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Questões de literatura

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Questões de literatura
1) O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem
ROSA, J. G. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
No romance “Grande Sertão: Veredas”, o protagonista Riobaldo narra sua trajetória de jagunço. A leitura do trecho permite identificar que o desabafo de Riobaldo se aproxima de um(a)
A) diário, por trazer lembranças pessoais.
B) fábula, por apresentar uma lição de moral. 
C) notícia, por informar sobre um acontecimento.
D) aforismo, por expor uma máxima em poucas palavras. 
E) crônica, por tratar de fatos do cotidiano.
2) 	Quando Bauer, o de pés ligeiros, se apoderou da cobiçada esfera, logo o suspeitoso Na-ranjo lhe partiu ao 	encalço, mas já Brandãozinho, semelhante à chama, lhe cortou a avançada. A tarde de olhos radiosos se fez 	mais clara para contemplar aquele combate, enquanto os agudos gritos e imprecações em redor animavam 	os contendores. A uma investida de Cárdenas, o de fera catadura, o couro inquieto quase se foi depositar no 	arco de Castilho, que com torva face o repeliu. Eis que Djalma, de aladas plantas, rompe entre os adversários 	atônitos, e conduz sua presa até o solerte Julinho, que a transfere ao valoroso Didi, e este por sua vez a 	comunica ao belicoso Pinga. [...] 
	Assim gostaria eu de ouvir a descrição do jogo entre brasileiros e mexicanos, e a de todos os jogos: à maneira de Homero. Mas o estilo atual é outro, e o sentimento dramático se orna de termos técnicos.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Quando é dia de futebol. Rio de Janeiro: Record, 2002.	
Ao narrar o jogo entre brasileiros e mexicanos “à maneira de Homero”, o autor adota o estilo:
A) épico. 
B) lírico. 
C) satírico. 
D) técnico. 
E) teatral
3) Associe adequadamente o bloco inferior ao superior.
1. Arcadismo 2. Parnasianismo 3. Simbolismo
( ) Representa um afastamento dos problemas sociais brasileiros, seguindo uma estética rígida. 
( ) Surge na periferia intelectual brasileira: Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
( ) Recupera o padrão estético clássico, fazendo ressurgir a epopeia. 
( ) Busca transfigurar a condição humana, dando-lhe horizontes transcendentais
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
A. 1 – 1 – 3 – 2. 
B. 1 – 3 – 2 – 2. 
C. 2 – 3 – 1 – 3.
D. 2 – 3 – 3 – 1. 
E. 3 – 1 – 3 – 2.
4) (UNIFESP) O Simbolismo é, antes de tudo, antipositivista, antinaturalista e anticientificista. Com esse movimento, nota-se o despontar de uma poesia nova, que ressuscitava o culto do vago em substituição ao culto da forma e do descritivo. 
Massaud Moisés. A literatura portuguesa, 1994. Adaptado.
Considerando esta breve caracterização, assinale a alternativa em que se verifica o trecho de um poema simbolista.
A. “É um velho paredão, todo gretado, Roto e negro, a que o tempo uma oferenda Deixou num cacto em flor ensanguentado E num pouco de musgo em cada fenda.”
B. “Erguido em negro mármor luzidio, Portas fechadas, num mistério enorme, Numa terra de reis, mudo e sombrio, Sono de lendas um palácio dorme”
C. “Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado.”
D. “Sobre um trono de mármore sombrio, Num templo escuro e ermo e abandonado, Triste como o silêncio e inda mais frio, Um ídolo de gesso está sentado.”
E. “Ó Formas alvas, brancas, Formas claras De luares, de neves, de neblinas!... Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas... Incensos dos turíbulos das aras...”
5) Cena
 	O canivete voou  
	E o negro comprado na cadeia 
 	Estatelou de costas 
 	E bateu coa cabeça na pedra
O Modernismo representou uma ruptura com os padrões formais e temáticos até então vigentes na literatura brasileira. Seguindo esses aspectos, o que caracteriza o poema Cena como modernista é o(a):
A. uso da técnica de montagem de imagens justapostas. 
B. construção linguística por meio de neologismo.
 C. subversão de lugares-comuns tradicionais. 
D. estabelecimento de um campo semântico inusitado. 
E. configuração de um sentimentalismo conciso e irônico.
6) Ode ao burguês
	 Eu insulto o burguês! 
	O burguês-níquel, o burguês-burguês! 
	A digestão bem-feita de São Paulo!
	 O homem-curva! o homem-nádegas! 
	O homem que sendo francês, brasileiro, italiano, 
	é sempre um cauteloso pouco-a-pouco! (...) 
De acordo com o conceito de ODE e os recursos expressivos do excerto de Ode ao burguês, depreende-se que: 
A. O texto reitera as apologias de uma ode.
 B. O texto carece de expressividade do eu lírico. 
C. O tom de criticidade é compatível com a tonalidade de comicidade. 
D. O texto destoa da intenção da ode e promove trocadilho em nível sonoro. 
E. Os versos são metrificados, embora optem pela ausência do esquema rimático.
7) Sermão da Sexagésima 
Nunca na Igreja de Deus houve tantas pregações, nem tantos pregadores como hoje. Pois se tanto se semeia a palavra de Deus, como é tão pouco o fruto? Não há um homem que em um sermão entre em si e se resolva, não há um moço que se arrependa, não há um velho que se desengane. Que é isto? Assim como Deus não é hoje menos onipotente, assim a sua palavra não é hoje menos poderosa do que dantes era. Pois se a palavra de Deus é tão poderosa; se a palavra de Deus tem hoje tantos pregadores, por que não vemos hoje nenhum fruto da palavra de Deus? Esta, tão grande e tão importante dúvida, será a matéria do sermão. Quero começar pregando-me a mim. A mim será, e também a vós; a mim, para aprender a pregar; a vós, que aprendais a ouvir.
VIEIRA, A. Sermões Escolhidos, v. 2 . São Paulo: Edameris, 1965. 
	No Sermão da sexagésima, padre Antônio Vieira questiona a eficácia das pregações. Para tanto, apresenta como estratégia discursiva sucessivas interrogações, as quais têm por objetivo principal:
A. inserir argumentos à tese defendida pelo pregador sobre a eficácia das pregações.
 B. conduzir o interlocutor à sua própria reflexão sobre os temas abordados nas pregações. 
C. provocar a necessidade e o interesse dos fiéis sobre o conteúdo que será abordado no sermão.
 D. apresentar questionamentos para os quais a Igreja não possui respostas. 
E. questionar a importância das pregações feitas pela Igreja durante os sermões.

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