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Colégio Nóbrega Discente: Patric Lima Fernandes Docente: Geovane Teixeira Disciplina: Física Série: 3° Ano do E.M. O ser humano olha para o céu hoje e vê aquela imensidão de astros, imaginando tudo que pode estar acima de nós, todas as estrelas e planetas que conhecemos do nosso sistema solar, ou até mesmo imaginar outras galáxias. Claro, possuímos um vasto conhecimento desse grotesco universo, mas mesmo com a tecnologia no espaço que possibilitou diversos estudos, estamos bem longe de conhecermos o 100%. Então, vamos relembrar os momentos mais marcantes dessa trajetória sobre a posição e funcionamento dos planetas. Os estudos iniciaram na Antiguidade Grega. Nessa época, a curiosidade sobre como funcionam os mecanismos da natureza estava em alta, sendo então o foco de diversos filósofos. Destaca-se então o matemático e astrônomo Claudius Ptolomeu com a sua ideia geocêntrica na obra Almagesto (A Grande Síntese). O modelo dizia que o planeta Terra seria o centro do universo e todos os outros planetas e o Sol estariam orbitando ao seu redor. Essa teoria foi embasada em dois fatores: o primeiro estava ligado aos quatros elementos fundamentais (terra, água, ar e fogo), dizendo que estes estariam unidos em uma esfera e essa estaria no centro; a segunda vinha dos pensamentos da Igreja, no qual o homem era o centro do universo e como estávamos na Terra, esta deveria estar no centro. Para finalizar esse modelo, acreditava-se que os planetas orbitavam de forma completamente circular e estavam postos de tal ordem: Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. O primeiro modelo astronômico, geocêntrico, se manteve de pé por 13 séculos. O próximo modelo, o qual é aceito até hoje, é o Heliocentrismo. Aqui, o Sol é posto como centro do universo. Foi o matemático e astrônomo Nicolau Copérnico que apresentou essa ideia depois de anos de pesquisas. Entretanto, o modelo anterior ainda estava em alta e o heliocentrismo era muito confuso para ser aceito. Giordano Bruno tentou dar continuidade à tese de Copérnico, trazendo novas teorias que fossem contra o modelo geocêntrico, mas ele foi condenado à morte pela Igreja. O mesmo quase aconteceu com o astrônomo Galileu Galilei que acreditava no heliocentrismo, mas foi ameaçado pela Santa Inquisição. Anos mais tarde surge Johannes Kepler, que após observar a órbita dos planetas e finalmente traz uma conclusão para o impasse, afirmando que o Sol estaria no centro (hoje sabe-se que o Sol não está no centro do universo, mas sim do que chamamos de Sistema Solar e de que ele é apenas uma estrela) e estabelecendo três leis: ● Lei das órbitas (1°): num referencial fixo no Sol, as órbitas dos planetas são elipses e o Sol ocupa um dos focos. ● Lei das áreas (2°): num referencial fixo no Sol, a reta que une o planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais. ● Lei harmônica (3°): num referencial fixo no Sol, o quadrado do período de revolução de um planeta ao redor do Sol é proporcional ao cubo do semi-eixo maior da elipse que representa a órbita do planeta. Referência: Leis de Kepler – Física (ufsm.br) https://www.ufsm.br/cursos/graduacao/santa-maria/fisica/2020/02/20/leis-de-kepler/
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