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SISTEMA DE ENSINO
CONHECIMENTOS 
GERAIS
Brasil: Aspectos Demográficos, 
Econômicos, Urbano e Ambiental
Livro Eletrônico
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Brasil: Aspectos Demográficos, Econômicos, Urbano e Ambiental
CONHECIMENTOS GERAIS
Cleber Monteiro
Sumário
Brasil: Aspectos Demográficos, Econômicos, Urbanos e Ambientais ................................. 3
1. Aspectos Econômicos do Brasil ............................................................................................... 3
1.1. Ciclo da Cana-de-açúcar ......................................................................................................... 3
1.2. Ciclo do Ouro ............................................................................................................................. 4
1.3. Ciclo do Café .............................................................................................................................. 5
1.4. Ciclo da Borracha ..................................................................................................................... 5
1.5. Industrialização Brasileira ..................................................................................................... 6
2. Urbanização ................................................................................................................................. 8
2.1. Problemas Urbanos ................................................................................................................15
2.2. Conceitos Importantes em Urbanização ........................................................................... 17
3. Meio Ambiente ............................................................................................................................ 17
3.1. Cúpula do Clima 2021 ............................................................................................................. 17
3.2. Plano de Governo para a Amazônia ................................................................................... 22
3.3. Não é Só o Brasil que Falha nos Acordos Ambientais ...................................................24
3.4. Queimadas no Pantanal ....................................................................................................... 25
3.5. Desmatamento na Amazônia .............................................................................................. 26
Questões de Concurso ................................................................................................................. 30
Gabarito ........................................................................................................................................... 47
Referências .....................................................................................................................................48
Anexo ............................................................................................................................................... 50
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Brasil: Aspectos Demográficos, Econômicos, Urbano e Ambiental
CONHECIMENTOS GERAIS
Cleber Monteiro
BRASIL: ASPECTOS DEMOGRÁFICOS, ECONÔMICOS, 
URBANOS E AMBIENTAIS
1. Aspectos econômicos do BrAsil
A história econômica do Brasil impacta diretamente nossa sociedade. Entender o passado 
da nossa economia é compreender como nos formamos enquanto sociedade, povo e territo-
rialidade. A economia brasileira surgiu em um cenário de valorização da exportação, com baixo 
índice de desenvolvimento interno. Portanto, é extremamente importante conhecer nossa his-
tória econômica para compreender a atualidade. Vamos nessa?
A economia brasileira formou-se em torno do pensamento mercantil do homem europeu do 
século XV, ou seja, um indivíduo com interesses em aventura, enriquecimento e poder. Quando 
chegaram ao Brasil, em 1500, os portugueses não encontram inicialmente as tão procuradas 
pedras preciosas, mas sim os nativos.
Por não encontrarem as pedras preciosas, os portugueses voltaram seus olhos para a 
Mata Atlântica, no litoral das novas terras. Essa floresta tinha uma grande quantidade de uma 
árvore comum nas florestas do Oriente e muito importante para os europeus: o pau-brasil. Essa 
árvore foi extraída do território com a ajuda dos nativos. Futuramente, os portugueses tenta-
ram realizar uma grande escravidão com os indígenas, que resistiram, gerando um verdadeiro 
genocídio físico e cultural dos nativos diante de sua resistência.
Normalmente, essa relação comercial ocorria por meio do escambo, ou seja, o europeu 
dava aos nativos espelhos e bijuterias, por exemplo, e o indígena ajudava-o na extração da ár-
vore, marcando assim a primeira atividade econômica do território brasileiro.
Futuramente, mas ainda no século XVI, outra atividade econômica começou a ser exercida 
no território brasileiro: o cultivo da cana-de-açúcar.
1.1. ciclo dA cAnA-de-AçúcAr
O desenvolvimento dessa planta foi possível graças às características climáticas e litoló-
gicas da região, que eram favoráveis ao seu cultivo. Importante lembrar que o açúcar, naquela 
época, era extremamente valorizado no mercado europeu. Nesse período, surgem os primeiros 
aglomerados urbanos, com destaque para o território onde hoje é o estado de Pernambuco.
Esse ciclo se estende durante o período em que o açúcar era o principal produto de expor-
tação brasileiro. Inicia-se com a fixação dos colonos no litoral, quando criaram as capitanias 
hereditárias. A produção açucareira do Brasil foi, durante séculos, uma das maiores atividades 
econômicas agrícolas do mundo ocidental.
No Nordeste, o açúcar era produzido com mão de obra escrava, proveniente da África, e 
com destino aos mercados internacionais. Junto ao cultivo da cana, começou a criação de 
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CONHECIMENTOS GERAIS
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gado, uma espécie de atividade econômica paralela que estimulou a ocupação de regiões in-
terioranas.
Com o constante crescimento da produção de açúcar, principalmente em Pernambuco e na 
Bahia, a região nordestina se tornou o centro dinâmico do país nos aspectos sociais, políticos 
e econômicos. A produção açucareira chegou ao seu apogeu nas três primeiras décadas do 
século XVII.
Porém, meu caro candidato, tudo na vida passa e com o ciclo da Cana não foi diferente. O 
principal motivo da redução na produção açucareira foi a concorrência que surgiu com os en-
genhos implantados nas Antilhas holandesas e inglesas. Com a queda na produção de açúcar 
e a descoberta de pedras preciosas, como o ouro, na região Sudeste do país, o Brasil migra 
para a produção aurífera, que durou por quase 100 anos. Um período curto, mas que ocasionou 
o enriquecimento de diversas pessoas e o desenvolvimento de várias cidades.
1.2. ciclo do ouro
O ciclo do ouro é o período em que a extração e a exportação de ouro se caracterizavam 
como a principal atividade econômica no período colonial, iniciando-se no final do século XVII.
A atividade de extração do ouro gerou várias mudanças na ocupação do Brasil. Ela influen-
ciou um intenso fluxo de pessoas que emigraram de Portugal e da região nordestina para as 
áreas onde se encontravam as minas. Porém, também aconteceu um aumento na escraviza-
ção como forma de trabalho. Com o objetivode garantir o controle na extração e na exportação 
do metal, os portugueses criaram vários impostos e mudaram a capital do Brasil de Salvador 
para o Rio de Janeiro.
Os principais mecanismos de controle são:
Quinto – 20% de toda a produção do ouro caberiam ao rei de Portugal.
Derrama – uma quota de aproximadamente 1.500 kg de ouro por ano que deveria ser atingida 
pela colônia. Caso contrário, penhoravam-se os bens dos senhores de lavras.
Capitação – imposto pago pelos senhores de lavras por cada pessoa escravizada que traba-
lhava em seus lotes.
Entre 1750 e 1770, Portugal passava por sérias dificuldades econômicas geradas pela má 
administração. Além disso, a Inglaterra fazia uma intensa pressão, pois, ao se industrializar, 
queria consolidar seu mercado consumidor e sua hegemonia mundial.
As jazidas localizadas em Minas Gerais, em Goiás e no Mato Grosso foram divididas em 
lavras (lotes de exploração). A alta produção e, consequentemente, o enriquecimento de parte 
da população fez aparecer uma elite letrada. Filhos de exploradores de ouro foram enviados 
para a Universidade de Coimbra, onde conheceriam as ideias iluministas.
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Durante a exploração do ouro, as cobranças e os abusos de poder político português provo-
caram insatisfação por parte da população produtora, criando conflitos como a Inconfidên-
cia Mineira.
Com a produção aurífera, a economia da região passou a ser mais dinâmica, pois em torno 
das minas construiu-se um comércio para alimentar e abastecer aqueles que viviam na região. 
Estudos apresentam que foram extraídas, oficialmente, 35 toneladas do metal, mas estudiosos 
afirmam ter sido uma quantidade maior, pois parte da extração era sonegada.
Portanto, essa atividade econômica se destacou até o fim do século XVIII, quando aca-
baram as reservas das minas. Fique esperto(a), candidato(a), ao mesmo tempo em que essa 
atividade gerou crescimento demográfico, também causou pobreza e desigualdade, pois os 
lucros da extração dos minérios não foram investidos nas atividades produtivas. Após esse 
período, o Brasil continuaria como um país exportador de produtos primários.
1.3. ciclo do cAfé
O ciclo do café iniciou por volta de 1727, ou seja, início do século XVIII, quando começaram 
a chegar ao país as primeiras mudas. A cultura cafeeira se expandiu na região sudeste, des-
tacando-se o oeste paulista, nas cidades de Campinas e Ribeirão Preto, onde encontrou-se a 
“terra roxa”, um solo rico para esse tipo de cultivo.
O número de fazendas produtoras de café aumentou de maneira significativa e, conse-
quentemente, aumentou-se a produção. Esse cultivo foi um fator de atração para a vinda de 
milhares de imigrantes, principalmente italianos, para desenvolver trabalhos nos cafezais. A 
produção brasileira de café atingiu, rapidamente, a posição de maior produto de exportação do 
país. O Brasil exportou, na época, mais de 50% do consumo mundial.
A produção de café presenciou uma falta de mão de obra nos cafezais. No entanto, a partir 
dos anos de 1870, com o desenvolvimento do trabalho assalariado e a imigração bancada pelo 
governo do Brasil, criou-se uma solução para as lavouras. O Brasil recebeu, aproximadamente, 
30 mil imigrantes em 1886. Nos anos seguintes houve um crescimento e foi atingida a marca 
de 130 mil. Anos depois, com o trabalho livre e o início da mecanização, os produtores diversi-
ficaram suas atividades, investindo em outras áreas, como no comércio e na indústria de bens 
de consumo.
1.4. ciclo dA BorrAchA
O ciclo da borracha se refere ao período histórico em que a extração e a comercialização 
de látex para a fabricação de borracha se tornaram atividades importantes na economia. Ela 
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ocorreu na região central da Amazônia, entre 1879 e 1912, e posteriormente entre os anos de 
1942 e 1945.
A procura de látex provocada pela Revolução Industrial fez da borracha um produto ex-
tremamente valorizado, especialmente com o desenvolvimento da vulcanização, um proces-
so industrial que retira as impurezas da coagulação, tornando a borracha um material utilizá-
vel em pneus de automóveis, motocicletas e bicicletas, bem como na produção de correias e 
mangueiras.
Da seringueira (Hevea brasiliensis) é extraído um líquido viscoso e branco, chamado látex, o 
qual passa por uma coagulação espontânea em contato com o ar, formando o polímero conhe-
cido como borracha.
Durante o ciclo da borracha, quase 40% do total da exportação do Brasil era originado da 
Amazônia. Como consequência desse rápido crescimento, diversas vilas e povoados ribeiri-
nhos foram surgindo e as cidades que já existiam vivenciaram um momento de prosperidade, 
desenvolvendo sua infraestrutura, como escolas, hospitais, hotéis de luxo e teatros. Milhares 
de trabalhadores, principalmente do Nordeste, emigraram para a região, solucionando em par-
tes o problema de povoamento.
1.5. industriAlizAção BrAsileirA
O fenômeno da industrialização ocorreu no Brasil de forma tardia, ou seja, enquanto na 
Inglaterra se vivenciava a Primeira Revolução Industrial, nós estávamos no regime colonial e 
escravocrata. As primeiras fábricas instalaram-se apenas com a chegada da Família Real ao 
Brasil, em 1808.
No período colonial, Portugal proibia o desenvolvimento da manufatura, pois sua produção 
geraria concorrência com a produção da corte. Isso geraria a possibilidade de fortalecer a eco-
nomia e a colônia poderia ser independente, o que não estava nos planos da metrópole.
Em 1808, com a chegada da família real ao Brasil, D. João adotou algumas medidas que 
estimularam o desenvolvimento industrial, destacando-se a extinção da lei que proibia a insta-
lação de indústrias têxteis na colônia e a liberação da compra de matéria-prima para abastecer 
as fábricas sem cobrar a taxa de importação. Porém, essas medidas não trouxeram o resulta-
do esperado, pois o mercado consumidor interno ainda era pequeno.
No final do século XVIII, a atividade econômica que se destacava no Brasil era a produção 
de café. Durante o século XIX, estados e governos estavam juntos na produção de café, pois 
era de lá que provinham a riqueza e o poder. Mesmo a elite cafeicultora não querendo investir 
na atividade industrial, surgem as primeiras fábricas no Brasil. Elas eram dedicadas a fabricar 
produtos de consumo doméstico, como tecidos, ferramentas e velas.
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Na Primeira República (1899-1930), houve a instalação de indústrias voltadas a tecelagens, 
montadoras de automóveis, fábricas de calçados e outras. As condições de trabalho eram di-
fíceis, caracterizadas por longas jornadas de trabalho, durante seis dias semanais e com uma 
baixa remuneração.Contudo, não se esqueça de que a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) 
favoreceu a industrialização no Brasil. Com a guerra, tornou-se inviável importar produtos da 
Europa e dos Estados Unidos da América, sendo necessário uma substituição dos bens impor-
tados pelos produtos nacionais.
Destaca-se nesse período o governo de Getúlio Vargas (1930-1945), que foi crucial para 
a industrialização brasileira. Em seu mandato, o Estado começa a investir e abrir empresas 
públicas e favorecer a abertura de indústrias pesadas. Para criar as indústrias, foi necessário 
um empréstimo obtido dos Estados Unidos da América. Surgiram na época a Companhia Side-
rúrgica Nacional, em 1941, em Volta Redonda (RJ) e a Companhia do Vale do Rio Doce (1942), 
para a extração de minério de ferro.
Durante o governo de Juscelino Kubitschek (JK), ocorre o crescimento da indústria de bens 
intermediários. Ele incentivou o desenvolvimento da indústria automobilística e a fabricação 
de autopeças ganhou um forte impulso. Uma de suas características foi a abertura da econo-
mia brasileira ao capital estrangeiro, o que possibilitou um desenvolvimento da indústria auto-
mobilística em São Paulo. A construção da nova capital, Brasília, também gerou um impulso na 
indústria nacional, pois era necessário muito material para levantar a cidade planejada.
Durante o governo militar (1964-1985), o Estado priorizou o investimento em várias obras, 
destacando-se a usina hidrelétrica de Itaipu, a rodovia Transamazônica e a ponte Rio-Niterói. 
O investimento, no entanto, fez crescer de forma significativa a dívida externa e provocou uma 
inflação descontrolada no país.
Com a eleição de Collor de Mello, em 1989, e os dois mandatos de Fernando Henrique 
Cardoso (1994-2002), foi implementado no Brasil o sistema neoliberalista. Nesse cenário, as 
estatais são privatizadas e a economia se abre ao capital estrangeiro em vários setores. Acom-
panhando a tendência mundial, a atividade industrial no Brasil vem reduzindo e há aumento no 
setor de serviços.
Atualmente, a economia brasileira é considerada sólida, apresentando-se com um país 
exportador de vários produtos, o que incentiva o desenvolvimento econômico. As principais 
atividades que favorecem o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) são a agropecuária, o 
setor de serviços, a indústria e o comércio. Nossa economia gira em torno dos principais pro-
dutos de exportação do país, destacando-se minério de ferro, aço, soja e produtos derivados, 
automóveis e peças automotivas, cana-de-açúcar, aviões, carne bovina, café e frango.
Devido à grande extensão territorial, o Brasil apresenta características peculiares no desen-
volvimento de algumas atividades que contribuem para seu avanço financeiro. Determinadas 
regiões são mais suscetíveis para o desenvolvimento das atividades industriais, enquanto ou-
tras possuem características mais favoráveis para a agricultura.
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Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/592434525958062717/. Acesso em: 11 jul. 2021.
2. urBAnizAção
A urbanização brasileira iniciou no século XX, influenciada diretamente pelo processo de 
industrialização, que foi um dos principais elementos para a migração da população de zonas 
rurais para áreas urbanas. Esse movimento, denominado êxodo rural, gerou intensas mudan-
ças do modelo agrário-exportador para um modelo urbano-industrial. Atualmente, mais de 80% 
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da população brasileira reside em zonas urbanas, o que se iguala aos níveis de urbanização de 
países desenvolvidos.
Urbanização ocorre quando a população residente no meio urbano é maior que o crescimento 
da população rural. Porém, o termo também representa a expansão do modo de vida urbano 
e a instalação de equipamentos urbanos. Essa urbanização é limitada e gera futuros casos de 
êxodo urbano.
A urbanização nos países em desenvolvimento ocorreu de maneira rápida, recente e, prin-
cipalmente, desordenada, ocasionando uma série de problemas sociais e estruturais. Durante 
o século XX, aliada ao desenvolvimento industrial, ocorreu uma intensificação desse fenôme-
no em vários países, gerando centros urbanos desprovidos de infraestrutura para atender à 
necessidade dos habitantes que ali chegavam. Com esse inchaço urbano, outros problemas 
se tornaram evidentes, por exemplo a marginalização, a informalidade e o desemprego. É per-
ceptível que os problemas urbanos existem em todos os países, mas a diferença entre eles é 
acentuada.
Na primeira metade do século XX, o Brasil se caracterizava como um país, predominan-
temente, rural. As atividades econômicas estavam ligadas, principalmente, à exportação de 
produtos agrícolas, com destaque para o café. Após a industrialização, em 1930, surgem fato-
res atrativos e repulsivos para o crescimento do êxodo rural. Também estiveram associados a 
essa migração campo-cidade outros elementos, como a concentração fundiária e a mecaniza-
ção do campo.
Nos anos de 1940, aproximadamente 30% da população brasileira habitava cidades. A par-
tir de 1950 o processo de urbanização se intensificou, pois, com a industrialização promovida 
por Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, criou-se um mercado interno integrado, que atraiu 
centenas de pessoas para o Sudeste, região que tinha uma boa infraestrutura e concentrava o 
maior número de centros industriais.
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Disponível em: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/urbanizacao-do-brasil-consequencias-e-carac-
teristicas-das-cidades.htm. Acesso em: 9 jul. 2021.
A partir da década de 1970, a maior parte dos brasileiros se encontrava nas cidades, onde 
a existência da oferta de emprego e de serviços, como saúde, educação e transporte, eram 
maiores. Em 60 anos, a população rural teve um crescimento aproximado de 12%, enquanto a 
população urbana aumentou de 13 milhões de habitantes para 138 milhões.
Com o objetivo de criar um mercado consumidor interno que atendesse às necessidades 
do desenvolvimento econômico, foram disseminados por diversos meios de comunicação os 
valores de uma sociedade urbano-industrial. Desse modo, a cidade também se tornou uma 
aspiração de modernidade para muitas pessoas.
As desigualdades econômicas existentes no Brasil e a dificuldade de determinadas regi-
ões em participarem da economia nacional criaram graus diferentes de urbanização entre as 
regiões brasileiras.
Na região Sudeste, concentra-se muitas indústrias do país e, consequentemente, foi a que 
recebeu os maiores fluxos migratórios vindos de áreas rurais, principalmente de emigrantes da 
região Nordeste. A região Sudeste é a que demonstra os maiores índices de urbanização nos 
últimos 70 anos.A partir de 1960, com 57%, foi a primeira região a registrar uma superioridade 
de habitantes vivendo na área urbana em relação à população rural.
Na região Centro-Oeste, a urbanização teve como fator determinante a construção de Bra-
sília, em 1960, que motivou a imigração de milhares de trabalhadores, sendo a maior parte 
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deles proveniente das regiões Norte e Nordeste. No início da década de 1970, o Centro-Oeste 
tornou-se a segunda região mais urbanizada do país.
Fonte: IBGE
Na região Sul, a urbanização ocorreu lentamente até 1970, pois, com suas características 
econômicas de propriedade familiar e da policultura, um número baixo de trabalhadores rurais 
migrou para as áreas urbanas. Até meados de 1960 o Norte era a segunda região mais urbani-
zada do Brasil, porém a concentração da economia do país no Sudeste e o fluxo de migrantes 
para outras regiões fizeram com que o crescimento relativo da população urbana regional re-
duzisse. A região Nordeste é a que apresenta hoje o menor índice de urbanização no território 
brasileiro. Essa baixa urbanização está ligada ao fato de que a região é marcada por várias 
correntes emigratórias.
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O Brasil é, atualmente, um dos países mais urbanizados do mundo, porém essa realidade 
não é necessariamente positiva. O alto índice de urbanização dificulta a resolução de diversos 
problemas de habitação, saneamento básico, educação e saúde, mesmo para aqueles que 
moram no campo, a fim de garantir um bom padrão de vida e de serviços.
A rede urbana brasileira, apesar de sua grandiosidade, continua marcada pela irregular dis-
tribuição geográfica e pela descontinuidade. Na rede urbana brasileira, encontra-se uma hie-
rarquia na qual as menores cidades estão subordinadas às grandes cidades, que, por sua vez, 
estão subordinadas às duas metrópoles globais do Brasil. Segundo o IBGE, existe no Brasil um 
esquema de hierarquia urbana que classifica as cidades conforme sua área de influência: gran-
de metrópole nacional (ou metrópole global), metrópole nacional, metrópole regional, centro 
regional, centro sub-regional 1 e centro sub-regional 2.
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Disponível em: https://censos.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/28043-campinas-
-florianopolis-e-vitoria-sao-as-novas-metropoles-brasileiras. Acesso em: 9 jul. 2021.
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Brasil: Aspectos Demográficos, Econômicos, Urbano e Ambiental
CONHECIMENTOS GERAIS
Cleber Monteiro
Disponível em: www.youtube.com/watch?v=GhTiQORw4PQ. Acesso em: 11 jul. 2021.
2.1. proBlemAs urBAnos
O êxodo rural ocasionou um aumento populacional nos grandes centros, que não estavam 
preparados para receber os novos moradores. Surge, então, o que se chama de inchaço urba-
no, agravado pelas carências dessa população – baixa escolaridade e falta de especialização 
profissional e de recursos.
O desordenado crescimento das cidades brasileiras nos últimos anos gerou sérios proble-
mas socioambientais. A qualidade de vida teve uma drástica redução devido à falta de investi-
mentos em habitação, saúde, transporte, saneamento e educação.
A partir do momento em que o homem começou a ocupar em maior parte os espaços 
urbanos, os problemas nas cidades aumentaram, confundindo-se, inclusive, com os proble-
mas ambientais. O processo industrial gerou, ao longo dos últimos anos, problemas até en-
tão desconhecidos pela sociedade. Muitos deles originaram vários danos ambientais nas zo-
nas urbanas.
2.1.1. Ilhas de Calor
São originadas pelo excesso de construções no ambiente urbano, por impermeabilização 
do solo e por poucas áreas verdes nas cidades. Normalmente a cidade já é um ambiente quen-
te, e essas ações intensificam a absorção de calor, formando as ilhas de calor. Desse modo, 
ambientes muito impermeáveis, com muitos prédios e sem árvores são mais quentes que áre-
as ao seu redor que não apresentam essas características. Algumas regiões chegam a ser 5 ºC 
mais quentes que áreas próximas que possuem arborização e poucas edificações.
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2.1.2. Poluição
Nas cidades, a poluição ocorre de várias maneiras: lixo, outdoors, barulho, veículos e in-
dústrias. Ou seja, há poluição sonora, visual e do ar, que são as mais comuns e degradantes 
para as cidades. A poluição nos centros urbanos é um dos problemas que mais precisam ser 
enfrentados para garantir a qualidade de vida nas cidades e a preservação do meio ambiente. 
A alta emissão de poluentes tóxicos na atmosfera, além da degradação de recursos naturais 
florestais e hídricos, gera os principais desafios a serem superados.
2.1.3. Ocupação de Áreas Irregulares
É caracterizada por ser um problema social e ambiental. A urbanização intensa, associa-
da a uma péssima infraestrutura das cidades, fez com que várias pessoas ocupassem áreas 
perigosas, como locais em margens de rios, debaixo de viadutos e encostas de morros. No 
período de chuvas, os moradores dessas áreas correm diversos riscos, entre eles enchentes, 
inundações, alagamentos e, no caso dos morros, deslizamentos.
2.1.4. Problemas com Transporte
O crescente número de veículos nas cidades tem gerado preocupação para as autorida-
des. A população urbana gasta muito tempo para se locomover, o que pode causar variados 
problemas. O tempo gasto em engarrafamentos, filas em pontos de ônibus, terminais e metrôs 
pode causar estresse,ansiedade e outros problemas emocionais. Sendo assim, a mobilidade 
urbana não é só um problema urbano, mas também de saúde.
2.1.5. Violência
Caracterizada como um problema social, a violência precisa ser analisada pelas autorida-
des públicas com extrema seriedade. Diversos crimes como assaltos, homicídios, brigas de 
trânsito, brigas domésticas, entre outros são exemplos das violências cometidas nos ambien-
tes urbanos. A falta de segurança pode ser associada ao desemprego, a baixos índices educa-
cionais e à desigualdade social.
2.1.6. Favelização
A ausência de moradia, que surgiu devido ao crescimento desordenado das cidades, fez 
surgir várias áreas periféricas que não têm assistência e infraestrutura por parte do poder pú-
blico, como saneamento básico, coleta de lixo, escolas e postos de saúde.
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2.2. conceitos importAntes em urBAnizAção
• Rede urbana – Corresponde à distribuição das cidades pelo território e à sua interliga-
ção por meio dos grandes eixos rodoviários e ferroviários.
• Metrópole – É o termo empregado para designar as cidades centrais. Possuem os me-
lhores equipamentos urbanos do país, tendo uma importante posição na rede urbana 
que ocupam.
• Região metropolitana – É um conjunto de municípios contíguos, integrados socioeco-
nomicamente a uma cidade central ou principal, com serviços públicos de infraestrutura 
comuns.
• Megacidades – Aglomerados urbanos com 10 milhões de habitantes ou mais.
• Megalópole – É a aglomeração (conurbação) de várias metrópoles, formando uma gi-
gantesca área urbanizada.
• Conurbação – Superposição ou encontro de duas ou mais cidades que se desenvolvem 
uma ao lado da outra, de tal forma que acabam se unindo como se fossem apenas uma 
cidade.
3. meio AmBiente
Candidato(a), esse assunto está em alta no momento. Aconteceram inúmeros fatos que 
envolveram a temática e que nos levam a dar uma atenção maior ao tópico. Importante você 
saber que o meio ambiente já foi cobrado em diversos concursos e, normalmente, está asso-
ciado a fenômenos ligados à degradação e à preservação.
Podemos destacar entre esses fenômenos as causas e as consequências do aquecimento 
global, os índices de desmatamento na Floresta Amazônica e as medidas adotadas para pre-
servar a natureza. Nesse tópico, é extremamente importante que você saiba relacionar a ação 
humana e seus efeitos positivos e negativos sobre o meio ambiente.
A interatividade do assunto é grande e pode se conectar a vários temas, como relações inter-
nacionais, tecnologia, desenvolvimento econômico e outros. Por isso, conforme for lendo, bus-
que desenvolver sua conectividade com outros assuntos para aumentar seus conhecimentos.
3.1. cúpulA do climA 2021
Organizada pelo presidente estadunidense Joe Biden, é uma oportunidade para que Biden 
demonstre a presença global dos EUA em questões climáticas, aspecto que ele reafirmou ser 
uma prioridade de seu governo. O objetivo da cúpula é ampliar os compromissos firmados no 
Acordo de Paris, em que 196 nações se comprometeram com metas para evitar que a tempe-
ratura do planeta chegue acima de 1,5 ºC em um período de cem anos. Considerando o atual 
índice de emissões globais, esse objetivo ainda está longe de ser cumprido.
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Em abril de 2021, aconteceu a Cúpula do Clima, que teve como participantes diversos lí-
deres mundiais, entre eles o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Em seu discurso, ele 
prometeu aumentar os recursos para ações de fiscalização ambiental, pediu financiamento 
internacional para manter a proteção da Amazônia, comprometeu-se a alcançar a neutralidade 
climática até 2050 e acabar com o desmatamento da Amazônia.
A Cúpula do Clima e a COP-26 são situações diferentes. A Cúpula de Líderes sobre o Clima 
é uma reunião convocada pelos EUA para discutir questões sobre o clima e marca a volta 
do debate climático. A Conferência das Partes, ou COP, por sua vez, faz parte de um tratado 
internacional estabelecido pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do 
Clima (CQNUMC).
O governo brasileiro tem sofrido vários questionamentos nos últimos anos devido a diver-
sos motivos, entre eles podemos destacar a falta de uma política contra o desmatamento e 
os altos índices de destruição da Amazônia. Os governantes do país têm reagido à pressão 
internacional pela redução do desmatamento exigindo apoio financeiro internacional para pre-
servação da Amazônia. Para eles, as grandes potências são os maiores responsáveis pela 
emissão de carbono e pelo aquecimento global, portanto têm a obrigação de auxiliar na pro-
teção da floresta e na viabilização de iniciativas de desenvolvimento que gerem renda para a 
população local.
Tradicionalmente, o Brasil liderava as agendas ambientais que ocorriam no mundo, pois 
em seu território encontra-se a maior floresta em extensão preservada do planeta. Porém, o 
atual governo tem tomado atitudes que enfraqueceram as ações de monitoramento e fiscali-
zação do desmatamento e a legislação para proteger o meio ambiente. Esse fator fez com que 
ele fosse cobrado por lideranças mundiais e resultou em seu discurso na Cúpula do Clima.
A expectativa de mudança sobre a política ambiental aumentou quando os Estados Unidos 
da América retomaram sua agenda ambiental sobre o comando de Joe Biden, atual presidente. 
O líder estadunidense se comprometeu a reduzir até 50% das emissões dos gases do efeito 
estufa até 2030. Para ele, as ações tomadas nessa década poderão evitar um cataclisma. A 
líder da comissão europeia defendeu a importância de manter e cumprir os compromissos 
traçados no Acordo de Paris.
Ao longo da história, o meio ambiente foi extremamente degradado pela ação humana, 
principalmente com o desenvolvimento industrial e urbano. Foram décadas de intensa explora-
ção sem a presença efetiva de políticas públicas preservacionistas. Porém, a partir da segunda 
metade do século XX, iniciaram-se reuniões internacionais para discutir medidas para proteger 
o meio ambiente.
Primeiramente, vamos entender o conceito de impacto ambiental, que, segundo o Con-
selho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), é qualquer alteração das propriedades físicas, 
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CONTABILIDADE
químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia 
resultante das atividades humanas, que afetem direta ou indiretamente a saúde, a segurança e 
o bem-estar da população, as atividades sociais e econômicas, a biota, as condições sanitárias 
ambientais e a qualidade dos recursos ambientais.
Podemos concluir que impacto ambiental está associado a qualquer alteração no ambien-
te considerada significativa por meio da avaliaçãodo projeto de determinado empreendimento 
e pode ser negativo ou positivo. A ação do homem sobre o meio ambiente trouxe uma série de 
impactos ambientais que vêm preocupando ambientalistas e pesquisadores.
A crescente consciência global focada nas questões ambientais tem exercido mais pres-
são sobre os governos de países desenvolvidos em face do agravamento de impactos que 
deixaram de ter efeitos locais e passaram a ser globalizados, prejudicando a qualidade de vida 
da população. No final dos anos de 1960, intensificou-se a atenção política para a poluição do 
meio ambiente, que se tornou uma constante nos países desenvolvidos. Destaca-se as seguin-
tes reuniões no cenário mundial:
• Conferência de Estocolmo: Realizada na Suécia, foi o primeiro encontro oficial para o 
debate entre países sobre o meio ambiente. O encontro teve a participação de 113 paí-
ses e as discussões giraram em torno da poluição atmosférica, da poluição hídrica e da 
pressão exercida sobre os recursos naturais com o crescimento demográfico mundial.
• Protocolo de Montreal: O principal objetivo desse acordo foi a redução da emissão de 
gases CFC (Clorofluorcarboneto), um dos principais responsáveis pela redução da ca-
mada de ozônio.
• Rio-92: Em 1992, no Rio de Janeiro, ocorreu um evento para organizarem formas de 
reduzirem a devastação ambiental. Durante o encontro, surgiu o termo desenvolvimento 
sustentável como forma de diminuir as agressões ao meio ambiente.
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CONHECIMENTOS GERAIS
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Desenvolvimento sustentável significa ter um crescimento econômico e garantir a preservação 
ambiental associada ao desenvolvimento social para as gerações atuais e futuras.
O modelo de desenvolvimento econômico deveria ser apoiado em uma política que se pre-
ocupasse com o uso sustentável dos recursos naturais. A sociedade brasileira se mobilizou e 
o poder constituinte criou o artigo 225, estabelecendo que todos têm direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de 
vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as 
presentes e futuras gerações.
Como forma de organizar esse desenvolvimento sustentável, foi criada no final do encon-
tro a Agenda 21, que se baseia em uma integração entre eficiência econômica, proteção am-
biental e justiça social.
• Rio+10: Em 2002, em Joanesburgo, foi realizada outra reunião para analisar os avanços 
obtidos pelos países que participaram da Eco-92 e rever as metas estabelecidas. Esse 
encontro foi marcado pelo debate sobre a Agenda 21 e sua utilização pelos países e 
sobre a criação da responsabilidade ambiental dos cidadãos.
• Protocolo de Kyoto: O principal objetivo desse acordo internacional é reduzir a emissão 
dos gases de efeito estufa, com destaque para a diminuição do CO2 a níveis próximos 
aos de 1990. Uma das grandes dificuldades desse protocolo é a não participação dos 
EUA, grandes emissores de gases poluentes. A justificativa utilizada pelo país foi a de 
que a proposta estabelecida influenciaria sua economia.
• Encontro de Copenhagen: Realizado em 2009 na Dinamarca, teve como objetivo a cria-
ção de um novo acordo que substituísse o tratado de Kyoto e que pudesse evitar, de 
forma prática, as emissões de carbono e o aquecimento global. Porém, o desfecho não 
foi o esperado devido aos impasses que surgiram entre os países em desenvolvimento 
e os desenvolvidos.
• Acordo de Paris: Firmado em 2015, durante a Conferência Geral das Partes (COP-21), 
realizou novas discussões para minimizar os efeitos do aquecimento global. Assinado 
por 195 países, o acordo tem poder de lei internacional e é vinculado à ONU. Alguns pon-
tos do acordo estabelecem regras que os países são obrigados a seguir, e outros pontos 
são recomendações que podem ou não ser seguidas.
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Portanto, é importante lembrar que as metas apresentadas pelo governo brasileiro e por 
todos os participantes da Cúpula do Clima em 2021 necessitam de ações políticas eficientes 
e objetivas para que possam ser alcançadas e bem-sucedidas.
3.2. plAno de Governo pArA A AmAzôniA
O plano Amazônia 2021-2022 foi apresentado em abril de 2021 com inúmeros objetivos 
e diretrizes para o combate ao desmatamento na região da Floresta Amazônica. Entre eles, 
podemos destacar o objetivo de reduzir até o final de 2022 os crimes ambientais e fundiários, 
em especial as queimadas e o desmatamento ilegal, aos níveis da média histórica do PRODES 
(2016/2020).
Quando comparada à média dos últimos dez anos em relação à atual gestão, percebe-se 
que a meta proposta corresponde a um aumento de 35%. Portanto, a proposta governamen-
tal, na melhor das hipóteses, é manter o desmatamento em um nível acima da média de anos 
anteriores.
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Uma série de polêmicas envolve o Ministério do Meio Ambiente e as políticas ambientais 
do atual governo brasileiro para sincronizar as ações que envolvem a proteção ao meio am-
biente. Por exemplo, o ministro entrou em confronto com o chefe da Polícia Federal após apre-
ensão de madeira de origem ilegal no estado do Amazonas. Segundo o ministro, não existiam 
provas que comprovassem essa ilegalidade e exigia a liberação da carga.
Outra ação polêmica, após a pressão de empresários do setor madeireiro sobre o ministro, 
foi a flexibilização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renová-
veis (IBAMA) nas regras de exportação de madeiras nativas do Brasil, que dispensa a necessi-
dade de autorização do órgão para a comercialização.
Nos últimos dias, foi divulgada uma possível suspensão do Programa de Áreas Protegidas 
da Amazônia (ARPA), que financia a proteção de unidades de conservação. O contrato que 
mantinha essa relação venceu em março de 2021 e, consequentemente foram suspensas as 
atividades nas áreas de conservação, por exemplo a fiscalização.
O orçamento do Ministério do Meio Ambiente apresentado para 2021 é o menor dos últi-
mos anos, projetando a incapacidade de operações por agências de defesa ambiental no país. 
Várias atividades deverão ser suspensas, entre elas o serviço com aeronaves para combate a 
incêndios florestais.
O plano apresentadopelo governo demonstra um aumento do desmatamento em relação 
ao passado, o que é contra os esforços do mundo pela conservação ambiental e pelo combate 
ao aquecimento global. Também é previsto o fim das operações militares na Amazônia, en-
cerrando-se em 30 de abril. Haverá uma “troca” por ações mais eficientes de fiscalização e de 
combate a ilícitos por outros órgãos de comando e controle.
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A principal estratégia para atingir essa efetividade consiste em manter as ações em uma 
série de áreas batizadas no plano como “arco de humanização”, iniciando em 11 municípios 
manauaras que apresentam altos índices de queimada e desmatamento.
O termo arco de humanização, utilizado no Plano Amazônia, refere-se à antiga região denomi-
nada arco do desmatamento. Desse modo, fique ligado(a) na nova nomenclatura!
3.3. não é só o BrAsil que fAlhA nos Acordos AmBientAis
Questionado mundialmente pelo aumento acelerado da destruição da Amazônia, o Brasil 
está, na verdade, no ritmo de preservação dos países desenvolvidos e no descumprimento 
das metas ambientais estabelecidos no Acordo de Paris. A projeção é que, além do Brasil, os 
Estados Unidos da América, o Canadá, a Coreia do Sul e a Austrália não consigam cumprir os 
objetivos propostos, caso não busquem medidas ambientais extras.
Avaliações de órgãos e universidades internacionais mostram que nações desenvolvidas 
não alcançaram a meta de atingir repasse financeiro no valor de US$ 100 bilhões anuais até 
2020 para ações climáticas nos países em desenvolvimento.
O presidente Joe Biden reconheceu que o país não está fazendo o necessário para conter o 
aquecimento global e afirmou instituir e promover metas mais ambiciosas para a redução nas 
emissões dos Estados Unidos da América; entre elas, diminuir as emissões de gases de efeito 
estufa de 50% a 52% até 2030, em comparação aos níveis de emissões de 2005.
Já a China, maior poluidor do mundo, com cerca de 28% das emissões de carbono, tem al-
cançado suas metas. Com a substituição da energia fóssil por fontes alternativas renováveis, a 
potência asiática já conseguiu atingir sua meta de reduzir de 40% a 45% a emissão de carbono 
entre 2005 e 2020 e apresentou como objetivo aumentar essa redução de 60% a 65% em 2030.
Porém, o país vem sofrendo constante pressão internacional por metas mais ambiciosas 
e para antecipar de 2060 para 2050 os dados projetados para a neutralidade climática. O pre-
sidente chinês, Xi Jinping, afirmou que o país quer alcançar o objetivo antes do previsto, mas 
não se comprometeu com uma data.
Portanto, querido(a) candidato(a), é necessário entender que o compromisso com o meio 
ambiente é global. Por mais que o Brasil recebe intensas críticas, todos os países que assina-
ram o acordo de Paris, sejam eles desenvolvidos ou em desenvolvimento, precisam cumprir 
suas metas para alcançar os objetivos. Essa ação em busca do cumprimento das metas deve 
ser em vários âmbitos, desde ações práticas de proteção ao meio ambiente a ações burocrá-
ticas administrativas.
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Disponível em: www.oeco.org.br/reportagens/reducao-da-poluicao-no-ar-durante-pandemia-convida-a-mudanca-
-de-comportamento-social/. Acesso em: 25 abr. 2020.
3.4. queimAdAs no pAntAnAl
O Pantanal passou recentemente pela maior queimada de sua história, em que mais de 
15% do seu território foi consumido pelas chamas, segundo o Instituto Nacional de Pesqui-
sas Espaciais (INPE). As imagens que circularam nos meios de comunicações são tristes e 
chocantes, apresentando vegetações destruídas e animais mortos. Na verdade, as queimadas 
foram resultado de longos processos contínuos de destruição desse bioma.
O risco não está apenas em ser atingido pelo fogo, mas também na destruição do bioma, 
que pode demorar anos para se regenerar se ainda for possível. Essa destruição resulta em 
perda da flora e da fauna, que passam a ter dificuldades para se adaptar ao habitat alterado 
pelas chamas.
O avanço da fronteira agrícola, modificando a cobertura vegetal e o ciclo hídrico, contribui 
para que o clima na região fique mais quente e seco. O desmatamento das vegetações à mar-
gem dos rios causa um fenômeno denominado assoreamento, ou seja, o acúmulo de sedimen-
tos que formam “bolsões de areia” e tornam o rio mais raso.
Perícias demonstraram que as queimadas mais intensas do Pantanal foram provocadas 
pelos seres humanos e a maior parte de forma ilegal. Muitas dessas queimadas estão asso-
ciadas a práticas agrícolas, que, devido à sensação de impunidade gerada na sociedade, vêm 
apresentando constante crescimento em seus índices.
No organograma a seguir, destaquei as principais características do bioma pantaneiro. 
Como a sua prova é discursiva, conhecer um pouco dos aspectos naturais da região pode 
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valorizar sua redação e melhorar bastante sua nota. Tente associar as características gerais 
apresentadas no organograma com os fatos que influenciaram nas queimadas na região.
Segundo o IBAMA, aproximadamente 1 milhão de hectares foi consumido pelo fogo no 
pantanal. A vida animal no bioma está completamente ameaçada, inclusive colocando animais 
no livro vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Entre os animais que já estavam 
vulneráveis e continuam, podemos citar a onça-pintada, o jacu-da-barriga-castanha, a arara 
azul, o cervo-do-Pantanal, a ariranha e a anta.
3.5. desmAtAmento nA AmAzôniA
Recentemente a Amazônia tem sofrido com altos índices de degradação, com destaque 
para as queimadas e o desmatamento. Uma pesquisa do INPE aponta que, em 2020, o desma-
tamento nas Unidades de Conservação (UC) da região foi maior que na floresta como um todo. 
Teoricamente as UC deveriam ser as áreas mais preservadas, mas, infelizmente, foram as que 
mais sofreram com a degradação ambiental.
Os dados referentes à destruição da Amazônia têm ampliado os debates sobre sua pre-
servação. As discussões vão além das preocupações de ONGs e ambientalistas, chegando 
a mexer com a geopolítica internacional. Sua interferência ficou nítida quando os problemas 
ambientais do Brasil influenciaram diretamente os acordos comerciais entre União Europeia 
e Mercosul.
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Para finalizaresse acordo, é necessária a aprovação do Conselho e do Parlamento da União 
Europeia e dos Legislativos dos países europeus e do Mercosul. Um dos impasses é justamen-
te o desmatamento e as queimadas ilegais na Floresta Amazônica.
Vários países europeus pressionam o Brasil para desenvolver políticas públicas eficientes 
ao combate da degradação ambiental. Com a finalidade de demonstrar comprometimento e 
mudar a visão negativa criada sobre o Brasil, o governo adotou a Garantia da Lei e da Ordem, 
denominada Operação Verde Brasil 2.
A operação consiste na atuação das Forças Armadas e de agências ambientais no comba-
te aos crimes ambientais na Amazônia Legal. Foi registrado um total de 89.082 inspeções ter-
restres e navais, que resultaram na apreensão de 464.182 m³ de madeira extraída ilegalmente, 
na aplicação de 4.878 multas e termos de infrações e no combate a 16.435 focos de incêndio.
Disponível em: www.gov.br/pt-br/noticias/meio-ambiente-e-clima/2021/02/
nove-meses-da-operacao-verde-brasil-2#:~:text=A%20atua%C3%A7%C3%A3º%20das%20For%C3%A7as%20
Armadas,apreendidos%20464.182%20m%C2%B3%20de%20madeira. Acesso em: 26 abr. 2021.
Mesmo com tantas ações militares para buscar controlar a degradação da região amazô-
nica, os dados sobre queimadas e desmatamento demonstram a ineficiência dessa política e 
o aumento das ações criminosas.
A preocupação não é apenas internacional, diversos empresários nacionais temem a cria-
ção de uma imagem negativa do Brasil no cenário mundial e, consequentemente, a geração de 
prejuízos econômicos com a diminuição da exportação. Empresas se uniram e solicitaram ao 
vice-presidente do Brasil mais eficiência no combate aos crimes ambientais.
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A política adotada pelo Ministério do Meio Ambiente não é bem-vista, principalmente após 
a exoneração de fiscais que coordenavam medidas contra garimpos ilegais, pela baixa quan-
tidade de verba destinada para conter queimadas, e após as falas do presidente depois da 
destruição de máquinas apreendidas em garimpo ilegal. Isso demonstra um esforço mínimo 
para a preservação ambiental.
Com aproximadamente 365 km² devastados na Floresta Amazônica, março de 2021 teve o 
maior índice de desmatamento para o mês nos últimos 10 anos. 2021, na somatória do primei-
ro trimestre, aparece em quarto lugar com 576 km² de desmatamento. Na liderança está 2020, 
com 797 km²; em segundo, o ano de 2018 com 685 km² e, em terceiro, 2016 com 644 km².
Em janeiro deste ano, o cenário era promissor, pois os índices de desmatamento na região 
da Amazônia Legal estavam diminuindo. Porém, no mês seguinte, o desmatamento voltou a 
crescer, chegando a 123 km². A área degradada aumentou 43% em um mês. Quando compara-
do com março, o crescimento é ainda maior: mais de 198%.
Para ter uma noção da degradação, o tamanho da área devastada é um pouco maior que a 
cidade de Goiânia. Segundo uma pesquisa coordenada pelo Instituto Imazon:
A devastação atingiu principalmente os estados do Pará (35%), Mato Grosso (25%) e Amazonas 
(12%). A maior parte da floresta que veio abaixo estava em propriedades privadas ou em estágio 
de posse (66%). Assentamentos (22%) e unidades de conservação (11%) também perderam mata 
nativa. Uma das regiões mais desmatadas em 2021 [...] fica no assentamento Nelson de Oliveira, em 
Novo Progresso, Sudoeste do Pará.
Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/04/19/amazonia-tem-a-maior-ta-
xa-de-desmatamento-em-dez-anos-para-o-mes-de-marco-diz-imazon.ghtml. Acesso em: 26 abr. 2021.
Segundo pesquisas da Imazon, o desmatamento na Amazônia se direciona para áreas de 
florestas públicas com ausência de regularização fundiária. Um dos objetivos dos invasores é 
lotear os terrenos para gerar lucros altos com a especulação imobiliária na Amazônia. Inicial-
mente, ocorre um processo de apropriação das terras, conhecido popularmente como grila-
gem. Posteriormente, são desenvolvidas estradas clandestinas, exploração de madeira e, por 
fim, ocupação dessas áreas para loteamento. Na sequência, essas áreas podem desenvolver 
grandes projetos agropecuários.
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Disponível em: www.poder360.com.br/brasil/mesmo-com-operacao-militar-amazonia-tem-pior-desmatamento-
-em-marco-em-6-anos/. Acesso em: 26 abr. 2021.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (PREFEITURA DE BATAGUASSU-MS/2021) Com relação à economia brasileira, leia as 
afirmativas abaixo:
I – A partir do início do Século XXI, o país passa por um processo de abertura econômica 
a produtos estrangeiros, inclusive com vistas a aumentar a concorrência interna e esti-
mular o investimento e o crescimento.
II – Atualmente, o Brasil ocupa uma posição de emergente no cenário internacional, inclusi-
ve é membro do BRICS, um grupo que reúne algumas das economias que mais crescem 
no planeta. No entanto, os últimos dados sobre o crescimento da economia brasileira 
estão aquém das médias desses emergentes.
III – O Brasil, atualmente, apresenta uma balança comercial deficitária, mesmo sendo majo-
ritariamente um exportador de bens primários e de gêneros industrializados.
IV – A economia do Nordeste é bem diversificada. Há uma grande presença de indústrias, 
como nas metrópoles Recife, Salvador e Fortaleza, além de turismo, agronegócio e ex-
ploração de petróleo. A cana-de-açúcar é o principal produto agrícola da região, além da 
crescente fruticultura irrigada no Vale do Rio São Francisco.
Assinale a alternativa correta:
a) I, II e IV
b) I, III e IV
c) II e IV
d) I, II, III e IV
O item I está errado, pois a abertura econômica não ocorre apenas no século XXI. Esse pro-
cesso surge desde o final do século XX. O item III está errado, pois o Brasil não está em uma 
balança comercial deficitária. Portanto, os itens corretos são II e IV.
Letra c.
002. (PREFEITURA DE BATAGUASSU/2021) Sobre os últimos 50 anos no Brasil, podemos 
afirmar que:
a) Houve um intenso crescimento das cidades e a dependência econômica desapareceu, en-
tretanto, acentuou-se o preconceito racial e o acesso dos trabalhadores ao consumo.
b) Podemos perceber um vertiginoso aumento do setor de serviços, um significativo êxodo 
rural, a ampliação dos acessos à educação superior e uma crescente transformação na condi-
ção da mulher.
c) Houve massificação do uso da tecnologia, melhoria na pesquisa científica com patamares 
de primeiro mundo e completa estabilização econômica.
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d) Avanços e consolidação da reforma agrária compactuada como o agronegócio e a pequena 
propriedade e o aumento do protecionismo à produção nacional.
Com o desenvolvimento industrial, ocorreu um aumento significativo de imigrantes, principal-
mente devido ao êxodo rural. Também houve um aumento do setor de serviços, do acesso à 
educação superior e da transformação na condição da mulher.
Letra b.
003. (FURB/PREFEITURA DE GUABIRUBA/2019) Os aspectos econômicos do Brasil, desde o 
final da década de 1970, podem ser definidos por:
a) diminuição dos investimentos estrangeiros devido à pressão da elite industrial nacional.
b) estabelecimento de uma política radical de livre mercado que permitiu a flutuação dos valo-
res dos produtos de acordo com a lei de oferta e demanda.
c) diminuição das atividades agrícolas destinadas à exportação e estímulo ao desenvolvimen-
to de uma economia de base estatal.
d) estabelecimento de planos como Cruzado e problemas com a dívida externa.
e) inflação controlada a partir de uma política de redução de impostos mais amena e negocia-
ção da dívida externa.
a) Errada. Não houve uma diminuição dos investimentos estrangeiros. 
b) Errada. Erra ao afirmar que existiu uma política radial de livre mercado.
c) Errada. Afirma que ocorreu uma diminuição das atividades agrícolas, o que não aconteceu. 
Na verdade, a produção agrícola aumentou.
d) Certa. Alternativa que melhor se encaixa.
e) Errada. Erra ao dizer que a inflação foi controlada.
Letra d.
004. (IDHTEC/PREFEITURA DE MARAGOGI/2019) Historiadores consideram que a segunda 
metade do século XIX foi marcada por certa modernização do país, vinculada basicamente ao 
crescimento da produção e exportação de café, ao fim da importação de escravos e à promo-
ção da atividade industrial. Segundo Gilberto Cotrim (2013), foram transformações que ocorre-
ram nesse período e seus impactos econômicos e sociais, EXCETO:
a) A produção do café superou a de praticamente todos os demais produtos agropecuários, 
com exceção do leite.
b) Os cafezais expandiram-se pelo sudeste brasileiro, e o centro econômico do país deslocou-
-se das antigas áreas agrícolas do Nordeste para essa região.
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c) Nas fazendas de café da província de São Paulo, o trabalho escravo foi sendo substituído 
lentamente pelo trabalho assalariado, com predomínio do imigrante europeu.
d) Parte do dinheiro do imigrante obtido com a exportação do café foi aplicada na industriali-
zação do país.
e) Nas cidades mais importantes, como Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Belém e São Paulo, 
foram surgindo novos serviços públicos, iluminação nas ruas, bondes, ferrovias, bancos, te-
atros, etc.
Cuidado, candidato(a)! A questão pede o item ERRADO. Logo, a única alternativa que apresenta 
algo incoerente é a alternativa A, pois a produção do café superou todas as demais atividades 
primárias, inclusive a de leite.
Letra a.
005. (NUCEPE/PREFEITURA DE TERESINA/2019) Relacionadas com a demanda do exterior, 
formaram-se [no Brasil] zonas econômicas e criaram-se verdadeiras famílias e geração de ci-
dades testemunhando uma sucessão de divisões territoriais do trabalho fundadas em graus 
diversos de tecnificação [...]. A unidade política e linguística se dava ao mesmo tempo em que 
as diversas regiões, produzindo para o mercado externo, a este se ligavam praticamente sem 
intermediários, de modo que sua evolução espacial e econômica era ditada por relações quase 
diretas. Daí a imagem de um vasto arquipélago formado, na verdade, por um conjunto de “pe-
nínsulas” da Europa. SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do 
século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2008.
O início da superação dessa condição de isolamento das chamadas “ilhas de desenvolvimento 
econômico” e o início da integração nacional são marcados
a) pela ascensão do ciclo do ouro no sudeste brasileiro, associado à criação de gado, que pro-
porcionaram o surgimento de vilas e cidade e a integração entre elas.
b) pela dinamização econômica do estado de São Paulo com a implantação do ciclo do café, 
a partir da segunda metade do século XIX.
c) pela industrialização de São Paulo a partir da política de substituição de importações im-
plantadas no primeiro governo de Getúlio Vargas.
d) pelas obras de integração nacional promovidas no âmbito do Plano de Metas, no governo 
de Juscelino Kubitschek.
e) pela inserção do Brasil no contexto das redes mundialmente difundidas, a partir da década 
de 1970 com a configuração do meio técnico-científico-informacional.
As características solicitadas no enunciado da questão fazem referência ao dinamismo paulis-
ta com o ciclo do café, ainda no século XIX.
Letra b.
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006. (IESES/PREFEITURA DE GASPAR-SC/2019) O cenário atual da economia Brasileira é 
amplamente divulgado e discutido em todos os veículos de comunicação, e algumas siglas 
são utilizadas para previsões de especialistas. Sendo assim, assinale a assertiva correta sobre 
o PIB (produto interno bruto).
a) O PIB é a soma somente dos serviços prestados por empresas nacionais.
b) O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independente da nacionalidade 
de quem o produz.
c) O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, contabilizando somente produtos 
produzidos por empresas nacionais.
d) O PIB é a soma de todas as riquezas nacionais.
O Produto Interno Bruto (PIB) é o resultado de toda a riqueza produzida no país, independente-
mente de sua nacionalidade.
Letra b.
007. (NUCEPE/PREFEITURA DE TERESINA/2019) Do ponto de vista econômico, podemos 
dividir a história do Brasil em ciclos, de acordo com a atividade econômica, principalmente, 
de determinados períodos. Vale ressaltar que o nome do ciclo está relacionado à atividade 
ou ao produto e isso não significa que em determinados ciclos não houvesse outros tipos de 
atividades.
Qual desses produtos ou atividades promoveu a mudança econômica do Nordeste para o Cen-
tro-Sul no século XVIII?
a) Café.
b) Mineração.
c) Pau-Brasil.
d) Açúcar.
e) Pecuária.
Essa é aquela questão que você torce para cair na prova, pois é extremamente fácil! Lem-
bre-se de que a economia brasileira é dividida em ciclos e, no século XVIII, foi marcada pela 
mineração.
Letra b.
008. (NUCEPE/PC-PI/2012) A Globalização da economia provocou uma reestruturação pro-
dutiva da agropecuária brasileira. Essa reestruturação foi marcada pelos seguintes fatos:
a) oligopolização do espaço e estímulo à caprinocultura.
b) territorialização do capital e oligopolização do espaço agrícola.
c) intensificação da pecuária ultra extensiva e territorialização do capital.
d) finalização das desigualdades sociais nas áreas rurais e desterritorialização do trabalho.
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e) estímulo à caprinocultura em áreas de cerrados e queda acentuada das desigualda-
des sociais.
Na restruturação da agropecuária brasileira, continuou ocorrendo uma centralização do capital 
e a concentração produtiva nas mãos dos latifundiários.
Letra b.
009. (NUCEPE/PCPI/2014) A modernização da agricultura brasileira passa a ser desenvolvi-
da a partir da última metade do século XX baseada na intensificação do uso de tecnologias na 
produção, na articulação entre indústria, capital financeiro e produção agropecuária com forte 
presença de multinacionais, destacando-se a produção de grãos, o que converteu o Brasil em 
ator importante no mercado mundial de commodities. Nesse cenário, a produção de soja se 
destaca no país com um processo de expansão que se dá nas últimas décadas em direção ao 
Nordeste e à Amazônia, ocupando parte considerável dos cerrados brasileiros. Sobre a expan-
são da sojicultura no Brasil, é INCORRETO afirmar:
a) a expansão produtiva da soja tem como uma de suas espacialidades de destaque os polos 
do Sul do Maranhão, Sudoeste do Piauí, Oeste Baiano e parte do estado do Tocantins, juntos 
apresentando forte crescimento na última década e configurando a região produtora conheci-
da como BAMAPITO.
b) a cultura da soja se dá de modo intensivo, com presença marcante sobre as áreas de cer-
rado, característica possível graças às técnicas de correção de solo e progressos de cunho 
biotecnológicos. As formas de produção e exploração da terra comumente estão associadas 
a problemas de ordem ambiental que incluem processos erosivos, contaminação de corpos 
hídricos e desmatamento.
c) a produção de soja destaca-se por sua importância econômica, compondo parte do merca-
do de commodities brasileiro, mas também por sua contribuição social, com produção em mi-
nifúndios e na garantia da soberania alimentar, uma vez que passa a ocupar importante espaço 
na alimentação da população brasileira, fazendo parte de sua dieta básica.
d) a expansão da soja se deu a partir dos estados da região sul, ocupando extensas áreas do 
Centro-Oeste e avançando em direção à chamada fronteira agrícola. Tal origem vinculou a 
inserção da sojicultura nas demais regiões brasileiras à presença de sulistas, genericamente 
chamados de gaúchos (embora nem sempre sejam oriundos apenas do Rio Grande do Sul), o 
que tem inserido nos lugares onde a produção do grão se instala uma série de alterações em 
costumes e práticas culturais, como a inserção do hábito de se tomar o chimarrão, mesmo em 
cidades do nordeste brasileiro.
e) a soja produzida no Brasil é destinada principalmente à exportação e utilizada essencial-
mente na fabricação de rações animais, além de outros produtos derivados do grão, do farelo 
e do óleo.
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O item C apresenta a primeira parte corretamente, no entanto, ao afirmar que a produção é 
realizada em minifúndios e na garantia da soberania alimentar, torna-se errado.
Letra c.
010. (IPEFAE/PREFEITURA DE ÁGUAS DA PRATA/2020) O Brasil é um país com dimensões 
continentais e compreender os aspectos físicos e humanos envolvendo seu território, regiões, 
paisagens e lugares é importante para entender a dinâmica de funcionamento das composi-
ções territoriais nacionais. Assinale a alternativa abaixo que contém erro em sua formulação:
a) Brasil é o quinto maior país do mundo, ficando atrás de Rússia, Canadá, China e Esta-
dos Unidos.
b) O Brasil, apesar das amplas dimensões continentais, historicamente teve a população con-
centrada nas áreas litorâneas. Após sucessivas “marchas para o oeste”, podemos dizer hoje 
em dia que, principalmente na região Sudeste, a maior parte dos mais de 200 milhões de habi-
tantes habita regiões afastadas das costas litorâneas.
c) A economia do Brasil é considerada emergente, ou seja, a de um país historicamente sub-
desenvolvido que apresenta padrões relativamente avançados em comparação com boa parte 
das demais economias periféricas.
d) O fato do Brasil ser cortado pelo Trópico de Capricórnio e pela Linha do Equador (eviden-
ciando variações de latitude) explica a ampla diversidade climática e, consequentemente, em 
sua vegetação.
Mesmo com o passar dos anos, a população brasileira continua concentrada no litoral do país.
Letra b.
011. (PREFEITURA DE BATAGUASSU/2021) No que se refere ao processo de urbanização 
brasileira, assinale a alternativa correta:
a) é recente, porém, notadamente disperso no território.
b) antigo, datado do século XVIII, notadamente no Nordeste brasileiro.
c) é recente, 1930-1950, concentrado principalmente na região Sudeste.
d) é disperso desde o século XIX, com destaque para Pernambuco e Bahia.
A urbanização do território brasileiro é considerada recente. Ela ocorre a partir de 1930 e con-
centra-se na região Sudeste.
Letra c.
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012. (CESPE/IBGE/2021)
O processo de urbanização no Brasil produziu uma série de distorções e desequilíbrios que se 
manifestaram empiricamente de variadas formas, pois foi, e é, gerador de uma ampla gama 
de demandas de exclusão e reinclusão que concretamente cristalizam-se sob as formas de 
desequilíbrios regionais, urbano-rurais e urbano-urbanos.
Internet: <rigs.ufba.br> (com adaptações).
Considerando-se o papel do Estado perante as classes sociais no que se refere ao espaço de 
moradia da população urbana brasileira, a charge e o texto remetem à(ao)
a) desigualdade socioespacial urbana.
b) fragmentação da dicotomia campo-cidade.
c) estado atual da periferia urbana.
d) auxílio emergencial à população urbana total.
e) unificação econômica do espaço rural e do urbano.
A charge demonstra nitidamente a segregação socioespacial existente no território brasileiro, 
descrita por Milton Santos como centro e periferia.
Letra a.
013. (AGIRH/PREFEITURA DE LAVRINHAS/2018) Assinale a alternativa que preenche corre-
tamente as lacunas:
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A ____________ é formada pelo sistema de cidades, no território de cada país, interligadas umas 
às outras através dos sistemas de transportes e de comunicações, pelos quais fluem pesso-
as, mercadorias, informações etc. ______________ é a cidade de maior porte que se caracteriza 
pelo poder de atração e influência que exerce sobre um expressivo número de cidades do seu 
entorno. ______________ são cidades médias que exercem influência em âmbito regional. Nor-
malmente são referência no desenvolvimento da produção de