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Testes Funcionais, TC6, TUG, TT

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Testes Funcionais
Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6)
O TC6 é usado para avaliar a resposta de um indivíduo ao exercício e propicia uma análise global dos sistemas respiratório, cardíaco e metabólico.
 As principais vantagens do TC6 são sua simplicidade e as exigências tecnológicas mínimas, bem como o fato de que sinais e sintomas vitais podem ser medidos durante o teste.
Trata se de um teste barato e de ampla aplicabilidade.
É um teste submáximo (Durante o TC6 o VO2 atinge um platô, mas não consegue chegar ao máximo).
	Os TESTES SUBMÁXIMOS têm como objetivo determinar a relação da resposta entre frequência cardíaca de um individuo, carga de trabalho durante exercício progressivo e usá-la para prever o VO2max.
O consumo máximo de oxigênio (VO2máx) é definido como a maior quantidade de oxigênio que pode ser captada do ar ambiente, transportada e utilizada pelas células durante a atividade física.
VO2 = Débito Cardíaco x Diferença ArtérioVenosa de Oxigênio.
Mas a melhor forma de se obter o VO2máx é o teste ergoespirométrico. 
Realização do teste 
O TC6 é um teste realizado onde o paciente deve caminhar o mais rápido possível, sem correr, por maior tempo que conseguir, durante seis minutos. 
Este teste deve ser feito em um lugar plano, demarcando o espaço, que o ideal é 30 metros, para que a avaliação seja feita de maneira correta. 
Os dados vitais como pressão arterial sistêmica (PAS), frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR) são aferidos antes e depois do teste. 
A altura, peso corporal e calculo do Índice de Massa Corpórea (IMC), após ter calculado deverá ser comparado os valores de referência por idade. 
Esses itens deverão ser anotados em uma ficha do TC6.
A distância percorrida prevista durante os seis minutos (DP6’) é calculada através da fórmula 
· DP6(m) = (2,11 x altura cm) – (2,29 x peso kg) – (5,78 x idade) + 667m para as mulheres 
· DP6(m) = (7,57 x altura cm) – (5,02 x peso kg) – (1,76 x idade) - 309m para os homens.
O TC6 é um teste muito importante para avaliação da capacidade funcional, avaliação de resposta a intervenções e preditor de mortalidade e morbidade.
Teste Timed Up and Go (TUG)
O TUG é um teste prático, útil, e simples que pode ser aplicado sem a necessidade de equipamentos especiais utilizado para verificar a mobilidade funcional em idosos. 
O teste avalia a velocidade de execução do idoso na realização da seguinte tarefa comumente realizada no dia a dia: o idoso de levantar da cadeira, após a sinalização de partida, sair da posição inicial, caminhar três metros à frente, virar-se (giro de 180°), caminhar de volta e sentar na cadeira.
Média de Tempo por Idade
· 60-69 anos: risco de queda > 9,0s
· 70-79 anos: risco de quedas > 10,2s
· 80-99 anos: risco de quedas > 12,7s
Avaliação de resultados: 
O teste é considerado normal quando o tempo do percurso for inferior a 10 segundos.
Se o tempo estiver entre 10 e 19 segundos, considera-se que o idoso apresenta risco moderado de queda, sendo este risco aumentado, quando o tempo obtido for acima de 19 segundos, ou seja, 20 segundos ou mais. 
Se a pessoa idosa usar algum tipo de acessório de marcha (bengala, andador), tolera-se o tempo entre 10 a 19 segundos.
Em qualquer dos casos, há risco acentuado de quedas sempre que o tempo for superior a 20 segundos.
O teste deve ser considerado alterado, se o idoso não puder executá-lo por motivos de ordem motora (não consegue se levantar), ou cognitiva (dificuldade em entender as orientações para realização do teste). 
Talk Test
Método subjetivo para controle da intensidade de exercícios baseado na dificuldade de fala.
A intensidade de exercício na qual a fala começa a ficar prejudicada estaria associada ao comportamento de algumas variáveis fisiológicas como a ventilação (VE), FC, Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) e lactato sanguíneo.
Utilizando o Limiar Ventilatório (LV) como referência, foi observado que: 
a) a fase positiva – intensidade na qual a fala ainda é confortável - consiste numa intensidade recomendável para exercício abaixo do LV; 
b) o último estágio no qual o sujeito tinha dúvida sobre a fala confortável seria correspondente ao LV e; 
c) o primeiro estágio negativo, ou seja, no qual o avaliado não conseguia mais falar confortavelmente estaria acima de uma zona de segurança recomendável para exercício aeróbio ou acima do LV. 
Para fins didáticos denominamos a fase em que o indivíduo é capaz de conversar confortavelmente como Usim, a última fase em que o indivíduo talvez possa falar como Utalv e a primeira fase em que o indivíduo não consegue falar normalmente como PN.
O modelo teórico do TT é sustentado pelas mudanças que ocorrem a partir do primeiro Limiar Ventilatório (LV1 ), dado pela perda da eficiência ventilatória e incremento preferencial da frequência ventilatória para aumentar o VO2. 
O incremento da ventilação pode dificultar a manutenção de uma conversa confortável durante o exercício, sendo esta a razão dos LV serem as variáveis mais utilizadas para relacionar e explicar os momentos de transição do TT. 
Com o aumento na intensidade de exercício, o metabolismo anaeróbio passa a contribuir cada vez mais para a produção de energia e a manutenção do pH sanguíneo via tamponamento começa a entrar em falência. 
Essa queda é detectada pelos corpos aórticos e carotídeos gerando um aumento na ventilação pelos centros respiratórios, o que marca o início da hiperventilação a fim de diminuir a pressão parcial de CO2 (PCO2) venosa e aumentar o pH plasmático. 
Esse ponto caracteriza-se pela perda da linearidade da curva da ventilação versus VCO2, conhecido como Ponto de Compensação Respiratória (PCR) ou Limiar Ventilatório 2 (LV2 ) 22
Dessa forma, os estágios iniciais de percepção de fala prejudicada nos quais os sujeitos ainda conseguem conversar confortavelmente com algumas falhas de vocalização parecem ocorrer em intensidades entre o LV1 e LV2. 
Já momentos de extrema dificuldade na fala, ocorreriam em intensidades próximas ou acima do LV2, onde a hiperventilação, percepção de dor e outros mecanismos passam a limitar a fonação.

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