüente, surge um novo padrão de referência, que irá apresentar novos proble mas e oportunidades de evolução, gerando dadas, informações, ideias e visões.
A Criação do Conhecimento na Gerência de Logística da Coca Cola Femsa
Para aprimorarmos o nosso conceito, entrevistamos um gestor da Coca cola Femsa da área de Logística, que nos apresentou as seguintes respostas:
- O que você entende sobre Gestão do Conhecimento e como aplica no dia a dia da empresa?
R: Gestão de Conhecimento é a habilidade trazer melhorias para o processo como um todo através do conhecimento de cada membro da equipe. Buscamos um ambiente integrado e motivado para que a equipe seja parceira e possa assim auxiliar com o entender individual da fase mais simples até a entrega do resultado.
- Relate condições que favoreçam a Criação do Conhecimento
R: Buscar a miscigenação dos saberes montando equipes em que cada indivíduo contribua com o seu conhecimento (empregados de faixas etárias diferentes e ligados a diversas áreas, jurídica, tecnológica, administrativa, contábil). Motivar os funcionários a serem integrados, como já foi dito, proporcionando um ambiente de trabalho amigável, passando confiança entre os membros para darem suas opiniões, mesmo que avessas ao processo.
Utilizar dos cursos da Universidade FEMSA e buscar através de sistemas e ferramentas virtuais reter o conhecimento dos colaboradores.
Podemos notar que o Ambiente “Ba” da área da empresa entrevistada (lembrando que  ba  é o espaço compartilhado que serve como uma base para a criação de conhecimento. As trocas de dados, de informação, de opinião, de colaboração e de uma mobilização sobre um projeto, confrontado às necessidades e ao desconhecido convergem ao ba dentro das organizações. O ba é fundamentalmente subjetivo e relacional, envolvendo os atores pelo fato de ser orientado pelo interesse e por não existirem fortes conflitos nos relacionamentos humanos) é propício para o diálogo aberto, acesso imediato aos gestores para opiniões ou até mesmo discussão para aprimoramento contínuo tanto do indivíduo quanto da organização. E que o ambiente virtual contribui expressivamente para a criação do conhecimento.
Criação do Conhecimento na Sunny Importação e exportação de brinquedos
Esta empresa importa e exporta brinquedos de vários países na Europa, China e EUA.
Utilizamos a mesma para desenvolver o trabalho de Educação Corporativa, na entrevista feita com a coordenadora de Recursos humanos da organização também o questionamos sobre a importância do conhecimento:
-O que você entende sobre Gestão do Conhecimento e como aplica no dia a dia da empresa?
R: É tudo aquilo que sabemos e podemos repassar para nossos colaboradores e clientes com o intuito de garantir a excelência dos nossos serviços. 
- Relate condições que favoreçam a Criação do Conhecimento
R: Muitos dos nossos empregados trabalham diretamente com os clientes, que compartilham suas experiências e acabam contribuindo para que o empregado aprenda mais e repasse isso aos seus companheiros. Nossas equipes de trabalho não são fixas, existe um rodízio para que todos trabalhem com todos e assim compartilhem experiências.
O “Ba” pode ser considerado um espaço compartilhado que serve como base para a criação do conhecimento, sendo que esse espaço pode ser físico (por exemplo: escritórios), virtuais (por exemplo: e–mails, teleconferência,   vídeo chat, etc.), mentais (por exemplo: experiênciascompartilhadas, idéias e ideais) ou qualquer combinação dos mesmos.
Identificamos na empresa Sunny que o Ambiente “Ba” é mais real, é vivenciado em lugares diferentes porém ligado as experiências de cada profissional.
REFERÊNCIAS
NONAKA, Ikujiro.TAKEUCHI,Hirotaka. Gestão do Conhecimento. PLT. Porto Alegre, 2008.
SANTIAGO, José Renato Sátiro Jr. Gestão Empresarial. São Paulo, 2004.
NOKAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
POLANYI, M. The tacit dimension. London: Routledge & Legam Paul, 1966.
DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
Gestão do Conhecimento: o grande desafio empresarial. José Cláudio Cyrineu. Elsevier, 2005
O nome do texto. Disponível em <http://www.revistaespacios.com/a09v30n03/093003101.html> Acesso em ___/___/___.
http://www.paradigma.com.br/gestao-do-conhecimento-na-pratica/view

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