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Neuroanatomia Funcional da Visão

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Visão 
Referências Bibliográficas: 
MACHADO, Angelo B. M. Neuroanatomia funcional. 2 ed. 
São Paulo: Atheneu Editora, 2007. 363 p. 
 
Imagens: google 
 
Extra utilizado: 
https://www.youtube.com/c/TeoriadaMedicinagplus 
 
 
Importante para comunicação; 
Detecção de conteúdo emocional; 
• Nervo II – óptico; (exclusivo sensitivo) 
• Nervo III – oculomotor; (motor) 
• Nervo IV – troclear (motor) 
• Nervo VI – abducente (motor) 
Refração córnea: fixa; maior parte da refração; 
Refração no cristalino: consegue ajustar, acomodar a 
refração; 
Em casos de defeitos no cristalino, existem 
patologias → Miopia; hipermetropia; 
RETINA: 
Camadas celulares com final em fotorreceptores de 
cones e bastonetes; Luz chega e atravessa esses 
conjuntos celulares; 
Neurônios ganglionares, neurônios bipolares e na 
última cones e bastonetes; 
Circuito da retina: 
• Fotorreceptor 
• Célula bipolar 
• Célula ganglionar 
• Célula horizontal e célula amacrina; 
Cones: processam informações luminosas;gera 
potencial conduzido até neurônio bipolar; 
Neurônio bipolar conduz ao ganglionar que forma 
uma série de fibras que geram o nervo óptico; 
 
Bastonetes: 
• Muito sensível à luz – 1 fóton já estimula 
• Baixa resolução espacial 
• Satura rapidamente com aumento da 
luminosidade - todos os canais se fecham 
• Visão em tons de cinza - não diferencia os 
espectros 
• 15-30 bastonetes para 1 bipolar 
• 90 milhões de bastonetes na retina 
Cones: 
• Pouco sensíveis à luz (100 fótons) 
• Alta resolução espacial – acuidade visual 
• Demora satura com a luminosidade – 
“normal” 
• Visão em cores 
• 1 cone para 1 bipolar 
• 4,5 milhões de cones na retina 
VISÃO EM CORES: 
Proporcionadas pelos diferentes pigmentos 
presentes nos cones; 
Fotopsinas: 
• Azul - ondas curtas - OPN1SW 
• Verde - ondas médias - OPN1MW 
• Vermelho - ondas longas - OPN1LW 
Bastonetes: apenas um tipo - rodopsina - 
intermediário; 
Rodopsina dos bastonetes: É formada por uma 
proteína opsina + retina (vitamina A); O retinal 
absorve fótons de luz, quando ela recebe energia ela 
muda de conformação; 11 cis para 11 trans 
Deficiências na expressão de fotopsina: daltonismo; 
FOTOTRANSDUÇÃO 
• Não ocorre despolarização e não deflagra PA; 
• Causa uma alteração gradativa do potencial 
de membrana; 
• Ocorre também uma hiperpolarização, 
gerando uma liberação reduzida de 
neurotransmissor; 
Escuro: o fotorreceptor se encontra despolarizado, e 
libera muito NT; 
Luz: fotorreceptor hiperpolarizado, com menor 
liberação de NT; 
Escuro: 
Em seu segmento externo possuímos um canal de 
sódio e cálcio dependente de GMPc; Quando ele está 
ligado ao canal, permite passagem de íons. No 
https://www.youtube.com/c/TeoriadaMedicinagplus
escuro, esse canal está aberto. Promove influxo de 
sódio; Ou seja, célula DESPOLARIZADA; 
No segmento interno, existe um canal vazante de 
potássio, a medida que entre NA+, sai K+; Ao 
contrário do que ocorre na maioria das células, aqui 
o influxo de Na+, efluxo de K+, isso despolariza a 
célula e promove liberação de um neurotransmissor 
inibitório (glutamato); Ou seja, a informação não é 
passada; 
Fechamento dos canais de Sódio no segmento 
externo dependentes de GMPc, porque ocorre 
redução da produção de GMPc; mas não ocorre 
alteração de potássio; Influxo de Sódio reduzido, 
efluxo de K+ normal; Isso vai gerar hiperpolarização 
da célula; Ou seja, o neurotransmissor inibitório é 
reduzido; 
Na luz: 
A rodopsina é ativada – ela sai da conformação de 11 
cis retinal – vai liberar opsina, que ativa a transducina 
(proteína G) converte GTP vira GDP - a unidade Alfa 
é removida por ela – a Alfa ativa a fosfodiesterase – 
hidrolisa o GMPc – ele é reduzido – isso promove 
fechamento do canal – isso leva redução de liberação 
do neurotransmissor; 
 
Retina - tecido especializado que recobre face 
interna dos olhos; 
Organização laminar: formada por 10 camadas, sendo 
que 3 são camadas neurônios; 
Neurônios da retina: de dentro para fora 
• Células ganglionares - formam o nervo óptico 
• Células bipolares - neurônios bipolares; 
• Fotorreceptores - cones e bastonetes; 
receptores da via visual; 
 
ESTÍMULO DA VISÃO: 
Luz é formada por fótons, que são partículas 
elementares da radiação eletromagnética; 
São partículas sem massa: permanecem em 
movimento; formando ondas devido ao movimento 
oscilatório; 
Comprimento de cada onda: quanto maior a 
frequência, maior conteúdo energético; 
 
De acordo com seu comprimento de onda - entram 
no espectro eletromagnético; 
• Espectro eletromagnético visível - 380 a 
750nm; 
• Ultravioleta ao vermelho; 
 
Fotorreceptores: vão responder a esse espectro; 
Eles vão absorver os fótons e realizar uma 
transdução de uma energia luminosa para uma 
elétrica, que vai ser capaz de ser enviada para o 
restante do sistema neuronal; 
Luz passa por todas as camadas até chegar nos 
fotorreceptores; 
O estímulo, agora elétrico, vai ser repassado pelas 
mesmas camadas, em sentido inverso. 
Fotorreceptores, células bipolares e depois células 
ganglionares, que formam o nervo óptico; 
Na papila óptica - o ponto cego - convergem as 
células ganglionares; 
 
PROCESSAMENTO DA VISÃO: 
 
Centro da retina - fóvea: depressão da mácula lútea, 
região amarelada que apresenta mais cones do que 
bastonetes; 
 
RESTANTE DO OLHO: 
Retina nasal - retina temporal; 
Campo visual: objetos que refletem fótons; Sendo 
assim, vamos ter: campo visual nasal e campo visual 
temporal 
 
Campo visual de um olho, incide na retina do lado 
diferente desse olho (nasal - temporal); 
 
Os trechos de um campo nasal de um olho, coincidem 
em um campo temporal de outro; 
 
As fibras das células ganglionares de toda a retina vão 
convergir para região da papila óptica, onde vai se 
formar o nervo óptico; 
 
Neuróglia: sistema nervoso central; 
Ele não é um nervo propriamente dito; A mielina é 
feita pelos oligodendróticos - SNC. Por isso que 
doenças como EM afetam o olho, e Guillain barré 
afeta somente o sistema periférico; 
 
Após as fibras se unirem, vão se juntar e passar pelo 
canal óptico no osso esfenoide até chegar na junção 
dos nervos, na região do quiasma óptico; 
Nessa região, as informações visuais que vieram do 
campo nasal, vão seguir via fibras da região da retina 
temporal, de modo ipsilateral, ou seja, se for do olho 
esquerdo, elas seguem pelo lado esquerdo. No 
entanto, as informações do campo visual temporal, 
que chegaram na retina nasal, percorreram as fibras 
a partir daquele ponto, e vão sofrer decussação 
óptica na região do quiasma. 
 
Fibras que cruzam: vem do campo temporal de cada 
olho; no caso chegam na retina nasal de cada olho 
 
 
As fibras vão seguir pelo trato óptico; 
Tumor que comprime quiasma óptico: perde fibras 
campo temporal → hemianopsia bitemporal; 
 
Lesões no trato óptico: campo visual se juntam fibras 
de um mesmo lado do campo visual (retina temporal 
e retina nasal) - perde metade do campo visual - 
hemianopsia homônima contralateral; 
 
Lobo occipital - sulco calcarino; 
 
Via das Fibras Retino-Geniculadas: Retina → canal 
óptico → quiasma óptico (ou direto) → trato óptico 
→ corpo geniculado lateral do tálamo e seu núcleo → 
sulco calcarino → córtex visual primático → 
“formação da imagem” 
 
REGIÕES VISUAIS SECUNDÁRIAS: 
 
Fibras retino-hipotalâmicas: se desprendem no 
quiasma e seguem para o núcleo supraquiasmático 
do hipotálamo (ciclo circadiano); 
 
Fibras retino pré-tectais: passam pelo braço do 
colículo superior; 
 
Fibras tectais: colículo superior; Reflexos corporais 
visuais;

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