Buscar

03 DP (ESTRATÉGIA) Infração Penal - Aplic

Prévia do material em texto

DIREITO PENAL 
Estratégia 
 
INFRAÇÃO PENAL 
APLICAÇÃO DA LEI PENAL 
 
1. ​Aplicação da Lei Penal no Tempo 
 
Vigora até revogação. d 
Revogação ​parcial ​= derrogação!! 
Revogação ​total ​= Ab-rogação!! 
 
1.1. ​Conflito de Leis Penais no Tempo 
 
1.1.1. ​Lei Nova Incriminadora 
 
Efeitos. 
Da sua entrada em vigor. 
 
1.1.2. ​Lex Gravior 
 
Lei Nova​. 
Situação mais gravosa ao réu. Traz qq prejuízo ao réu. 
Efeitos​: a partir da vigência. 
 
1.1.3. ​Abolitio Criminis 
 
Lei nova ​revoga crime​. 
Efeitos ​Retroativos​. 
 
Continuidade típico normativa. 
Nova lei. Revoga artigo de crime, mas o insere em outro tipo penal. 
Continua sendo crime. 
NÃO É abolitio criminis!! 
 
1.1.4. ​Lex Mitior​ ou ​Novatio Legis in Melliu 
 
Lei posterior revoga anterior beneficiando o réu. 
Retroage​ em benefício do réu. 
Crime ainda existe, mas com situação nova mais benéfica. 
Mesmo se já transitada em julgado. 
 
1.1.5. ​Lei Posterior que traz Benefícios e Prejuízos ao Réu 
 
Nova lei. Benefícios e prejuízos em pontos direrentes. 
 
1º Corrente:​ Não se combina as leis. Juiz criaria uma terceira lei. Teoria da 
Ponderação Unitária​/​Global​. 
2º Corrente​: Combina-se as duas leis. Institutos favoráveis de cada uma. Juiz age 
dentro dos limites. Teoria da ​Ponderação Diferenciada​. 
 
STF ​= Teoria da Ponderação Unitária (não se combina as leis). Aplica-se uma das leis. 
 
Quem aplica a nova lei mais benéfica ou abolitiva. 
- Processo ainda em curso​: Juiz que conduz o processo. 
- Processo Transitado em Julgado​: Juiz da execução penal (Súm 611/STF). 
DOUTRINA: Apenas se for necessário apenas mero cálculo aritmético. ​Se mais 
que um cálculo​ = Revisão Criminal. 
 
Lei nova é revogada por outra mais gravosa. 
Não retroage. 
A ​revogada por ​B ​(benéfica) revogada por ​C ​(gravosa). 
“B” se aplica aos fatos durante sua vigência e antes dela (Retroatividade), e mesmo 
após revogada (Ultratividade). 
 
Leis Intermitentes​. 
 
- Excepcionais​: em determinadas situações. 
- Temporárias​: por um período de tempo. 
 
Crimes durante essas leis.​ Elas serão aplicadas, mesmo após revogadas (revogação 
natural). 
 
Descriminalização de conduta criminalizada pela lei intermitente. 
Abolitio Criminis. 
 
2. ​TEMPO DO CRIME 
 
2.1) ​Teoria da Atividade​. 
 
Crime praticado quando ​da Ação ou Omissão. 
Adotada no CP!! 
(((​Obs​.: o LUGAR do crime pode ser o da ​ação​ e o do ​resultado​))). 
 
2.2) ​Teoria do Resultado​. 
 
No momento da ocorrência do ​Resultado​. 
 
2.3) ​Teoria da Ubiquidade/Mista 
 
No momento da ​Ação/Omissão​ e no ​do Resultado​. 
 
 
 
 
3. ​APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO ESPAÇO 
 
Aplicação. 
Regra: dentro do território do país. 
 
3.1. Territorialidade 
 
Crimes no território nacional. 
 
Princípio da Territorialidade Mitigada ou Temperada 
Território​: Espaço onde o Estado exerce sua soberania política. 
Mar territorial - Espaço aéreo - Subsolo. 
 
Território brasileiro por extensão. 
 
- Navios e Aeronaves públicos; 
- Navios e Aeronaves particulares, no alto-mar ou espaço aéreo; 
 
Aeronaves ou Embarcações estrangeiras​. 
Mercantes ou Privadas. 
No espaço aéreo ou em pouso. 
Em alto mar ou em porto. 
Aplica-se ​lei brasileira​!!!!!!!!!!!!!! 
EXCEÇÃO: ​Princípio da Passagem inocente.​ Aeronave e embarcação passando 
pelo espaço aéreo ou marítimo brasileiro. ​Se o Brasil for o destino​, aplica-se a lei bras. 
 
3.2. ​Extraterritorialidade 
 
Aplicação da lei brasileira. 
Fato fora do território brasileiro. 
 
3.2.1. ​Princ da Personalidade ou da Nacionalidade 
 
Personalidade ATIVA. 
- Crime ​de GENOCÍDIO​ de pessoa brasileira. 
- Crimes ​COMUNS​ de brasileiros, com as condições: 
● Agente entrar no território; 
● Fato punível no país do ocorrido; 
● Crime q a lei bras autoriza extradição; 
● Não ter lá: sido absolvido ou cumprido pena; 
● Não ter lá: sido perdoado ou extinta a punibilidade. 
 
Personalidade PASSIVA. 
Crimes ​contra brasileiro​ no estrangeiro. 
Condições anteriores, e: 
- Extradição não pedida ou negada; 
- Requisição do Min da Justiça. 
3.2.2. ​Princípio do Domicílio 
 
Crime, no ​estrangeiro​, de ​Genocídio​. 
Por pessoa ​domiciliada ​no Brasil​. 
 
3.2.3. ​Princípio da Defesa ou da Proteção 
 
Crimes o estrangeiro, sujeitos a lei brasileira. 
- Vida ou liberdade do PR; 
- Patrimônio e fé públicos; 
- Adm púb por quem a serve. 
Aos tres, mesmo se já absolvidos ou condenados. 
Abatimento da cumprida no exterior (pra mais ou pra menos). 
 
3.2.4. ​Princípio da Justiça universal​. 
 
Crimes cometidos no estrangeiro, sujeitos a lei brasileira: 
- Brasil se obrigou a reprimir por Tratado. Ingresso do agente no território 
(condição). 
 
3.2.5. ​Princípio da Representação ou da Bandeira ou do Pavilhão 
 
Crime no estrangeiro. Em aeronaves e embarcações. Com bandeira brasileira. Quando 
n julgado no país do crime. ​Aplica-se lei brasileira​. 
 
Se Aeronave pertencente ao Brasil. 
Lei brasileira aplicada, mas pelo Princ da Territorialidade. 
Território brasileiro por extensão. 
 
3.2.6. ​Lugar do Crime 
 
1) Teoria da Atividade​: Lugar da prática da conduta. 
2) Teoria do Resultado​: Lugar em q ocorreu a consumação. 
3) Teoria Mista ou da Ubiquidade​: Lugar da conduta e do resultado. 
ADOTADA no CP!!! 
Aplicada qnd houver ​pluralidade de países​. 
 
Crimes ​Permanentes ​e ​Continuados​. 
Lei aplicada. A do ​momento final​ da permanência ou da continuidade. 
 
3.3. ​Extraterritorialidade Condicionada, Incondicionada e 
Hipercondicionada. 
 
Extraterritorialidade Incondicionada. 
Basta o crime. Sem condições. 
 
 
 
 
Extraterritorialidade Condicionada. 
Lei bras de maneira subsidiária. 
Com condições. 
Crimes: 
- Obrigado a reprimir por Tratado ou Convenção; 
- Praticados por brasileiros - condições acima citadas; 
- Em aeronaves/embarcações, e lá não foi julgado. 
CONDIÇÕES: 
● Agente entrar no território; 
● Fato punível no país do ocorrido; 
● Crime q a lei bras autoriza extradição; 
● Não ter lá: sido absolvido ou cumprido pena; 
● Não ter lá: sido perdoado ou extinta a punibilidade. 
 
 
Extraterritorialidade Hipercondicionada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. ​APLICAÇÃO DA LEI PENAL EM RELAÇÃO ÀS PESSOAS 
 
Os que, de alguma forma, se relacionam com a conduta. 
Sujeito ​Ativo ​e ​Passivo​. 
 
4.1. ​Sujeito Ativo 
 
Quem pratica a conduta do tipo penal. 
Quem em Concurso de Pessoas (​ex.: emprestar arma em homicídio​). 
 
Pessoa Jurídica. 
 
Em crimes ambientais, são sujeitos Ativos!! 
 
Punição simultânea da pessoa física​. 
STF e STJ exigiam. Teoria da dupla imputação. 
HOJE: Não se exige mais a dupla imputação. 
 
4.11. ​Imunidades Diplomáticas 
 
Reciprocidade. 
Brasil concede a imunidade aos de fora, os países aos do Brasil. 
Pelo ​caráter funcional​, e não pessoal. 
Extensão: 
- funcionários dos órgs internacionais (em serviço), e seus familiares - SE ​não 
nacionais​ ou ​não tenham residência permanente. 
- Chefes de Governo; 
- Ministro das Relações Exteriores. 
 
Irrenunciável. É do cargo, n da pessoa. 
 
 
Imunidades dos Cônsules. 
Atos praticados em razão do ofício, somente. 
Responde por crimes comuns. 
E pessoal a seu serviço - SE ​não brasileiros​ ou ​não tenham residência 
permanente​. 
 
4.1.2. ​Imunidades Parlamentares 
 
Tem-se duas imunidades: ​material ​e a ​formal​. 
 
4.1.2.1.​ ​Imunidade Material 
 
 
 
Condutas em razão do cargo. 
 
Posição STF​. 
Não necessário dentro do recinto do Parlamento. 
Qualquer lugar​, mas em razão da função!! 
 
Natureza jurídica. 
Fato atípico (STF). 
 
Imunidade Material dos ​Vereadores​. 
 
 
4.1.2.2. ​Imunidade Formal 
 
Relacionada a questões processuais. 
Ex.: possibilidade de prisão; seguimento de processo penal; etc. 
 
Imunidade formal para prisão​. 
 
STF. Qq tipo de prisão, SALVO em flagrante de crime inafiançável. 
Sentença Condenatória Transitada em Julgado​. 
Prisão possível (STF). 
Auto de PF. Vai à Casa do parlamentar.Em 24 h. 
Permanência da prisão. 
Casa decide. Voto Mabs. 
Início da Imunidade​. 
Com a Diplomação. 
Fim da imunidade. 
Com o fim do mandato. 
STF recebe a denúncia. 
Ciência à Casa em 24 h - Casa ​vota se susta andamento​ da Ação até o fim do mandato - 
iniciativa de PP da Casa). 
Prazo p/ decisão da sustação. 
45 dias​. 
Prescrição ​também fica ​suspensa​. 
Outros réus não parlamentares processados​. 
Ação destes corre. Processo desmembrado. 
Crime antes da Diplomação​. 
Não há comunicação à Casa. 
Não há sustação do processo. 
Parlamentares municipais. 
Não possuem imunidade formal!!!!!! 
Podem ser presos! 
Irrenunciabilidade​. 
Não podem renunciar à imunidade. 
Estado de Sítio. 
Imunidade permanece. Atos praticados no Recinto. 
Atos fora do recinto​. Imunidade suspensa por voto de ​⅔​. 
 
OBS​.: Parlamentar afastado p/ cargo de Ministro ou Secretário - ​Perde​ as 
imunidades!!! 
 
 
4.2. ​Sujeito Passivo 
 
Aquele que sofre a ofensa. 
 
Espécies 
 
- Mediato ou Formal​: 
É o Estado. Todo crime ofende o Estado, a Ordem. 
 
- Imediato ou Material​: 
O titular do bem jurídico efetivamente lesado. 
Estado pode ser sujeito passivo imediato!!!!!!!! 
Pessoas Jurídicas​: podem ser suj passivo. 
Animais e Mortos​: não podem ser!! 
Vilipêndio a cadáver. 
Sujeito passivo: a família do morto. 
 
Crime contra a Fauna​. 
A coletividade. 
Crime contra si. 
Impossível. 
Possível (doutrina minoritária).

Continue navegando