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19
· Sistema de Ensino Presencial Conectado
Serviço Social
DESIGUALDADES SOCIAIS
Chapecó
2018
DESIGUALDADES SOCIAIS
Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar– Grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Sociologia, Filosofia, Psicologia Social e Ética, Política e Cidadania e Seminário Interdisciplinar II.
Chapecó
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
2.1 A contradição em processo....................................................................................4
2.2 A origem das desigualdades segundo Jean Jacques Rousseau...........................9
2.3 Psicologia Social: a dimensão subjetiva da desigualdade social.........................13
2.4 Alternativas sociais para promoção da cidadania................................................16
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................19
4 REFERENCIAS.......................................................................................................20
	
1 INTRODUÇÃO
A desigualdade social é considerada um fenômeno social, assim como a violência, o preconceito e as relações comunitárias. Vivemos cercados de problemas sociais, dentre os quais a desigualdade social faz parte. Este é um problema que gera vários outros para o indivíduo como a exclusão social, pobreza, falta de acesso à educação e a saúde, para entender melhor o conceito de desigualdade foi necessário pesquisar a origem do Capitalismo que surgiu na época do Renascimento, quando uma certa quantidade de riquezas se concentrou nas mãos de poucas pessoas, com o objetivo de acumulação de lucro.
A desigualdade é produzida inevitavelmente no processo das economias capitalistas, e não pode ser eliminada sem alterar o modo fundamental dos mecanismos do Capitalismo. A desigualdade social também intensifica o surgimento de mais e mais classes sociais, lembrando que isso é um fator capaz de atrasar e muito o progresso gradativo de uma nação em vários aspectos.
	Portanto este texto serve como ponto de partida para que a partir de uma análise sobre a desigualdade social, haja uma conscientização de que esta é uma realidade na sociedade atual, e que tal desigualdade existirá enquanto houver sociedade, entretanto os direitos fundamentais garantidos pelos Direitos Humanos não podem ser negados àqueles que estão inseridos na classe mais baixa da sociedade.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A contradição em processo
No século XVIII, junto com a Revolução Industrial tivemos o surgimento de um novo modelo de relação social entre os homens, o individualismo burguês – característica essencial do capitalismo – que concebe as relações sociais como instrumentos para o enriquecimento pessoal, para maior acumulação do capital privado, ou seja, obtenção de lucro. 
O capitalismo é um modo de produção que divide a sociedade em duas classes: a dos proprietários dos meios de produção (terra, matérias-primas, máquinas e instrumentos de trabalho) são os que compram a força de trabalho para que as suas empresas possam funcionar e a dos proletários, que são trabalhadores que vendem suas forças de trabalho para sobreviver, para suprir suas necessidades básicas, a exploração do trabalho, na forma de sociabilidade capitalista, chega a um patamar anteriormente desconhecido, submetendo o trabalhador à condição de ser uma simples mercadoria. 
O capitalismo não pode sobreviver e desenvolver-se se não estiver alienado com o monopólio de meios de produção em proveito de uma classe de proprietários privados. A repartição da fortuna privada faz surgir uma enorme concentração de riquezas concentrando nas mãos dos grandes proprietários. 
Marx repensa o problema nos seguintes termos: cada capitalista divide seu capital em duas partes, uma para adquirir insumos (máquinas, matérias-primas) e outra para comprar força de trabalho; a primeira, chamada capital constante, somente transfere o seu valor ao produto final; a segunda, chamada capital variável, ao utilizar o trabalho dos assalariados, adiciona um valor novo ao produto final. É este valor adicionado, que é maior que o capital variável (daí o nome "variável": ele se expande no processo de produção), que é repartido entre capitalista e trabalhador. O capitalista entrega ao trabalhador uma parte do valor que este último produziu, sob forma de salário, e se apropria do restante sob a forma de mais-valia. (Paul Singer). 
Ou seja, o trabalhador produz mais do que foi calculado, a força de trabalho cria um valor superior ao estipulado. Esse trabalho excedente não é pago ao trabalhador e serve para aumentar cada vez mais o capital, então entra a questão da alienação, o produtor não se reconhece no que produz; o produto surge como um poder separado do produtor. 
Segundo MARX, a ideologia dominante, que procura sempre retardar e disfarçar as contradições politicamente. Portanto, a luta de classes só pode ter como objetivo a supressão dessa extorsão e a instituição de uma sociedade na qual os produtores seriam senhores de sua produção. Podemos dizer que o capitalismo está dividido, historicamente, em três fases. São elas: Capitalismo Comercial, Capitalismo Industrial e o Capitalismo Financeiro. 
O Capitalismo Comercial é típico do período das Grandes Navegações, entre os séculos XVI e XVII. Neste tempo, os países europeus lançaram-se à descoberta de oceanos e de regiões que eram desconhecidas por todos, colonizando-as e eliminando sua população nativa. As terras recém-descobertas, principalmente no continente americano, eram muito ricas em recursos naturais, havia a prata e o ouro, as terras eram férteis para a produção, como é o caso da cana-de-açúcar, no Brasil. Duas políticas se destacaram nessa fase, o Metalismo que seria o acúmulo de capitais e de metais preciosos pela Coroa das metrópoles europeias com o objetivo de manter um equilíbrio comercial, isto é, favorecer a entrada de lucros e inibir a saída dos mesmos. 
O mercantilismo diz respeito das trocas comerciais realizadas entre as metrópoles europeias, sob o pacto colonial, que uma colônia só poderia comprar produtos manufaturados de sua metrópole e todo o tipo de riqueza natural extraída na colônia era direito da mesma, sendo o Estado o organizador e responsável pelo fluxo comercial.
O Capitalismo Industrial, nasce das inovações tecnológicas que aceleraram as produções nas antigas manufaturas surge a Revolução Industrial (1780-1860). É neste período que as primeiras fábricas, movidas por máquinas a vapor (carvão), consigo também trouxe as novas inovações no setor de transporte, com a criação de navios e trens que funcionavam com o mesmo combustível. O surgimento do capitalismo industrial está atrelado, pelo trabalho assalariado nas fábricas e pela propriedade privada. Nessa fase do Capitalismo Industrial o Estado passa a ter, suas funções reduzidas.
No Capitalismo Financeiro a partir do final do século XIX, o descobrimento de novas fontes de energia, como a eletricidade e o petróleo, e a criação de novas tecnologias, como o telefone, possibilitou a expansão das indústrias para outros países europeus, para os EUA e para o Japão. Para conseguir dar conta de administrar os lucros e os investimentos, o capital industrial aliou-se ao capital bancário. 
É nesse período que surge as Sociedades Anônimas, a partir daí as empresas não seriam administradas somente por um proprietário, mas sim dividida por um grupo de pessoas também passam a dividir os investimentos, lucros e participação nas decisões do conselho cada qual com sua capacidade. O papel do Estado também sofre alterações, esta fase do capitalismo viria a sofrer mudanças após a Segunda Guerra Mundial, quando ocorreo processo de descolonização da África e da Ásia e a industrialização de alguns países subdesenvolvidos, sofrendo uma crise. 
O processo de aprofundamento e alargamento das relações capitalistas no mundo veio acompanhado de outro, igualmente drástico, para as populações: o das sucessivas crises de superprodução, que passavam, a contar da década de 1870, a fazer parte da realidade econômica dos países capitalistas desenvolvidos, cujas consequências atuariam no sentido de contribuir, sensivelmente, para a promoção de alterações profundas na estrutura das sociedades burguesas. 
A partir da consolidação do capitalismo na sua fase imperialista, percebem-se as crises econômicas como muito mais prolongadas, ao contrário do que se podia sentir nas crises anteriores à transição para o capitalismo monopolista, as quais teriam se caracterizado por serem explosivas e menos duradouras, causadas, principalmente, por más colheitas e ausência de produtos no mercado, provocando fome, miséria e revoltas sociais de vulto, a canalizar o descontentamento imediato das massas. 
Segundo a teoria exposta originalmente por Marx no Livro III de O Capital, quanto mais se desenvolve o capitalismo, mais decresce a taxa média de lucro do capital. Esta ideia fundamenta-se no fato de que o processo de acumulação capitalista leva, necessariamente, ao aumento da composição orgânica do capital, a qual é apontada como sendo a relação existente entre o capital constante (o valor da quantidade de trabalho social utilizado na produção dos meios de produção, matérias-primas e ferramentas de trabalho, ou seja, o "trabalho morto" representado, basicamente, pelas máquinas e pelos insumos necessários à produção) e o capital variável (valor invertido na reprodução da força de trabalho, o "trabalho vivo" dos operários). O processo de acumulação resulta na tendência à substituição do "trabalho vivo", a única fonte de valor, por "trabalho morto", que não incorpora às mercadorias nova quantidade de valor, mas apenas transmite às mesmas a quantidade de valor já incorporada nos meios de produção. Como a taxa de lucro depende da taxa de mais valia, cujo valor se reduz com a redução do "trabalho vivo", as taxas de lucro, a longo prazo, tendem a decrescer. 
Com o desenvolvimento pleno do capitalismo, cresce a interdependência internacional dos processos econômicos nacionais, situação que se reflete no caráter das crises, fazendo da crise capitalista um fenômeno mundial, enquanto as pequenas firmas decretam falência, o processo de concentração do capital faz aumentar a capacidade de resistência da grande empresa.
O Brasil realizou seu processo de industrialização num período muito rápido, embora bastante atrasado em relação aos países centrais, o primeiro grande ciclo da industrialização brasileira começou na década de 1930, amadureceu na década de 1950 e se esgotou em 1980.
A partir de 1981, com a introdução de políticas ortodoxas, orientadas a partir do FMI, o Brasil passou a viver um longo ciclo de estagnação econômica que já dura 26 anos, enquanto findava-se um ciclo longo da economia brasileira, estava também começando no capitalismo brasileiro, um novo ciclo de lutas sociais: a partir do acúmulo de forças gerado pela resistência à ditadura e devido também ao crescimento da indústria, criando pressões por salários mais elevados, ao final da década de 1970 e início dos anos de 1980, o movimento operário e sindical emergiu com uma força extraordinária, a partir das greves de São Bernardo do Campo, que posteriormente se alastrariam por todo o País, representando um dobre de finados para a ditadura militar e, ao mesmo tempo, inaugurando um processo no qual o Partido dos Trabalhadores passou a hegemonizar a luta social e política no Brasil e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) a comandar o movimento sindical. 
Na década de 1990, no Brasil, foi marcada pelo início da implementação das políticas neoliberais, com o governo Collor/Itamar e Poster, aprofundada nos dois governos Fernando Henrique Cardoso, período no qual a economia e a sociedade brasileira foram impactadas de maneira radical pelo neoliberalismo, marcado por reformas constitucionais, da previdência, da legislação trabalhista, abertura da economia, privatizações generalizadas e ofensiva contra os direitos e garantias dos trabalhadores marcaram a hegemonia neoliberal no Brasil. 
A proclamação da República, apesar de depor a velha monarquia, representou um arranjo entre as classes dominantes locais e o capital inglês, o que deixou o Brasil por quase meio século na condição de uma nação agroexportadora, dependente de um único produto expressivo de exportação, o café, sob o qual foi estruturada a economia do período. Somente com a revolução de 1930, o país passou a se estruturar no sentido da construção do capitalismo industrial porem a industrialização brasileira constituiu-se muito tarde, cerca de dois séculos após a revolução burguesa na Inglaterra e um século após a revolução industrial.
O Estado brasileiro teve participação decisiva no processo de industrialização, sendo responsável pela construção da infraestrutura e por um conjunto de empresas públicas, inclusive no setor financeiro. Estas transformações modificaram profundamente a estrutura socioeconômica do país: o Brasil passou da condição de nação agrária para nação industrial e transformou-se num país urbano, cresceram a indústria de capital nacional privado, em especial nos ramos metal-mecânicos, e a indústria de bens de produção, mantida pelo Estado, também responsável pelos investimentos em infra estrutural, estimulando o pleno desenvolvimento do capitalismo. 
Em 1964 o golpe militar, representou o fim das ilusões nacional desenvolvidas nos marcos do capitalismo. O governo militar construiu um modelo econômico antipopular com normas para a remuneração dos trabalhadores e suprimiu as liberdades democráticas, o modelo econômico apesar de ter resultado em altas taxas de crescimento econômico e na consolidação das empresas públicas, construiu uma economia de baixos salários, produzindo uma das distribuições de renda mais desiguais do planeta. O início do século XXI marcou novamente uma encruzilhada para a sociedade brasileira: continuar o neoliberalismo ou buscar alternativas para o modelo econômico.
Marx rompeu com a tese liberal do surgimento do capitalismo, ao insistir na especificidade do capitalismo e de suas leis de movimento, considerando que os imperativos específicos do capitalismo – sua fúria competitiva de acumulação por meio do aumento da produtividade do trabalho – eram muito diferentes da lógica ancestral da busca do lucro comercial, e não era possível identificar manifestações do capitalismo ao longo de toda a história humana.
2.2 A origem das desigualdades segundo Jean Jacques Rousseau 
Em pleno século que cultua a razão, e critica ferozmente a igreja e a monarquia, surge Rousseau, que não pode ser chamado de iluminista, mesmo estando no centro do movimento iluminista. Este também critica todos estes sistemas, mas vai além, pois culpa o progresso do homem como razão de todo mal existente na sociedade.
Rousseau defende que é o grande mal que o próprio homem faz a seus semelhantes, usando sua racionalidade para isso. Na realidade seu discurso uma tremenda crítica ao homem moderno, que com a desculpa do desenvolvimento, escraviza, humilha, maltrata seus semelhantes. 
Este concebia a existência humana em três momentos: o éden, a queda e a salvação, concebe o tempo original como o estado de natureza, seguido por uma longa decadência, ou seja, o estado civil, no qual se encontravam, comportava a possibilidade de redenção, que não se confundiria ao regresso ao estado natural, que ele sabia ser impossível, mas, deveria restaurar a condição original do homem.
Cada homem possui como indivíduo, uma vontade particular; mas também possui como cidadão, uma vontade geral que o conduz a querer o bem do conjunto do qual é membro. Cabe a educação formar essa vontade geral. 
O regime social ideal é o democrático, mas, Rousseau estáconsciente das dificuldades de tal regime; o governo representativo pode usurpar a soberania: “um homem livre obedece, mas, não serve; tem chefes, e não mestres; obedece às leis, mas somente às leis; e é pela força das leis que não obedece aos homens”.
Jean Jacques Rousseau, filósofo suíço (1712-1778), em seu Discurso sobre a origem e os fundamentos das desigualdades entre os homens, publicado em 1755, cita as bases sobre as quais se firma o processo gerador das desigualdades sociais e morais entre os seres humanos. Em seu Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens Rousseau tenta explicar a origem e a evolução das desigualdades. 
Antes, faz uma análise hipotética do homem no estado de natureza. Sendo um ponto muito importante para o filósofo poder fundamentar sua teoria da ingenuidade natural e relacioná-la ao processo de corrupção do homem. 
Rousseau supõe o estado de natureza do homem como aquele momento de liberdade, à igualdade e à realização do homem, pois, o homem primitivo, solitário, independente e isolado. 
A liberdade natural se concretiza na independência e na capacidade de poder escolher, de fazer suas próprias escolhas. No estado de natureza, o homem tinha uma vida boa, basicamente as suas necessidades eram de comer, de repousar e de fazer sexo, o homem natural vivia sem preocupações, por isso vivia feliz e muito satisfeito. Com sua capacidade fez o evoluir, perdendo sua ingenuidade natural que tinha dando início ao processo de desigualdade.
Para Rousseau “O primeiro sentimento do homem foi o de sua existência, sua primeira preocupação, a de sua conservação. As produções de terra forneciam-lhe todos os socorros necessários, o instinto levou-o a utilizar-se deles. Segundo Rousseau a natureza era a moradia perfeita para o homem primitivo, pois era dela que ele tirava todos os subsídios necessários para a sobrevivência. 
As dificuldades encontradas como: as secas, as enchentes as brigas com alguns animais ferozes, fez com que ele, exigisse de seu corpo e sua mente alguns esforços. Ele vê a necessidade de crias armas naturais feitas, de pedras, galhos de árvores para usar para se defender dos animais, modificando aos pouco seu modo de vida. Ele criou uma nova indústria. 
As primeiras criações foram instrumentos que serviram de auxílio na caça (arco e a flecha) e na pesca (linha e o anzol. Com a evolução ele criou o fogo baseado nos trovões e vulcões e as cabanas par viver e se proteger, as mudanças climáticas também contribuíram para aperfeiçoar a evolução do homem ele viu a necessidade de crias as roupas feitas de pele de animais para se esquentar do frio. 
De acordo com essa nova adaptação do homem e às suas criações, desde as mais simples (arco e flecha) até as mais complexas (fogo e cabana) surgiram novas formas de viver. A partir desse momento, começaram a existir aspectos de desigualdades, pois cada condição de progresso era condição de desigualdade, o homem começou a perceber que era diferente.
Com a evolução, o homem já não é mais aquele solitário vagando pelas florestas sua indústria o fez despertar para perceber a existência de si mesmo e do seu semelhante. As atividades vão aproximando o Homem do Homem cada vez mais, a partir desse momento começa a surgir os pequenos grupos, dando início ao homem social. O homem já não é mais o mesmo, passa a ser social e independente. 
As primeiras sociedades e famílias são formadas, segundo Rousseau, não é um estabelecimento humano instituído por meio de um pacto, mas é uma sociedade natural por isso que se trata das primeiras sociedades. 
Segundo Rousseau é nesse período que o homem deixa escapar essa ingenuidade e constrói as desigualdades com essa convivência começa a aparecer as diferenças. O convívio familiar gera os sentimentos que até então eram desconhecidos por esse homem primitivo, da comodidade nasce a preguiça, com a vaidade nasce o orgulho, da inveja nasce a ganância e com todos esses males a estima pública passa a ter um preço. 
A liberdade natural existente outrora não existe mais, a maldade vai aos poucos contaminando o homem, quanto mais aumenta o seu progresso, mais as desigualdades aparecem.
Desde o instante em que um homem sentiu necessidade do socorro do outro, desde que se percebeu ser útil a um só contar com provisões para dois, desapareceu a igualdade, introduziu-se a propriedade, o trabalho tornou-se necessário e as vastas florestas transformaram-se em campos aprazíveis que se impôs regar com o suor dos homens e nos quis logo se viu escravidão e a miséria germinarem e crescerem com as colheitas. (Rousseau, J. J. Op. p. 265).
Outro fato que marcou muito foi o surgimento da agricultura e da metalurgia, os instrumentos artesanais foram aos poucos sendo substituídos pelos de ferro, acontece uma troca de trabalho por alimento, e o ferro passou a ser um instrumento importante na produção dos gêneros alimentícios. 
A tranquilidade presente nas atividades simples vai dando espaço à complexidade dos instrumentos modernos. Quanto mais moderno o homem fica, maior é o grau de prisão e sofrimento. Isso porque os sentimentos de maldade só tendem a aumentar com as relações sociais. Percebe-se, então, que a evolução cultural foi o fator determinante para o processo da corrupção humana. 
É justamente o nascimento da propriedade privada que Rousseau considera o ponto mais auto desse processo. É com ela que o homem rompe totalmente com o estado de natureza e funda a sociedade civil, é a partir desse ponto que a terra que antes considerada de todos passa a ter um dono apenas. Os objetos passam a ser vendidos já não se tem aquela tranquilidade de antes a ganancia toma conta de seus corações.
O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer isto, é meu e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditá-lo. Quantos crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores não pouparia ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, tivesse gritado a seus semelhantes: “Defendei-vos de ouvir esse impostor; estareis perdidos se esquecerdes que os frutos são de todos e que a terra não pertence a ninguém. (Rousseau, J. J. p. 259- 267). 
Com o nascimento das propriedades privadas, iniciam se as desigualdades entre ricos e pobres. O homem passa a ser escravo de si próprio e de objetos. Percebe-se ali a consciência do homem totalmente corrompida. Os ricos compram a força do trabalho dos pobres para ficarem cada vez mais ricos e, os pobres saqueiam a riqueza dos ricos em benefício próprio. O desejo de ter cada vez mais devora o homem tonando um ser egoísta, criando ódio pelo seu semelhante.
Por fim, ambição devoradora, o ardor de elevar sua fortuna relativa, menos por verdadeira necessidade do que para colocar-se acima dos outros, inspira a todos os homens uma negra tendência de prejudicarem-se mutuamente, uma inveja secreta tanto mais perigosa quanto, para dar seu golpe com maior segurança, frequentemente usa a máscara da bondade; em uma palavra, há, de um lado, concorrência e rivalidade, de outro, oposição de interesse e, de ambos, o desejo oculto de alcançar lucro a expensas de outrem.( Rousseau, J.J p. 269-270).
Segundo Rousseau o Estado, as leis e os magistrados, os governos e os governantes, foram criados especialmente para justificar e assegurar a riqueza e proteger os ricos e poderosos. Para tentar corrigir a situação de corrupção é criado o Estado, contudo, ao invés de beneficiar os menos favorecidos, os mais pobres ele serve para proteger os ricos é nesse momento que surge o segundo processo de desigualdade: dos poderosos e dos fracos. Os ricos e os poderosos são protegidos pela lei ficando mais forte as desigualdades.
O abuso dos poderosos faz surgir o poder arbitrário nascendo o despotismo que é o terceiro grau de desigualdade. Nesse terceiro grau de desigualdade reina a dominação, é nesse grau que o homem passa a usar o seu poder para dominar, humilhar, desconsiderar, explorar e até matar o seu semelhante visando oseu bem pessoal. Sobre o último grau de desigualdade, Rousseau ressalta, que o homem se reduz a um nada e isso talvez seja a única forma de igualdade neste estado. Rousseau demostra então que existe três graus de desigualdades advindas da evolução e do progresso do homem na sua história, diante desse processo o homem deixa de ser verdadeiro e transparente como ele era no estado de natureza, passando a viver na mentira e na aparência. 
Ele não se mostra como realmente é, mas como o que os outros querem que ele seja. Segundo Rousseau a propriedade privada seria causa e efeito da ganancia e dos males sociais. 
Na busca pela igualdade e liberdade, os homens então fariam um pacto social unindo e dirigindo suas forças para seus objetivos comuns. Ao se agregarem, somarem as forças individuais, passariam a atuar de forma harmônica. Rousseau defende que ao invés de destruir a igualdade natural, o pacto social seria fundamental para compor uma igualdade moral e legitima. 
A partir desse momento quaisquer, desigualdades físicas se tornariam iguais por convenção e por direito. Para Rousseau o pacto social cria um corpo político com poder absoluto sobre todos os e é este mesmo poder que recebe o nome de soberania.
2.3 Psicologia Social: a dimensão subjetiva da desigualdade social.
A desigualdade social é uma das marcas mais fortes da nossa sociedade brasileira, tendo se constituído historicamente desde o tempo da colonização. O Brasil é um dos países com maiores índices de desigualdade social no mundo, sendo ele uma das nações mais bem classificadas na produção de riquezas, mas a distribuição destas o coloca entre as nações campeãs de desigualdade social. Onde a rende se concentra em mãos de poucos, muitos não têm nem condição de suprir as necessidades básicas, como alimentação e educação. 	
Tem sido um tema de alta relevância para teorias críticas nos campos da educação e da psicologia, que buscam entender a existência de camadas ricas e pobres em nossa sociedade, a partir da análise dos seus determinantes e do seu processo de construção histórica, partimos do pressuposto de que essa desigualdade não é apenas constituída por uma dimensão objetiva, que leva à divisão de classes em nossa sociedade, mas que também é constituído por uma dimensão subjetiva que não são meras consequências desse fenômeno, e sim sua condição. 
Pochmann considera que a estrutura de classes é, característica da sociedade industrial do Capitalista. São muitos aspectos que a constituem, com a distribuição desigual na nossa sociedade a desigualdade de acesso a bens culturais, as diferentes escolas frequentadas pelos sujeitos de diferentes estratos, as diferentes experiências vividas por grupos desiguais, ocorrendo a divisão entre o rico e pobre. O fenômeno da desigualdade social é multideterminado, está caracterizado por diversos elementos que o constituem. 
Um desses aspectos é a dimensão dos sujeitos que compõem a subjetividade, as diferenças de acesso à riqueza, aos bens culturais e materiais da sociedade, chamadas de diferenças sociais essas significações são constituídas nesse processo, São a dimensão subjetiva da desigualdade social. 
O primeiro elemento é a legitimação das desigualdades sociais a partir de uma lógica meritocrática, fundada em um discurso liberal que explica sucessos e fracassos a partir de esforços individuais, ocultando a sua produção social. O segundo ponto que se destaca é a significação da escola, a única solução para as desigualdades sociais, correlativa de uma naturalização da má qualidade da instituição escolar pública. O terceiro é o fato de que os brasileiros, especialmente os que pertencem às elites, desresponsabilizam-se pelo quadro de desigualdades em nossa sociedade, atribuindo a culpa dessa realidade a um Estado negligente, a uma natureza do ser humano caracterizada por traços negativos, egoístas. O quarto elemento, é a reflexão de que a dominação que as elites exercem sobre as classes pobres não é deliberada e de que as camadas ricas, como as demais, também não percebem ou não compreendem esse mecanismo.
A renda é tão concentrada que o centésimo mais rico da população possui uma renda superior à soma de todos os rendimentos da metade mais pobre desta população e pelo menos um quarto de toda a desigualdade de renda é determinado por apenas três por cento da distribuição de renda (MEDEIROS, 2005, p. 249).
Os direitos também são desiguais, esta é a realidade social que dá base para a produção das subjetividades em nossa realidade brasileira, onde uns têm acesso a todos os bens culturais que carregam o desenvolvimento e as possibilidades valorizadas pelas camadas dominantes e outros ficam sem acesso a estas riquezas culturais, produzindo suas formas de ser a partir de uma outra realidade, carregada de desvalor. O modo como os homens produzem os meios de existência e como se organizam para tal passa a ser elemento importante na análise e explicação dos fenômenos, a desigualdade social é condição constitutiva das nossas subjetividades. As principais causas da desigualdades no Brasil São: falta de acesso à educação de qualidade, política fiscal injusta, baixos salários, dificuldade de acesso aos serviços básicos: saúde, transporte público, saneamento básico, colônia de exploração, um dos últimos países a abolir a escravidão, concentração de terras, baixo crescimento econômico do país, diferenças na qualificação profissional e nas condições salariais entre brancos e negros, inflação alta e carga tributária que sobretaxa produtos, reduzindo o poder aquisitivo das classes sociais menos favorecidas, as quais sobrevivem de salário mínimo ou com valores menores. Causando a favelização, pobreza, miséria, desemprego, desnutrição, marginalização e violências. 
Muitos brasileiros vivem excluídos da sociedade na medida em que, dentre tantos fatores de origem, a falta de dinheiro é dos principais inibidores para o acesso aos meios essenciais que permitem às pessoas usufruir das condições básicas de vida, que apesar de essenciais, nem todos têm acesso.
O desemprego por exemplo: Os índices mostram um aumento progressivo nas taxas de desemprego e os estudos indicam que a baixa escolarização e a pouca qualificação profissional são os maiores obstáculos para a ocupação das vagas existentes no mercado de trabalho. O teórico Jean-Jacques Rousseau afirmava que a desigualdade é um fenômeno que tende a sempre se intensificar no contexto social para ele o que causa a desigualdade é exatamente a divisão social do trabalho, com a criação da propriedade e dos bens particulares e não distribuíveis. Karl Marx também questionou esse assunto, ele enxergava a sociedade a partir da luta de classes e via a desigualdade manifestada a partir dos desequilíbrios entre a burguesia e os trabalhadores, haja vista que a primeira era a detentora dos meios de produção, controlando e retendo a maior parte dos lucros sobre os bens produzidos a partir do trabalho coletivo.
A concentração de renda agrava a qualidade de vida da população, pois aqueles que recebem menos são obrigados a acumular grandes jornadas de trabalho para manter uma renda que lhes permita a sobrevivência. A solução para um problema complexo como a desigualdade social é o acesso a uma educação pública de qualidade. Outra solução seria a união dos grupos explorados e oprimidos se voltando contra a fonte da exploração que se encontra na raiz do sistema capitalista, sendo também importante que o acesso ao conhecimento seja democratizado para que se supere a alienação social. Nos últimos anos o número de Programas do Governo aumentou consideravelmente, de forma a gerar resultados positivos na busca por um Brasil sem recessão e menos pobreza, reduzindo as desigualdades aumentando a inclusão desses indivíduos em nossa sociedade infelizmente e uma triste realidade dos dias atuais.
2.4 Alternativas sociais para a promoção da cidadania.
O Estado do Bem-estar também é conhecido por sua denominação em inglês, Welfare State. Os termos servem basicamente para designar o Estado assistencialque garante padrões mínimos de educação, saúde, habitação, renda e seguridade, reconhecidos como direitos sociais. 
Pode-se afirmar que o que distingue o Estado do Bem-estar de outros tipos de Estado assistencial não é tanto a intervenção estatal na economia e nas condições sociais com o objetivo de melhorar os padrões de qualidade de vida da população, mas o fato dos serviços prestados serem considerados direitos dos cidadãos. 
O Estado do Bem-estar, surgiu após a Segunda Guerra Mundial e está relacionado ao processo de industrialização e os problemas sociais gerados a partir dele podemos afirmar que as origens do Estado do Bem-estar estão vinculadas à crescente tensão e conflitos sociais gerados pela economia capitalista de caráter "liberal", que propugnava a não-intervenção do Estado nas atividades produtivas.
As crises econômicas mundiais das primeiras décadas do século 20, da qual a crise de 1929 é o caso mais conhecido provaram que a economia capitalista livre de qualquer controle ou regulamentação estatal gerava profundas desigualdades sociais. Os direitos sociais surgem para assegurar que as desigualdades de classe social não comprometam o exercício pleno dos direitos civis e políticos.
Estado de Bem-Estar Social é o modo de organização no qual o Estado se encarrega, da promoção Social e da Economia. Ao longo dos séculos, as escolas de pensamento econômico retiraram a participação do Estado, da organização da economia designando o Liberalismo. Este tipo de orientação ideológica, que prevê maior liberdade para o mercado, sem a regulamentação do Estado, vigorou-se no século XIX, mas no século XX entrou em crise. A Primeira Guerra Mundial entre outras coisas, foi resultado da intensa disputa por mercados pelos países Europeus.
Encerrando um período de grande, desenvolvimento. Pior ainda para a economia seria a crise de 1929, causada pela superprodução, que o mercado foi incapaz de absorver. A solução da crise foi a retomada do estado.
A partir da década de 1930 expandiu-se o modelo chamado de Estado de Bem-Estar social, o Estado atuando ao lado de sindicatos, e empresas privadas atendendo as características, de cada País com o intuito de garantir serviços, públicos e proteção à população. Os países Europeus foram os primeiros, e principais incorporadores da Socialdemocracia.
O modelo de organização Estatal concede, aos indivíduos bens e serviços públicos durante toda a vida. Os direitos sociais conferem serviços de educação, saúde, seguridade e lazer. No Brasil houve um esboço, de implantação do Estado de Bem-Estar Social, nas décadas 1970 e 1980. Todavia o modelo não seria aplicado, como investimento produtivo para a sociedade, mas de forma assistencial.
O Governo passa a ter como objetivo, a manutenção de um regime, de um pleno emprego e aumento da renda, dos trabalhadores além disso o Governo regula o mercado de trabalho criando proteções e leis como o salário mínimo, a regulamentação da jornada de trabalho, negociações coletivas entre sindicatos e representantes, de setores empresariais e uma gama de direitos trabalhistas. Aliás os sindicatos são uma das bases políticas mais importantes na Socialdemocracia.
O Estado também participa, de atividades econômicas que são necessárias para o desenvolvimento do País. No campo social o Estado passa a oferecer a população uma rede, de segurança que garante um padrão mínimo de vida. Esta rede de segurança inclui a seguridade social, com benefícios como: seguro desemprego, auxilio durante o período de enfermidade, licença maternidade, aposentadoria por invalidez ou por tempo de trabalho entre outros. Inclui programas de assistência social, que visam auxiliar a população com condição de vulneráveis.
Entre os serviços públicos promovidos pelo Estado de Bem-Estar Social, costumam estar inclusos a assistência médica ampla e gratuita, programas habitacionais, justiça, segurança, educação superior, educação infantil e educação básica entre outros mais. Recursos obtidos da sociedade por meio de uma carga, tributaria mais alta.
Desde o descobrimento do Brasil, existem desigualdades sociais, passados 518 anos e o nosso País ainda se encontra em desigualdades, hoje não temos escravos que foram substituídos por trabalhadores, e a Monarquia substituída pelos políticos e empresários. 
É vergonhoso um País com uma renda per capita altíssima e ter tantas pessoas da nossa sociedade passando fome, em extrema pobreza não porque não trabalham, mas sim, porque as condições de trabalhos são sórdidas e a renumeração baixa, que não conseguem ao menos suprir suas necessidades básicas de uma família. Para compreender mais o significado de Estado é preciso relacionar com outros termos: País, Nação e Pátria. 
· País é território ocupado pela população é um espaço geográfico habitado por pessoas;
· Nação é um agrupamento humano o povo ligado por laços históricos, culturais, socioeconômico e linguístico;
· Pátria é o País onde nascemos;
· Estado vem a ser a união organizada por uma ordem jurídica, soberana que tem por fim o bem do comum do povo situado em determinado território;
Assim podemos concluir que o Estado, é constituído por três elementos básicos_ Povo, território e governo soberano, e finalidade do Estado consiste na obtenção do bem comum do povo que habita seu território. O bem comum é todas condições, de vida social que asseguram e fornecem o desenvolvimento, integral da personalidade humana. Cabe ao Estado elaborar leis e normas que disciplinem a vida em sociedade. 
De acordo com o artigo 1ª da Constituição Federal de 1988 o Estado, brasileiro tem fundamentos primórdios: a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais, os trabalhos e da livre iniciativa e o pluralismo políticos. Ademais constituem objetivos fundamentais da república brasileira, I Construir uma sociedade livre, justa e solidaria. II Garantir, o desenvolvimento social; III Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir desigualdades sociais e regionais; IV Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem de raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formadas de discriminação. (ARTIGO 3ª DA, DA CONSTITUIÇÃO FEDERALDE 88).
A Constituição surgiu para garantir os direitos, dos indivíduos, contudo pouco adianta, a assistência de uma Constituição se ilegítima ou desrespeitada por governantes e governados. O Estado é quem representa a sociedade é ele quem regula os mecanismos de distribuição de renda, por meio do controle do salário mínimo, preço dos produtos, impostos e financiamentos. 
Consequentemente é ele responsável pelo crescimento da pobreza. Para reverter a exclusão e promover, o desenvolvimento social é preciso, experimentar novas formas de interação entre Estado e as sociedades. 
3 conclusão
	Concluímos que as desigualdades sociais acontecem quando a distribuição de renda é feita de forma diferente, sendo que a maior parte da renda fica nas mãos de poucos. No Brasil, a desigualdade social é uma das maiores da América Latina, onde os ricos são cada vez mais ricos, e os pobres cada vez mais pobres. A desigualdade social também intensifica o surgimento de mais e mais classes sociais, lembrando que isso é um fator capaz de atrasar e muito o progresso gradativo de uma nação em vários aspectos.
	A realidade brasileira vive um quadro de miséria e desigualdade social que não se restringe apenas à dimensão econômica, mas também à dialética inclusão/exclusão na sociedade, que, por sua vez, incorpora a dimensão política e a cultural.
	Através desta dialética observa-se graves modalidades de privação e sofrimento humano, como as difíceis condições de trabalho, de moradia, o alto índice de mortalidade infantil, escassez de infraestrutura: água, energia elétrica, serviços públicos de saúde e de transporte, falta de acesso à educação e formação de profissionais. Por fim, devemos destacar que o quadro de disparidade social gera um processo extremamenteatrasado e prejudicial no que diz respeito à educação, saúde, moradia, emprego e outros que são de direito do cidadão.
	
4 REFERÊNCIAS:
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Cancian, Renato. Estado do bem-estar social: História e crise do Welfare State. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/estado-do-bem-estar-social-historia-e-crise-do-welfare-state.htm>. Acesso em: 12 de outubro de 2018.
Conectando-se ao mundo. Desigualdade Social no Brasil. Disponível em: <http://historiasociologiaww.blogspot.com/2017/05/desigualdade-social-no-brasil.html>. Acesso em: 10 de outubro de 2018.
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Junior, Antonio Gasparetto. Estado de Bem-Estar Social. Disponível em: <https://www.infoescola.com/sociedade/estado-de-bem-estar-social>. Acesso em: 19 de setembro de 2018.
Pena, Rodolfo F. Alves. Desigualdade Social. Disponível em: <https://alunosonline.uol.com.br/sociologia/desigualdade-social.html>. Acesso em: 10 de outubro de 2018.
Toda Matéria. Problemas Sociais no Brasil. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/problemas-sociais-do-brasil/>. Acesso em: 10 de outubro de 2018.

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